'Só comecei a sentir dor quando ele começou a me chacoalhar’: Como é ser mordido por um tubarão:betano rodada gratis

Crédito, Getty Images
De Gelder foi atacado durante exercício anti-terror da Marinha Australiana
betano rodada gratis Naquela manhãbetano rodada gratisfevereirobetano rodada gratis2009, que mudariabetano rodada gratisvida para sempre, Paul De Gelder imaginava apenas estar participandobetano rodada gratisum exercício da Marinha australiana, que se preocupava com a possibilidadebetano rodada gratisatentado contra embarcações militares no Portobetano rodada gratisSydney.
No entanto, ele acabou se tornando a primeira vítimabetano rodada gratisum ataquebetano rodada gratistubarão no localbetano rodada gratismaisbetano rodada gratis60 anos. Uma experiência que o deixou mutilado - ele perdeu a mão e parte da perna direita - mas que transformou o mergulhadorbetano rodada gratisuma espéciebetano rodada gratisporta-voz da superação.
E tambémbetano rodada gratisuma fonte obrigatória para comentários sobre ataques. Na semana passada, ocorreram dois ataques fataisbetano rodada gratistubarão na Austrália, país que registra o maior númerobetano rodada gratisincidentes do gênero no mundo, segundo organizacionais internacionaisbetano rodada gratismonitoramento, e que, entre 2005 e 2015 viu um aumentobetano rodada gratis150% nos casosbetano rodada gratisferimentos ou morte por tubarões.
Aumento
Em 2011, De Gelder lançou um livro para relatarbetano rodada gratisexperiência, com o título Sem Tempo para Ter Medo (em tradução livre do inglês). O mergulhador apenas deixabetano rodada gratislado o tom otimista para criticar a faltabetano rodada gratissoluções para evitar mais ataquesbetano rodada gratistubarão, um problema crescente no mundo -betano rodada gratis2015, foram 98 incidentes do tipo, o maior número já registrado por entidades internacionais.

Crédito, Getty Images
O mergulhador diz ter aprendido mais sobre tubarões após ataque
"Vivemosbetano rodada gratistempos altamente tecnológicos,betano rodada gratisque temos até robos andando pelo solobetano rodada gratisMarte. Não consigo entender como ainda não temos soluções para evitar esses ataques", queixa-se o mergulhador.
De Gelder não economiza detalhes para descrever seu encontro com o predador marinho.
"Quando o tubarão me mordeu, não senti dor. Mas aí notei que tinha um tubarão imenso preso a mim. Foi meu pior pesadelo porque sempre tive pavorbetano rodada gratistubarões. Só comecei a sentir dor quando ele me chacoalhou", contou ele, falando ao programa Business Daily, do Serviço Mundial da BBC.
O animalbetano rodada gratisquestão era um tubarão-touro, considerada uma das espécies mais agressivas do peixe. Com apenas uma mordida, ele conseguiu prender o mergulhador pela mão e a perna.
Defesa
"Fui sacudido como uma bonecabetano rodada gratispano por oito segundos, o que quase me rasgou todo. Por uma questãobetano rodada gratismilímetros a mordida não atingiu minha artéria femural. Tive que nadarbetano rodada gratismeu próprio sangue para chegar até meu bote".
De Gelder ficou maisbetano rodada gratisdois meses no hospital, mas seis meses depois do acidente já estavabetano rodada gratisvolta ao mar, tentando reaprender a surfar. Ele não pôde mais trabalhar como mergulhador, mas permaneceu na Marinha como instrutorbetano rodada gratismergulho até 2012, quando passou a viajar pelo mundo fazendo palestras motivacionais para empresas e instituiçõesbetano rodada gratiscaridade.

Crédito, Getty Images
De Gelder dá palestras ao redor do mundo
O megulhador é um supreendente defensor dos direitos do animal, porém. Ao pontobetano rodada gratisapresentar um programa sobre os animaisbetano rodada gratisum canalbetano rodada gratisTV. "Depoisbetano rodada gratisquase ser morto por um tubarão, aprendi muito sobre eles e sobre seu papel no delicado ecossistema. Tenho um respeito saudável pelos tubarões".
De Gelder faz partebetano rodada gratisum grupobetano rodada gratisativistas e cientistas que propõem um sistemabetano rodada gratisrastreamentobetano rodada gratistubarões como formabetano rodada gratisdiminuir a possibilidadebetano rodada gratisataques. O sistema funcionaria com o rastreamentobetano rodada gratisfêmeasbetano rodada gratistubarão-branco para que cientistas compreendam melhor seus hábitos alimentares, migratórios e reprodutórios.
Alguns especialistas, porém, argumentam que o aumento do númerobetano rodada gratisataques é inevitável diantebetano rodada gratisfatores como, por exemplo, as mudanças climáticas que aqueceram regiões oceânicas anteriormente não frequentadas pelos animais. Outro ponto é o aumento da presença humana no mar.




