Israel tem capacidadezu wenig guthaben bwinmanter tantas frenteszu wenig guthaben bwinguerra ao mesmo tempo no Oriente Médio?:zu wenig guthaben bwin

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"O Irã pagará um preço elevado", alertou ele.
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Desde 7zu wenig guthaben bwinoutubrozu wenig guthaben bwin2023 — quando o Hamas lançou um ataque sem precedentes ao território israelense que deixou 1,2 mil mortos — Netanyahu insiste no objetivozu wenig guthaben bwincriar uma "nova ordem" no Oriente Médio e promove uma ofensiva com consequências devastadoras: maiszu wenig guthaben bwin41 mil pessoas morreramzu wenig guthaben bwinGaza, enquanto no Líbano o número já ultrapassa os 2 mil, segundo as autoridades desses locais.
Todos esses fatos criam um dos "momentos mais perigosos" da história recente no Oriente Médio,zu wenig guthaben bwinacordo com o correspondentezu wenig guthaben bwinsegurança da BBC, Frank Gardner.

Mas há uma grande incógnita colocada diante dos conflitos: até que ponto é viável para Israel manter tantas frenteszu wenig guthaben bwinguerra ao mesmo tempo? O país realmente tem capacidade militar para fazer isso?
"Os últimos ataques mostraram do que os serviçoszu wenig guthaben bwininteligência e as forças militares israelenses são capazes. Mas há limitações e, quanto mais frentes abertas, mais difícil será cada operação", avalia Shaan Shaikh, especialistazu wenig guthaben bwindefesa antimísseis e membro do Centrozu wenig guthaben bwinEstudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na siglazu wenig guthaben bwininglês).
Qual é a capacidade militarzu wenig guthaben bwinIsrael?
A força militar israelense é conhecidazu wenig guthaben bwintodo o mundo pela alta tecnologia e sofisticação. No entanto, é importante analisar a verdadeira capacidade bélica do país.
Segundo informações do Banco Mundial — baseadas nos balanços do Instituto Internacionalzu wenig guthaben bwinEstudos Estratégicos (IISS, na siglazu wenig guthaben bwininglês) — desde 2019 Israel alocou maiszu wenig guthaben bwin20 bilhõeszu wenig guthaben bwindólares por ano para gastos militares.
Isto representa quase o triplo dos cercazu wenig guthaben bwin7 bilhõeszu wenig guthaben bwindólares que o Irã investiuzu wenig guthaben bwin2022 (segundo o último registo do Banco Mundial) para o mesmo fim.
Os gastoszu wenig guthaben bwinIsrael com defesa,zu wenig guthaben bwincomparação com o produto interno bruto (PIB), uma medida da produção económica do país, são o dobro do Irã.

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Aindazu wenig guthaben bwinacordo com as informações mais recentes do Banco Mundial, Israel aplica 4,5% do PIBzu wenig guthaben bwindefesa, enquanto o Irã destina 2,6%. Outros países, como o Líbano ou a Síria, gastam 3,4% e 4,1%, respectivamente.
Os números do IISS também mostram que Israel tem 340 aeronaves militares prontas para o combate, o que, segundo Eitan Shamir, diretor do Centro Begin-Sadatzu wenig guthaben bwinEstudos Estratégicos da Universidade Bar Ilanzu wenig guthaben bwinIsrael, confere ao país uma vantagem muito importantezu wenig guthaben bwinataques aéreoszu wenig guthaben bwinprecisão.
"Israel pode bombardear quase qualquer ponto do Oriente Médio graças àzu wenig guthaben bwinForça Aérea", disse ele à BBC Mundo.
Entre as aeronaves que Israel possui estão os F-15 com alcancezu wenig guthaben bwinataquezu wenig guthaben bwinlonga distância, os F-35 (aeronaves "furtivas"zu wenig guthaben bwinalta tecnologia que podem escaparzu wenig guthaben bwinradares) e helicópteroszu wenig guthaben bwinataque rápido.
Além disso, as IDF possuem uma ampla gamazu wenig guthaben bwinveículos blindados, tanques, artilharia, navioszu wenig guthaben bwinguerra e drones.
"Acredito que as IDF são uma das forças militares mais modernas e equipadas que existem e tem uma vasta experiênciazu wenig guthaben bwinbatalhas, especialmente depois da luta contra o Hamaszu wenig guthaben bwinGaza", destaca Shamir.
São também relevantes neste contexto os serviçoszu wenig guthaben bwininteligência, como a Mossad, que foi considerada responsável pelas explosõeszu wenig guthaben bwinpagers e walkie-talkies no Líbano,zu wenig guthaben bwinmeadoszu wenig guthaben bwinsetembro.
Além disso, o "domozu wenig guthaben bwinferro" e a "Fundazu wenig guthaben bwinDavid" são estruturas fundamentais para o sistema militar israelense. Falamos aquizu wenig guthaben bwinsofisticados mecanismoszu wenig guthaben bwindefesa aérea com os quais o país tem sido capazzu wenig guthaben bwinrepelir vários ataqueszu wenig guthaben bwinmísseis, como o último lançado pelo Irã no iníciozu wenig guthaben bwinoutubro.
Esses sistemas são capazeszu wenig guthaben bwininterceptar e destruir foguetes destinados a uma área urbana ou a uma localização estratégica.
Força terrestre
Segundo especialistas consultados para esta reportagem, todo esse aparato posiciona Israel como uma força mais poderosa quando comparada com milícias como o Hamas, o Hezbollah ou os Houthis no Iêmen.
"Os israelenses são mais capazes do que qualquer uma dessas forças", compara Shaan Shaikh, do CSIS.
No entanto, o especialista acrescenta que o problema "é quando Israel precisa combater o Irã e, ao mesmo tempo, lidar com outros inimigos na região".
"Isso é muito difícil. E uma das coisas que pode falhar é justamente o famoso 'domozu wenig guthaben bwinferro', porque será impossível para eles se defenderemzu wenig guthaben bwinmuitos mísseis lançados juntos ao mesmo tempo."
"Isso ocorre porque alguns sensores só podem ser direcionados a determinadas direções. Se você tiver um sensor voltado para o norte,zu wenig guthaben bwindireção ao Líbano, ele pode não ser capazzu wenig guthaben bwinser usado para focar no leste,zu wenig guthaben bwindireção ao Irã, ou para o sul,zu wenig guthaben bwindireção ao Iêmen", detalha ele.

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Outra dificuldade que Israel poderá enfrentar na manutençãozu wenig guthaben bwinconflitoszu wenig guthaben bwindiferentes áreas do Oriente Médio tem a ver com as forças terrestres, explica Shamir.
Segundo o IISS, Israel tem cercazu wenig guthaben bwin178 mil soldadoszu wenig guthaben bwinserviço, alémzu wenig guthaben bwincercazu wenig guthaben bwin460 mil soldados da reserva — vale lembrar que o serviço militar é obrigatório no país para maioreszu wenig guthaben bwin18 anos, com algumas exceções.
No entanto, o Irã tem maiszu wenig guthaben bwin600 mil soldadoszu wenig guthaben bwinserviço e maiszu wenig guthaben bwin300 mil na reserva. Se somarmos os combatenteszu wenig guthaben bwinalgumas milícias — acredita-se, por exemplo, que o Hezbollah tenha entre 50 mil e 100 mil homens, e o Hamas entre 20 mil e 30 mil — a desvantagemzu wenig guthaben bwinIsrael torna-se evidente.
A grande proporçãozu wenig guthaben bwinreservistas no exército israelense também é um problema, aponta Shamir.
"Quase 70% dos militares israelenses são reservistas e não soldados profissionais. Então, depoiszu wenig guthaben bwinum tempo, você terá que mandá-los para casa porque eles são necessários nos empregos, para administrar a economia. Isso torna a conclusãozu wenig guthaben bwincertas missões mais demorada e complexa", pontua ele.
Respaldo dos Estados Unidos
Outro ponto fundamental na análise da capacidade militar israelense é o apoio que o país recebe dos Estados Unidos.
Quase 70% das importaçõeszu wenig guthaben bwinarmas israelenses vêm do país norte-americano,zu wenig guthaben bwinacordo com o último relatório do Instituto Internacionalzu wenig guthaben bwinPesquisa para a Pazzu wenig guthaben bwinEstocolmo (Sipri).
Segundo a organização, no finalzu wenig guthaben bwin2023, os EUA entregaram milhareszu wenig guthaben bwinbombas a Israel.
Antes da guerra, os Estados Unidos forneciam anualmente 3,3 bilhõeszu wenig guthaben bwindólareszu wenig guthaben bwinfinanciamento militar, alémzu wenig guthaben bwinmais 500 milhõeszu wenig guthaben bwindólareszu wenig guthaben bwinfinanciamentozu wenig guthaben bwindefesa antimísseis, segundo o Departamentozu wenig guthaben bwinEstado americano.
Em 2022, os EUA acrescentaram mais 1 bilhãozu wenig guthaben bwindólareszu wenig guthaben bwinfundos adicionais para reabastecer o estoquezu wenig guthaben bwinmísseis interceptadores para o "domozu wenig guthaben bwinferro".
"Os israelenses dependem fortemente do apoio dos EUA. De lá vêm aviões, munições e diversos componentes tecnológicos", explica Shamir.

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Dessa forma, os especialistas asseguram que o apoio americano é crucial para Israel continuar a ofensivazu wenig guthaben bwinmúltiplas frentes.
"Além disso, há o guarda-chuva diplomático: sem o veto dos Estados Unidos poderia haver um cenário problemático,zu wenig guthaben bwinque o Conselhozu wenig guthaben bwinSegurança das Nações Unidas diria que Israel temzu wenig guthaben bwinparar a ofensiva; caso contrário, imporia sanções internacionais", acrescenta Shamir.
Para Shaikh, o país liderado por Joe Biden deu sinais recenteszu wenig guthaben bwinque continuará a apoiar a ofensiva israelense no Oriente Médio.
"A administração Biden disse repetidamente que quer um cessar-fogozu wenig guthaben bwinGaza, mas o que realmente fez para atingir esse objetivo foi mínimo", observa ele.
"O presidente não está disposto a cessar o enviozu wenig guthaben bwinarmas e recursos financeiros aos israelenses. Portanto, se o conflito continuar, penso que os Estados Unidos seguirão apoiando Israelzu wenig guthaben bwingrande medida", antevê ele.
Existem outros países que também são importantes para Israel.
A Alemanha, por exemplo, é a segunda nação que mais vende armas a Israel, com 30% do total, segundo dados do Sipri.
Em novembro do ano passado, as exportaçõeszu wenig guthaben bwinarmas alemãs ao país totalizaram 326 milhõeszu wenig guthaben bwindólares, o equivalente a 10 vezes os valores registadoszu wenig guthaben bwin2022.
A Itália ocupa o terceiro lugar deste ranking, com 0,9% do total,zu wenig guthaben bwinacordo com o Sipri.
Outros fornecedoreszu wenig guthaben bwinarmas para Israel incluem a França, o Reino Unido, os Países Baixos, o Canadá e a Austrália.
Outras variáveis
Mas para além da quantidadezu wenig guthaben bwinmunições, aviões, tanques e soldados que Israel possui, os especialistas dizem que outros fatores também devem ser levadoszu wenig guthaben bwinconta nesta análise
"Israel é mais forte que os inimigos do pa[is e sabemos que pode aguentar durante muito tempo. Mas há aspectos que não têm apenas a ver com o poderzu wenig guthaben bwinfogo, mas também por quanto tempo se consegue suportar uma guerra. E isso é muito mais complicado", diz Shamir.
"O preço que Israel tem que pagar é muito elevadozu wenig guthaben bwintermos econômicos, sociais ezu wenig guthaben bwinreputação internacional", acrescenta ele.

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Para o diretor do Centrozu wenig guthaben bwinEstudos Estratégicos Begin-Sadat, apesar da "superioridade militar"zu wenig guthaben bwinIsrael, o país estázu wenig guthaben bwindesvantagem no Oriente Médiozu wenig guthaben bwintermoszu wenig guthaben bwindimensão.
"Trata-sezu wenig guthaben bwinum país pequeno numa região muito grande, onde há muita gente", afirma ele.
"Então, não importa se você derrota seus inimigoszu wenig guthaben bwinuma, duas ou dez batalhas. No final das contas, você não conseguirá vencê-los completamente devido às diferençaszu wenig guthaben bwintamanho", acrescenta o especialista.
O Irã, por exemplo, é um país muito maior. A população (atualmentezu wenig guthaben bwincercazu wenig guthaben bwin89 milhões) é quase dez vezes maior que azu wenig guthaben bwinIsrael (10 milhões).
O especialistazu wenig guthaben bwindefesa antimísseis Shaan Shaikh classifica como preocupante o fatozu wenig guthaben bwinIsrael agirzu wenig guthaben bwinmúltiplas frentes e perseguir "objetivos maximalistaszu wenig guthaben bwintoda a política externa".
"Parece que se tratazu wenig guthaben bwinum derramamentozu wenig guthaben bwinsangue desnecessário, que poderia ser evitado por meio da diplomacia ezu wenig guthaben bwinum cessar-fogozu wenig guthaben bwinGaza, o que permitiria pelo menos ao Hezbollah e ao Irã recuar e reivindicar algum tipozu wenig guthaben bwinvitória diplomática", diz ele.
Em todo o caso, os especialistas concordam que os protagonistas do conflito não querem uma "guerra total" na região porque "todos sabem que a destruição pode ser enorme".











