Sobrevivente2betsAuschwitz morre2betscovid-19:2bets

2bets Um dos últimos sobreviventes do Holocausto na Bélgica, Henri Kichka morreu2betscovid-19 2bets no sábado (25/4),2betsuma casa2betsrepouso2betsBruxelas, aos 94 anos.

Kichka foi um dos poucos homens e mulheres que sobreviveram a Auschwitz, o campo2betsextermínio criado pelos nazistas no sul da Polônia durante a 2ª Guerra Mundial.

Ele falou à BBC2betsjaneiro sobre2betsexperiência. Questionado sobre como sobreviveu, Kichka disse: "Não era possível viver2betsAuschwitz. O lugar2betssi era a morte".

Em uma homenagem publicada no Facebook, seu filho Michel Kichka escreveu: "Um coronavírus microscópico obteve sucesso2betsalgo2betsque todo o Exército nazista falhou. Meu pai havia sobrevivido à Marcha da Morte, mas hoje2betsMarcha da Vida terminou".

Trabalho escravo e 'marcha da morte'

Henri Kichka nasceu2betsBruxelas2bets1926,2betsuma família judia2betsorigem polonesa. Seus pais haviam fugido do antissemitismo na Europa Oriental para construir uma nova vida no Ocidente.

Quando a Alemanha nazista invadiu e ocupou a Bélgica, eles ficaram sem ter onde se esconder e logo foram deportados,2bets1942.

Henri e seu pai foram mandados para fazer trabalho escravo2betsdiferentes campos antes2betsserem levados para Auschwitz.

As mulheres da família — a mãe2betsHenri, suas irmãs e tia — foram diretamente para Auschwitz, onde morreram nas câmaras2betsgás assim que chegaram.

Em 1945, com o avanço do exército soviético, os nazistas enviaram os prisioneiros2betsAuschwitz, Henri entre eles,2betsuma "marcha da morte" para outros campos mais a oeste. A maioria dos prisioneiros morreu na jornada.

A vida após Auschwitz

Durante anos após a guerra, Henri nunca falou2betssua experiência. Casou-se, abriu uma loja com a esposa e construiu uma grande família: quatro filhos, nove netos e 14 bisnetos.

Mais tarde, porém, ele mudou2betsideia e começou a dar palestras nas escolas, por sentir que valia a pena sofrer a dor2betslembrar do que havia vivido para garantir que os outros não se esquecessem do Holocausto.

E, 60 anos após o fim da guerra, Henri publicou um livro2betsmemórias2betssua vida nos campos, Une adolescence perdue dans la nuit des camps (Um adolescente perdido na noite dos campos,2betstradução livre), para garantir que2betsvoz ainda fosse ouvida quando ele se fosse.

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