Missão DART, o plano da Nasa para desviar asteroides:benzema 2024

benzema 2024 É algo que até agora só vimosbenzema 2024filmesbenzema 2024ficção científica, mas a Nasa, agência espacial americana, planeja tornar realidade: atingir um asteroide para desviá-lobenzema 2024sua rota.

A missão se chama DART, siglabenzema 2024inglês para Double Asteroid Redirection, ou redirecionamentobenzema 2024asteroide duplo.

A nave vai atingir um pequeno asteroide chamado Didymos B, que orbita um maior, o Didymos A. Nenhum deles estábenzema 2024rotabenzema 2024colisão com a Terra nem apresenta nenhum tipobenzema 2024risco para o planeta, mas a ideia é testar o sistemabenzema 2024defesa para que ele seja funcional caso algum tipobenzema 2024ameaça seja detectada.

O choque deve desviar a órbitabenzema 2024Didymos B, e a mudança embenzema 2024trajetória será medida pela Nasa.

A missão está planejada para ser lançadabenzema 2024meadosbenzema 20242021, e o impacto deve acontecerbenzema 2024setembrobenzema 20242022.

Acertando o alvo

A nave também tem um instrumento a bardo chamado DRACO, um sistemabenzema 2024navegação óptico que vai captar imagens do astro e ajudar a sonda a acertar o alvo.

Os cientistas também vão lançar uma pequena sondabenzema 2024formabenzema 2024cubo chamada LICIACube, projetada pela agência espacial italiana, que vai registrar o impacto.

Guiar a DART até Didymos B não é tarefa fácil. Antesbenzema 2024calcular a trajetória da nave, foi preciso compreender o comportamento do sistema bináriobenzema 2024asteroides.

Para isso, uma equipe internacionalbenzema 2024astrônomos coordenada pela pesquisadora Cristina Thomas, da Universidade do Arizona, nos EUA, vem observando os objetos celestes desde 2015.

As pesquisas mais recentes foram feitas no deserto do Atacama, no Chile, com o Very Large Telescope (VLT), cujo nomebenzema 2024inglês significa literalmente "telescópio muito grande".

O VLT, na verdade, é um conjuntobenzema 2024quatro telescópios instalados no alto da montanha Cerro Paranal. Eles fazem parte do sistema European Southern Observatory (ESO), ou Observatório Europeu do Sul.

"O sistema Didymos é muito pequeno e está muito longe, nós o vemos somente como um pontobenzema 2024luz", diz Andy Rivkin, um dos pesquisadores da equipe DART.

"Mas podemos obter os dadosbenzema 2024que precisamos medindo o brilho desse pontobenzema 2024luz, que muda quando Didymos B passabenzema 2024frente a Didymos A ou se esconde atrás dele."

As observações ajudaram os cientistas a determinar a posição exatabenzema 2024ambos os asteroides e o tempobenzema 2024impacto para maximizar a alteração na órbitabenzema 2024Didymos B depois do choque.

Rocha sólida ou areia

No entanto, as observações até agora não foram suficientes para compreender totalmente os asteroides.

"Ainda estamos fazendo observações, não sabemos muito sobrebenzema 2024composição e estrutura", diz Angela Stickle, da equipebenzema 2024simulação da DART.

"Vamos antecipar e simular uma ampla gamabenzema 2024condições e prever possíveis resultados, para que, quando a DART se chocar com Didymos B, possamos entender melhor as medições dos instrumentos."

A composição do asteroide é uma informação essencial. Os cientistas ainda não têm certeza se o alvo é composto por rocha sólida, escombros mais ou menos soltos ou algo mais suave, similar à areia.

Uma superfície mais suave absorverá melhor a força do impacto e o desvio será menor do que se fosse uma rocha sólida, por exemplo.

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