Como deixar os exercícios físicos mais fáceis, segundo a ciência:galera bet app

Homem para durante exercício

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Muitas pessoas não conseguem manter o ritmo e concluir seus exercícios físicos

galera bet app "Olhe por onde anda!" Você já deve ter ouvido alguém lhe dizer essa frase, talvez quando você, distraído por uma mensagem no telefone celular ou pela vitrinegalera bet appuma loja, acabou trombandogalera bet appalguém na rua. O que talvez você não saiba é que olhar para onde andamos pode também ter outra grande utilidade, alémgalera bet appevitar acidentes. Pode ajudar nos exercícios físicos.

A cientista comportamental americana Emily Balcetis, da New York University (EUA), diz que, ao longo dos últimos 20 anos, pesquisou por que é tão difícil para nós cumprir nossos objetivos com sucesso. "Por quegalera bet apptodo dia 1ºgalera bet appjaneiro nós estabelecemos novos objetivos? E muitos desses objetivos, para a maioria das pessoas, estão ligados a saúde e ao condicionamento físico", afirma Balcetis.

Segundo a cientista, a dificuldadegalera bet appimplementar tais objetivos, levando muitosgalera bet appnós a repetir anualmente o mesmo ritualgalera bet appresoluçõesgalera bet appiníciogalera bet appano novo, não está ligada à faltagalera bet appdeterminação ou incentivo. "O problema não é necessariamente nossa motivação, porque, mesmo quando estamos motivados, nós ainda temos dificuldades."

As pesquisasgalera bet appBalcetis indicam que,galera bet appgrande medida, a solução não está no corpo ougalera bet appalguma parte misteriosa do cérebro, mas sim na nossa vista. Muitosgalera bet appnós não estamos olhando para onde andamos.

"Descobrimos que parte do problema é a maneira como olhamos para o mundo à nossa volta - e nós não nos damos conta disso", diz ela. "Nós não percebemos que nossos olhos, que pensamos estarem nos dizendo a verdade sobre como é o mundo, são na verdade parte do problemagalera bet apppor que não estamos caminhando o suficiente ou não estamos correndo toda a distância que gostaríamos ou estamos abandonando nossos objetivos antesgalera bet appatingi-los."

Pontosgalera bet appvista

Emgalera bet appjornada para desvendar o mistério por trás da relação entre a nossa vista e as metasgalera bet appexercício físico, Emily Balcetis conversou com aqueles que fizeram dessas metas seu ganha-pão: atletas olímpicos.

"Eu perguntei a esses atletas olímpicos, alguns dos melhores corredores do mundo, 'Para onde você está olhando quando você está correndo até a linhagalera bet appchegada?'" Balcetis disse que esperava respostas elaboradas, cheiasgalera bet appestratégias ligadas ao ambiente competitivo da prova.

Corredores na pistagalera bet appatletismo

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Corredores profissionais costumam manter seu foco visual na linhagalera bet appchegada

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"Eu achei que eles fossem tipo consumidores mestresgalera bet appseu mundo visual, realmente prestando atenção nas pessoas contra quem estavam competindo, olhando para frente, olhando para trás. Mas eu estava errada", afirma a cientista. "O que eles fazem é ficar focado na linhagalera bet appchegada. E eu pensei, 'Será que podemos ensinar nós todos, que não somos atletas olímpicos, a fazer o que esses especialistas fazem? E será que isso pode ajudar a melhorar a qualidade dos nossos exercícios?'."

Emily Balcetis desenhou então um estudogalera bet appque dois gruposgalera bet apppessoas tinham que andar, num passo rápido, na direçãogalera bet appuma linhagalera bet appchegada, usando pesos amarrados a seus tornozelos. Os integrantes do primeiro - grupogalera bet appbase - foram orientados a caminhar como caminhariam normalmente.

O segundo foi o grupogalera bet appintervenção,galera bet appque as pessoas foram orientadas a manter seus olhos fixos na linhagalera bet appchegada. "Nós dissemos: 'Tentem não olhar àgalera bet appvolta. Imaginem que tenha uma luz brilhante nessa linhagalera bet appchegada, como se vocês estivessem usando viseirasgalera bet appcavalo, e agora tudo que vocês conseguem ver é aonde vocês estão tentando ir'."

Antes da tarefa, as pessoasgalera bet appambos os grupos tiveramgalera bet appdar suas estimativasgalera bet appdistância até a linhagalera bet appchegada. O grupogalera bet appintervenção considerava que a linhagalera bet appchegada estava 30% mais próxima que o grupogalera bet appbase. Ao final do teste, o grupogalera bet appintervenção também alcançou a linhagalera bet appchegada mais rapidamente. Segundo a cientista, o ritmo do segundo grupo foi 23% mais acelerado. "O que foi importante: eles disseram que não foi tão doloroso."

Segundo ela, ao usar uma escala médicagalera bet appque as pessoas podem relatar quanto esforço o exercício exigiugalera bet appseu corpo, o grupogalera bet appintervenção relatou 17% a menos que o outro. "Nós não mudamos nada a respeito da pista, nós não fizemos nadagalera bet appdiferentegalera bet apprelação ao exercíciogalera bet appsi, mas mudou o estado mental."

Foco visual e foco mental

O estudo realizado por Emily Balcetis sugere que o foco visual e o foco mental estão conectados. Isso significa que a nossa percepção sobre o exercício físico pode ser mudada, para que ele pareça e seja mais fácilgalera bet appfazer.

"Ao tornar a atenção visual mais focada e estreita, as pessoas agora pensaram: 'Ah, esse exercício não vai ser tão difícil. Eu acho que eu tenho condiçãogalera bet appir até a linhagalera bet appchegada rapidamente. Eu acreditogalera bet appmim mesmo'", afirma.

Emily Balcetis
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Emily Balcetis estudou a relação entre nosso foco visual e nosso desempenho físico

Segundo a cientista, trata-se do impacto da visão sobre a mente. "Essa mudança no foco visual causou uma mudança no foco mental e na autoavaliação das pessoas sobregalera bet appcapacidadegalera bet appconcluir o exercício." Ela diz que essa tática pode ser adotada independentementegalera bet appa pessoa aparecer para o exercício jágalera bet appforma ou não.

Você pode já ter usado a táticagalera bet appfoco visual estreito sem perceber. Segundo Balcetis, atividades como balé ou ioga utilizam essa habilidade dos olhos para permitir que o corpo desempenhe tarefas exigidas por elas. O equilíbrio do corpo não seria obtido se os praticantes não concentrassemgalera bet appvista num alvo específico, um pontogalera bet appreferência.

"Se você não fizer isso, e você estiver praticando balé, você vai ficar tonto enquanto estiver girando. Se você estiver fazendo ioga e não focar num ponto, você vai cair."

Manter um foco visual específico por períodos longosgalera bet apptempo, no entanto, pode ser difícil. Segundo a cientista, essa tática não funcionará durante a totalidade, digamos,galera bet appuma corridagalera bet app5 quilômetros. Se você adotá-la logo no início da corrida e tentar mantê-la pela próxima horagalera bet appexercício, você se esgotará completamente.

"O que identificamos é que existe um ponto ideal para usar esse foco estreitogalera bet appatenção. É quando você se sente cansado, quando você está naquele pontogalera bet appescolha, se você vai jogar a toalha ou continuar. E quando você está tentando encontrar aquele último empurrão para, literalmente, cruzar a linhagalera bet appchegada."

Mulher correndo

Crédito, RICOWde/Getty Images

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Segundo estudos, o foco visualgalera bet appum ponto específico melhora o desempenho físico

Administrar esse foco, sabendo quando e como usargalera bet appvisão, é uma ferramenta geralmente muito bem adotada pelos atletas mais bem-sucedidos, explica Balcetis. "Alguns dos melhores esportistas, aqueles que correm mais rápido, que correm mais longe, eles trocamgalera bet appforma flexível, entre um foco visual mais amplo e um estreito. E você os vê estreitando a visão quando eles precisamgalera bet appum poucogalera bet appincentivo extra. Um focogalera bet appatenção estreito é uma ferramenta."

É preciso querer

Para essa ferramenta funcionar, porém, você precisa querer se exercitar. Segundo a cientista americana, nas pessoas que não têm objetivos, cuja motivação estava muito baixa, essa tática não funcionou. "Não é uma mágica", diz ela. "Se você não quiser se exercitar, isso não criará para você um objetivo que você não tem."

Trata-se, explica Balcetis,galera bet appuma tática que pode ajudar você a alcançar aquilo que você talvez esteja apenas começando a fazer ougalera bet appque esteja apenas começando a se interessar. "Ou algogalera bet appque você esteja se esforçando faz tempo, mas você precisavagalera bet appum empurrãozinho extra para atingir um outro nível", acrescenta ela.

Mulher fazendo ioga

Crédito, Oscar Wong/Getty Images

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O equilíbrio aplicado na ioga exige que a pessoa olhe para algo, com foco visual estreito

Quando se tratagalera bet appficargalera bet appforma,galera bet appmente pode ser tão importante quanto seus músculos. "Estudos feitos por colegas meus, da New York University, mostram que, quando achamos que algo é impossível, há verdadeiras mudanças no nosso corpo", diz. "A pressão sanguínea sistólica cai."

Segundo Balcetis, essa pressão arterial sistólica é relevante para o exercício físico porque se tratagalera bet app"um marcador fisiológico do nosso estado mental psicológico". "Quando estamos nos preparando para fazer algo, a pressão sistólica sobe, antecipando o desempenho. Quando começamos a dizer a nós mesmos 'Isto é impossível', a pressão sistólica diminui. Esse indicador fisiológico da prontidão do nosso corpo para se levantar e seguir está se desligando."

Por isso, afirma ela, um estado mental positivo,galera bet appesperança e entusiasmo, pode nos trazer uma energia que é traduzida num desempenho físico melhor. Literalmente, então, o que precisamos fazer é ver as coisasgalera bet appforma diferente.

"Claro que é possível mudar a forma como vemos o mundo. Podemos fazer isso simplesmente pensando, conscientemente, sobre: 'Para o que eu estou olhando agora?' Você pode ensinar você mesmo a fazer isso, o que pode trazer resultados realmente significativos."

Esta reportagem foi baseadagalera bet appum vídeo da BBC Ideas. Para assistir ao vídeo, clique aqui.

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