Brasil no G7: como crise argentina pode ajudar Lula a se fortalecer como líder regional e global:suporte pagbet

Lulasuporte pagbetperfil, olhando para a frente

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Lula elegeu como umasuporte pagbetsuas prioridades nos encontros com os líderes do G7 tentar ajudar a Argentina a renegociar as condições do empréstimo com o FMI

O cenário catastrófico —suporte pagbetano eleitoral — levou o presidente argentino Alberto Fernandez a uma visita emergencial a Brasília há duas semanas, para pedir socorro financeiro.

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“Na verdade, neste momento, a Argentina já tem passivossuporte pagbetmaissuporte pagbetUS$1 bilhão, já está no vermelho. É evidente que a perdasuporte pagbetreceitassuporte pagbetexportação com a seca teve efeitos violentos, mas o problema já vinhasuporte pagbetantes. É uma situaçãosuporte pagbetque literalmente daqui a pouco o Banco Central argentino terá que se declarar incapazsuporte pagbetentregar dólares para bancar os serviços. É uma situaçãosuporte pagbetmoratóriasuporte pagbetsemanas, meses. O que está acontecendo agora é muito parecido ao cenáriosuporte pagbet2001”, afirma o economista Otaviano Canuto.

Nessa fala, o ex-vice-presidente do Banco Mundial e membro-sênior do Centrosuporte pagbetPolíticas para o Novo Sul Global refere-se ao Corralito, a última grande crise do país vizinho que levou a um pacotesuporte pagbetmedidas para impedir corrida aos bancos.

Lula e Janja sorrindo, segurando flores, pertosuporte pagbetavião presidencial esuporte pagbetmulheres japonesas os recebendo

Crédito, Ricardo Stuckert/PR

Legenda da foto, O presidente Lula e a primeira-dama Janja na chegada ao Japão

Diante do quadro, Lula elegeu como umasuporte pagbetsuas prioridades nos encontros com os líderes do G7 tentar ajudar a Argentina a renegociar as condições do empréstimosuporte pagbetUS$ 44,5 bilhões contraído com o Fundo Monetário Internacional (FMI)suporte pagbet2018.

Preocupados com temas como a disputa entre EUA e China, segurança alimentar, cadeiassuporte pagbetprodutivas, aquecimento climático e a Guerra da Ucrânia, os integrantes do G7 não têm na crise econômica argentina umasuporte pagbetsuas prioridades.

No entanto, segundo assessoressuporte pagbetLula, a lógica do presidente para tentar emplacar a pauta é simples: “se eles (G7) querem discutir Ucrânia, nós queremos discutir Argentina, são as prioridades”.

Pressão nos cotistas

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À exceção do Canadá, os demais seis membros do G7 estão entre os dez maiores financiadores do FMI (o Brasil é atualmente o décimo maior cotista do banco, e a Índia, que também estará no evento, é a nona).

Segundo fontes ouvidas pela BBC News Brasil no Ministério do Planejamento, na Fazenda e no Palácio do Planalto, os argentinos pediram e Lula topou levar aos líderes o pedido para que o FMI flexibilize as metas fiscais do acordosuporte pagbetempréstimo vigente — que a Argentina será incapazsuporte pagbetcumprir — e para que aceite adiantar repassessuporte pagbettornosuporte pagbetR$80 bilhões, que deveriam ser desembolsados até dezembro pelo Fundo caso as metas fossem cumpridas pelo governo Fernandez.

Em recente visita à China, Lula já havia citado o caso da Argentina e do FMI para criticar os bancos multilaterais e exaltar o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), ou banco dos Brics, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff.

"Os bancos têmsuporte pagbetter paciência. Se for preciso, renovar o acordo e colocar a palavra tolerânciasuporte pagbetcada renovação porque não cabe ao banco ficar asfixiando as economias dos países, como está fazendo agora com a Argentina o Fundo Monetário Internacional", disse Lula.

Antes mesmo da chegadasuporte pagbetLula ao Japão, coube ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tratar do tema Argentina no G7 Financeiro com ao menos trêssuporte pagbetsuas contrapartes, durante reuniões bilaterais.

Três guardassuporte pagbetfrente a painel do G7

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Lula elegeu como umasuporte pagbetsuas prioridades nos encontros com os líderes do G7 tentar ajudar a Argentina a renegociar empréstimo

O ministro tentou “sensibilizar” a secretária do Tesouro dos EUA Janet Yellen, o ministro da economia do Japão, Yasutoshi Nishimura e a ministra das Finanças Indiana Nirmala Sitharaman.

Haddad tem justificado a mediação a partirsuporte pagbetinteresses imediatos brasileiros: junto com a China, o Brasil é o maior parceiro comercial da Argentina e possui uma balança comercial superavitária com os vizinhos.

Economistas avaliam, porém, que por pior que seja a crise dos argentinos, um “efeito contágio” na economia da região é improvável.

Questionados sobre o tema pela BBC News Brasil, diplomatas americanos disseram conhecer “as críticas”suporte pagbetLula aos bancos multilateraissuporte pagbetWashington, mas evitaram se posicionar sobre o novo pedido da Argentina — os EUA representam quase 17% do capital do FMI.

Publicamente, o FMI diz que mantém “debates construtivos” com autoridades argentinas e não discute os termos do acordo, que são sigilosos. Mas no mercado financeiro, a percepção ésuporte pagbetque há pouca simpatia pelo pleito argentino.

Recentemente, o jornal argentino La Nación citou fontes do fundo que afirmam temer o uso eleitoralsuporte pagbetum eventual adiantamento — Fernandez recém anunciou que não concorrerá à reeleição.

No Ministério da Fazenda e no Planejamento do Brasil, o entendimento ésuporte pagbetque a disposição do Fundo “não é das melhores”. Mas que a pressão do governo poderia desestabilizar o atual representante do Brasil na diretoria Executiva, Afonso Bevilaqua, no posto desde a gestão Bolsonaro.

“Esse pedido da Argentina só seria possível se os grandes shareholders quisessem e decidissem dar fundos adicionais, sem garantias. Não vejo isso como justificável (o pedido da Argentina), como viável pelas regras do FMI. Legalmente, o FMI não pode rolar a dívida. No fundo, o que o governo da Argentina está tentando fazer é empurrar com a barriga uma situação insustentável ”, diz Canuto.

Líder regional e global

Lula caminhando,  com bandeira do Brasil ao fundo

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Logo no iníciosuporte pagbetseu mandato, Lula demonstrou a intençãosuporte pagbetvoltar a apostar no Mercosul

Se tem pouca chancesuporte pagbetsucesso para amenizar a situação financeira argentina, o fatosuporte pagbetLula encampar a causa do país junto aos líderes globais é mais uma tentativasuporte pagbetalavancar a estatura do Brasil tanto regionalmente quanto globalmente.

Para os países do Cone Sul, sinalizaria o compromisso do paíssuporte pagbetusar seus espaços privilegiados na política globalsuporte pagbetdefesa dos interesses regionais. Para os líderes globais, mostraria que o Brasil não fala apenas por si, mas representa um conjuntosuporte pagbetnações que o enxergam como líder.

A percepção no governo Lula, segundo assessores, ésuporte pagbetque essa seria outra oportunidadesuporte pagbetmostrar que “o Brasil voltou”.

Segundo o professorsuporte pagbetrelações internacionais da Universidade Federalsuporte pagbetMinas Gerais (UFMG) Dawisson Belém Lopes, o governo Lula começou “acelerando” uma política externa que, na verdade, já adota há décadas.

“Brasil e Argentina são aliados na diplomacia desde os anos 1970 e 1980 com Itaipu, passa pelo Mercosul e chega hoje a fóruns como o G20 e até o Conselhosuporte pagbetSegurança da ONU que, agora que o Brasil é membro não permanente, abre espaço para a Argentina, o Chile, e outros aliados da América do Sul nesse esforço para galvanizar os apoios e para se tornar uma liderança dasuporte pagbetregião, e, eventualmente, da América Latina e Caribe”, afirma Belém Lopes.

“No âmbito do G20, o grande aliado brasileiro é a Argentina. Há uma composiçãosuporte pagbetinteresses ali cujo objetivo maior, naturalmente, é juntar forças para conseguir exercer uma pressão, para conseguir pautar as reuniões e proporcionar uma atenção maior às visões do Sul global.”

Os quatro anos da gestão Bolsonaro representaram um hiato nessa política externa. Mas aindasuporte pagbetjaneiro, ao fazersuporte pagbetprimeira visita oficialsuporte pagbetmandato à Argentina e ao Uruguai, Lula demonstrou a intençãosuporte pagbetreverter a direção e apostar mais uma vez no Mercosul.

No Itamaraty, o entendimento é que esse tiposuporte pagbetpauta é importante também para deixar claro que o Brasil não se vê e nem deseja ser tratado apenas como uma liderança ambiental. O Brasil assumirá a presidência do G20suporte pagbetdezembro próximo e, na condiçãosuporte pagbetlíder do bloco, convidou Paraguai e Uruguai, parceiros do Mercosul, a atuarem como membros convidados do bloco.

Nesse contexto, uma ausência notável nas discussões propostas pelo Brasil no G7 deve ser a do acordo comercial Mercosul-União Europeia. Tratado como prioridade durante a campanhasuporte pagbetLula, que criticava Bolsonaro por não ter concluído o acerto por questões ambientais, o texto passou a ser motivosuporte pagbetcizânia dentro do governo petista.

O teorsuporte pagbetuma carta enviada pela União Europeia com exigências ambientais caiu mal para as lideranças da região.

Na administração federal brasileira, pastas como a Fazenda, o Planejamento e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços acreditam que é possível responder aos europeus no mesmo tom por vias diplomáticas, sem necessidadesuporte pagbetreabrir os termos do acordo já aprovado.

O outro lado, representado especialmente pela Casa Civil, vê nos termos da carta e do acordosuporte pagbetsi condições inaceitáveis. Diante da quedasuporte pagbetbraço da gestão, Lula passou a evitar comentários muito assertivossuporte pagbetrelação ao acordo Mercosul e União Europeia e uma posição final do presidente só deve ser tomada após o retorno dele no Japão. Durante o G7 Financeiro, Haddad não abordou o tema.

Belém Lopes propõe uma possível explicação para o aparente paradoxo do silêncio brasileirosuporte pagbetrelação ao acordo Mercosul-União Europeiasuporte pagbetum fórum tão privilegiado.

“Sem entrar no méritosuporte pagbetse é bom ou ruim, acho que dá para entender (a posição do governo Lula). O Brasil quer liderarsuporte pagbetregião, está claro que retomar o protagonismo regional é uma prioridade. Uma iniciativa como o Acordo Bi-Regional União Europeia-Mercosul poderia eventualmente diluir essa capacidade brasileirasuporte pagbetliderarsuporte pagbetprópria região, especialmente se o acordo não é percebido como bom para o Brasil ou para setores da economia brasileira, da indústria brasileira. Por isso o governo passou a lidar com isso sem nenhuma pressa”, afirma Belém Lopes.