F-16: o que faz caça lançado há 50 anos ainda ser o mais procurado:iniciante aposta esportiva

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Enquanto Oestricher erguia levemente o nariz do avião, o YF-16 começou a apresentar fortes oscilações, que fizeram a asa esquerda e o estabilizador direito atingirem o asfalto da pista.
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"Enquanto Oestricher lutava desesperadamente para manter o controle dainiciante aposta esportivafera selvagem, a situação se agravava cada vez mais, já que o YF-16 começou a virar para a esquerda", descreveu o jornal Seattle Post-Intelligencer sobre o teste inaugural que quase terminouiniciante aposta esportivadesastre.
Oestricher percebeu que precisaria abandonar o teste planejado e fazer o avião decolar – e rápido, antes que ele se acidentasse.
Depoisiniciante aposta esportivaalguns momentos aterradores – a aeronave chegou a cair sobre a pista – Oestricher conseguiu impor velocidade suficiente para que o protótipo decolasse e completasse um voo totalmente inesperadoiniciante aposta esportivaseis minutos, até aterrissar com segurança na base aérea.
O habilidoso vooiniciante aposta esportivaOestricher evitou o desastre e ajudou a trazer à vida uma aeronave que se tornaria uma das mais bem sucedidas da história. Cinquenta anos depois, foram fabricados maisiniciante aposta esportiva4,6 mil jatos F-16 einiciante aposta esportivaprodução não dá sinaisiniciante aposta esportivaparar.

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Se Oestricher não tivesse conseguido evitar o desastre do YF-16 no seu primeiro teste na pista, haveria uma lacuna do tamanho da própria aeronave na história da aviação militariniciante aposta esportivamuitos países do mundo.
O projeto do F-16 também influenciouiniciante aposta esportivaforma permanente a aviação civil, introduzindo tecnologias que hoje são comuns nos aviõesiniciante aposta esportivapassageiros.
A qualquer momento do dia ou da noite, existe uma boa chanceiniciante aposta esportivahaver um F-16 no ar,iniciante aposta esportivaalgum lugar do mundo.
Desde que entrouiniciante aposta esportivaserviço na Força Aérea dos Estados Unidos,iniciante aposta esportiva1978, o F-16 já foi adotado pela força aéreainiciante aposta esportivaoutros 25 países, incluindo a Noruega, o Chile, Marrocos e Singapura. E,iniciante aposta esportiva2023 (após 45 anosiniciante aposta esportivaserviço militar), maisiniciante aposta esportiva800 unidades continuam voando pela Força Aérea americana.
Projetado para ser um caça pequeno, leve e extremamente ágil, o F-16 assumiu ao longo dos anos inúmeras funções, como ataquesiniciante aposta esportivaterra, combates a navios, reconhecimento fotográfico e caça a lançadoresiniciante aposta esportivamísseis antiaéreos.
Desde 2015, o F-16 é a aeronave militariniciante aposta esportivaasa fixa mais numerosa do mundo. Acredita-se que maisiniciante aposta esportiva2 mil unidades ainda estejam na ativainiciante aposta esportivatodo o mundo, hojeiniciante aposta esportivadia.
O pedido da Ucrânia ao Ocidente por armamentos modernos para resistir à invasão russainiciante aposta esportiva2022 incluiu caças F-16 parainiciante aposta esportivaforça aérea. Pilotos ucranianos estão atualmente treinandoiniciante aposta esportivacaças F-16 na Dinamarca e as aeronaves devem começar a ser fornecidas no meio do ano.
No inícioiniciante aposta esportivajaneiro, a Eslováquia passou a ser o mais novo país a adquirir seus primeiros caças F-16, poucos dias antes da primeira decolagem do modelo completar 50 anos.
Manter uma aeronaveiniciante aposta esportivacombate na linhainiciante aposta esportivafrenteiniciante aposta esportivaserviço por cinco décadas é uma grande proeza, que diráiniciante aposta esportivalinhainiciante aposta esportivaprodução. Os motivos que levam as forças aéreas a ainda querer os F16 incluem os aspectos verdadeiramente inovadores do seu design e algumas lições duramente aprendidas nos combates aéreos da Guerra do Vietnã (1955-1975).

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As lições da Guerra do Vietnã
Nos anos 1960, os Estados Unidos adotaram a nova tecnologiainiciante aposta esportivamísseis ar-ar, como a melhor arma para derrubar aeronaves inimigas.
Em 1965, parte das aeronavesiniciante aposta esportivacombate americanas não tinha armas, como o F-4 Phantom II. Os planejadores militares americanos acreditavam que os mísseis do avião seriam suficientes.
À medida que avançavam os combates no Vietnã, os jatos americanos armados com mísseis enfrentaram os pequenos e ágeis jatos MiGiniciante aposta esportivafabricação soviética.
Parte dos MiGs norte-vietnamitas eram virtualmente idênticos aos jatos soviéticos que haviam lutado na Guerra da Coreia (1950-1953). Nos anos 1960, eles eram considerados cômicos e obsoletos pelo Ocidente.
Mas, no combate a curta distância, quando os jatos americanos não conseguiam disparar seus mísseis, os MiGs se tornavam oponentes formidáveis.
Entre 1965 e 1968, o saldoiniciante aposta esportivajatos abatidos na Guerra do Vietnã ainda era favorável aos americanos, até que a diferença diminuiu radicalmente. Os grandes jatos bimotores americanos eram mais facilmente identificáveis à distância do que os pequenos MiGs monomotores do Vietnã do Norte.
Uma solução foi criar escolasiniciante aposta esportivatreinamento, como a Top Gun, da marinha dos Estados Unidos. Ela entrouiniciante aposta esportivaoperação antes do final da Guerra do Vietnã e ensinava aos aviadores americanos a arte perdida das manobrasiniciante aposta esportivacombate aéreo (dogfighting), o que melhorou muito a relação entre jatos abatidos e perdidos dos Estados Unidos.
A arte das manobras havia surgido na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), entre aviões um pouco mais rápidos do que um carroiniciante aposta esportivapasseio.
Mas travar esse tipoiniciante aposta esportivacombate entre jatos capazesiniciante aposta esportivavoar a centenasiniciante aposta esportivaquilômetros por hora é uma experiência totalmente diferente. A alta velocidade faz com que o piloto seja submetido a forças gravitacionais (ou forças g) mais altasiniciante aposta esportivacurvas acentuadas e por mais tempo.
Mas houve outro programa, mais ambicioso, projetado para combater as cada vez mais sofisticadas aeronaves soviéticas.
O caminho até o F-16
No final dos anos 1960, os responsáveis pela defesa dos Estados Unidos ficaram alarmados com o surgimento do MiG-25 soviético, uma aeronaveiniciante aposta esportivacombate gigante que conseguia voar três vezes mais rápido que o som. O Pentágono precisavainiciante aposta esportivaum interceptador poderoso para combater o MiG-25.
Surgiu então o McDonnell-Douglas F-15 Eagle, um interceptador grande e rápido, projetado para abater aeronaves inimigasiniciante aposta esportivagrandes altitudes, com mísseis orientados por radar. Mas a União Soviética e seus aliados do Pactoiniciante aposta esportivaVarsóvia, como a Polônia e a Alemanha Oriental, construíram milharesiniciante aposta esportivaoutras aeronavesiniciante aposta esportivacombate que conseguiam voar e lutariniciante aposta esportivaaltitudes menores.

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Por isso, era também necessário um avião pequeno e ágil, que pudesse abater aviões inimigos com mísseis termoguiados e uma arma, como se aprendeu com as duras lições da Guerra do Vietnã.
As Forças Aéreas americanas precisariaminiciante aposta esportivavárias centenas desses jatos e havia a forte possibilidadeiniciante aposta esportivaque os países da Otan e outros aliados dos Estados Unidos pelo mundo também buscassem essas aeronavesiniciante aposta esportivaseguida.
Cinco projetos acabaram disputando esse lucrativo contrato e dois deles rapidamente surgiram como finalistas: o YF-16 da empresa General Dynamics (hoje, parte da Lockheed-Martin) e o YF-17, dainiciante aposta esportivaconcorrente Northrop.
O YF-16 foi construído principalmente para manobras aéreas. Isso influenciou diretamente vários aspectos do seu design, incluindo a cúpula do seu cockpit.
Nele, o piloto se sentariainiciante aposta esportivaum cockpit elevado, com uma enorme cúpula, que permitia uma visão quase inigualável, similar à dos primeiros jatosiniciante aposta esportivacombate que foram substituídos por caças armados com mísseis.
"Pelo menos parte da 'máfia dos jatos' que estava conduzindo a questão examinava a Coreia e o caça F-86 Sabre", segundo o especialistainiciante aposta esportivaaviação militar Tim Robinson, da Sociedade Aeronáutica Real do Reino Unido.
"Eles estavam procurando algo que fosse realmente manobrável e tivesse excelente visão para o piloto, com uma cúpulainiciante aposta esportivaformainiciante aposta esportivabolha", explica ele.
Uma das ideias propostas, segundo Robinson, foi eliminar completamente o radar.
"A ideia seria ter dois mísseis termoguiados e uma arma. E eles teriam que produzir aquiloiniciante aposta esportivamassa. Eles observavam os números dos aviões soviéticos e pensavam: 'meu Deus, vamos precisariniciante aposta esportivamuitos, temos que construir muitos deles'."
O novo jato não precisaria ter o longo alcance do F-15. Por isso, ele poderia ser muito menor e mais leve e exigiria apenas um motor,iniciante aposta esportivavez dos dois do F-15.
Esta combinaçãoiniciante aposta esportivabaixo peso e poderiniciante aposta esportivamotor cria uma alta "relação empuxo-peso", que permitia não apenas alta velocidade, mas a capacidadeiniciante aposta esportivavirar bruscamente, o que é perfeito para as manobrasiniciante aposta esportivacombate aéreo.
O F-16 foi projetado para suportar fatoriniciante aposta esportivacarga até 9giniciante aposta esportivacombate – ou seja, qualquer coisa que pese 1 kg no solo subitamente passa a pesar 9 kg.
Voariniciante aposta esportivaalto fatoriniciante aposta esportivacarga g gera enorme tensão sobre a fuselagem e o piloto. Comparativamente, o F-4 conseguia suportar 7g, mas não por muito tempo. Sua fuselagem mais pesada perdia altura e velocidade com muito mais rapidez.
Para ajudar a manter o piloto conscienteiniciante aposta esportivavoltas com alto fatoriniciante aposta esportivacarga g, o assento do cockpit no F16 é reclinado, o que amortece parte dos efeitos sobre o piloto.
O jornalistainiciante aposta esportivaaviação Jeff Bolton já voou duas vezesiniciante aposta esportivauma versão do F-16 com dois assentos, usada para treinamentoiniciante aposta esportivapilotos e missões especializadas.
Para ele, "mais do que qualquer outro caçainiciante aposta esportivaque já voei,iniciante aposta esportivalonge, ele é uma luva, entrar nele é literalmente como colocar uma luvainiciante aposta esportivacouro para dirigir."
"Tenho quase 1m90iniciante aposta esportivaaltura,iniciante aposta esportivaforma que é um encaixe bem apertado para mim, mas ainda consegui abaixar meu assento até o final e colocar minha mão entre o capacete e a cúpula. E, imagino, o seu corpo reconhece que você está 'vestindo' o avião."

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O design do cockpit do F-16 vai muito aléminiciante aposta esportivaapenas um assento reclinado e uma boa visão. Os designers eliminaram uma das principais características dos aviõesiniciante aposta esportivacombate desde a Primeira Guerra Mundial: o mancheiniciante aposta esportivacontrole entre as pernas do piloto.
No seu lugar, o F-16 tinha um controlador similar a um joystick no lado direito do cockpit, muito parecido com os usados nos jogos simuladoresiniciante aposta esportivavoo para computador.
Pelo menos nas primeiras unidades do F-16, esse controlador não se movia quando o piloto aplicava força sobre ele. Isso porque o F-16,iniciante aposta esportivaparte, era guiado por um computadoriniciante aposta esportivabordo que fazia constantemente pequenos ajustes das superfíciesiniciante aposta esportivacontrole da aeronave. Este sistema é conhecido atualmente como "fly-by-wire", o controle por cabo.
O F-16 foi a primeira aeronave do mundo a usar esse sistema. Agora, ele é adotado na maior parte dos aviões modernos, como o Boeing 777 e o Airbus A320.
"O fly-by-wire, agora, é comum", afirma Robinson. "Agora, você vê fly-by-wireiniciante aposta esportivatoda parte. O pequeno drone comercial tem fly-by-wire, as pessoas voaminiciante aposta esportivaaviões comerciais com fly-by-wire."
"Um dos apelidos [do F-16] foi 'Jato Elétrico' e, sim, acho que provavelmente havia certa resistênciainiciante aposta esportivaalgumas pessoas sobre a retirada do piloto da equação."
O F-16 foi originalmente construído para complementar o F-15iniciante aposta esportivabaixa altitude, mas logo se descobriu que a fuselagem do F-16 permitia que ele levasse cargas mais pesadas, mais combustível e um radar maior,iniciante aposta esportivaforma muito parecida com o Supermarine Spitfire, da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Para Bolton, "o F-16 é um canivete suíço quase absolutamente perfeito".
Nave do futuro?
No século 21, o F-16 ficou tão importante quanto uma aeronaveiniciante aposta esportivaataque terrestre, algo que os seus projetistas não tinham na prancheta no início dos anos 1970.
Esta capacidadeiniciante aposta esportivaadaptação permitiu que ele desempenhasse cada vez mais funções, o que chamou a atenção das forças aéreas internacionais.
"Onde houver um conflito, provavelmente um F-16 estará envolvidoiniciante aposta esportivaalgum lugar", afirma Robinson.
O apelido original do F-16 era "Falcão Lutador", mas esse nome nunca se popularizou, segundo Robinson.
"Ninguém usa esse nome. Eles o chamaminiciante aposta esportivaViper, porque ele surgiu no final dos anos 1970, a mesma épocainiciante aposta esportivaBattlestar Galactica [a sérieiniciante aposta esportivaTV]. Ele parece uma Colonial Viper", explica Robinson,iniciante aposta esportivareferência às espaçonaves apresentadas na série. "Ele ainda parece que pertence ao futuro."
Estacionado no solo, o F-16 realmente parece um objeto futurístico. Mas, no ar, ele pode ser uma revelação, até para os pilotos com muita experiênciainiciante aposta esportivajatosiniciante aposta esportivaalta velocidade.
"Houve casosiniciante aposta esportivablackout dos pilotosiniciante aposta esportivasituaçõesiniciante aposta esportivaalto fatoriniciante aposta esportivacarga g", segundo Robinson. "Era uma aeronave que podia conduzir os pilotos para além dos seus limites fisiológicos, não só por ser 9g, mas pela rapideziniciante aposta esportivaque a situação surgia."

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Bolton teve essa experiênciainiciante aposta esportivaum dos seus voosiniciante aposta esportivaum F-16.
O controlador do F-16 exige pouca força do piloto para responder. "São minúsculas entradasiniciante aposta esportivacontrole, pequenas entradas, mas o que você observainiciante aposta esportivaseguida é que tem 9g sobre o peito", ele conta.
"Ou seja, se você tiver 100 kg como eu, multiplique isso por nove. O mundo inteiro está depositado sobre você naquele momento."
Os pilotos costumam descrever o F-16 como muito fáciliniciante aposta esportivavoar,iniciante aposta esportivaparte graças ao sistema fly-by-wire,iniciante aposta esportivaparte devido àiniciante aposta esportivaforte fuselagem, com asas que geram grande elevação.
"Quando voei nele pela primeira vez, [o piloto] me disse, 'olá, tudo bem, o jato é seu'", ele conta, dizendo que o piloto havia dado a ele o controle da aeronave.
O piloto deu alguns conselhos: "Ele é muito sensível. Tenha issoiniciante aposta esportivamente."
Bolton conta que começou com um tonneauiniciante aposta esportivaaileron. Nesta acrobacia, a aeronave rola a 360 graus sem perder altitude. Ele tomou cuidado para não exercer força demais sobre o controlador do F-16.
"Eu executei [a manobra]. E ele olha para mim e diz, 'cara, foi demais'."
Segundo o instrutor, os alunosiniciante aposta esportivapilotagem inicialmente colocam força excessiva sobre o controlador do F-16. E o avião é tão sensível que "bate a cabeça do instrutor contra os lados da cúpula", explica Bolton.
Bolton voouiniciante aposta esportivajatos militares americanos mais antigos, como o Northrop F-5, utilizado por muito tempo para desempenhar o papel dos jatos soviéticos nos exercíciosiniciante aposta esportivaTop Gun.
"Em relação à escola antiga, sabemos que aquilo é ótimo, meio que um carro esportivo MG com um motoriniciante aposta esportivaCorvette", ele conta.
Mas o F-5, que costumava ocupar posições parecidas com o F-16iniciante aposta esportivamuitas forças aéreas, é um "avião mais analógico". Seu cockpit pequeno não oferece nada parecido com a visibilidade do F-16.
"Você fica sobre o trem [de pouso frontal],iniciante aposta esportivaforma que você pode observar sobre o nariz quando o chão cai àiniciante aposta esportivafrente durante a decolagem", descreve Bolton sobre o cockpit do F-16.
'Nada supera'
John Waters conhece muito bem essa visão. Pilotoiniciante aposta esportivaBoeing 777 e apresentador do podcast sobre aviação Afterburn, ele começou a pilotar caças F-16 para a Força Aérea americanainiciante aposta esportiva2013.
Waters voouiniciante aposta esportivamissõesiniciante aposta esportivaataque terrestre na Síria contra o grupo Estado Islâmico e treinou para missões particularmente perigosas, chamadas Supressão da Defesa Aérea Inimiga (SEAD, na siglainiciante aposta esportivainglês). Ele buscava locaisiniciante aposta esportivalançamentoiniciante aposta esportivamísseis antiaéreos, que os pilotos apelidavaminiciante aposta esportiva"Doninhas Selvagens".
Esses caças F-16 conseguiam lançar mísseis orientados por radar sobre um jato inimigo muito além do campoiniciante aposta esportivavisão, derrubar uma bomba teleguiadainiciante aposta esportivaum alvoiniciante aposta esportivaterra e disparar um míssil guiado por radiação para atingir uma instalaçãoiniciante aposta esportivaradar do inimigo – tudo ao mesmo tempo.
Waters completou as três ações durante o treinamento. "Se você fizesse todos os três no ariniciante aposta esportivauma vez, você estava cumprindo a operação 'Doninha Selvagem' por completo", ele conta.

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Mais para o final dainiciante aposta esportivacarreirainiciante aposta esportivapilotoiniciante aposta esportivaF-16, Waters fazia voosiniciante aposta esportivademonstração e apresentaçõesiniciante aposta esportivaacrobacia aérea. Várias delas foram filmadas, até por câmeras no seu cockpit.
Ele ainda se lembra da primeira veziniciante aposta esportivaque entrou no cockpit do F-16. "Era julhoiniciante aposta esportivaPhoenix [Arizona, EUA], 48 °C", conta ele à BBC.
"Existe uma grande sobrecarga sensorial... o calor, o barulho do jato... você está entrandoiniciante aposta esportivaum avião que só conheceu no simulador algumas vezes,iniciante aposta esportivaum ambiente confortável e controlado."
Waters conta que, a cercainiciante aposta esportiva1,5 mil metrosiniciante aposta esportivaaltitude, ele retirouiniciante aposta esportivamáscara e estava encharcadoiniciante aposta esportivasuor, causado pelo calor e pela empolgaçãoiniciante aposta esportivavoar no F-16 pela primeira vez.
"Tirei apenas um minuto para apreciar o momento", relembra ele. "É uma sensação incrível, aumentar aquela potência. E, naquele momento, o aparelho absolutamente mais poderosoiniciante aposta esportivaque eu já havia voado."
O canaliniciante aposta esportivaWaters no YouTube é repletoiniciante aposta esportivafilmagens profissionais dele decolando com seu F-16 para as rotinas detalhadamente planejadas das suas apresentações.
Waters usa tecnologia vestível para monitorar seus batimentos cardíacos.
"Em uma apresentaçãoiniciante aposta esportiva15 minutos, queimo 300 a 600 calorias do início até o fim, mas, e se estiver quente no ladoiniciante aposta esportivafora? O F-16 tem um bom sistemainiciante aposta esportivaresfriamento ambiental, mas ele está ali, na verdade, para resfriar o radar e os aparelhos eletrônicos – e só funciona beminiciante aposta esportivaaltitudes maiores", ele conta.
A única dificuldadeiniciante aposta esportivapilotar o F-16, segundo Walters, é a aterrissagem. "Aterrissar bem nem sempre é fácil, porque ele quer continuar voando."
"Você observa o F-16 fazer o que chamamosiniciante aposta esportiva'bolha' ou 'salto'. Você não consegue fazê-lo parar da forma tradicional, o fly-by-wire não quer que você faça isso, ele quer que você continue voando."
Waters deixouiniciante aposta esportivapilotar o F-16iniciante aposta esportiva2019.
"Ainda sinto falta dele. Nada supera subir no F-16", ele conta. "É como se você estivesse na pontainiciante aposta esportivaum poste telefônico com um motoriniciante aposta esportivafoguete preso nas suas costas."
O F-16 estáiniciante aposta esportivaprocessoiniciante aposta esportivasubstituição nos Estados Unidos einiciante aposta esportivaalgumas das forças aéreas da Otan, por outro jato fabricado pela Lockheed, o F-35.
Cada F-35 custa maisiniciante aposta esportivaUS$ 100 milhões (cercainiciante aposta esportivaR$ 498 milhões). Ele é projetado para destruir aviões inimigos com mísseisiniciante aposta esportivalongo alcance, muito antes que o F-35 seja detectado pelo radar. Mas um F-16 sem adicionais pode custar apenas um terço desse preço.
O F-35 irá completar 50 anos do seu primeiro vooiniciante aposta esportiva2056. E existem boas possibilidadesiniciante aposta esportivaque, até nessa época, ainda haja alguns caças F-16 voandoiniciante aposta esportivaalguma parte do mundo.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.








