Atleta com epilepsia desafia convulsões durante corridas para continuar competindo:pokerbet365

Legenda do vídeo, A atleta que perde os sentidos quando corre
Katie Cooke com um troféu

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Mesmo com epilepsia crônica, Katie já ganhou provaspokerbet365corrida importantes

Mas ela não foi sempre do tipo esportivo. Diagnosticada aos 9 anos, ela conseguiu manter o problema sob controle com medicação; mas, quando entrou na puberdade, piorou por conta dos hormônios.

"Não conseguia sair da cama. Não era capazpokerbet365fazer qualquer coisa sozinha, não conseguia falar. Minha mãe me vestia e me dava banho."

Katie chegou a ser internada por dez meses, mas, apesarpokerbet365ter participadopokerbet365diversos testespokerbet365tratamentos,pokerbet365condição se deteriorou, e ela perdeu o controle da coluna e da cintura. Quando foi mandada para casa, não conseguia andar.

"Fiqueipokerbet365uma cadeirapokerbet365rodas por sete meses, mas, como sou muito teimosa, queria provar o que era capazpokerbet365fazer. Depoispokerbet365muita fisioterapia, comecei a correr todos os dias, e amei essa liberdade."

Katie Cookepokerbet365uma cadeirapokerbet365rodas

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Katie chegou a não conseguir mais andar sozinha por causapokerbet365sua condição

Hoje, ela corre todos os dias e diz que, se perde um treino, sente o cansaço e tonturapokerbet365antes retornarem. Mas, apesarpokerbet365a corrida aliviar seus sintomas, não é uma cura.

O aumento da frequência cardíaca durante a atividade física a leva a ter mais convulsões do que se não praticasse o esporte. Mas Katie diz que os benefícios compensam o sacrifício.

Seu médico tem uma visão semelhante. "Há alguns desafios se você tem epilepsia crônica e quer correr longas distâncias, mas, se você só caminhar, também vai ter os mesmos desafios, então, as vantagens superam os riscos", diz Colin Doherty.

Imagens do cérebro

Crédito, SPL

Legenda da foto, Há maispokerbet36540 tipospokerbet365epilepsia, segundo os especialistas

O cérebro é composto por 3 bilhõespokerbet365células, todas elas ativas - mas não ao mesmo tempo. O órgão é como uma máquina que funcionapokerbet365forma dessincronizada. A epilepsia ocorre justamente quando as células são ativadaspokerbet365sincronia.

Se um milhão delas funciona ao mesmo tempo, isso afeta o comportamentopokerbet365uma pessoa. Se 3 bilhões são ativadaspokerbet365conjunto, ocorre um ataque epiléptico.

Há cercapokerbet36540 tipospokerbet365epilepsia. Em algumas pessoas, elas apenas "saem do ar". Outras apenas ficam confusas. E muitas têm convulsões, como Katie.

Participarpokerbet365corridas parecia ser inviável. Assim que ela tinha um ataque epiléptico, paramédicos a tiravam da prova. Ao comentar sobre isso com seu médico, ele se ofereceu para ser seu companheiropokerbet365corrida e ajudá-la durante as convulsões.

"Sou um especialistapokerbet365epilepsia, então, minha função é impedir que as pessoas a levem para uma ambulância. Apenas fico ali dizendo: 'Katie está bem, sou seu médico, ela vai se recuperar'."

A epilepsiapokerbet365Katie permite que ela se recupere imediatamente após um ataque. Pode se levantar e seguirpokerbet365frente. Doherty suspeita que seu bom preparo físico ajuda nesta rápida recuperação.

"Katie leva a corrida a sério. Ela treina bem. Estou muito confiantepokerbet365que essa é uma experiência positiva para ela."

Katie Cooke e Colin Doherty
Legenda da foto, Médicopokerbet365Katie, Colin também é seu parceiropokerbet365corrida

Além do esporte e da faculdade, Katie também tem uma vida social saudável e um namorado, Jack, que está ao seu lado quando ela tem ataques à noite.

"Ele é uma das pessoas mais tranquilas que conheço e consegue dormir enquanto estou tendo convulsões, o que é um pouco estranho", conta ela. "Ele só acordapokerbet365vezpokerbet365quando, porque alguns ataques são bem violentos. Já dei um tapa na cara dele, e ele simplesmente voltou a dormir."

Às vezes, os ataques noturnos trazem alucinações - ela diz ver um homem atrás dela. São esses episódios que a deixam mais cansada. "Não consigo dormir nada."

Jack e Katie

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Katie tem uma vida social saudável e um namorado, Jack

Ela teve problemas na escola por conta disso e não conseguiu estudar com afinco durante o ensino médio. Mas conseguiu fazer um curso supletivo e entrar para uma universidade, onde estuda gestão esportiva.

Seu médico diz que ela é "uma jovem incrível" por tudo que conseguiu fazer, mesmo tendo fortes convulsões diariamente.

Apesarpokerbet365muitas pessoas levarem um susto quando a veem caindo no chãopokerbet365uma corrida, Doherty acredita que estarpokerbet365público quando isso ocorre pode ajudar outras pessoas que sofrem do mesmo problema.

"Precisamos ajudar para que as pessoas levem a vida mais normal possível e sejam incentivadas a fazerem tudo que quiserem. A maior barreira não é a segurança, mas a percepção alheia."