'Turismo médico': milhõesbotafogo e atlético paranaense palpitepessoas que morambotafogo e atlético paranaense palpitepotências mundiais viajam a países mais pobres para fazer cirurgias:botafogo e atlético paranaense palpite
- Jonathan Berr
- BBC Negócios

Crédito, Getty Images
Um número crescentebotafogo e atlético paranaense palpitepessoas viajam para forabotafogo e atlético paranaense palpiteseus países para realizar procedimentos médicos
botafogo e atlético paranaense palpite Quando Melissa Moore tomou a decisãobotafogo e atlético paranaense palpiteviajar dos Estados Unidos à Costa Rica para realizar uma cirurgia botafogo e atlético paranaense palpite botafogo e atlético paranaense palpitejoelho, preferiu não contar para ninguém.
"Não disse a meus amigos e parentes porque não queria ouvi-los dizer 'você está louca?'", diz a americanabotafogo e atlético paranaense palpite53 anos. "Claro que também tinha meus receios quanto a viajar para a América Central e me submeter a uma cirurgiabotafogo e atlético paranaense palpitegrande porte."
Melissa é partebotafogo e atlético paranaense palpiteum contingente cada vez maiorbotafogo e atlético paranaense palpitepessoas do mundo que viajam para forabotafogo e atlético paranaense palpiteseus paísesbotafogo e atlético paranaense palpitebuscabotafogo e atlético paranaense palpitetratamentos médicos mais rápidos ou baratos.
Para americanos, essa é uma alternativa sobretudo para os que não têm planobotafogo e atlético paranaense palpitesaúde - e indicadores oficiais apontam que há maisbotafogo e atlético paranaense palpite28 milhõesbotafogo e atlético paranaense palpiteamericanos nessa situação. No casobotafogo e atlético paranaense palpiteMelissa, a coberturabotafogo e atlético paranaense palpiteseu planobotafogo e atlético paranaense palpitesaúde era tão pequena que ela teriabotafogo e atlético paranaense palpitepagar extra para realizar qualquer tratamentobotafogo e atlético paranaense palpitesaúde.

Crédito, Getty Images
Costa Rica é o destinobotafogo e atlético paranaense palpitealguns americanos que fazem turismo médico
Melissa pagou US$ 12,2 mil porbotafogo e atlético paranaense palpitecirurgiabotafogo e atlético paranaense palpitejoelho na Clínica Bíblica, o maior hospital privado da Costa Rica. Ela estima que teria pago US$ 44 mil caso tivesse sido operada nos EUA.
Patients Beyond Borders, empresa que publica guiasbotafogo e atlético paranaense palpite"turismo médico", estima que maisbotafogo e atlético paranaense palpite20 milhõesbotafogo e atlético paranaense palpitepessoas viajarão para forabotafogo e atlético paranaense palpiteseus paísesbotafogo e atlético paranaense palpitebuscabotafogo e atlético paranaense palpitetratamentos médicos neste ano, um aumentobotafogo e atlético paranaense palpite25%botafogo e atlético paranaense palpiterelação às 16 milhões do ano passado.
Ao mesmo tempo, um relatóriobotafogo e atlético paranaense palpite2016 da operadora multinacionalbotafogo e atlético paranaense palpitecartõesbotafogo e atlético paranaense palpitecrédito Visa calculou que a indústria do turismo médico movimentaria US$ 50 bilhões por ano, com tendênciabotafogo e atlético paranaense palpitecrescimento.
Em número pequeno, mas crescente, brasileiros fazem parte desse fenômeno. Reportagembotafogo e atlético paranaense palpite2018 da BBC News Brasil mostrou como brasileiros organizam viagens à Bolívia e à Venezuelabotafogo e atlético paranaense palpitebuscabotafogo e atlético paranaense palpitecirurgias plásticas mais baratas.
Até mesmo britânicos, que contam com um sistemabotafogo e atlético paranaense palpitesaúde universal gratuito, têm viajadobotafogo e atlético paranaense palpitemaior número ao exterior para se tratar - para evitar longas listasbotafogo e atlético paranaense palpiteesperabotafogo e atlético paranaense palpitetratamento, realizar procedimentos estéticos não cobertos pelo NHS (o SUS britânico) ou para tratamentos dentais,botafogo e atlético paranaense palpitecobertura insuficiente na rede pública.

Crédito, Getty Images
Até britânicos, que contam com sistemabotafogo e atlético paranaense palpitesaúde universal gratuito, viajam ao exterior para fugirbotafogo e atlético paranaense palpitefilasbotafogo e atlético paranaense palpiteesperabotafogo e atlético paranaense palpitetratamentos
A escocesa Amanda Wells, 46, viajou para a Polônia no ano passado para remover um doloroso joanetebotafogo e atlético paranaense palpiteseu pé esquerdo, porque não queria esperar pelos nove meses estimados por seus médicos para realizar a operação via NHS.
Ela realizou o tratamentobotafogo e atlético paranaense palpiteuma clínica polonesa por 3 mil libras (R$ 15 mil), metade do que cobraria um cirurgião particular no Reino Unido.
"Pesquisei por conta própria o tempo médiobotafogo e atlético paranaense palpiteesperabotafogo e atlético paranaense palpiteum cirurgião (no NHS) e descobri que meus médicos estavam sendo otimistas (quanto ao tempobotafogo e atlético paranaense palpiteesperabotafogo e atlético paranaense palpite9 meses)", conta Wells. "A estrutura (hospitalar) era excelente na Polônia. O cirurgião foi fantástico e fiz três consultasbotafogo e atlético paranaense palpiteretorno antesbotafogo e atlético paranaense palpitevoltar para casa."

Crédito, Amanda Wells
Escocesa Amanda Wells foi à Polônia para tratar um joanete
Outro britânico, Lincoln Summers, 54,botafogo e atlético paranaense palpiteLondres, viajou à Hungria no ano passadobotafogo e atlético paranaense palpitebuscabotafogo e atlético paranaense palpitetratamento dental.
"Quando quebrei o meu dente da frente, fiquei parecendo um mafioso", conta ele. Ele realizou um implantebotafogo e atlético paranaense palpiteBudapeste por 800 libras (R$ 4 mil), um terço do que pagariabotafogo e atlético paranaense palpiteum dentista particular britânico.
"Não era como eu imaginava (na Hungria): meu dentista tinha um consultóriobotafogo e atlético paranaense palpiteúltima geração", elogia.
Embora Lincoln, Amanda e Melissa tenham ficado extremamente satisfeitos com o atendimento médico que receberam, alguns especialistas sugerem que turistas tenham cautela com o estabelecimento médico onde serão tratados.
"(Americanos) viajam ao exterior achando que vão receber tratamento médico a um custo razoável, mas acabam necessitandobotafogo e atlético paranaense palpitenovas cirurgias ou tratamentobotafogo e atlético paranaense palpiteinfecções quando voltam para casa", diz a professora Leigh Turner, da Escolabotafogo e atlético paranaense palpiteSaúde Pública da Universidadebotafogo e atlético paranaense palpiteMinnesota.
"Seu seguro não cobre (esse tipobotafogo e atlético paranaense palpitedespesa). Então pode acabar sendo uma experiência cara."
Quanto a brasileiros que buscam cirurgia cosmética na Venezuela ou Bolívia, os riscos notados até agora são obotafogo e atlético paranaense palpiteser operado por um profissional que não sejabotafogo e atlético paranaense palpitefato cirurgião plástico, oubotafogo e atlético paranaense palpiteo procedimento ser realizadobotafogo e atlético paranaense palpiteuma clínica clandestina ou até mesmo da ausênciabotafogo e atlético paranaense palpitecuidados adequados no pós-operatório.

Crédito, Lincoln Summers
Lincoln Summer viajou do Reino Unido à Hungria para um implante dentário
Nos EUA, a despeitobotafogo e atlético paranaense palpiteeventuais riscos, cresce anualmente o númerobotafogo e atlético paranaense palpiteamericanos indo ao exteriorbotafogo e atlético paranaense palpitebuscabotafogo e atlético paranaense palpitetratamento médico. Foram 422 mil pessoasbotafogo e atlético paranaense palpite2017, segundo o Escritóriobotafogo e atlético paranaense palpiteViagens e Turismo americano, contra 295,3 mil pessoasbotafogo e atlético paranaense palpite2000.
"O númerobotafogo e atlético paranaense palpiteamericanos sem planobotafogo e atlético paranaense palpitesaúde voltou a crescerbotafogo e atlético paranaense palpite2017", explica Turner. "Parece plausível concluir que as reduções na coberturabotafogo e atlético paranaense palpitesaúde levam mais americanos a buscar por tratamentos acessíveisbotafogo e atlético paranaense palpiteoutras partes do mundo."
Para Josef Woodman, executivo-chefe da Patients Without Borders, diz que boa parte do crescimento no turismo médico global é puxado atualmente por pessoas que morambotafogo e atlético paranaense palpitepaísesbotafogo e atlético paranaense palpitedesenvolvimento.
"Existem centenasbotafogo e atlético paranaense palpitemilhõesbotafogo e atlético paranaense palpitepessoas entrando na classe médiabotafogo e atlético paranaense palpitepaíses como China, Índia e Indonésia", diz ele. "Os sistemasbotafogo e atlético paranaense palpitesaúde desses países não conseguem oferecer a essas pessoas o que elas precisam,botafogo e atlético paranaense palpitetermosbotafogo e atlético paranaense palpitecuidados médicos complexos e especializados."
De volta aos EUA, Melissa Moore continua a se recuperarbotafogo e atlético paranaense palpitesua cirurgia na Costa Rica, no início deste ano. Ela agradece toda a equipe médica que a atendeu.
"Tive uma crise (no hospital) por causa da dor ebotafogo e atlético paranaense palpiteuma sensaçãobotafogo e atlético paranaense palpitedesamparo", relembra. "Mas os enfermeiros e auxiliares foram tão gentis e me ajudaram a me acalmar."
botafogo e atlético paranaense palpite Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube botafogo e atlético paranaense palpite ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbotafogo e atlético paranaense palpiteautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabotafogo e atlético paranaense palpiteusobotafogo e atlético paranaense palpitecookies e os termosbotafogo e atlético paranaense palpiteprivacidade do Google YouTube antesbotafogo e atlético paranaense palpiteconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebotafogo e atlético paranaense palpite"aceitar e continuar".
Finalbotafogo e atlético paranaense palpiteYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbotafogo e atlético paranaense palpiteautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabotafogo e atlético paranaense palpiteusobotafogo e atlético paranaense palpitecookies e os termosbotafogo e atlético paranaense palpiteprivacidade do Google YouTube antesbotafogo e atlético paranaense palpiteconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebotafogo e atlético paranaense palpite"aceitar e continuar".
Finalbotafogo e atlético paranaense palpiteYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbotafogo e atlético paranaense palpiteautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabotafogo e atlético paranaense palpiteusobotafogo e atlético paranaense palpitecookies e os termosbotafogo e atlético paranaense palpiteprivacidade do Google YouTube antesbotafogo e atlético paranaense palpiteconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebotafogo e atlético paranaense palpite"aceitar e continuar".
Finalbotafogo e atlético paranaense palpiteYouTube post, 3

Is 'Brazilian butt lift' surgery a risk worth taking?
How dangerous is the "Brazilian butt lift" and why are people having this form of cosmetic surgery?




