Casamento real: Por que a família real britânica desperta tanto interesse no mundo?:apuestas deportivas

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Neste sábado, o mundo todo voltará a estar sintonizado na família real britânica, agora para ver o caçula do príncipe Charles e da Lady Diana, Harry, subir ao altar ao lado da atriz americana Meghan Markle. Dezenasapuestas deportivasemissoras do mundo terão equipesapuestas deportivasreportagem nos arredores do Casteloapuestas deportivasWindsor, onde a cerimônica acontecerá às 12h no horário local (às 8hapuestas deportivasBrasília).
No Brasil, o casamento real será transmitido ao vivo na página da BBC Brasil. Globo e Record vão transmitir o evento na TV aberta; Globonews, Bandnews e GNT, na TV fechada.
Mas, por que dentre as 28 monarquias existentes no mundo, é a britânica a que desperta mais interesse?
Para especialistas ouvidos pela BBC Brasil, isso acontece por múltiplos motivos, mas o principal deles é a maneira como a família da rainha Elizabeth 2ª se adaptou às mudanças comportamentais do mundo - tudo, claro, com uma boa ajudaapuestas deportivasmarketing, que a tornou uma marca global.

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Novelão e produtoapuestas deportivasconsumo
Pauline MacLaran, professoraapuestas deportivasmarketing da Royal Holloway, da Universidadeapuestas deportivasLondres, e coautora do livro Royal Fever: The British Monarchy in Consumer Culture (Febre Real: A Monarquia Britânica na Culturaapuestas deportivasConsumo,apuestas deportivastradução livre), argumenta que o fascínio pela monarquia britânica se deve essencialmente a cinco fatores.
Um deles é o tamanho do império britânico, o que lhe proporciona um alcance global. Elizabeth 2ª é rainhaapuestas deportivasoutros 15 reinos além do Reino Unido, e também líder da Commonwealth, a Comunidadeapuestas deportivasNações que tem 53 países integrantes, quase todos com vínculos históricos com o Reino Unido.
Some-se a isso, um certo imaginário popular acercaapuestas deportivascomo viva realeza. "A ideiaapuestas deportivascontoapuestas deportivasfadas dos príncipes e princesas está profundamente enraizada na cultura ocidental e é reforçada globalmente pela Disney", diz MacLaran à BBC Brasil.
Segundo a autora, há ainda o "fator humano", a curiosidade sobre o comportamentoapuestas deportivascada integrante da família real.
"Há um interesse pelos membros da família real britânica como pessoas com personalidade, opinião e sentimentos próprios", diz ela. "E as relações entre eles, o fatoapuestas deportivasserem uma família, também exercem fascínio, com seus altos e baixos emocionais com os quais podemos nos relacionarapuestas deportivasuma forma semelhante à atração exercida pelas novelas".

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Não bastasse, existe o "patrimônio" construído pela famíliaapuestas deportivasElizabeth 2ª, com elementos históricos que lhe garantem longevidade e estabilidade, e o luxo associado normalmente à realeza, com uma imagemapuestas deportivasfama e fortuna encarnada por seus membros.
"A família real britânica foi capazapuestas deportivasse adaptar bem ao consumismo contemporâneo. Há muitas maneiras diferentesapuestas deportivasas pessoas se envolverem com ela", diz MacLaran,apuestas deportivasrelação a eventos turísticos e souvenires relacionados a William, Harry e os seus.
Contoapuestas deportivasFadas e jovem realeza
Para Charlie Proctor, editor do site Royal Central, dedicado exclusivamente a notícias da família real britânica desde 2012, o apelo que a família exerce tem a ver com a auraapuestas deportivascontoapuestas deportivasfadas à qual remete, com príncipes, princesas e castelos. Segundo ele, a maioria dos leitoresapuestas deportivasseu site sãoapuestas deportivaspaíses republicanos como Estados Unidos, África do Sul e Brasil, que querem saber como é a vida da família real.
"As pessoas são simplesmente fascinadas pela realeza. Eles são tratados como celebridades e, como tal, têm fãs dedicados que seguem cada movimento seu", fala.
A mídia, segundo ele, tem um papel importante na construção desse interesse. " A realeza vende jornais e, como resultado, mais pessoas lêem sobre eles."
E, segundo Proctor, a realeza britânica soube usar a mídia a seu favor, principalmente após a morteapuestas deportivasDiana, para promover seus eventosapuestas deportivascaridade e as ações que patrocina.
"Nos últimos anos, tem havido uma movimentação significativa dentro das famílias reaisapuestas deportivasrelação às mídias sociais. A conta do Twitter do Palácioapuestas deportivasKensington tem 1,3 milhãoapuestas deportivasseguidores. Muitas vezes, os principais anúnciosapuestas deportivasrelação a eles são feitos via Twitter. De certa forma, a realeza está ignorando a imprensa e divulgando ela mesma suas últimas notícias. E isso é bom para a família real, porque ela se apresenta com a melhor imagem possível", diz o editor do Royal Central.
Um exemplo recenteapuestas deportivasanúncio feito pelo Twitter foi o do nome do terceiro filhoapuestas deportivasWilliam e Kate Midletton, Louis.
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Finalapuestas deportivasTwitter post
Outro claro reposicionamentoapuestas deportivasmarca da família real britânica, segundo a professora MacLaran, é a maneira como a imagem do casal Charles e Camilla Bowles tem sido divulgada.
"Os processosapuestas deportivascriaçãoapuestas deportivasimagens deles passaram a tentar assegurar que esse casal seja visto como apropriado para eventualmente representar a Coroa (já que Charles é o herdeiro do trono). Também vemos isso na ênfase nos jovens da realeza e na popularidade que alcançaram para se tornarem a face da monarquia moderna."
Para o editor Proctor, os membros mais jovens da família real, o casal William e Kate, alémapuestas deportivasHarry, têm contribuído muito para que a monarquia britânica ganhe mais apoio popular. "As pessoas adoram a realeza mais jovem, eles estão sempre nas primeiras páginas do jornal e a mídia do mundo segue cada movimento deles."

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Fator Diana
O casamentoapuestas deportivasHarry com uma americanaapuestas deportivasorigem negra, feminista, divorciada, ajudará ainda mais a tornar a família real britânica pop, segundo MacLaran. "É uma repetição dos trapos da Cinderela que vimos nos outros casamentos (William e Kate, Diana e Charles), ou seja, um plebeu transformadoapuestas deportivasprincesa (ou duquesa). E desta vez há também a narrativa americana e mestiça, que mais uma vez tem um apelo global."
A morteapuestas deportivasDiana, aos 36 anos,apuestas deportivas1997, também contribuiu para que a família real ganhasse mais simpatizantes.
"A crise queapuestas deportivasmorte produziu levou a muitas mudanças no modo da família real se comportar e fez com que ela se conectasse melhor com seu povo".
Para Proctor, a morteapuestas deportivasDiana estendeu para a família real como um todo a imagem popular que ela tinha.
"Ela era conhecida como a 'Princesa do Povo' porque era uma pessoa do povo. Ela mudou a forma como a realeza realizou seu trabalho, mostrando paixão e entusiasmo. O legadoapuestas deportivasDiana continuará no futuro. Ela dava à monarquia uma vida muito necessária", afirma. "A família real britânica se reposicionou, passandoapuestas deportivaselitistas foraapuestas deportivascontato com o público para amigos do povo."








