Britânica abandonada quando bebê descobre suas origens aos 80 anos após jornada genealógica:botafogo coritiba palpite

"Eu tive cinco filhos e sei bem como identificar o sombotafogo coritiba palpiteum bebê", retrucou a mãe.
A família começou a procurar no mato. Minutos depois, encontraram uma criança loira escondidabotafogo coritiba palpiteum arbusto. Ela estava usando um vestido rosa e parecia não ter nem um anobotafogo coritiba palpitevida. Tinha arranhões e picadasbotafogo coritiba palpiteinsetos, e suas mãos estavam amarradas à frentebotafogo coritiba palpiteseu corpo.

A descoberta
Nove anos depois, Anthea Ring estava brincando com o amigo Peter na rua quando os dois começaram a discutir. A menina então ameaçou ir para casa e contar tudo para a mãe. "Ela não ébotafogo coritiba palpitemãe. Você é adotada", ele retrucou.
Chocada, Anthea correu para casa. Naquela noite, seus pais se sentaram com ela para conversar.
"Eles me contaram que eu fui deixada na portabotafogo coritiba palpiteum hospital quando ainda era recém-nascida", disse Anthea.
"Eles tinham perdido uma filha, Veronica, três anos antes, e eles decidiram me adotar."
Anthea ficou animada com a notícia. Crianças adotadas geralmente eram heroínas nos livros que ela lia sobre escolas suíças.
"Eu lembro que fiquei entusiasmada para contar para os meus amigos no dia seguinte", relata.
"Não me veio à cabeça pensarbotafogo coritiba palpitequem seriam meus paisbotafogo coritiba palpiteverdade."
Ela se sentia segura naquela casa. Seu pai adotivo, Douglas Shannan, trabalhava no Ministério da Agricultura e ela lembrabotafogo coritiba palpiteviajar com ele para inspecionar a fabricaçãobotafogo coritiba palpiteovos.
"Ele era um homem muito gentil e carinhoso, eu amava sair com ele", conta.

Anthea descrevebotafogo coritiba palpitemãe, Margaret, como uma mulher companheira e amiga, mas que ficava nervosa quando falava da perdabotafogo coritiba palpitesua primeira filha. Ela era inteligente, mas não conseguiu acompanhar a irmã, que foi estudar no Girton College,botafogo coritiba palpiteCambridge, porque a família não tinha dinheiro para bancá-la.
Margaret queria que Anthea fosse professora, mas a jovem preferiu procurar um emprego na primeira oportunidade que tivesse. Quando tinha 15 anos, conseguiu trabalharbotafogo coritiba palpiteuma lojabotafogo coritiba palpitedepartamentos na Oxford Street,botafogo coritiba palpiteLondres. Anos depois, foi estudar para ser enfermeira e acabou conhecendo seu marido, Francis. Eles tiveram dois filhos, Jonathan e Christine.
Um dia,botafogo coritiba palpite1961, ela levou fotosbotafogo coritiba palpiteChristine quando bebê para a casabotafogo coritiba palpiteseus pais. Eles disseram que a menina era a carabotafogo coritiba palpiteAnthea quando bebê.
"Aí meu pai disse para minha mãe: 'Você terá que mostrar para ela agora, Peggy', e ela foi lá para cima", relembra Anthea.
Margaret voltou com uma sériebotafogo coritiba palpitejornais com a fotobotafogo coritiba palpiteum bebê. Anthea perguntou quem era, ebotafogo coritiba palpitemãe respondeu: "É você".
Dor escondida na memória
Naquele momento, Anthea descobriu que havia sido encontrada pela famíliabotafogo coritiba palpiteArthur e Margaret Doddbotafogo coritiba palpiteum monte pertobotafogo coritiba palpiteWorthingbotafogo coritiba palpite26botafogo coritiba palpiteagostobotafogo coritiba palpite1937.
Houve uma investigação sobre a tentativabotafogo coritiba palpiteassassinato do bebê e um apelo nacional por informações, mas ninguém nunca descobriu como ela foi parar no local onde foi achada pela famíliabotafogo coritiba palpiteturistas. Várias pessoas se ofereceram para cuidar da criança, incluindo um diplomata belga, mas os Douglas e Margaret Shannan foram escolhidos porque tinham experiência cuidandobotafogo coritiba palpiteuma menina -botafogo coritiba palpitefilha Veronica, que morreu aos 7 anos, após ser atropelada.
Depoisbotafogo coritiba palpiteter recebido a notícia chocante, Anthea foi para casa e chorou. Ela disse ao marido o que havia descoberto, mas eles decidiram que não iriam contar aos filhos - e ela deixou o assunto morrer embotafogo coritiba palpitememória.
Décadas se passaram, e os filhosbotafogo coritiba palpiteAnthea também tiveram filhos. Seu neto, Aaron, também era bem parecido com a avó quando bebê, e trouxe a elabotafogo coritiba palpitevolta as lembranças sobrebotafogo coritiba palpiteinfância ebotafogo coritiba palpiteorigem.
Em 1994, ela se juntou a um grupo chamado Norcap, que ajudava adultos adotados a encontrarem mais informações sobre o passado.

Um membro do grupo sugeriu que ela escrevesse para a políciabotafogo coritiba palpiteWorthing, cidade litorânea no sul da Inglaterra, para descobrir se havia qualquer registrobotafogo coritiba palpitesua história ali. E mesmo 57 anos depois, um superintendente da polícia do condadobotafogo coritiba palpiteWest Sussex conseguiu colocá-labotafogo coritiba palpitecontato com um policial aposentado que havia cuidado do caso, conhecido como Mac.
"Ele disse que carregou minha foto na carteira por anos e mostrava quando achava que alguém pudesse me conhecer, mas ninguém conhecia."
Mac ficou convencidobotafogo coritiba palpiteque Anthea não era uma criança local, já que teria sido impossível manter um segredo dessesbotafogo coritiba palpiteuma comunidade tão pequena. Ele achava que provavelmente ela tinha sido trazidabotafogo coritiba palpiteum trem vindobotafogo coritiba palpiteLondres.
O encontro dos dois chegou a ser notíciabotafogo coritiba palpiteum jornal local, já que Mac havia comentado sobre o caso com a associaçãobotafogo coritiba palpitepoliciais aposentados. A partir daí, a imprensa britânica ouviu falar da história e a repercussão foi ainda maior - Anthea estava no foco do noticiário do paísbotafogo coritiba palpitenovo.
Novas peças
Semanas depoisbotafogo coritiba palpitefalar com o policial, ela recebeu uma carta endereçada à "Anthea", acompanhada do nomebotafogo coritiba palpiteum programabotafogo coritiba palpiteTV local onde havia aparecido. Erabotafogo coritiba palpiteElizabeth Dodd, a filha mais velha da família que a encontrou nos arbustos.
"Ela disse que isso havia estragado as férias da família, pois havia pedido aos pais dela para me adotarem, mas eles não quiseram", diz.
Elizabeth contou que a família estava voltandobotafogo coritiba palpiteuma caminhada quando a mãe ouviu a menina chorando. Eles a levaram para a casa mais próxima, mas como não havia telefone, ficaram com ela até chegarem a uma fazenda enorme na vilabotafogo coritiba palpiteSompting, vizinha a Worthing.
"Uma das filhas do fazendeiro então ligou para a polícia, e eu fui levada para um hospital."
Elizabeth já morreu, masbotafogo coritiba palpiteirmã mais nova, Jane, que tem 92 anos hoje, ainda se lembra daquele dia.
"Minha mãe e minha irmã fizeram tudo, e eu segurava a mão do meu pai. Fiquei muito assustada naquela noite, porque achei que a gente estava levando o bebêbotafogo coritiba palpitealguém que iria nos procurar depois", afirma.
Jane se lembrabotafogo coritiba palpiteseus pais ligando para o hospital no dia seguinte, quando souberam que o bebê estava sendo chamadobotafogo coritiba palpiteAnn.

Anthea recebeu também uma cartabotafogo coritiba palpiteBetty, uma enfermeira que havia cuidado dela no hospital.
"Aparentemente fui colocadabotafogo coritiba palpiteum berço na sala dela. Quando foi passar seu turno para a próxima enfermeira, Betty percebeu que eu precisavabotafogo coritiba palpiteum nome, e aí escolheu Ann, que era seu nome favorito", conta Anthea.
A menina permaneceu no hospital por seis meses, enquanto a polícia investigava o caso. Suas feridas se concentravam principalmente nos pulsos, que estavam amarrados quando ela foi encontrada.
Ajuda da ciência
Apesarbotafogo coritiba palpiteAnthea ter descoberto mais sobre como foi achada pelos Dodd, estava muito longebotafogo coritiba palpiteencontrar seus pais. Sua única pista era a suposiçãobotafogo coritiba palpiteMac -botafogo coritiba palpiteque ela teria vindobotafogo coritiba palpiteLondres.
Não houve nenhum grande avanço até 2012, quando ela, que já tinha 75 anos na época, decidiu fazer um testebotafogo coritiba palpiteDNA. Isso revelou quebotafogo coritiba palpiteorigem étnica era 92% irlandesa, e que ela tinha primos distantes nos Estados Unidos e na Irlanda.
Uma prima se chamava Joan, vivia na Carolina do Norte, e pediu para familiares dabotafogo coritiba palpiteárvore genealógica fazerem o teste. Com isso, mais um pedaço da história foi revelado: a relaçãobotafogo coritiba palpiteJoan com Anthea vinhabotafogo coritiba palpiteseu lado materno. Eles vinham do Condadobotafogo coritiba palpiteMayo, na Irlanda.
"Eu conheci Joanbotafogo coritiba palpite2013. Ela foi a primeira parentebotafogo coritiba palpitesangue que conheci, então foi algo muito importante pra mim", diz Anthea.
Dois anos depois, ela conheceu Ann, que trabalhava na Universidadebotafogo coritiba palpiteDublin e também tinha registros genéticos comuns. Como os genesbotafogo coritiba palpiteAnn eram diferentes dosbotafogo coritiba palpiteJoan, tudo indicava que ela fosse uma parente do lado paterno. Sua família era do Condadobotafogo coritiba palpiteGalway.
Nessa época, Anthea começou a participarbotafogo coritiba palpitecomunidadesbotafogo coritiba palpitepessoas adotadas na internet e,botafogo coritiba palpiteabrilbotafogo coritiba palpite2016, recebeu uma ligação da genealogista Julia Bell, que se ofereceu para ajudar.
Bell conseguiu encontrar o avô americanobotafogo coritiba palpiteAnthea usando DNA e pesquisa genealógica. Depois, passou a ajudar outras pessoas a encontrarem seus parentes no seu tempo livre. "Acredito que todo mundo merece saberbotafogo coritiba palpiteonde veio", diz a especialista.

As duas se conheceram na estaçãobotafogo coritiba palpitePaddington,botafogo coritiba palpiteLondres, onde Anthea contou a ela tudo o que sabia até o momento.
A genealogista então a ajudou a fazer mais testesbotafogo coritiba palpiteDNAbotafogo coritiba palpitediferentes laboratórios, considerando que milhõesbotafogo coritiba palpiteoutras pessoas poderiam ter entrado no bancobotafogo coritiba palpiteinformaçõesbotafogo coritiba palpiteDNA desde que ela havia feito o exame pela última vez,botafogo coritiba palpite2012. Isso fez com que ela encontrasse outros primos.
"Nós usamos a genealogia para construir árvores possíveis com as informações que tínhamosbotafogo coritiba palpiteancestrais comuns e depois trouxemos as linhas para baixo. Foi bastante trabalhoso, porque as famílias poderiam ter até 12 crianças, e houve vários (primos) que casaram entre si. Isso fazia com que as pessoas parecessem mais próximas do que efetivamente eram na linha genealógica", disse.
Enfim, respostas
Depoisbotafogo coritiba palpitemesesbotafogo coritiba palpitetrabalho - com a ajudabotafogo coritiba palpiteoutra genealogista, Angie Bush -, Julia Bell conseguiu decifrar toda a busca. Ela estava confiantebotafogo coritiba palpiteque o pai era da família Coyne, do Condadobotafogo coritiba palpiteGalway, e a mãe era uma O'Donnell, do Condadobotafogo coritiba palpiteMayo.
A genealogista estava analisando as sete filhasbotafogo coritiba palpiteum homem chamado John O'Donnell quando as coisas começaram a se encaixar. "Eu estava considerando a possibilidadebotafogo coritiba palpitea mãe serbotafogo coritiba palpitefilha mais nova, Ellen O'Donnell, que nasceubotafogo coritiba palpite1911", conta.
Uma historiadora irlandesa amadora, Catherine Corless, revelou então a Bell que o nome oficialbotafogo coritiba palpiteEllen era, na verdade, o nomebotafogo coritiba palpiteuma santa. Os registros batismais revelaram qual era: Helena.
Aí veio o momento "eureka".
"Antes, eu tinha organizado registrosbotafogo coritiba palpitenascimentos não legítimos na Inglaterra e na Irlandabotafogo coritiba palpite1936. Até que encontrei uma mãe solteira chamada Lena O'Donnell. E aí, depoisbotafogo coritiba palpiteum tempo, pensei: 'Claro! Lena pode ser Helena!'"
Corless descobriu que Lena O'Donnell havia se casado na Irlandabotafogo coritiba palpite1945, sete anos depois que Anthea havia sido encontrada, e teve outros quatro filhos. Ela encontrou, então, um deles, que concordoubotafogo coritiba palpitefazer um testebotafogo coritiba palpiteDNA. Em abrilbotafogo coritiba palpite2017, o teste confirmou o que Bell desconfiava: ele era meio-irmãobotafogo coritiba palpiteAnthea.
"Eu estava sentada no sol quando Julia ligou. Ela me contou sobre minha mãe biológica. Fiquei muito feliz."

A certidãobotafogo coritiba palpitenascimentobotafogo coritiba palpiteAnthea revelou que ela nasceubotafogo coritiba palpite20botafogo coritiba palpitenovembrobotafogo coritiba palpite1936, apenas cinco dias depois que seus pais escolheram para serbotafogo coritiba palpitedatabotafogo coritiba palpitenascimento. Seu nomebotafogo coritiba palpiteregistro era Mary Veronica.
Lena vinha se mudandobotafogo coritiba palpiteum lugar para outrobotafogo coritiba palpiteCricklewood, no noroestebotafogo coritiba palpiteLondres, quando Anthea nasceu no hospital St Mary Abbots, no bairrobotafogo coritiba palpiteKensington. Ela definiubotafogo coritiba palpiteocupação como operadorabotafogo coritiba palpitemáquinasbotafogo coritiba palpiteuma fábricabotafogo coritiba palpitetelefones e foi levada para uma instituiçãobotafogo coritiba palpitecaridade para mães solteiras chamada "Casa para Anjos da Guarda" após sair do hospital, no dia 7botafogo coritiba palpitedezembro.
No entanto, não ficou muito tempo por lá. O registrobotafogo coritiba palpitebatismobotafogo coritiba palpite18botafogo coritiba palpitedezembro revela que Lena se mudou com o bebê para outro lugar chamado Devon Nook, no bairrobotafogo coritiba palpiteChiswick. Tratava-sebotafogo coritiba palpiteum lar católico pouco comum na época, que estimulava as mães solteiras a cuidarembotafogo coritiba palpiteseus bebês e a permanecerem com eles.
Esse é o último registro que se tembotafogo coritiba palpiteLena O'Donnell até ela aparecer no cadastro eleitoralbotafogo coritiba palpiteCricklewood, jábotafogo coritiba palpite1939. Mary Veronica O'Donnell também desapareceu.
"O que aconteceu depois que Lena deixou Devon Nook?", Bell pergunta,botafogo coritiba palpitemaneira retórica. "Eu não acho que tenha sido ela quem abandonou Anthea. Acho que ela foi corajosa e tentou manter o bebê."
Dúvidas e certezas
Se Lena quisesse ter abandonado o bebê, a forma mais fácilbotafogo coritiba palpitefazer isso teria sido na cidade grande. Um artigo no Daily Heraldbotafogo coritiba palpite28botafogo coritiba palpiteagostobotafogo coritiba palpite1937 citou 12 bebês abandonados que estavam no hospitalbotafogo coritiba palpiteLondres.
"Todos eles haviam sido encontrados nas últimas dez semanas,botafogo coritiba palpiteigrejas, locaisbotafogo coritiba palpiteespera nas estações ou parque públicos, ou ainda na portabotafogo coritiba palpitecasas particulares."
Uma busca pelas mãesbotafogo coritiba palpite15 crianças recentemente abandonadas só teve dois casos bem-sucedidos, conforme o texto conta.
Então como Anthea acabou ali? Uma das teorias seria que Lena deixou Anthea com uma mãe adotiva enquanto saiu para trabalhar.
Segundo jornais da época, havia mulheres que se ofereciam para cuidarbotafogo coritiba palpitecriançasbotafogo coritiba palpitesuas casas cobrando um valor. Depois, vendiam a criança para um casal ou outro intermediário.
Um textobotafogo coritiba palpite1932 na publicação Gloucester Citizen conta que o tráficobotafogo coritiba palpitebebês estava virando um dos "grandes malesbotafogo coritiba palpiteLondres".
Há uma frasebotafogo coritiba palpiteum diretor da Associação Nacional para Crianças, que teria dito à época: "Americanos estão dispostos a pagar preços altos por bebês saudáveis, especialmente com cabelos cacheados. Eles chamam esses bebêsbotafogo coritiba palpiteanglo-saxões puros. São mais negociados do que carros hojebotafogo coritiba palpitedia."
É possível que a "venda"botafogo coritiba palpiteAnthea tenha sido planejada para acontecer pertobotafogo coritiba palpiteWorthing e que,botafogo coritiba palpitealguma forma, algo tenha dado errado naquele dia.
"Talvez eu nunca saiba o que realmente aconteceu comigo, mas cheguei perto disso", diz ela.
Em busca do pai
Naquele momento, seu pai ainda não havia sido identificado, mas Bell conseguiu reduzir a busca para seis irmãos. Quatro deles - Michael, Martin, Patrick e Coyne - haviam trabalhado como operáriosbotafogo coritiba palpiteLondresbotafogo coritiba palpite1936.
A filhabotafogo coritiba palpiteMartin concordoubotafogo coritiba palpitefazer o teste, e os resultados comprovaram que ela era primabotafogo coritiba palpiteprimeiro graubotafogo coritiba palpiteAnthea. Isso confirmou que um dos outros três deveria ser o pai dela. A netabotafogo coritiba palpiteMichael, Anne Marie, também fez o teste, e o resultado comprovou que ele estava fora das possibilidades.
Isso fez com que restassem como opções apenas Patrick e Phillip, mas, como nenhum deles tinha descendentes diretos, a única coisa que poderia provar a paternidade seria uma amostra do DNA - difícilbotafogo coritiba palpiteencontrar anos apósbotafogo coritiba palpitemorte.
Mas Anthea também estavabotafogo coritiba palpitecontato com uma primabotafogo coritiba palpiteprimeiro grau chamada Dot, que era filhabotafogo coritiba palpiteuma das irmãsbotafogo coritiba palpitePatrick e Phillip.
"Eu estava conversando com Dot sobre o problema quando ela disse: 'Bom, nós ainda temos as cartas que Patrick me escreveu'", conta Anthea.
As cartas, ainda guardadas nos envelopes originais com selo, haviam sido enviadas da Inglaterra para os Estados Unidos cercabotafogo coritiba palpite30 anos antes.
Bell conversou com David Nicholson, da empresa Living DNA, que afirmou poder usar um teste forense que desenvolveu recentemente para captar o DNAbotafogo coritiba palpitePatrick da saliva deixada quando ele lambeu os selos e o envelope.
No ano passado, eles enfim pegaram uma amostrabotafogo coritiba palpitesalivabotafogo coritiba palpiteAnthea e compararam-na com pequenos fragmentos encontrados nas cartas.
O DNA contido nas três primeiras amostras estava muito degradado para poder ser aproveitado. Mas na quarta, Nicholson disse: "atingimos a quantidadebotafogo coritiba palpiteDNA mais do que suficiente".

O teste, que Nicholson afirma ter "um graubotafogo coritiba palpiteprecisão aceito pela Justiça do Reino Unido", provou que Patrick Coyne era o pai biológicobotafogo coritiba palpiteAnthea.
"Eu estava muito feliz, busquei pelo meu pai por 29 anos", diz ela.
Anthea não manteve contato com os parentesbotafogo coritiba palpitesua mãe, mas se aproximou bem do seu lado paterno da família.
"Eles me disseram que Patrick era um homem para cima, era a alma das festas", conta.
"Nós não sabemos se Patrick sabia da minha existência. Ele nunca se casou, e uma vez disse à Dot que não quis fazê-lo porque gostava dabotafogo coritiba palpiteindependência, não queria 'se amarrar' a ninguém."
Agora com 80 anos, Anthea diz que é grata a Lena e Patrick pelo DNA que herdou deles, já que ela sempre foi muito saudável para alguémbotafogo coritiba palpitesua idade.
Masbotafogo coritiba palpitelonga jornada para descobrir suas origens não mudou a maneira como ela cultiva as memóriasbotafogo coritiba palpiteseus pais adotivos.
No último verão, ela fez uma festabotafogo coritiba palpitefamília com os filhos, netos e primos.
"Eu disse a eles: 'Minha mãe era Helena McDonnell, mas minha família é Margaret e Douglas Shannan."









