Esquerda Lula x Esquerda Boric: as diferenças entre os presidentesentrar na bet7kBrasil e Chile:entrar na bet7k

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A crise na Venezuela deverá ser o elefante na sala do encontro bilateral entre Boric e Lula, que viajou a convite do chileno e ficaráentrar na bet7kSantiago até terça (6/8). Os eventos buscam trazer uma agenda positiva, com a previsãoentrar na bet7kassinaturaentrar na bet7kcercaentrar na bet7k20 acordos ou projetos entre os dois paísesentrar na bet7káreas diversas.
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Fim do Matérias recomendadas
O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial do Chile e principal destino dos investimentos chilenos no mundo, enquanto o Chile é o sexto maior mercado para exportações brasileiras.
Espera-se que os presidentes tratem da situaçãoentrar na bet7kCaracas, ao menosentrar na bet7kreunião privada.
Para o cientista político chileno Patricio Navia, professor na Universidade Diego Portales e na Universidadeentrar na bet7kNova York, justamente nesse capítulo sobre a Venezuela, a questão da idade— e mais precisamente da experiência —, apareceu.
"Provavelmente, a reaçãoentrar na bet7kLula [à situação na Venezuela] reflete um pouco maisentrar na bet7kexperiência política que a reaçãoentrar na bet7kBoric, que tomou uma reação muito mais visceral e crítica, queentrar na bet7kcerta forma o deixa fora do espaço para gerar diálogo e negociação entre o governo e a oposição na Venezuela", diz Navia.
Mas o professor lembra que, na questão da Venezuela, as diferentes posturas vão alémentrar na bet7kBoric e Lula, e têm a ver mais com o papel do Chile e do Brasil no cenário internacional. Ele destaca a grandeza da população, do território e da economia do Brasil,entrar na bet7kcontraste com o tamanho do Chile — apesar deste,entrar na bet7kgeral, ter índices sociais melhores.
"O Chile não pode ser um ator internacional. Se o presidente do Chile disser algo, ninguém vai prestar atenção. Se o presidente do Brasil fala, prestam atenção, porque é o maior país da América Latina. Então, o Brasil entende o seu papel no mundo."
Navia exemplifica essa diferençaentrar na bet7kimportância citando que o presidente americano, Joe Biden, ligou para Lula, e não para Boric, para falar sobre a situação da Venezuela.
"Por isso, Lula vem ao Chile e Boric vai querer estar próximo a Lula. Para Boric, uma foto com Lula será mais valiosa para ele" do que o contrário, brinca o cientista político sobre o encontro bilateral.

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Velha guarda e 'nova agenda'
Lula estáentrar na bet7kseu terceiro mandato, e Boric, no primeiro. Quando o chileno assumiu o poderentrar na bet7k2022, aos 36 anos, tornou-se o presidente mais jovem já eleitoentrar na bet7kseu país.
Entretanto, ele não poderá buscar um segundo mandato na próxima eleição porque o Chile não prevê reeleição consecutiva.
Além dos anosentrar na bet7kvida eentrar na bet7kexperiência política, Navia destaca também as diferentes trajetórias sociaisentrar na bet7kLula e Boric.
"Lula nasceu pobre, foi líder sindical, trabalhouentrar na bet7kfábricas. Boric éentrar na bet7kclasse média alta, sempre foi a colégios privados. Boric está disposto a ser um pouco mais irresponsável porque é mais jovem e vem da burguesia, enquanto Lula entende os custos da confrontação e a necessidadeentrar na bet7kcriar alianças com quem pensa diferente", diz Navia, afirmando que Boric tem "muitos problemas"entrar na bet7kconversar com pessoas diferentes ideologicamente.
Dawisson Belém Lopes, professorentrar na bet7kpolítica internacional e comparada da Universidade Federalentrar na bet7kMinas Gerais (UFMG), endossa essa diferença nas origens, destacando que Lula ascendeu como líder sindical e Boric, como "filho" do movimento estudantil.
"O Lula não estudou formalmente nas universidades, e Boric nasce nas universidades", ressalta Lopes, destacando que o brasileiro se formou politicamenteentrar na bet7kum contexto ainda fortemente influenciado pela Guerra Fria.
"Para o Lula, o prisma econômico é muito forte. Questões relativas à infraestrutura, aos meiosentrar na bet7kprodução e aos conflitosentrar na bet7krenda pesam muito para ele, no raciocínio dele. Boric é outra coisa, ele não está tão ligado a esse conflito material — pelo lugarentrar na bet7kfala dele, por vir do movimento estudantil, por serentrar na bet7kum país que já é mais rico", enumera.
O contexto histórico da trajetóriaentrar na bet7kcada um também importa, lembra Talita Tanscheit, brasileira e professora da Universidade Alberto Hurtado.
"O Lula e o PT fazem parteentrar na bet7kuma esquerda que reemerge nos processosentrar na bet7ktransição à democracia na América Latina, com o fim das ditaduras militares e a criação ou o restabelecimento dos partidos políticosentrar na bet7kesquerda. Boric e a Frente Ampla emergem num processoentrar na bet7kreinvenção da ação coletiva no Chile nos anos 2010", explica a cientista política.
Ela destaca a adesão dessa "nova esquerda" à chamada agenda dos novos direitos, que inclui assuntos como aborto, eutanásia, maconha e saúde mental, e ao identitarismo, um debate contemporâneo que ressalta e busca recompensar a distribuiçãoentrar na bet7koportunidades determinada por gênero, raça, entre outros marcadoresentrar na bet7kdiferenças sociais.
"Essa nova esquerda não é forjada no mundo sindical, então a centralidade do mundo do trabalho é menor — algo muito relevante no caso brasileiro e do Lula", afirma Tanscheit, dizendo que, no Brasil, segundo ele, essa "nova esquerda" tem como representante o PSOL.
No governo Boric, o identitarismo se reflete numa maior presençaentrar na bet7kmulheres no governo, aponta Patricio Navia.
"Lula tem uma maioriaentrar na bet7kministros homens, algo que para Boric é impossívelentrar na bet7kentender", destaca.
Entretanto, com as derrotasentrar na bet7kdois plebiscitos para tentar aprovar uma nova Constituição, Boric também precisou recuar ementrar na bet7kagenda.
"Boric chegou ao poder querendo reformar drasticamente o Chile. Mas as principais questões políticasentrar na bet7kBoric foram simplesmente abandonadas, porque as pessoas votaram contra elas nos plebiscitos. Então ele foi muito mais moderado porque foi muito limitado no que era capazentrar na bet7kfazer", afirma o cientista político.

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É a economia
Navia destaca que eventuais diferenças entre Brasil e Chile na política econômica podem ter mais a ver com as características próprias dos países do queentrar na bet7kseus governantes.
"As economias do Brasil e do Chile são bem diferentes. O Chile é voltado para a exportação e é um paísentrar na bet7k20 milhõesentrar na bet7kpessoas. Então a economia do Chile precisaentrar na bet7kexportação."
"No Brasil, sempre houve uma economia doméstica significativa. Presidentes brasileirosentrar na bet7kesquerda eentrar na bet7kdireita no Brasil têm que se preocupar com protecionismo. Já o Chile não pode implementar políticas protecionistas porque a economia simplesmente não é grande o suficiente", diz o professor.
Dito isso, Talita Tanscheit avalia que, no que diz respeito aos atuais ministros da Fazenda do Brasil e do Chile — Fernando Haddad e Mario Marcel —, a conduta dos governos Lula e Boric tem sido bem semelhante.
"Há uma propostaentrar na bet7kestabilizar [o país] e fazer reformas para crescer", diz a cientista política, destacando a aposta no controle da inflação e nas reformas tributárias com o argumentoentrar na bet7kinvestirentrar na bet7kdesenvolvimento social.
E, apesar dos discursos e diferenças entre a velha e a nova guarda da esquerda latino-americana, Tanscheit destaca que, dentro do próprio governo Boric, elas não estão tão distantes assim: as figuras e ministros "mais relevantes" têm origem no governo da ex-presidente Michelle Bachelet.
"É um governo da nova esquerda dirigida pela velha esquerda chilena", resume.











