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Quem é Anderson Torres, ex-ministrovaidebet patrocínio do corinthiansBolsonaro preso pela Polícia Federal:vaidebet patrocínio do corinthians
Esta reportagem foi atualizada às 9hvaidebet patrocínio do corinthians14/01
vaidebet patrocínio do corinthians Exonerado, investigado e preso. O delegado da Polícia Federal (PF) Anderson Torres tornou-se um dos protagonistas do inquérito sobre atos antidemocráticos no Brasil.
Ex-ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Torres foi preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14/1), após chegar da Flórida a Brasília.
Com o fim do governo Bolsonaro, Torres deixouvaidebet patrocínio do corinthiansser ministro da Justiça e Segurança Pública e foi nomeado como secretáriovaidebet patrocínio do corinthiansSegurança Pública do Distrito Federal, cargo do qual foi removido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), agora afastado, após as invasõesvaidebet patrocínio do corinthians8vaidebet patrocínio do corinthiansjaneirovaidebet patrocínio do corinthiansBrasília.
Sua prisão preventiva foi decretada na terça-feira (10/1) pelo ministro Alexandrevaidebet patrocínio do corinthiansMoraes, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da PF, por supostas omissões intencionais que teriam contribuído para os atosvaidebet patrocínio do corinthiansvandalismo na capital.
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ação(s) Cantor-compositor Instrumento(es) Guitarra, piano, vocais Anos ativos 2010
nte Bruno Maior – Wikipédia, a enciclopédia livre ; wiki , wiki:
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Torres era responsável pelo esquemavaidebet patrocínio do corinthianssegurança do Distrito Federal (DF) quando ocorreram as invasões. Ele não estava no país no dia - havia viajadovaidebet patrocínio do corinthiansférias para a Flórida, nos Estados Unidos, onde também está Bolsonaro -, e o policiamento sob seu comando foi considerado insuficiente para lidar com as manifestações.
Também foi ordenada uma operaçãovaidebet patrocínio do corinthiansbusca e apreensão nos endereços ligados a Torres indicados pela polícia, o que levou a um reforço das suspeitasvaidebet patrocínio do corinthiansque o ex-ministro teria agidovaidebet patrocínio do corinthiansforma antidemocrática.
A PF encontrou emvaidebet patrocínio do corinthianscasa a minutavaidebet patrocínio do corinthiansum decreto para instaurar um estadovaidebet patrocínio do corinthiansdefesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleiçõesvaidebet patrocínio do corinthians2022, quando Bolsonaro foi derrotado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), medida considerada inconstitucional por juristas e, agora, amplamente denunciada como indíciovaidebet patrocínio do corinthiansuma tentativavaidebet patrocínio do corinthiansgolpevaidebet patrocínio do corinthiansEstado.
A minuta encontrada na casa do ex-ministro era datadavaidebet patrocínio do corinthians2022, com dia e mêsvaidebet patrocínio do corinthiansbranco, e o nomevaidebet patrocínio do corinthiansBolsonaro. Ela não está assinada e nunca chegou a virar decreto oficial. Bolsonaro ainda não se pronunciou a respeito.
Moraes determinou ainda, na sexta-feira (13/1), a pedido da Procuradoria-Geral da República, a aberturavaidebet patrocínio do corinthiansum inquérito que tem como alvo Torres, Ibaneis Rocha, o ex-secretáriovaidebet patrocínio do corinthiansSegurança do DF Fernandovaidebet patrocínio do corinthiansSousa Oliveira, que atuava como interino na data das invasões, e o ex-comandante da Polícia Militar do DF Fábio Vieira, para apurarvaidebet patrocínio do corinthiansresponsabilidadevaidebet patrocínio do corinthiansrelação ao vandalismo na capital.
Moraes apontou que fatos indicam ter havido omissão e conivênciavaidebet patrocínio do corinthiansautoridades do DF, como policiamento insuficiente, autorização para que ônibus ingressassem livrementevaidebet patrocínio do corinthiansBrasília apesarvaidebet patrocínio do corinthiansser notório que seus ocupantes poderiam realizar atos violentos e antidemocráticos e a inérciavaidebet patrocínio do corinthiansacabar com o acampamento diante do quartel-general do Exército na cidade, "quando patente que o local estava infestadovaidebet patrocínio do corinthiansterroristas".
Torres nega que tenha contribuído para as invasõesvaidebet patrocínio do corinthiansBrasília ou que tivesse a intençãovaidebet patrocínio do corinthiansaplicar o decreto e praticar qualquer ato contra a democracia brasileira. O ex-ministro dissevaidebet patrocínio do corinthiansnota que repudia os atosvaidebet patrocínio do corinthiansBrasília e que sempre pautou-se pelo respeito às leis e instituições como policial, secretáriovaidebet patrocínio do corinthiansSegurança ou ministro da Justiça.
"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdasvaidebet patrocínio do corinthiansqualquer conivência minha com as barbáries que assistimos", afirmou.
Apósvaidebet patrocínio do corinthiansprisão ser decretada, ele anunciou que interromperia suas férias para comparecer à Justiça e apresentarvaidebet patrocínio do corinthiansdefesa. Demóstenes Torres, um dos advogados que representa o ex-ministro, disse à Agência Brasil que ele voltaria ao Brasil "logo que possível".
O advogado disse que Torres estava enfrentando dificuldades para comprar uma passagemvaidebet patrocínio do corinthiansvolta dos Estados Unidos devido à pane no sistemavaidebet patrocínio do corinthianscontrolevaidebet patrocínio do corinthiansvoos no país que ocorreu na quarta-feira (11/1).
Após vir à tona a minuta do decreto, Torres se pronunciou novamente e deu a entender que o documento não évaidebet patrocínio do corinthianssua autoria e que o teria recebido como uma sugestão ou proposta enquanto era ministro.
"Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimentovaidebet patrocínio do corinthiansentender o que efetivamente contribui para o Brasil", afirmou, acrescentando que guardou a minuta entre outros documentos que seriam descartados e que planejava destruí-lavaidebet patrocínio do corinthiansuma data oportuna.
Torres acrescentou que o decreto foi "vazado foravaidebet patrocínio do corinthianscontexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim".
"Fomos o primeiro ministério a entregar os relatóriosvaidebet patrocínio do corinthiansgestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como ministro", disse.
O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), afirmou na sexta-feira que pediria a extradiçãovaidebet patrocínio do corinthiansTorres caso ele não se apresente à polícia até segunda-feira (16/1).
"Nós desejamos que ela [a apresentaçãovaidebet patrocínio do corinthiansTorres] ocorra, porque isso vai possibilitar o andamento das apurações. Caso a apresentação não se confirme, por intermédio dos mecanismos internacionais, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados à extradição, uma vez que há ordemvaidebet patrocínio do corinthiansprisão", afirmou Dino.
A BBC News Brasil procurou a defesa do ex-ministro, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Quem é Anderson Torres?
Anderson Gustavo Torres,vaidebet patrocínio do corinthians47 anos, formou-sevaidebet patrocínio do corinthiansDireito no Centro Universitáriovaidebet patrocínio do corinthiansBrasília e é desde 2003 delegado na PF, onde coordenou investigações e operaçõesvaidebet patrocínio do corinthianscombate ao crime organizado, tráfico internacional e lavagemvaidebet patrocínio do corinthiansdinheiro.
É especialistavaidebet patrocínio do corinthiansCiência Policial e Investigação Criminalvaidebet patrocínio do corinthiansSegurança Pública e formadovaidebet patrocínio do corinthiansInteligência Estratégica pela Escola Superiorvaidebet patrocínio do corinthiansGuerra. Foi professor da Academiavaidebet patrocínio do corinthiansPolícia Civilvaidebet patrocínio do corinthiansRoraima, da Academia da Polícia Militar do DF e da Academia Nacionalvaidebet patrocínio do corinthiansPolícia.
Também foi diretorvaidebet patrocínio do corinthiansassuntos legislativos da Associação dos Delegados da Polícia Federal, coordenou comissões sobre segurança pública e combate ao crime organizado na Câmara dos Deputados e foi chefevaidebet patrocínio do corinthiansgabinete do então deputado federal Fernando Francischini (União-PR).
Francischini é aliadovaidebet patrocínio do corinthiansBolsonaro e foi deputado estadual no Paranávaidebet patrocínio do corinthians2019 a outubrovaidebet patrocínio do corinthians2021, quando teve seu mandato cassado por divulgar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas na eleiçãovaidebet patrocínio do corinthians2018.
Torres assumiuvaidebet patrocínio do corinthians2019 como secretáriovaidebet patrocínio do corinthiansSegurança Pública do DF, na primeira gestãovaidebet patrocínio do corinthiansIbaneis Rocha, e deixou o cargovaidebet patrocínio do corinthiansmarçovaidebet patrocínio do corinthians2021, quando foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública por Bolsonaro.
Ele foi o terceiro ministro da pasta, após Sérgio Moro (União-PR) deixar o governo acusando Bolsonarovaidebet patrocínio do corinthianstentar interferir na PF e o atual ministro do STF André Mendonça reassumir a Advocacia-Geral da União (AGU).
Em agostovaidebet patrocínio do corinthians2021, Torres participouvaidebet patrocínio do corinthiansuma transmissão pelas redes sociaisvaidebet patrocínio do corinthiansque Bolsonaro questionou sem provas a segurança das urnas eletrônicas.
Neste mês, Torres foi mais uma vez nomeado por Ibaneis Rocha para comandar a secretariavaidebet patrocínio do corinthiansSegurança Pública da capital.
No dia das invasões, ele condenou os ataques às sedes do Congresso e do STF e ao Planalto do Planalto como uma "inconcebível desordem" e "inaceitável o desrespeito às instituições".
"Determinei que todo efetivo da PM e da Polícia Civil atue, firmemente, para que se restabeleça a ordem com a máxima urgência. Vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei", afirmou.
Torres acabou sendo exonerado do cargo no próprio domingo das invasões por Ibaneis Rocha, que foi afastado do governo do DF no dia seguinte por ordemvaidebet patrocínio do corinthiansAlexandrevaidebet patrocínio do corinthiansMoraes, a pedido da PF, da AGU e do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A decisão vale por 90 dias e foi confirmada pelo plenário do STF.
Na mesma ocasião, os ministros também ratificaram a prisão preventivavaidebet patrocínio do corinthiansTorres e Fábio Vieira. As medidas fazem parte do inquérito sobre atos democráticos que corre no Supremo sob a alçadavaidebet patrocínio do corinthiansMoraes.
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