As 6 economias latino-americanas que mais caíramapostaganha.net2020:apostaganha.net

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apostaganha.net As 6 economias latino-americanas que mais caíramapostaganha.net2020
Este ano registrará a maior contração na economia mundial desde 1946, como resultado do impacto da pandemia do coronavírus.
Para a América Latina, a situação foi ainda pior.
A região sofreu a maior queda no Produto Interno Bruto (PIB)apostaganha.netmaisapostaganha.netum século, segundo informou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) na semana passada.
"Nesse contexto, se compararmos diferentes indicadoresapostaganha.netsaúde, econômicos, sociais eapostaganha.netdesigualdade, a América Latina e Caribe formam a região mais atingida no mundo emergente", disse a entidadeapostaganha.netrelatório.
Os países latino-americanos como um todo já apresentavam baixas taxasapostaganha.netcrescimento econômico —apostaganha.netmédia, 0,3% entre 2014 e 2019, antes mesmoapostaganha.neta pandemiaapostaganha.netcovid-19 eclodir.
Neste sentido, "com a chegada da pandemia, os choques externos negativos e a necessidadeapostaganha.netimplementaçãoapostaganha.netpolíticasapostaganha.netconfinamento, distanciamento físico e fechamento das atividades produtivas se somaram a esse baixo crescimento econômico, que fez com que a emergência sanitária se materializasse na pior crise econômica, social e produtiva que a região viveu nos últimos 120 anos", explicou a Cepal.
Embora a redução da atividade econômica global tenha afetado toda a região e todos países registraram contração do PIB, nem todos foram afetados da mesma forma.
Confira abaixo quais são as 6 economias latino-americanas que mais caíramapostaganha.net2020 e os fatores específicos que influenciaram esses resultados ruins.
apostaganha.net 1) apostaganha.net Venezuela: -30%
A Venezuela lidera com ampla vantagem a lista das economias latino-americanas que mais caíram no final do ano, com -30%, segundo estimativas da Cepal.

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Esse enorme revés, no entanto, não é apenas atribuível à pandemia do coronavírus. Está relacionado a outros problemas que levaram a economia venezuelana a registrar seu 7º ano consecutivoapostaganha.netcontração econômicaapostaganha.net2020.
"Desde 2014, a dinâmica apresentada pelo PIB dos setores petrolífero e não petrolífero da economia venezuelana tem se caracterizado por uma contração prolongada e severa. Essa situação se agravouapostaganha.net2020 devido aos efeitos da pandemia do coronavírus, uma grave escassezapostaganha.netcombustível e o endurecimento das sanções impostas pelos Estados Unidos ao setor público venezuelano", disse a Cepalapostaganha.netdocumento sobre a economia venezuelana publicadoapostaganha.netanexo a seu relatório.
A Torino Economics, divisão do Torino Capital LLC Investment Bank, com sedeapostaganha.netNova York, calcula que a queda do PIB venezuelanoapostaganha.net2020 foi menor do que a estimada pela Cepal: 24,7%.
Apesarapostaganha.neta Cepal esperar queapostaganha.net2021 haja uma retomada nas economias latino-americanas, o que pode levar a um crescimento médio regionalapostaganha.net3,7%, a entidade estima que a Venezuela será o único país da região que não crescerá, embora deva registrar uma desaceleração no ritmoapostaganha.netquedaapostaganha.netseu PIB,apostaganha.net7%.
apostaganha.net 2) apostaganha.net Peru: - 12,9%
Ao contrário da Venezuela, o Peru começou 2020 com um históricoapostaganha.netdar inveja: uma década ininterruptaapostaganha.netcrescimento econômico.
Apesar disso, fechará este ano com uma contraçãoapostaganha.netseu PIBapostaganha.net12,9%, o que o torna "um dos mais atingidos (países) do mundo" por causa do coronavírus , segundo a Cepal.

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"A queda do PIB dos parceiros comerciais impactou fortemente a demanda externa, e a demanda interna entrouapostaganha.netcolapso devido à redução dos gastos das famílias e à interrupção dos projetosapostaganha.netinvestimento", afirma a Cepalapostaganha.netdocumento publicado sobre a economia peruana como um anexo ao seu relatório.
Segundo a organização, outro fator que influenciou a queda do PIB peruano foi o choque produzido pela "forte paralisação da produção" causada pelo confinamento estrito que durou vários meses.
A Torino Economics destaca que,apostaganha.netmeio à pandemia, o Peru executou um dos maiores programasapostaganha.netestímulo fiscalapostaganha.nettoda a América Latina, mas "sua eficácia foi limitadaapostaganha.netdecorrência das rígidas medidasapostaganha.netcontenção implementadas e uma interrupção abruptaapostaganha.netinvestimentos e exportações, aliada à queda dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais. "
apostaganha.net 3) apostaganha.net Panamá: -11%
Entre 2010 e 2019, o Panamá registrou um crescimento econômico médio constanteapostaganha.net6,2% ao ano.
Em 2020, porém, a Cepal o classificou como o terceiro país da América Latina com a maior contração do PIB: 11%.

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"Essa queda se deve principalmente às medidas implementadas no país e no mundo para enfrentar a pandemia do covid-19", afirmou a Cepal.
A entidade destacou que entre janeiro e agostoapostaganha.net2020, o valor das exportações do país caiu 23,7%apostaganha.netrelação ao mesmo períodoapostaganha.net2019, principalmente devido à queda nas exportações da Zona Francaapostaganha.netCólon, que representam maisapostaganha.net90% das exportaçõesapostaganha.netmercadorias do Panamá.
As receitas relacionadas ao turismo e serviços financeiros também foram afetadas, assim como a construção, hotelaria e cassino, setores importantes da economia panamenha.
De acordo com a Cepal, a expectativa éapostaganha.netqueapostaganha.net2021 o Panamá cresça 5,5%, impulsionado pela retomada gradual da atividade econômica.
4) Argentina: -10,5%
A Argentina é, como a Venezuela, uma das economias da região que vinha registrando uma contração econômica antes da pandemia.

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O país vai registrarapostaganha.net2020 o 3º ano consecutivoapostaganha.netcontração do PIB. A Cepal estimou essa quedaapostaganha.net10,5%, muito superior aos 2,1% sofridosapostaganha.net2019.
"Esse desempenho se deve ao impacto da crise da pandemia do coronavírus (covid-19), que afetou negativamente o consumo privado, os investimentos e as exportações", afirmou a entidade.
"A atividade econômica contraiu 12,6% ano-a-ano no primeiro semestreapostaganha.net2020, devido à queda do investimento (28,7% ano-a-ano), consumo privado (14,5%), exportações (8,7%) e o consumo público (5,5%), no quadro da pandemiaapostaganha.netcovid-19, que trouxe consigo um elevado grauapostaganha.netincerteza e a partir da qual se estabeleceram restrições à circulação, com impacto negativoapostaganha.netambos oferta e demanda", disse a Cepal.
A Torino Economics, porapostaganha.netvez, relaciona a contração econômica na Argentina à "quedaapostaganha.netsetores como hotelaria e turismo, outras atividadesapostaganha.netserviços comunitários, construção, transporte, alémapostaganha.netcomunicações e pesca, dada a paralisação das atividades desde março para prevenir a propagação do vírus."
Além disso, assinala que o impacto da pandemia exacerbou os desequilíbrios macroeconômicos estruturais que a Argentina sofre, especialmente nas áreas fiscal, monetária e cambial.
Apesar disso, a Cepal estimou que,apostaganha.net2021, o país vai registrar um crescimentoapostaganha.net4,9%, graças à retomada gradual das atividades produtivas,apostaganha.netfunção da evolução da pandemia e da disponibilidadeapostaganha.netvacinas.
5) México: -9%
A economia do México havia contraído 0,1%apostaganha.net2019.
Neste ano, porém,apostaganha.netqueda será bem mais acentuada, 9%, a maior contração do PIB desde 1932, segundo a Cepal.

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Entre os fatores que influenciaram essa contração, a entidade destaca uma queda nas receitas do petróleoapostaganha.net42,9% entre janeiro e outubro.
No mesmo período, houve quedaapostaganha.net11,2% nas exportações não petrolíferas com destino aos Estados Unidos eapostaganha.net12% nas destinadas ao resto do mundo.
A Cepal destacou também a quedaapostaganha.net18,3% nos fluxosapostaganha.netInvestimento Estrangeiro Direto (IED), o que atribui não só à pandemia, mas "também à incerteza gerada pelas recentes decisõesapostaganha.netpolítica pública", que afetaram diretamente projetosapostaganha.netproduçãoapostaganha.netenergia, aeroportos e bebidas.
Quanto às perspectivasapostaganha.netrecuperação para 2021, a Cepal estimou que o PIB mexicano crescerá 3,8% devido a uma recuperação gradual da atividade econômica.
A Torino Economics, porém, é mais conservadora e espera um crescimentoapostaganha.net2%.
apostaganha.net 6) apostaganha.net Equador: -9%
No caso do Equador, a Cepal considerou que o coronavírus agravou uma tendência negativa anterior.

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"O impacto da crise atualapostaganha.netdecorrência da pandemia aprofundou a complexa situação econômica que já surgia desde o terceiro trimestreapostaganha.net2019", afirmou a entidade,apostaganha.netdocumento anexo a seu relatório sobre a região.
A Cepal estimou que o PIB equatoriano cairá 9% este ano.
E acrescentou que o efeito da pandemia resultouapostaganha.net"uma queda drásticaapostaganha.nettodos os componentes da demanda agregada".
Assim, por exemplo, apontou que no segundo trimestre deste ano houve queda no consumo das famílias (12%) e do governo (10,5%)apostaganha.netrelação ao mesmo períodoapostaganha.net2019.
Já as exportaçõesapostaganha.netpetróleo registraram, entre janeiro e setembroapostaganha.net2020, um decréscimoapostaganha.net44% na comparação com o ano anterior.
A Torino Economics, porapostaganha.netvez, considera que esta "queda histórica" da economia equatoriana é resultado tanto da queda do investimento real como da redução do consumo, bem como das medidasapostaganha.netcontenção.
Olhando para 2021, a Cepal estimou que o PIB equatoriano crescerá 1%, sujeito a uma "recuperação fundamental da demanda interna".
"Dependerá do impacto dos diversos programas implementados pelo governo para fazer frente à pandemia e seu controle, bem como sustentar a retomada da atividade econômica e amortecer as repercussões sociais", afirmou a Cepal.
A entidade, no entanto, destacou que são inúmeras as incertezas sobre esse panorama, principalmente relacionadas às condições externas como a evolução da pandemia e uma possível nova queda nos preços do petróleo.
E o Brasil?
Apesarapostaganha.netnão estar entre as economias na América Latina que mais vão cairapostaganha.net2020, o Brasil deve apresentar contraçãoapostaganha.net5,3%apostaganha.netseu PIB neste ano,apostaganha.netacordo com a Cepal.
Para 2021, a previsão éapostaganha.netcrescimentoapostaganha.net3,2%.
"Em 2020, a pandemia da doença coronavírus (COVID-19) marcou negativamente a evolução da economia brasileira e um elevado númeroapostaganha.netvidas", disse a entidade.

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