Tragédiacasas de apostas com aposta gratisBrumadinho: As 5 lições ignoradas após tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana:casas de apostas com aposta gratis

Se Mariana era para ter servidocasas de apostas com aposta gratisexemplo para evitar tragédias como que vimos na última sexta (25), que ensinamentos deixaramcasas de apostas com aposta gratisser aproveitados pelas mineradoras e as autoridades brasileiras?

Barragens próximas a cidades

O rompimento da barragemcasas de apostas com aposta gratisFundão,casas de apostas com aposta gratisMariana, arrasou o subdistritocasas de apostas com aposta gratisBento Rodrigues, que ficava a cercacasas de apostas com aposta gratis6 km do local do acidente.

A tragédia só não foi maior,casas de apostas com aposta gratistermoscasas de apostas com aposta gratismortes humanas, porque uma funcionária da Samarco, moradoracasas de apostas com aposta gratisBento Rodrigues, conseguiu descercasas de apostas com aposta gratismoto, da barragem até a cidade, e alertar a população.

No casocasas de apostas com aposta gratisBrumadinho (MG), as próprias instalações administrativas da Vale e o refeitório dos funcionários ficavam à jusante da barragem, ou seja, logo abaixo dela, exatamente no caminho da lamacasas de apostas com aposta gratiscasocasas de apostas com aposta gratisrompimento. A distância eracasas de apostas com aposta gratisapenas 1,6 km.

Além disso, a pousada Nova Estância e o povoadocasas de apostas com aposta gratisVila Feterco, que abriga casas e sítios, ficavam a cercacasas de apostas com aposta gratis2 km da barragem.

"No casocasas de apostas com aposta gratisBrumadinho, o que me chocou num primeiro momento é a proximidade do centro administrativo e do refeitório, que ficavam à jusante da barragem. A empresa pode dizer que operava dentrocasas de apostas com aposta gratistodos os padrõescasas de apostas com aposta gratissegurança, mas não se coloca gente tão próximacasas de apostas com aposta gratisuma barragem, porque nenhuma é 100% segura", critica a jornalista Cristina Serra, autora do livro Tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana: A história do maior desastre ambiental do Brasil.

Por três anos, promotores que atuaram na força tarefacasas de apostas com aposta gratisinvestigação do desastrecasas de apostas com aposta gratisMariana defenderam a aprovaçãocasas de apostas com aposta gratispropostas que pudessem vetar a existênciacasas de apostas com aposta gratisbarragens próximas a comunidades.

A ideia era garantir a existênciacasas de apostas com aposta gratisuma áreacasas de apostas com aposta gratissegurançacasas de apostas com aposta gratis10 km ao redor da barragem, para evitar que um eventual vazamento destruísse comunidades próximas ou áreascasas de apostas com aposta gratispreservação ambiental.

Um projetocasas de apostas com aposta gratisleicasas de apostas com aposta gratistramitação na Assembleia Legislativacasas de apostas com aposta gratisMinas Gerais proíbe que novas barragens sejam licenciadascasas de apostas com aposta gratisáreas com povoados próximos.

Pelo PL 3676casas de apostas com aposta gratis2016, fica vedada a instalaçãocasas de apostas com aposta gratisbarragens "em cuja área à jusante seja identificada alguma formacasas de apostas com aposta gratispovoamento ou manancial destinado ao abastecimento públicocasas de apostas com aposta gratiságua potável".

A proposta especifica que essa "área à jusante" terá como extensão "mínima" o raiocasas de apostas com aposta gratis10 km.

Mas, passados três anos da tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana, a proposta não foi votada pelos deputados estaduaiscasas de apostas com aposta gratisMG.

Sistemacasas de apostas com aposta gratissirenes

E o que fazer com as barragens que existem há muitos anos e que estão rodeadas por comunidades?

Mesmo que se decida pelo fechamentocasas de apostas com aposta gratisuma barragem ou outra estruturacasas de apostas com aposta gratiscontenção próximas a comunidades, isso pode levar alguns anos para acontecer. O processo técnicocasas de apostas com aposta gratisdescomissionamento - termo técnico usado para designar a desativação completacasas de apostas com aposta gratisuma barragem, com a transformação delacasas de apostas com aposta gratismorro - é demorado.

Portanto, a preocupação imediata após a tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana foi rever os procedimentoscasas de apostas com aposta gratisalertacasas de apostas com aposta gratiscasocasas de apostas com aposta gratisrompimento. Não havia qualquer sistemacasas de apostas com aposta gratissirenes nas barragens da Samarco que romperamcasas de apostas com aposta gratis2015.

Na época, os próprios moradores tiveram que alertar uns aos outros ao perceberem que uma tragédia estava prestes a ocorrer. Mas 19 pessoas não tiveram tempocasas de apostas com aposta gratisse salvar.

Após a tragédia, foi aprovada uma lei que exige a instalaçãocasas de apostas com aposta gratissistemacasas de apostas com aposta gratisalerta por sirenes nas barragens. No casocasas de apostas com aposta gratisBrumadinho, elas foram instaladas nas comunidades próximas à barragem. Mas os moradores dizem que as sirenes não tocaram.

A lama pegou centenascasas de apostas com aposta gratispessoascasas de apostas com aposta gratissurpresa, na hora do almoço. Quem sobreviveu teve poucos minutos para escapar.

Em nota à BBC News Brasil, a Vale disse que o sistema não funcionou por causa da 'velocidade' do deslizamento.

Mas especialistas disseram que a explicação não convence, já que, segundo eles, existe tecnologia para que alertas sonoroscasas de apostas com aposta gratisemergência sejam acionadoscasas de apostas com aposta gratisqualquer circunstância, independentemente da velocidade do evento.

"Falar que a sirene não tocou porque o evento foi muito rápido é brincadeira", critica Sergio Medicicasas de apostas com aposta gratisEston, professorcasas de apostas com aposta gratisEngenhariacasas de apostas com aposta gratisMinas da Universidadecasas de apostas com aposta gratisSão Paulo (USP).

Planocasas de apostas com aposta gratisevacuação

Outra questão que ficou clara após a tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana são as graves consequências da ausênciacasas de apostas com aposta gratisum planocasas de apostas com aposta gratiscontingência e evacuação.

A legislação já exigia a elaboraçãocasas de apostas com aposta gratisum planocasas de apostas com aposta gratisemergência para cada barragem. Mas o da barragemcasas de apostas com aposta gratisFundão,casas de apostas com aposta gratisMariana (MG), não continha sequer uma estratégia para alertar diretamente os moradorescasas de apostas com aposta gratisBento Rodrigues, subdistritocasas de apostas com aposta gratisMariana que ficava na rota da lama.

Portaria do Departamento Nacionalcasas de apostas com aposta gratisProdução Mineral estabelece que cabe à empresa que administra as minas alertar e garantir rotascasas de apostas com aposta gratisevacuação para a população na região abaixo da barragem, já que não haveria tempo para uma intervenção das autoridades.

Mas, no casocasas de apostas com aposta gratisMariana, alémcasas de apostas com aposta gratisnão haver sistemacasas de apostas com aposta gratissirenes nas barragens e nas comunidades próximas, os moradores não foram orientados sobre rotascasas de apostas com aposta gratisevacuaçãocasas de apostas com aposta gratiscasocasas de apostas com aposta gratisdesastre.

Na ocasião, os gerentes da Samarco disseram que avisaram moradores por telefone. Mas não quiseram ou souberam informar especificamente quem havia sido contatado e por quem. O planocasas de apostas com aposta gratisemergência entregue ao governo também não continha númeroscasas de apostas com aposta gratistelefonecasas de apostas com aposta gratismoradores.

A lição que ficou é acasas de apostas com aposta gratisque é necessário um projeto eficazcasas de apostas com aposta gratisevacuação que inclua um sistemacasas de apostas com aposta gratisalerta rápido aos moradores e caminhoscasas de apostas com aposta gratisfuga que levassem a áreas protegidas, alémcasas de apostas com aposta gratistreinamento à população para o casocasas de apostas com aposta gratisdesastre.

Moradorescasas de apostas com aposta gratisBrumadinho que conseguiram escapar do marcasas de apostas com aposta gratislama relataram à BBC News Brasil que as sirenes não tocaram e que não houve comunicado oficial sobre o rompimento. Também não chegaram emissários da empresa ou alguém especializado para ajudar.

Moradores também afirmaram à BBC Brasil que não foram instruídos sobre rotascasas de apostas com aposta gratisfuga e áreascasas de apostas com aposta gratissegurança.

"Pelas informações da comunidade, não houve o acionamento da sirene e também não teve treinamento da população para evacuação. É mais uma violação que agrava esse cenário", disse à BBC News Brasil a advogada Beatriz Vignolo, da ONG ambiental Abrace a Serra da Mesa, localizada próxima da barragem.

As sirenes só tocaram no domingo, quando surgiram novas ameaçascasas de apostas com aposta gratisrompimentocasas de apostas com aposta gratisoutras barragens da Vale.

A BBC News Brasil teve acesso a uma gravação da sirene, feita por moradores da zona rural. Após um alarme, os alto-falantes emitiram uma mensagem: "Essa é uma situação realcasas de apostas com aposta gratisemergênciacasas de apostas com aposta gratisrompimentocasas de apostas com aposta gratisbarragem. Abandonem imediatamente suas residências e sigam pela rotacasas de apostas com aposta gratisfuga para o pontocasas de apostas com aposta gratisencontro, até serem passadas novas instruções".

"Que rotacasas de apostas com aposta gratisfuga? Que pontocasas de apostas com aposta gratisencontro? Não teve treinamento nenhum", diz Mário Lúcio Fontes, morador do Parque da Cachoeira. A lama destruiu a parte do fundo do seu terreno - dali, é possível, inclusive, ver uma das sirenes da Vale.

As próprias empresas se fiscalizam

Outro aspecto que foi muito questionado após o desastrecasas de apostas com aposta gratisMariana é o fatocasas de apostas com aposta gratisque são as próprias empresas mineradoras que contratam os fiscais para fazerem as inspeções anuaiscasas de apostas com aposta gratissegurança nas barragens - é a chamada "autofiscalização".

Nacasas de apostas com aposta gratisprimeira entrevista após o rompimento da barragemcasas de apostas com aposta gratisBrumadinho, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, se defendeu dizendo que um laudocasas de apostas com aposta gratissetembrocasas de apostas com aposta gratis2018 da TUV SUD do Brasil havia atestado a estabilidade da estrutura.

Poucos dias depois, a Justiça atendeu a pedido do Ministério Público e prendeu dois engenheiros dessa empresa contratada pela Vale, alémcasas de apostas com aposta gratistrês funcionários da própria mineradora. A suspeita écasas de apostas com aposta gratisirregularidades nos documentos e procedimentos que atestaram a segurança da barragem.

Atualmente, quem é responsável pela fiscalização do serviçocasas de apostas com aposta gratismineração são a Secretariacasas de apostas com aposta gratisMeio Ambiente e a Agência Nacionalcasas de apostas com aposta gratisMineração, atigo Departamento Nacionalcasas de apostas com aposta gratisProdução Mineral (DNPM). O problema é que, como não há número suficientecasas de apostas com aposta gratistécnicos capacitados para fazer as inspeções, essa função é terceirizada para as mineradoras que, porcasas de apostas com aposta gratisvez, contratam uma empresa para fazer os laudos.

"Só para você ter uma ideia,casas de apostas com aposta gratis2016, o DNPM tinha 985 servidorescasas de apostas com aposta gratistodo o Brasil para atividades administrativas e fiscais. Desses, apenas cinco tinham formaçãocasas de apostas com aposta gratisengenharia geotécnica, que é a formação necessária para entender o funcionamentocasas de apostas com aposta gratisbarragem e, portanto, fazer fiscalização eficiente", ressalta Cristina Serra, que durante três anos reuniu documentos e depoimentos para um livro sobre a tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana.

Atualmente, há 35 fiscais. Após o desastrecasas de apostas com aposta gratis2015, surgiram propostas para acabar com essa autofiscalização. Uma ideia era que o governo contratasse um "bancocasas de apostas com aposta gratisespecialistas", que seriam custeados pelas mineradoras. Ou seja, o poder público seria responsável pela escolha e contratação do pessoal, mas a responsabilidade financeira seria repassada para a iniciativa privada.

"O Estado não tem estrutura para que os técnicos se capacitem, sejam estimulados a trabalhar também não tem técnicos suficientes, então você transfere para o próprio empreendedor acasas de apostas com aposta gratisprópria fiscalização", disse à BBC News Brasil um promotor que participa das investigações sobre rompimentocasas de apostas com aposta gratisbarragenscasas de apostas com aposta gratisMinas Gerais e que pediu para não ser identificado.

"Você acha que uma empresa contratada pela própria mineradora vai apontar todas as possíveis irregularidades?", questionou.

Licença ambiental 'express'

No caso do desastrecasas de apostas com aposta gratisMariana, o Ministério Público apontou falhas e omissões no processocasas de apostas com aposta gratislicenciamento ambiental para as operações da Samarco, que não teriam considerado riscos potenciaiscasas de apostas com aposta gratisrompimento e impacto ambiental.

Os promotores passaram a defender, então, alterações legislativas que estabelecessem maior participação das comunidades afetadas e do próprio Ministério Público no processocasas de apostas com aposta gratisaprovação das licenças para operação das minas.

De lá para cá, porém,casas de apostas com aposta gratisvezcasas de apostas com aposta gratistornar as regras mais rígidas, o governocasas de apostas com aposta gratisMinas Gerais afrouxou a legislação.

Em dezembrocasas de apostas com aposta gratis2017, por uma decisão do Conselhocasas de apostas com aposta gratisPolítica Ambiental do Estado, o Copam, foi aprovada a possibilidadecasas de apostas com aposta gratisuma licença "express"- que permite que o processocasas de apostas com aposta gratislicenciamento ocorracasas de apostas com aposta gratisapenas uma etapa.

A decisão é assinada pelo atual secretáriocasas de apostas com aposta gratisMeio Ambientecasas de apostas com aposta gratisMinas, Germano Luiz Gomes Vieira - ele foi o único secretário vindo da gestãocasas de apostas com aposta gratisFernando Pimentel (PT) mantido pelo governador atual, Romeu Zema (Novo).

Enquanto o licenciamento tradicional é feitocasas de apostas com aposta gratistrês fases e pode demorar anos, o chamado Licenciamento Ambiental Concomitante 1, ou "LAC 1", é feitocasas de apostas com aposta gratisuma só etapa.

E foi com esse tipocasas de apostas com aposta gratislicenciamento rápido que a Vale obteve autorização,casas de apostas com aposta gratisdezembrocasas de apostas com aposta gratis2018, para retomar atividades na barragemcasas de apostas com aposta gratisBrumadinho 1, na mina Córrego do Feijão, com a finalidadecasas de apostas com aposta gratisreutilizar parte do rejeito depositado lá.

A barragem, construídacasas de apostas com aposta gratis1976, estava desativada desde 2015. Tecnologias mais modernas passaram a permitir o aproveitamentocasas de apostas com aposta gratismaterial escavado das minas que era antes descartado. Daí a intenção da Valecasas de apostas com aposta gratisreutilizar os rejeitos.

Menoscasas de apostas com aposta gratisum mês depoiscasas de apostas com aposta gratisa Vale obter essa autorização para retomar as atividades na barragem, ela se rompeu. A empresa mineradora diz que não havia começado a reaproveitar os rejeitos e que não havia "atividade operacionalcasas de apostas com aposta gratisandamento".

Mas,casas de apostas com aposta gratisentrevista ao jornal Folhacasas de apostas com aposta gratisS.Paulo, moradores relataram ter presenciado caminhões carregando rejeitos da barragem desde o final do ano passado. O Movimento pelas Serras e Águascasas de apostas com aposta gratisMinas, segundo o jornal, está coletando os depoimentos para apresentar ao Ministério Públicocasas de apostas com aposta gratisMG.

Técnicacasas de apostas com aposta gratisbarragem a montante, chamadacasas de apostas com aposta gratis'assassina' pelo MP

Por fim, o colapso da barragemcasas de apostas com aposta gratisMariana evidenciou os sérios riscos da barragem construída segundo o método "a montante". O método, também usado na barragemcasas de apostas com aposta gratisBrumadinho que rompeu, é considerado mais econômico, mas também mais perigoso.

Nesse caso, os detritos minerais, rochas e terra escavadas durante a mineração - e descartados por terem baixo valor comercial - são depositadoscasas de apostas com aposta gratiscamadas num vale, formando a barragem. Como os resíduos contêm água, a barragem precisa ser constantemente monitorada e drenada para não ceder.

"Quando a gente imagina uma barragem, tende a pensar num murocasas de apostas com aposta gratisconcreto. Mas essas não são feitas com concreto, são feitas com a compactação do próprio rejeito. Isso faz com que a manutenção e monitoramento sejam muito mais importantes, porque essas barragens podem sofrer erosão por fora e ceder", diz Alex Bastos, geólogo e professor da Universidade Federal do Espírito Santo.

A força tarefa que investigou a tragédiacasas de apostas com aposta gratisMariana entroucasas de apostas com aposta gratisdezembrocasas de apostas com aposta gratis2016 com um pedido na Justiçacasas de apostas com aposta gratisMinas Gerais para impedir as operações e novos licenciamentoscasas de apostas com aposta gratisbarragens a montante. Na ação, o MP-MG classificava esse técnica como "assassina" e listava 37 barragens construídas no método a montantecasas de apostas com aposta gratisprocessocasas de apostas com aposta gratislicenciamentocasas de apostas com aposta gratis17 cidades. A lista incluía Brumadinho.

Mas a decisão que impediria a Valecasas de apostas com aposta gratisobter a licença para retomar as atividadescasas de apostas com aposta gratisBrumadinho só chegou na última terça (29), quando a 3ª Vara da Fazenda Públicacasas de apostas com aposta gratisBelo Horizonte concedeu uma liminar que impede o governocasas de apostas com aposta gratisMinas Geraiscasas de apostas com aposta gratisconceder novos licenciamentos para operaçõescasas de apostas com aposta gratisbarragens que usem o métodocasas de apostas com aposta gratisalteamento a montante.

Pela decisão, atividades já existentes nesse tipocasas de apostas com aposta gratisestrutura ficam condicionadas a "auditoria técnica extraordinária". A liminar chegou tarde demais para Brumadinho.

Colaborou Amanda Rossi, enviada especial da BBC News Brasil a Brumadinho

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