Como o Japão praticamente extinguiu as mortes por armacassino melhoresfogo:cassino melhores

Crédito, Ronald Grant
Em seguida, investigam os seus parentes e mesmo os colegascassino melhorestrabalho.
Lei rigorosa
A polícia tem poderes para negar o portecassino melhoresarmas, assim como para procurar e apreendê-las.
E isso não é tudo. Armas portáteis são proibidas. Apenas são permitidos os riflescassino melhoresar comprimido e as espingardascassino melhorescaça.
A lei também controla o númerocassino melhoreslojas que vendem armas.
Na maior parte das 47 prefeituras do Japão, o número máximo écassino melhorestrês lojascassino melhoresarmas e só se pode comprar cartuchoscassino melhoresmunição novos se os usados forem devolvidos.

Crédito, Alamy
A polícia tem que ser informada sobre onde a arma e a munição ficam guardadas - e ambas devem estarcassino melhoreslocais distintos, trancadas. Uma vez por ano a polícia inspecionará a arma.
Depoiscassino melhorestrês anos, a validade da licença expira e a pessoa é obrigada a fazer o curso e as provascassino melhoresnovo.
- Criadora da série 'Girls' elogia revista por mostrarcassino melhorescelulitecassino melhorescapa
- A família que viveu isolada na Sibéria por 42 anos sem saber da 2ª Guerra Mundial e da viagem à Lua
- Americana que matou namorado acidentalmentecassino melhoresvídeo ao vivo no YouTube é condenada a 6 mesescassino melhoresprisão
Tudo isso ajuda a explicar por que os tiroteios e massacres com armascassino melhoresfogo são muito raros no Japão.
Quando um massacre ocorre no país, geralmente o criminoso utiliza facas.
Apenas seis tiroscassino melhores2015
A atual leicassino melhorescontrolecassino melhoresarmas japonesa foi criadacassino melhores1958, mas a ideia por trás dela remonta a séculos atrás.
"Desde que as armas chegaram ao país, o Japão sempre teve leis bastantes rigorosas," diz Iain Overton, diretor-executivo da organização não-governamental Action on Armed Violence e autor do livro Gun Baby Gun (Arma Baby Arma,cassino melhorestradução livre).
"O Japão foi o primeiro país do mundo a criar leis sobre as armas e isso é a base para mostrar que elas não fazem parte da sociedade civil".
A população japonesa tem sido premiada por devolver armas antigas, algumascassino melhores1685.
Overton descreve essa política como "talvez a primeira iniciativa para comprar armascassino melhoresvolta".
O resultado é um índice muito baixocassino melhoresportecassino melhoresarmas: 0,6 armas por 100 pessoascassino melhores2007,cassino melhorescomparação com 6,2 por 100 na Inglaterra e no Paíscassino melhoresGales, e 88,8 por 100 nos Estados Unidos,cassino melhoresacordo com o projeto Small Arms Survey, do Institutocassino melhoresEstudos Internacionais ecassino melhoresDesenvolvimentocassino melhoresGenebra, na Suíça.
"Quando se tem armas na sociedade, há violência armada. E acredito que a relação tem a ver com a quantidade", diz Overton.
"Se há poucas armas numa sociedade, é quase inevitável que os níveiscassino melhoresviolência sejam baixos", acrescenta.
Policiais japoneses dificilmente andam armados e a ênfase é maior nas artes marciais - todos devem chegar a faixa preta do judô. Eles passam mais tempo praticando Kendo (esgrima japonesa) do que aprendendo a usar armascassino melhoresfogo.
"A resposta à violência nunca é violência. A polícia japonesa disparou apenas seis tiroscassino melhorestodo o paíscassino melhores2015", diz o jornalista Anthony Berteaux.
"O que geralmente a polícia japonesa faz é usar imensos colchonetes para embrulhar, como uma panqueca, a pessoa que está violenta ou bebeu demais e levá-la para se acalmar na delegacia", explica.
Overton compara este modelo com o americano que, segundo ele, tem sido ocassino melhores'militarizar a polícia".

Crédito, Getty Images
"Se há muitos policiais sacando armas nos primeiros instantescassino melhoresum crime, isso leva a uma pequena corrida por armas entre a polícia e os criminosos", afirma.
Para frisar o tabu ligado ao uso inadequadocassino melhoresarmas no Japão, um policial que usou a própria arma para cometer suicídio foi processado, depoiscassino melhoresmorto, por ter cometido um crime.
Ele se matou quando estavacassino melhoresserviço - os policiais nunca andam armados nas folgas e deixam as armas na delegacia quando terminam o diacassino melhorestrabalho.
O cuidado que a polícia tem com as armascassino melhoresfogo se aplica aos próprios policiais.
Uma vez, o jornalista Jake Adelstein assistiu a um treinamentocassino melhorestiro e, quando todas as cartucheiras foram recolhidas, a preocupação foi imensa ao descobrirem que estava faltando uma bala.
"Uma bala tinha sumido - havia caído atrás dos alvos - e ninguém pôde sair dali até que fosse achada", lembra.
"Não existe um clamor popular no Japão para que as leis sobre armas sejam relaxadas", diz Berteaux. "Isso tem muito a ver com um sentimento pacifista do pós-guerra,cassino melhoresque a guerra foi horrível e não podemos nunca mais passar por isso".

Crédito, Reuters
"As pessoas assumem que a paz sempre vai existir e, quando se tem uma cultura como esta, você não sente a necessidadecassino melhoresestar armado oucassino melhorester um objeto que acabe com esta paz".
Na verdade, movimentos para aumentar o papel do Japãocassino melhoresmissõescassino melhorespaz no exterior têm causado preocupação.
"É um território desconhecido," diz Kouchi Nokano, professorcassino melhoresCiência Política. "Será que o governo vai tentar tornar normal a morte nas forçascassino melhoresdefesa e até mesmo exaltar o usocassino melhoresarmas?"
De acordo com Iain Overton, "o nívelcassino melhoresrejeição que torna quase tabu" as armas no Japão significa que o país "caminha para se tornar um lugar perfeito" - embora ele lembre que a Islândia também tem um índice muito baixocassino melhorescrimes com armascassino melhoresfogo, apesarcassino melhorester muito mais donoscassino melhoresarmas.
Henrietta Moore, do Institute for Global Prosperity da University College London, aplaude os japoneses por não considerarem a propriedadecassino melhoresarmas como uma "liberdade civil" e rejeitarem a ideiacassino melhoresque armascassino melhoresfogo "são algo que se usa para defender acassino melhorespropriedade contra outras pessoas".
Mas para o crime organizado japonês as rígidas leiscassino melhorescontrolecassino melhoresarmas são um problema. Os crimes da máfia japonesa, a Yakuza, caíram drasticamente nos últimos 15 anos e os criminosos que continuam usando armascassino melhoresfogo têm que descobrir novas maneirascassino melhoresentrar com elas no país.
"Os criminosos escondem armas dentrocassino melhorescarregamentoscassino melhoresatuns congelados", conta o policial aposentado Tahei Ogawa. "Já descobrimos alguns peixes recheados com armamento".








