Acidentecomo apostarcomo apostar em e sportse sportsavião no aeroportocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsOrly,como apostar em e sportsParis: Como me tornei o único passageiro a sobreviver ao desastrecomo apostar em e sports1973:como apostar em e sports

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como apostar em e sports Em 1973, um aviãocomo apostar em e sportschamas fez um pouso forçadocomo apostar em e sportsum campo nos arredorescomo apostarcomo apostar em e sportse sportsParis. O acidente deixou 123 pessoas mortas. Entre os 11 sobreviventes, apenas um era passageiro. E por que sobreviveu? Porque o passageiro, um brasileiro com 21 anos à época, desobedeceu todas as instruçõescomo apostarcomo apostar em e sportse sportssegurança que havia recebido. Seu nome é Ricardo Trajano.
Hoje, aquele jovem transgressor - cujo estado ao ser retirado do aviãocomo apostar em e sportschamas era tão grave que os médicos não lhe davam mais do que uma semanacomo apostarcomo apostar em e sportse sportsvida - é paicomo apostarcomo apostar em e sportse sportsduas filhas e descobriu uma nova paixão: auxiliar outros sobreviventescomo apostarcomo apostar em e sportse sportsacidentes a superarem seus traumas.
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No texto a seguir, Ricardo Trajano relembra a experiênciacomo apostar em e sportscomovente depoimento a Thomas Pappon, do programa Witness, do BBC World Service.
"Eu estava estudando engenhariacomo apostar em e sportsPetrópolis, no Rio. Era músico, roqueiro, já tinha tocadocomo apostar em e sportsbandas. E decidi visitar Londres, que era a Meca do rock na décadacomo apostarcomo apostar em e sportse sports1970."
Voo Varig RG-820
"Era meu primeiro voo e eu tinha lido que a cauda do avião ficava mais protegidacomo apostar em e sportsacidente aéreo, então decidi me sentar atrás. Era um Boeing 707, da Varig."
Mas Ricardo não ficou na última fileira. Naquela época, as tripulações dos aviões eram numerosas, e alguns dos 17 comissários ocupavam os últimos assentos. Ricardo sentou-se na penúltima fileira, logo à frente deles.
Na poltrona à frentecomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRicardo estava um artista famoso.
"Você já ouviu falar do Agostinho dos Santos, um cantor muito famoso naquela época? Era como se (hoje) entrasse no avião o Gilberto Gil. Todo mundo ia reconhecer - e todo mundo reconheceu o Agostinho. Ele se sentou na minha frente."
E mais à frente ainda, estava a passageira Rita, com quem Ricardo passaria horas conversando.
"Ela era filha do embaixador da Índia no Brasil, morava com o paicomo apostar em e sportsBrasília. Tinha a minha idade, era inteligente, simpática. Trocamos contato porque ela também ia para Londres, íamos nos encontrar lá."
Fumaça no banheiro
O voo foi tranquilo. O avião faria uma escala no aeroportocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsOrly,como apostar em e sportsParis.
"Quando faltavam cinco minutos para pousarmos, uma fumaça branca começou a sair do banheiro atráscomo apostarcomo apostar em e sportse sportsmim. Os passageiros sentados atrás notaram, e os comissários, também. Um deles veio com um extintor e tentou apagar o fogo, mas eu vi que a fumaça não estava diminuindo."

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O avião já tinha iniciado a descida e todos os passageiros estavam sentados, com os cintos afivelados. Nesse momento, Ricardo decidiu sair do seu assento.
"Eu simplesmente desconectei o cinto e fui caminhando para a frente do avião. Eu já tinha visitado a cabine duas vezes, naquela época você podia fazer isso. Então, fui para a frente do avião. Todos os outros passageiros ficaram nos seus lugares. Eles devem ter pensado que eu estava indo ao outro banheiro lá na frente."
"Quando cheguei lá, um comissário estava dizendo aos passageiros que ficassem tranquilos, que eles estavam resolvendo um problema lá atrás, e que todo mundo devia ficar onde estava, com os cintos afivelados. Quando ele me viu, me deu uma bronca. 'Rapaz, o que você está fazendo aqui? Vai sentar no seu lugar, você não pode ficar aqui,como apostar em e sportspé!'"
"E aí, por impulso, não sei o que foi, instinto, eu desobedeci o cara. Eu podia ter voltado. E se eu não tivesse feito essa transgressão, eu provavelmente não estaria aqui hoje."
"Andei mais para a frente. Fiquei na divisória, aquela área que fica entre a cabine do piloto e a primeira classe. Tinha alguns comissários ali perto."
Mortes silenciosas
Agora, a fumaça já não era branca. E tomava contacomo apostarcomo apostar em e sportse sportstoda a aeronave.
"Era uma fumaça densa, negra e muito tóxica - como aquela fumaçacomo apostarcomo apostar em e sportse sportspneu queimado, sabe? Você inalava aquilo, na primeira vez, já ficava paralisado. Na segunda ou terceira, te matava. Todos os passageiros morreram sentados, com seus cintos afivelados, asfixiados."
A fumaça já tinha chegado à parte fronteira do avião, onde Ricardo estava. Os comissários ao seu lado, que antes conversavam nervosamente entre si, agora estavam calados.
"Eu senti que eles estavam morrendo porque pararamcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsfalar. Eu não via maiscomo apostarcomo apostar em e sportse sportsum palmo na minha frente. Estava tudo negro. Eu fechei o olho. O que me ajudou muito é que eu fiquei calmo. Veio aquele flashback na minha cabeça, me despedindo da vida, dos amigos, da minha família. Sentindo a morte me abraçar. Mas a calma me ajudou muito."
"Senti que o avião perdeu muita altura. Parecia que estava a 90 graus. Claro que não estava, mas estava muito inclinado, então eu caí. A fumaça embaixo é mais rarefeita e isso te ajuda (a respirar)."
Cabeça fria
A cabine do avião também havia sido tomada pela fumaça.
"Senti, ou ouvi, o co-piloto abrir a janelinha para poder pilotar o avião."
Estranhamente, não houve gritaria.
"A fumaça foi envolvendo todo mundo, foi saindo pelo revestimento do avião. O revestimento era polipropileno, era plástico. Você imagina aquilo queimando. Era uma fumaça muito forte e foi pegando todos os passageiros desprevenidos. Eu, lá na frente, não ouvi absolutamente nada. Podia ter havido tumulto, gente correndo lá para a frente. Não teve nada disso. "
Dentro da cabine, no entanto, o cenário era outro. Vários comissários tinham se refugiado ali.
"A única coisa que eu ouvi foi o tumulto dentro da cabine, dos comissários apavorados. Um deles falou para o piloto: 'joga logo esse avião no chão que eu não aguento mais!'"
"Mas os pilotos foram muito frios e corajosos. Primeiro, não desceram as máscarascomo apostarcomo apostar em e sportse sportsoxigênio porque o oxigênio é inflamável, então o fogo ia se alastrar mais ainda."
Os pilotos também tomaram a decisãocomo apostarcomo apostar em e sportse sportspousar antescomo apostarcomo apostar em e sportse sportschegar ao aeroporto - embora já houvesse bombeiroscomo apostarcomo apostar em e sportse sportsprontidão no local.
"Não dava tempocomo apostarcomo apostar em e sportse sportschegar ao aeroporto porque o avião podia explodir no ar. Então, o comandante Gilberto Araújo fez um pouso forçado. Desvioucomo apostarcomo apostar em e sportse sportsum vilarejo,como apostarcomo apostar em e sportse sportsum fiocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsalta tensão, e pousou numa plantaçãocomo apostarcomo apostar em e sportse sportscebola. Quando ele pousou, eu apaguei."
Resgate
Lutando contra dificuldadescomo apostarcomo apostar em e sportse sportsacesso, as equipescomo apostarcomo apostar em e sportse sportsresgate demoraram entre dez e 15 minutos para chegar ao avião.
"Ainda fiquei naquela fornalha uns dez minutos."
Tomado pelas chamas, o teto da aeronave começou a cair sobre as pessoas. Passageiros que talvez tivessem sobrevivido até aquele momento, possivelmente desmaiados, morreram carbonizados.
"Caiu uma placacomo apostarcomo apostar em e sportse sportsmetal grande, da fuselagem, nas minhas costas. Por sorte eu estavacomo apostarcomo apostar em e sportse sportscostas. Se eu tivesse caídocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsbarriga para cima, provavelmente teria morrido porque os órgãos teriam ficado mais expostos."
A placa queimou a metade inferior das costas, parte das nádegas e das coxascomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRicardo.
Ele não tem qualquer lembrança do resgate. "Acordei no hospital sem entender nada, tinha ficado desacordado,como apostar em e sportscoma, 30 horas."
Segundo Tempo
Ricardo chegou ao hospital sem roupas - e, portanto, sem documentos ou objetos que permitissemcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsidentificação. No entanto, seu porte físico - ele é magro e tem 1m e 92cmcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsaltura - era muito parecido com ocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsum membro da tripulação. Isso levou a equipe do hospital a concluir que ele era o comissário da Varig Sérgio Balbino.
A primeira notícia, quando eu entrei no hospital, eracomo apostarcomo apostar em e sportse sportsque eu era o comissário, Sérgio Balbino.
"Ligaram para o Brasil avisando a família do Sérgio Balbino que ele estava vivo. E para a minha família, avisando que eu estava morto."

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O paicomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRicardo já estava encomendando a sepultura do filho e os amigos foram informados sobrecomo apostarcomo apostar em e sportse sportsmorte.
"Minha mãe, que faleceu no ano passado, aos 96 anoscomo apostarcomo apostar em e sportse sportsidade, era a única que dizia, 'não, meu filho não morreu'. A mamãe falava isso e todo mundo dizia, 'coitada da dona Quéti, não quer cair na real.' "
"Eu fiquei 30 horascomo apostar em e sportscoma, mascomo apostar em e sportsum determinado momento, pedi uma folha (de papel e uma caneta). Esse bilhete, eu posso dizer que psicografei. Eu estava desacordado, mas peguei uma caneta e com uma letracomo apostarcomo apostar em e sportse sportscriança, toda tremida, coloquei os telefones, o nome do meu pai, (meu) endereço."
Festa no velório
Os atendentes procuraram o nomecomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRicardo na lista dos tripulantes e não encontraram. Então, olharam a listacomo apostarcomo apostar em e sportse sportspassageiros. Lá estava o nome. Ricardo Trajano.
"Quando me resgataram, havia vários corposcomo apostarcomo apostar em e sportse sportstripulantes mortos (pertocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsmim). 'Como é que esse cara estava lá na frente, com os tripulantes?' "
"Aí, a Varig liga para a família do Balbino comunicando que, infelizmente, ele tinha morrido. E liga para a minha casa, meu pai atende: 'Queremos comunicar que seu filho está mal, mas ainda está vivo.' "
"Você imagina? Lácomo apostar em e sportscasa tinha um velório, virou uma grande festa."
Cicatrização demorada
A companhia aérea enviou passagens e, imediatamente, os paiscomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRicardo voaram para a França.
"Aí tem o segundo tempo, no hospital. Eu acordo e não entendi nada, era tudo um grande quebra-cabeças e faltavam dezenascomo apostarcomo apostar em e sportse sportspeças."
"Quando eu acordei e comecei a ter a ideiacomo apostarcomo apostar em e sportse sportsque tinha acontecido um acidente, a primeira pergunta que eu fiz - eu estava todo entubado, todo escangalhado, numa tendacomo apostarcomo apostar em e sportse sportsoxigênio - eu perguntei pelo Agostinho dos Santos e o resto do pessoal."
Os atendentes diziam que estava tudo bem, mas Ricardo sabia que não era bem assim. Ele sabia, por exemplo que seu estadocomo apostarcomo apostar em e sportse sportssaúde não era bom.
"Fiquei sabendo, bem mais tarde, que os médicos não me davam uma semanacomo apostarcomo apostar em e sportse sportsvida. Minha primeira radiografiacomo apostarcomo apostar em e sportse sportspulmão é um atestadocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsóbito. Minhas vias aéreas estavam todas queimadas pela fumaça que eu tinha respirado. Eu expelia todo o meu sangue envenenado pela boca. Tinha taquicardia. Minha queimadura não cicatrizava e podia infeccionar os rins. Tomei muitas transfusõescomo apostarcomo apostar em e sportse sportssangue, tinha febre alta."
Rumo ao Rio
Ricardo ficou 52 dias no CTI (Centrocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsTerapia Intensiva) do hospital na França.
"Eu procurava extrair daquele ambiente conturbado as coisas boas que me rodeavam. Para começar, os enfermeiros. Um pessoal jovem, legal demais, uma energia boa. Um bom humor incrível."
"Minha recuperação foi lenta e gradual. Depoiscomo apostarcomo apostar em e sportse sportsdois meses no hospital,como apostarcomo apostar em e sportse sportsum dia para o outro, minhas queimaduras começaram a cicatrizar. Os médicos começaram a pensar no meu retorno para o Rio. E eu comecei a pensarcomo apostar em e sportscontinuar minha viagem pra Londres, olha que loucura. Os médicos falaram, 'meu amigo, negativo. Você vai tercomo apostarcomo apostar em e sportse sportsvoltar para o Brasil e ainda vai tercomo apostarcomo apostar em e sportse sportsficar no hospital.' "
Encontro com bombeiro: abraço e muito choro
A equipe médica temia que Ricardo tivesse problemas para voltar a voarcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsavião.
"Conversei com eles. 'Por favor, eu quero viajar aceso o tempo todo. Não me deem comprimidos, sucocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsmaracujá, injeção. Quero vir aceso."
E assim foi feito. Ricardo viajariacomo apostar em e sportsum compartimento separado, criado especialmente para ele.
"Fui o primeiro a entrar no avião. E aí chegaram umas pessoas na minha frente com um cara jovem, um pouco mais velho do que eu. Eles falaram, 'esse aqui é o bombeiro, que subiu a escada e te tirou do avião.' "
"Foi um momento único. Segurei a mão dele, abraçava ele. Eu e ele não conseguíamos falar, chorávamos o tempo todo. É um momentocomo apostar em e sportsque penso até hoje, está muito presente, esse encontro."
Paicomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRita: 'Corajosa até o fim'
No Brasil, Ricardo ficou mais um mês no hospital. Quando chegoucomo apostar em e sportscasa, recebeu uma carta do embaixador da Índia, o pai da Rita.
"Ele soube que eu tinha estado com ela. Eu conversei com ela várias horas no avião e isso saiu no jornal. Ele viu e me mandou uma carta, que eu guardo com muito carinho. Uma carta singela, uma folha. Falando, 'eu soube que você esteve com a minha filha no avião, fico muito felizcomo apostarcomo apostar em e sportse sportssaber que você está bem.' No final, ele coloca, 'espero que ela tenha sido corajosa até o fim.' Foi muito emocionante."
Um ano depois, Ricardo voltou à mesma agência da Varig onde havia compradocomo apostarcomo apostar em e sportse sportspassagem. Estava determinado a completar a viagem interrompida.
"Voltei lá e falei, 'quero uma passagem para Londres com escala no aeroportocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsOrly,como apostar em e sportsParis.' Cabeça dura, teimoso."
A atendente lhe passou o preço.
"Eu falei, 'você não está entendendo. Sabe aquele acidente um ano atrás? Que teve um sobrevivente? Pois é, fui eu. Paguei minha passagemcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsida e volta,como apostar em e sportsdinheiro, e não cheguei nem na primeira escala da ida. Você não acha que a Varig temcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsme dar uma passagem?' "
"A mulher olhou - 'é você!' - me deu um abraço super carinhoso. Minutos depois, eu já estava com a passagem no bolso."
Ricardo viajou com um amigo, o fotógrafo e apresentadorcomo apostarcomo apostar em e sportse sportsrádio Maurício Valadares.
"Finalmente, assisti o (Led) Zeppelin. Eu queria ver Zeppelin, (The) Who, (The Rolling) Stones. Vi um montecomo apostarcomo apostar em e sportse sportscoisas, no Rainbow (Theatre), no Royal Albert Hall, no One Hundred Club. E fui lá no Marquee, que foi fechado anos depois. Fiquei doidão vendo as bandas ali - ali era o templo (do rock), né?"
Hoje: uma nova razão para viver

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As únicas sequelas físicas deixadas pelo acidente são as queimaduras nas costas, nádegas e coxascomo apostarcomo apostar em e sportse sportsRicardo. Ele não quis fazer cirurgia para removê-las.
"Eu quero fazer disso o meu troféu, que carrego até o final da vida."
"O pulmão, eu recuperei. Seis meses depois, estava jogando basquete na faculdade. Eu fui atleta, fui nadador, competi pelo Flamengo na adolescência. Depois joguei basquete pelo Botafogo. Isso também me ajudou muito, com certeza."
Ricardo se formou engenheiro civil, mas hoje trabalha com comércio - é donocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsuma lojacomo apostarcomo apostar em e sportse sportssapatoscomo apostar em e sportsBelo Horizonte. E, não faz muito tempo, meio por acaso, descobriu, talvez, uma nova vocação. Foi convidado para contar a históriacomo apostarcomo apostar em e sportse sportsseu acidentecomo apostar em e sportsuma palestra. E percebeu que tem uma contribuição importante a fazer.
"Não tenho o menor trauma, nunca sonhei com esse acidente. Fui. Sem roteiro. As coisas foram saindo, fui falando. (No final), um garoto chegou e falou, 'uns anos atrás sofri um acidente e minha cabeça está zonza o tempo todo. Ouvir você falar foi bom para mim'."
Agora, Ricardo está apresentandocomo apostarcomo apostar em e sportse sportspalestra, "Reflexõescomo apostarcomo apostar em e sportse sportsum sobrevivente", pelo Brasil.
"Tem sidocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsuma realização interna muito grande. Falo muito sobre a vida. Estou aqui. É possivel recomeçar a vida após um trauma, um fracasso, uma perda. A vida continua. Isso aqui é um grande palco."
Segundo autoridades da aviação, o fogo no avião foi, provavelmente, causado por um cigarro aceso jogado no compartimentocomo apostarcomo apostar em e sportse sportslixocomo apostarcomo apostar em e sportse sportsum dos banheiros.
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