Qual a importância das Colinasdoes zebet have appGolã, que Trump reconhece como territóriodoes zebet have appIsrael:does zebet have app

Foto do arquivo mostrando a posição israelense nas colinas ocupadasdoes zebet have appGolã (10does zebet have appmaiodoes zebet have app2018)

Crédito, Reuters

Legenda da foto, As colinasdoes zebet have appGolã têm significado político e estratégico

does zebet have app O presidente dos EUA, Donald Trump, encerrou uma tradiçãodoes zebet have appdécadas na política externa americana ao reconhecer a soberaniadoes zebet have appIsrael sobre as colinas ocupadasdoes zebet have appGolã, que o país tomou da Síriadoes zebet have app1967.

Em um tuíte na semana passada, Trump declarou que a área édoes zebet have app"extrema importância estratégica edoes zebet have appsegurança para o Estadodoes zebet have appIsrael, bem como para a estabilidade regional". Nesta segunda-feira, na Casa Branca, ao lado do premiê Benjamin Netanyahu,does zebet have appIsrael, Trump assinou um decreto com o reconhecimento formal americano sobre a soberania israelense no território. Trata-se do maior passodoes zebet have appalinhamento com Israel dado até agora pelo governo Trump.

Israel anexou as Colinasdoes zebet have appGolãdoes zebet have app1981does zebet have appuma manobra não reconhecida pela comunidade internacional.

A Síria, que busca recuperar a região, até agora não comentou a declaraçãodoes zebet have appTrump.

Por que essa área é considerada estratégica?

O sul da Síria e a capital, Damasco, a cercadoes zebet have app60 quilômetros ao norte, são claramente visíveis do altodoes zebet have appGolã.

A área dá a Israel um excelente pontodoes zebet have appobservação para monitorar os movimentos sírios e, comdoes zebet have apptopografia, oferece uma segurança natural contra qualquer ataque militar da Síria.

A região também é uma fonte importantedoes zebet have appágua - édoes zebet have applá que sai um terço do abastecimentodoes zebet have appáguadoes zebet have appIsrael. A água da chuva da bacia do Golã alimenta o rio Jordão.

A terra também é fértil e o solo vulcânico é usado para cultivar vinhedos, pomares e criar gado.

O Golã abriga, ainda, a única estaçãodoes zebet have appesquidoes zebet have appIsrael.

Qual o efeito do posicionamentodoes zebet have appTrump?

O decreto assinado por Trump surrgedoes zebet have appum contexto no qual Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, tenta a reeleição e é alvodoes zebet have appuma sériedoes zebet have appacusaçõesdoes zebet have appsuposta corrupção. Ele vai disputar a eleição geral do país no dia 9does zebet have appabril.

"O reconhecimento formal dos EUA não muda nada na prática, no local, uma vez que Israel já estava agindo com total autoridade militar nessa área", diz a correspondente da BBC News responsável pela cobertura do Departamentodoes zebet have appEstado americano, Barbara Plett-Usher.

"Os críticos concluíram, dessa forma, que essa foi uma tentativa flagrantedoes zebet have appimpulsionar Netanyahudoes zebet have appuma eleição considerada acirrada", acrescentou ela.

Isso, na visãodoes zebet have appanalistas, viola princípios importantes do direito internacional, uma vez que "Trump endossou a tomadadoes zebet have appterritório e não terá autoridade moral para criticar a Rússia por fazer o mesmo na Criméia, na Ucrânia".

Donald Trump

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Para analistas, Trump viola princípios importantes do direito internacional com esse posicionamento sobre Golã

As reações

Netanyahu - que alertou sobre o "reforço militar" do Irã, visto como principal inimigodoes zebet have appseu país, na Síria e ordenou ataques aéreos na tentativadoes zebet have appfrustrá-lo - agradeceu a Trump pelo posicionamento favorável, via Twitter.

"No momentodoes zebet have appque o Irã busca usar a Síria como plataforma para destruir Israel, o presidente Trump reconhece corajosamente a soberania israelense sobre as colinasdoes zebet have appGolã", escreveu ele.

Richard Haass, um ex-funcionário do Departamentodoes zebet have appEstado dos EUA que agora é presidente do centrodoes zebet have appestudos Council on Foreign Relations, disse, pordoes zebet have appvez, que "discordava fortemente"does zebet have appTrump. Ele disse que reconhecer a soberania israelense violaria uma resolução do Conselhodoes zebet have appSegurança da ONU, "que descarta a aquisiçãodoes zebet have appterritórios pela guerra".

Em 2017, Trump reconheceu Jerusalém como a capitaldoes zebet have appIsrael e ordenou a transferência da embaixada dos EUA para a cidade. A decisão foi condenada pelos palestinos, que querem Jerusalém Oriental como a capitaldoes zebet have appum possível futuro Estado palestino. A Assembleia-Geral da ONU também adotou uma resolução rejeitando o reconhecimentodoes zebet have appJerusalém por Washington.

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'Uma boa surpresa para Netanyahu'

O tuíte do presidente Trump teria surpreendido até mesmo os seus assessores mais próximos?

A correspondente da BBC News, Barbara Plett-Usher, diz que os jornalistas que estavam viajando com o secretáriodoes zebet have appEstado, Mike Pompeo, esperavam na casa do primeiro-ministro Netanyahu para entrevistar ambos, quando a notícia sobre o posicionamentodoes zebet have appTrump a respeitodoes zebet have appGolã veio à tona.

"Eles atrasaram tanto a aparição que nos perguntamos se estariam com dificuldadedoes zebet have appformular uma resposta. Mas se o anúncio foi uma surpresa, foi uma boa surpresa para Netanyahu", diz a jornalista, lembrando que as primeiras palavras do primeiro-ministro israelense aos repórteres foi que estava "muito empolgado".

A surpresa teria, no entanto, sido apenas o momentodoes zebet have appque o anúncio foi feito, e não o teor da mensagem, porque a ideiadoes zebet have appos EUA reconhecerem a soberaniadoes zebet have appIsrael sobre Golã tem sido gestada no governo Trump há algum tempo.

Israel ganhou força na Casa Branca edoes zebet have apppartes do Congresso argumentando que o Irã está usando a Síria como base para atacar o país, com as Colinasdoes zebet have appGolã como linhadoes zebet have appfrente.

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As Colinasdoes zebet have appGolã

A região abrange cercadoes zebet have app1.200 quilômetros quadrados.

Israel tomou a maior parte desse território nos estágios finais da guerradoes zebet have app1967 no Oriente Médio e frustrou uma tentativa síriadoes zebet have appretomar a região durante a guerradoes zebet have app1973.

Os dois países concordaram com um planodoes zebet have appdesanexação no ano seguinte, que envolveu a criaçãodoes zebet have appuma zona desmilitarizadadoes zebet have app70 quilômetrosdoes zebet have appextensão, patrulhada por uma forçadoes zebet have appobservação das Nações Unidas. Mas eles permaneceram tecnicamentedoes zebet have appestadodoes zebet have appguerra.

Cercadoes zebet have appsegurança israelense separa o setor ocupado das colinasdoes zebet have appGolã (direita) da Síria

Crédito, AFP/Getty Images

Legenda da foto, A Síria diz que não vai concordar com um acordodoes zebet have apppaz com Israel a menos que o país se retire por completodoes zebet have appGolã

Em 1981, o Parlamentodoes zebet have appIsrael aprovou uma legislação aplicando "lei, jurisdição e administração" israelense a Golã, efetivamente anexando o território.

Mas a comunidade internacional não reconheceu a manobra e sustentou que Golã era território sírio ocupado. A Resolução 497 do Conselhodoes zebet have appSegurança da ONU declarou a decisão israelense "nula e sem efeito legal internacional".

Três anos atrás, quando o ex-presidente Barack Obama estava no poder, os EUA votaram a favordoes zebet have appuma declaração do Conselhodoes zebet have appSegurança expressando profunda preocupação pelo fatodoes zebet have appNetanyahu ter declarado que Israel jamais abriria mãodoes zebet have appGolã.

A Síria sempre reiterou que não vai concordar com um acordodoes zebet have apppaz com Israel a menos que o país se retire por completo das colinas. As últimas negociaçõesdoes zebet have apppaz diretas intermediadas pelos Estados Unidos foram interrompidasdoes zebet have app2000. Em 2008, foi a vez da Turquia atuar como mediadora,does zebet have appconversas indiretas entre as partes.

Existem maisdoes zebet have app30 assentamentos israelensesdoes zebet have appGolã, abrigando cercadoes zebet have app20 mil pessoas. Os assentamentos são considerados ilegais pelo direito internacional - um entendimento que Israel contesta.

Os colonos vivem junto a cercadoes zebet have app20 mil sírios, a maioria deles árabes drusos, que não fugiram quando a área foi tomada.

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