O que é o TPP, o acordo econômico entre 11 países do qual Trump retirou EUA:valor minimo pixbet

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valor minimo pixbet O presidente Donald Trump cumpriu o prometido: retirou os Estados Unidos do Acordo Transpacíficovalor minimo pixbetCooperação Econômica (TPP, na siglavalor minimo pixbetinglês) apenas três dias depoisvalor minimo pixbetassumir o cargo.
O TPP é um grande acordo comercial multinacional, que o agora vice-presidente Mike Pence apoiava quando era governador do Estadovalor minimo pixbetIndiana, dizendo que "comércio significa empregos, mas também segurança".
Durante a campanha presidencial, no entanto, Donald Trump não cansouvalor minimo pixbetrepetir o oposto e, na segunda-feira, assinou uma ordem executiva que retirou os EUA do pacto - que ainda precisava ser ratificado por todos os países membros..
"O que acabamosvalor minimo pixbetfazer é uma grande coisa para os trabalhadores americanos", disse.
Mas o que é o TPP e por que Trump se opõe a ele?

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Integração x Protecionismo
Antes da saída dos EUA, o TPP reunia 40% da economia mundial, um mercadovalor minimo pixbet800 milhõesvalor minimo pixbetconsumidores.
Japão, Austrália, Canadá, México, Peru, Chile, Malásia, Vietnã, Nova Zelândia, Cingapura e Brunei continuam no pacto.
A grande ausente entre as potências econômicas do Pacífico é a China, que não tem demonstrado intençãovalor minimo pixbetintegrar-se a ele.
O acordo - que era uma peça importante da estratégia comercial e geopolítica do ex-presidente Barack Obama - estabelece a base para um grande bloco econômico que, se não sofresse mudanças, reduziria as barreiras comerciais entre os países participantes.
Também unifica a legislaçãovalor minimo pixbettemas como acesso a internet, proteção a investidores, à propriedade intelectualvalor minimo pixbetáreas como as indústrias farmacêutica e digital, assim como normasvalor minimo pixbetproteção ao meio ambiente.
Foram cinco anosvalor minimo pixbetnegociação até o acordo ser firmado no ano passado,valor minimo pixbetAtlanta, nos EUA.

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Mas esta abertura econômica multinacional contraria a política defendida por Trumpvalor minimo pixbetproteger empregos e fomentar a indústria nacional.
A "proteção" será o fundamento da nova "prosperidade e força" dos EUA, disse Trump ao tomar posse no dia 20valor minimo pixbetjaneiro.
"Devemos proteger nossas fronteiras dos estragos causados por outros países que fabricam os nossos produtos, roubam nossas empresas e destroem nossos postosvalor minimo pixbettrabalho", afirmou.
Sem a China
O TPP também é peça chave nos planos econômicosvalor minimo pixbetMéxico, Peru e Chile, as três nações latino-americanas que fazem parte do acordo.
O Chile foi o pioneiro da região ao buscar parcerias comerciais diferentes das tradicionais voltadas para os EUA e Europa.
O país foi um dos quatro fundadores do acordo precursor do TPP, ao ladovalor minimo pixbetBrunei, Nova Zelândia e Cingapura.
México e Peru também querem aumentar suas exportações e atrair investimentos dos países asiáticos.

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Entre os países da vasta região banhada pelo Pacífico, no entanto, a ausência mais importante no TPP é a da China, a maior economia da Ásia e segunda maior do mundo.
Livre comércio?
O TPP afeta a maioria dos bens e serviços comercializados entre os países, mas nem todos os impostosvalor minimo pixbetimportação serão eliminados.
Estãovalor minimo pixbetjogo 18 mil impostos, só que alguns serão eliminados antes que outros.
Por exemplo, os signatários do pacto prometem eliminar ou reduzir os impostos e outras barreiras dos produtos agrícolas e industriais.
Outras críticas
A oposição ao TPP não é apenas do governo americano.
Críticos da iniciativa afirmam que o acordo foi negociadovalor minimo pixbetsegredo e que beneficia principalmente as multinacionais.
Também alertam que pode abrir caminho para que empresas cobremvalor minimo pixbetgovernos mudanças nas políticasvalor minimo pixbetáreas como saúde e educação.
A rodada final do acordo demorou a ser concluída devido a disputas envolvendo a proteção da propriedade intelectualvalor minimo pixbetmedicamentosvalor minimo pixbetúltima geração.

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Como costuma ocorrervalor minimo pixbettodas as discussõesvalor minimo pixbettornovalor minimo pixbettratadosvalor minimo pixbetlivre comércio, os diferentes países lutam por interesses que podem ser fortalecidos ou não pelo TPP.
Exportadoresvalor minimo pixbetdiversos países estão animados com a promessavalor minimo pixbetexpansão comercial prometida pelo acordo, que lhes dará acesso a novos mercados.
Em compensação, nos EUA, vários sindicatos argumentavam que o tratado ajudaria a transferir mais empregos industriais bem remunerados para regiões onde a mãovalor minimo pixbetobra é mais barata, como o sudeste asiático.
E este é um assunto chave para o objetivo do governo Trump: evitar a perdavalor minimo pixbetempregos do país.
Resta ver agora se, com a saída dos EUA, o acordo vai entrarvalor minimo pixbetvigor evalor minimo pixbetque forma, já que os demais países integrantes do bloco perdem um dos seus principais incentivos: o maior acesso ao mercado americano.
Alguns países como a Nova Zelândia sugeriram uma espécievalor minimo pixbetacordo alternativo para que o TPP se sustente sem os EUA.
Mas o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, já disse que um TPP sem os EUA - e seu mercadovalor minimo pixbet250 milhõesvalor minimo pixbetconsumidores - "não teria sentido".
Alguns analistas acreditam que os integrantes do TPP vão acabar firmando acordos bilaterais entre si.








