Infiltradosapostar footballprotesto? As fake news 'importadas' dos EUA após eleição e invasãoapostar footballBrasília:apostar football
- Julia Braun - @juliatbraun
- Da BBC News Brasilapostar footballSão Paulo
apostar football Após os ataques contra o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), uma teoria falsaapostar footballque pessoas infiltradas seriam as responsáveis pelas cenasapostar footballviolência e depredaçãoapostar footballBrasília passou a circularapostar footballgrupos bolsonaristas no WhatsApp e Telegram.
Um dos vídeos disseminados mostra um homemapostar footballcapacete vermelho quebrando vidraçasapostar footballgrande porte. As legendas dizem se tratarapostar footballum integrante do Movimento dos Sem Terra (MST) vandalizando prédios públicosapostar footballBrasília para colocar a culpaapostar footballapoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas o vídeo é falso. Segundo informações do site G1, ele foi publicado antes dos ataquesapostar football8apostar footballjaneiro — além disso, "as paredes do prédio mostram inscriçõesapostar footballoutros idiomas, a conta que publicou o vídeo no TikTok é chinesa e o vídeo (original) tem legenda e comentáriosapostar footballinglês".
Outra mensagem falaapostar football"um golpe muito bem engendrado pela turma do PT", o partido do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alguns dos perfis responsáveis por compartilhar esses e outros conteúdos relacionados às invasõesapostar footballBrasília nas redes sociais foram excluídos após determinação do ministro Alexandreapostar footballMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas as mensagens continuam a circular nos aplicativosapostar footballmensagem.
Da mesma maneira, após a invasão ao Capitólio, o edifício que abriga o Congresso dos Estados Unidosapostar footballWashington D.C., apoiadores do ex-presidente americano Donald Trump divulgaram teoriasapostar footballque infiltrados eram os responsáveis pela violência e pelos danos causados ao prédioapostar football6apostar footballjaneiroapostar football2021.
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Segundo especialistasapostar footballgrupos radicais e teorias da conspiração, esse fenômeno não é novidade. A transnacionalidade dos movimentos conspiratórios está cada vez mais comum, e elementos são emprestadosapostar footballum país por outro com certa frequência, especialmenteapostar footballcontextos eleitorais.
"Movimentos conspiratórios têm uma dimensão internacional ou globalapostar footballalguns casos. Por isso, não é surpreendente que as pessoas envolvidas estejam atentas ao que está acontecendoapostar footballoutros países, especialmente quando se trataapostar footballquestões semelhantes ou que são do interesse delas, como a legitimidade do processo eleitoral", explica Anthony Lemieux, professor da Universidade do Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, e especialistaapostar footballmovimentos extremistas.
Joseph Uscinski, cientista político especializado na área, afirma ainda que o usoapostar footballteorias da conspiração ou narrativas falsas com fundo especulativo é bastante comum no universo eleitoral. "Costumo dizer que teorias da conspiração são para os perdedores", diz o professor da Universidadeapostar footballMiami.
"Sempre houve quem tentasse usar acusaçõesapostar footballfraude para reverter a derrota, mas isso está se tornando mais comum atualmente."
Confira a seguir essa e outras fake news divulgadas no Brasil após a derrotaapostar footballJair Bolsonaro nas urnas e que se assemelham muito ao que circulou nos EUA desde a eleiçãoapostar footballJoe Biden.
Infiltrados são responsáveis por cenasapostar footballviolência
A ideia — falsa —apostar footballque os responsáveis pelas cenasapostar footballviolência e depredação no Capitólio eram na verdade pessoas mal-intencionadas que se passaram por trumpistas começou a circular nas redes americanas logo após a invasãoapostar football6apostar footballjaneiro.
Apoiadores do ex-presidente republicano e até membros do partido compartilharam postagens que culpavam membros do movimento chamado "antifa" — abreviaçãoapostar footballantifascismo — por se infiltrar entre os manifestantesapostar footballdireita.
"(Algumas) das pessoas que invadiram o Capitólio hoje não eram apoiadoresapostar footballTrump", tuitou na época Matt Gaetz, deputado republicano pelo Estado da Flórida. "Eles estavam disfarçadosapostar footballapoiadoresapostar footballTrump e, na verdade, eram membros do violento grupo terrorista antifa."
A ideia defendida por alguns dos deputados e outros eleitoresapostar footballTrump seria aapostar footballque a invasão ao Capitólio foi usada pelos antifas para prejudicar a imagem dos trumpistas.
Mas o FBI, a polícia federal americana, afirmou posteriormente que não havia evidênciasapostar footballqualquer envolvimentoapostar footballantifas.
No Brasil, após a invasão às sedes dos Três Poderesapostar footballBrasília, o discurso que se espalha pelas redes bolsonaristas é bastante similar, com acusações contra infiltrados da esquerda e do MST.
Assim como nos Estados Unidos, os disseminadores dessa teoria falsa usam fotos e printsapostar footballpessoas que participaram da invasão e as acusamapostar footballserem infiltrados.
Algumas dizem ainda que os próprios funcionários da segurança do STF e do Congresso teriam promovido a destruição nos edifícios com o objetivoapostar footballincriminar manifestantes pró-Bolsonaro.
Durante a diplomaçãoapostar footballLulaapostar footballdezembro, o mesmo argumento foi usado por representantes da direita para explicar os casosapostar footballvandalismo.
Líderes mortos
Outra teoria amplamente divulgada nos Estados Unidos e que se assemelha a boatos falsos que circulam no Brasil é aapostar footballque o líder eleito estaria morto.
Nos EUA, diversas teorias sobre a morteapostar footballJoe Biden foram disseminadas nas redes sociais e na internet.
No ano passado, viralizou no Twitter um vídeo que fomentava desconfianças sobre o presidente democrata e algumasapostar footballsuas aparições, chamando atenção para detalhesapostar footballsua aparência física.
A postagem gerou especulaçõesapostar footballtodo tipo, inclusiveapostar footballque o presidente democrata teria sido substituído por diversos dublês ou que a Casa Branca estaria utilizando um deep fake — uma cópia gerada por computador que busca refletir perfeitamente a voz, gestos e expressões faciaisapostar footballuma pessoa — para acobertarapostar footballmorte
Mesmo antes disso, apoiadores do ex-presidente Trump e membrosapostar footballgrupos radicais já haviam divulgado essas mesmas ideias falsas.
Em maio, viralizou no Facebook uma postagem que dizia que o também ex-presidente Barack Obama havia anunciado a morteapostar footballBiden, algo que nunca aconteceu.
No Brasil, após o anúncio do resultado das eleiçõesapostar football2022, áudios e fotos que circulavam pelo WhatsApp e vídeos no Facebook alegaram que Lula teria morrido.
As postagens sugeriam que ele havia falecido no Hospital Sírio-Libanês,apostar footballSão Paulo, mas que seu corpo estaria sendo ocultado. Além disso, especulavam a possibilidadeapostar footballum sósia ter sido usado para cumprir a agenda oficialapostar footballseu lugar.
Quem disseminou a teoria usava fotos recentes e antigas do petista para apontar diferenças e chegava a dizer que o homem que ocupou o lugarapostar footballLula tinha todos os dedos das mãos — ao contrário do petista, que perdeu o mindinho da mão esquerdaapostar footballum acidenteapostar footballtrabalhoapostar football1964.
Algumas das publicações usaram a informação falsa para incentivar a população a participarapostar footballatos antidemocráticos, que apelavam por uma intervenção militar.
Lulaapostar footballfato deu entrada no hospital paulistaapostar footballduas ocasiõesapostar footballnovembro, apósapostar footballeleição. Em uma delas, fez avaliação clínica multidisciplinarapostar footballrotina e, na outra, realizou um procedimento simples. Nos dois casos, foi liberado sem complicações, segundo o Sírio-Libanês.
Trump e Bolsonaro no poder
Uma pesquisa publicadaapostar footballjunhoapostar football2021, cercaapostar footballseis meses após o início do governoapostar footballJoe Biden, apontou que, naquele momento, trêsapostar footballcada dez republicanos acreditavamapostar footballuma teoria falsa que previa o retornoapostar footballDonald Trump ao poder até o inícioapostar football2022.
Essa ideia, sustentada por aliados e eleitores do ex-presidente, foi bastante disseminada nas redes sociais. Uma das teorias citava especificamente 13apostar footballagosto como a dataapostar footballretornoapostar footballTrump à Casa Branca.
Outras teses, ligadas ao movimento QAnon — uma teoria ampla e completamente infundadaapostar footballque Trump estaria travando uma guerra secreta contra pedófilos adoradoresapostar footballSatanás na elite no governo, no empresariado e na imprensa — especulam que Biden não é realmente presidente dos Estados Unidos e que os militares estão secretamente no poder até que o ex-presidente republicano retorne ao cargo. Nada do que foi divulgado é verdade.
De forma similar, muitos eleitoresapostar footballJair Bolsonaro divulgam conteúdos nas redes sociais afirmando que seu candidato assumirá a Presidência do Brasil novamente e que as eleiçõesapostar football2022 serão anuladas.
Diferentes teorias sobre esse tema circularamapostar footballvários momentos. Em dezembro, foi disseminada uma imagemapostar footballum decreto atribuído ao Superior Tribunal Militar (STM) que supostamente declarava a invalidade das eleiçõesapostar football2022, dissolvia o Congresso e o STF e mantinha Bolsonaro como chefe do Executivo até que ocorressem novas eleições. A postagem não passavaapostar footballfake news.
Após a posseapostar footballLula no inícioapostar footballjaneiro, circularam mensagens alegando que o livro assinado pelo petista no Senado não era oficial e que a faixa usada pelo presidente na cerimônia foi fraudada — e que, por isso, a transferênciaapostar footballpoder não era legítima.
Há ainda postagens que divulgam a narrativaapostar footballque o ex-ministro do Gabineteapostar footballSegurança Institucional, Augusto Heleno, seria o verdadeiro presidente do Brasil. As mensagens distorcem um trecho do Diário Oficialapostar football30apostar footballdezembro e dizemapostar footballforma falsa que o general teria assumido a Presidência por tempo indeterminado.
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