Quais são as investigações que envolvem os filhosapp simples betBolsonaro?:app simples bet

app simples bet O pedidoapp simples betdemissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciado nesta sexta-feira (24/04), foi apresentadoapp simples betum momentoapp simples betque três filhos do presidente Jair Bolsonaro estão sob investigação.

Moro, que não mencionou os filhos do presidenteapp simples betseu discurso, atribuiuapp simples betsaída a pressões que o presidente estaria exercendo sobre a Polícia Federal - e que ele classificouapp simples bet"inadequadas". Segundo o ex-juiz da Lava Jato, Bolsonaro chegou a pedir informações sobre investigaçõesapp simples betandamento, ameaçando a autonomia da corporação, segundo Moro.

A BBC News Brasil descreve a seguir quais as investigações que envolvem os três filhos políticos do presidente.

Flávio Bolsonaro, senador (Republicanos-RJ)

O caso que implica Flávio giraapp simples bettornoapp simples betFabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rioapp simples betJaneiro (Alerj) e amigoapp simples betJair Bolsonaro desde a décadaapp simples bet1980.

Queiroz passou a ser investigadoapp simples bet2018 depois que o Coaf (atual Unidadeapp simples betInteligência Financeira) identificou diversas transações suspeitas ligadas ao ex-assessor.

Segundo o órgão, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiroapp simples bet2016 e janeiroapp simples bet2017, valor que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação, e recebeu transferências emapp simples betcontaapp simples betsete servidores que passaram pelo gabineteapp simples betFlávio.

Essas movimentações atípicas, que vieram à tona num braço da Operação Lava Jato, levaram a uma investigação do Ministério Público do Rioapp simples betJaneiro.

Há a suspeitaapp simples betque as transferências se devessem a um esquemaapp simples bet"rachadinha", no qual parte dos salários dos assessores seria devolvida a Flávio ou destinada a outro fins.

Flávio recorreu ao Supremo Tribunal Federal para barrar a apuração, mas foi derrotado, e as investigações foram retomadas por decisão do ministro Gilmar Mendes.

Na semana passada,app simples betoutro revés para o senador, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunalapp simples betJustiça (STJ), negou um pedido para que as investigações fossem suspensas.

Para os investigadores, Flávio Bolsonaro é chefeapp simples betuma organização criminosa que atuouapp simples betseu gabinete na Assembleia Legislativa entre 2007 e 2018, e parte dos recursos movimentados no esquema foi lavadaapp simples betuma franquiaapp simples betchocolate da qual ele é sócio.

Promotores investigam ainda se a "rachadinha" teria sido usada para financiar uma milícia que era comandada pelo ex-policial Adriano Nóbrega, mortoapp simples betfevereiro.

Danielle Mendonça, ex-mulherapp simples betNóbrega, trabalhou como assessoraapp simples betFlávio. Em conversasapp simples betWhatsApp acessadas pelos investigadores, ela disse que o ex-marido ficava com parte do salário que ela recebia do gabinete.

Flávio é investigado sob suspeitaapp simples betpeculato, lavagemapp simples betdinheiro e organização criminosa. Não há informações detalhadas sobre os próximos passos nem previsãoapp simples betconclusão porque os processos correm sob sigilo.

Ele nega ter cometido qualquer ilegalidade no caso.

"Fabricio Queiroz trabalhou comigo por maisapp simples betdez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soubeapp simples betalgo que desabonasseapp simples betconduta", disse, no Twitter, quando o caso veio à tona. "Tenho meu passado limpo e jamais cometi qualquer irregularidadeapp simples betminha vida. Tudo será provadoapp simples betmomento oportuno dentro do processo legal", afirmou Flávioapp simples betnota.

Carlos Bolsonaro, vereador no Rioapp simples betJaneiro (PSC)

Carlos Bolsonaro passou a ser investigado pelo Ministério Público do Rioapp simples betJaneiro após reportagens apontarem que assessores nomeadosapp simples betseu gabinete nunca exerceramapp simples betfato essas funções.

Na investigação, que corre sob sigilo, promotores suspeitam da existênciaapp simples betum esquemaapp simples betrachadinha.

Um dos casos apontados pela revista Época envolve Marta Valle, cunhadaapp simples betAna Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente da República. Marta passou sete anos e quatro meses lotada no gabineteapp simples betCarlos Bolsonaro, mas afirmou à revista que jamais trabalhou no local.

Em abril deste ano, o jornal Folhaapp simples betS.Paulo também encontrou uma mulher alocada no gabineteapp simples betCarlos Bolsonaro que disse nunca ter trabalhado na função.

O chefeapp simples betgabinete do vereador, Jorge Luiz Fernandes, negou que essa assessora recebesse salário sem prestar serviços.

No Twitter, Carlos Bolsonaro rebateu as acusações, sem citá-las diretamente: "Imprensa lixo, não adianta me chamar para a briga, com desinformações que vocês sempre fomentaram, que não vou cair na armadilha. Qualquer um sabe o motivo disso tudo e qual o objetivo. Tranquilo e despreocupado! Bom dia a todos!"

Carlos também é investigado por uma Comissão Parlamentar Mistaapp simples betInquéritoapp simples betandamento, a chamada CPMI das Fake News. Depoimentos à comissão apontaram a participaçãoapp simples betCarlos eapp simples betseu irmão Eduardo Bolsonaroapp simples betcampanhas na internet para atacar adversários políticos, com uso frequenteapp simples betnotícias falsas.

Alvoapp simples betataquesapp simples betsites e redes sociais, a deputada federal e ex-líder do governo Joice Hasselmann (PSL-SP) apresentou um dossiê à comissão e acusou Carlos e Eduardo Bolsonaroapp simples betimpulsionar os ataques.

Outro deputado federal, Alexandre Frota (PSDB-SP), também alvoapp simples betataques e outro ex-aliado, fez acusações semelhantes.

A BBC News Brasil perguntou ao gabineteapp simples betCarlos qualapp simples betposiçãoapp simples betrelação às denúncias, mas não obteve resposta.

Na última quarta-feira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), determinou a suspensão dos prazos da comissão durante a pandemia do coronavírus.

Com a decisão, que contraria os interesses da família Bolsonaro, os congressistas terão mais tempo para investigar o tema.

Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP)

Também é investigado pela CPMI das Fake News. Em março,app simples betuma reunião do grupo, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) disse que documentos enviados pelo Facebook à Câmara implicavam Eduardo Guimarães, um assessorapp simples betEduardo, no esquemaapp simples betataques virtuais.

Segundo Frota, os documentos revelaram que o computadorapp simples betGuimarães está vinculado à conta do Instagram Bolsofeios, que faz vários ataques contra jornalistas e críticos do governo.

Eduardo Bolsonaro disse desconhecer qualquer vínculo entre seu assessor e a conta.

Em outra ocasião, quando Frota depôs à comissão, Eduardo disse que não iria fazer perguntas ao colega por "ter mais o que fazer". "Tenho que trabalhar,app simples betvezapp simples betficar aqui ouvindo baboseiras e ilações sem qualquer conexão com a verdade."

Em outra frente, o STF determinou a aberturaapp simples betuma investigação sobre ataques a membros da corte e do Congresso.

A investigação, que tramitaapp simples betsigilo, teve acesso às informações colhidas pela CPMI das Fake News e pode se tornar outra fonteapp simples betpreocupação para Eduardo e Carlos Bolsonaro.

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