5 hábitosbet635conversa que podem melhorar suas relações:bet635
Se isso soa verdadeiro para você, a ajuda pode estar próxima. Nos últimos anos, os psicólogos que estudam a arte da conversação identificaram muitas das barreiras existentes no caminho para a conexão mais profunda e as formasbet635removê-las. Confira abaixo os cinco melhores hábitos para conversar melhor.
1. Faça perguntas
O primeiro hábito parece óbvio, mas muitas vezes é esquecido: se você quiser ter um diálogo significativo com alguém —bet635vezbet635dois "monólogos intercalados" —, você precisa se esforçar para fazer perguntas.
Karen Huang, professora da Universidadebet635Georgetown, nos Estados Unidos, pesquisou o assunto.
Durante seus estudos para obter o graubet635PhDbet635comportamento organizacional na Universidade norte-americanabet635Harvard, Huang convidou maisbet635130 participantes para o seu laboratório e pediu que eles conversassembet635pares por 15 minutos por um aplicativobet635mensagens instantâneas online. Ela descobriu que, mesmo nesse curto períodobet635tempo, a quantidadebet635perguntas feitas pelas pessoas apresentou ampla variação, desde cercabet6354 ou menos até 9 ou mais.
Ao longobet635uma sériebet635estudos posteriores, Huang descobriu que fazer perguntas faz diferença significativa para que as pessoas sejam consideradas simpáticas. Analisando as conversasbet635um eventobet635encontros rápidos, por exemplo, ela concluiu que a quantidadebet635perguntas feitas por um participante poderia prever abet635possibilidadebet635garantir um segundo encontro.
Nem todas as perguntas são igualmente atraentes: uma pergunta pedindo mais informações sobre um tema anterior é mais atraente que outra que mudebet635assunto, ou que uma pergunta "espelho" que simplesmente copia o que alguém já perguntou a você.
É importante notar que as descobertasbet635Huang sugeriram que a maioria das pessoas não previa os efeitos das perguntas. Nós gostamosbet635falar sobre nós mesmos, mas subestimamos os benefíciosbet635deixar que os outros façam o mesmo — o que prejudica os nossos relacionamentos.
2. Cuide da empatia
Ouvimos muitas vezes que precisamos nos colocar no lugar das outras pessoas — mas a nossa empatia dificilmente é tão real como pensamos que seja.
Uma razão para isso é o egocentrismo. "Nós usamos a nossa própria experiência, nosso próprio estado mental, como indicador para os outros", segundo Nicholas Epley, professorbet635ciências do comportamento da Universidadebet635Chicago, nos Estados Unidos. "E deixamosbet635diferenciar suficientemente as duas pessoas."
Nabet635forma mais básica, o egocentrismo pode ser observado quando apontamos para alguma coisa próxima a nós e deixamosbet635perceber que ela está fora da linhabet635visão da outra pessoa, ou quando superestimamos o conhecimentobet635alguém sobre um assunto que é familiar para nós e deixamosbet635nos explicar adequadamente. Ele pode também fazer com que pensemos que a outra pessoa se encontra com o mesmo estadobet635espírito ou tenha a mesma opinião que nós — sejabet635termosbet635preferência por um restaurante específico ou suas opiniões sobre um tema controverso.

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A pesquisabet635Epley demonstrou, curiosamente, que o nosso egocentrismo é pior quando estamos com pessoas conhecidas e não com estranhos — um fenômeno chamadobet635"viés da comunicação com proximidade".
"Muitas vezes, nós consideramos os parceiros e amigos próximos como sendo similares a nós e então consideramos que eles sabem o mesmo que nós sabemos", explica Epley. Com pessoas estranhas, podemos ser um pouco mais cautelosos com essas suposições.
Você poderá tentar resolver esse problema com um poucobet635"perspectiva consciente", imaginando deliberadamente o que a outra pessoa está pensando e sentindo, com base no conhecimento que você tem dela.
Os estudosbet635Epley demonstram ainda que,bet635muitos casos, essa prática reduz a precisão da nossa percepção social, pois ela ainda se baseia nas nossas suposições, que podem não ser verdadeiras. Geralmente, segundo ele, é muito melhor perguntar à pessoa o que ela realmente pensa e sente que tentar adivinhar.
3. Prefira a familiaridade e não a originalidade
Como escolher os assuntos das nossas conversas?
É natural presumir que as pessoas preferem a originalidade, que devemos sempre tentar transmitir algo novo e interessante,bet635vezbet635dizer às pessoas algo que elas já conhecem. Mas esta é uma conclusão inadequada.
Segundo as pesquisasbet635Gus Cooney, psicólogo social da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, nós sofremos uma "punição por novidade" quando discutimos algo novo,bet635comparação com assuntos que já são familiares para o ouvinte.
Durante um experimento, os participantes foram distribuídosbet635gruposbet635três pessoas. Quando sozinhos, cada membro assistiu a um dentre dois vídeos curtos — um que descrevia a inteligência dos corvos e outro sobre a criaçãobet635refrigerantes especiais. Em seguida, cada trio se reuniu e pediu-se a um dos membros que descrevesse o vídeo a que havia assistido, enquanto os demais ouviam por dois minutos.
Surpreendentemente, os ouvintes preferiram acompanhar a descrição do vídeo que eles já haviam visto, enquanto permaneciam claramente desinteressados ao ouvir sobre o vídeo desconhecido — apesarbet635estarem recebendo informações novas que não haviam ouvido anteriormente.
Cooney defende que a punição por novidade surge das "lacunasbet635informação" nas nossas conversas. Se estivermos falando sobre algo completamente novo, nossa audiência pode não ter conhecimento suficiente para compreender tudo o que estamos dizendo. Mas, se estivermos falando sobre algo já familiar para a nossa audiência, os próprios ouvintes podem preencher essas lacunas.
A punição por novidade poderá explicar por que a descriçãobet635um feriado exótico muitas vezes pode cair por terra junto aos seus colegas, a menos que eles próprios tenham visitado aquele local. "Quando a experiência é tão vibrante nabet635cabeça que você pode sentir o cheiro, prová-la e ver todas as suas cores, você simplesmente pressupõe que as outras pessoas também podem fazê-lo", afirma Cooney.
Cooney sugere que você poderá superar a punição por novidade adaptando abet635história para ajudar a criar uma impressão viva dos eventos sendo descritos. "Quando você tem consciência disso, você poderá tentar dar um pouco maisbet635vida para aquela experiência", afirma ele.

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Mas, até você aperfeiçoar abet635conversa, pode ser mais seguro adotar temasbet635conversa baseadosbet635experiências compartilhadas.
4. Não tenha medobet635se aprofundar
Essa necessidadebet635fundamentos comuns não deverá nos limitar a apenas jogar conversa fora.
Pelo contrário, muitas experiências humanas compartilhadas podem ser incrivelmente profundas e as pesquisas recentesbet635Epley demonstram que a maioria das pessoas aprecia a possibilidadebet635explorar seus pensamentos e sentimentos mais profundos, mesmo se estiverem falando para completos estranhos.
A equipebet635Epley pediu a paresbet635participantes, que não haviam se conhecido anteriormente, que discutissem questões como "se uma bolabet635cristal pudesse dizer a verdade sobre você,bet635vida, seu futuro ou qualquer outra coisa, o que você gostariabet635saber?"
Antecipadamente, a maioria dos participantes receava que as trocasbet635opiniões fossem muito constrangedoras — mas a conversa fluiu muito mais suavemente que eles haviam previsto.
Eles também sentiram maior sensobet635conexão com seus parceirosbet635conversação que acreditavam ser possível, o que foi seguido por uma atmosfera mais alegre após a conversa. De forma geral, os participantes ficaram muito mais interessados nos pensamentos e sentimentos mais profundos dos seus parceirosbet635conversação que cada um deles havia imaginado inicialmente.
"Nessas conversas profundas, você tem acesso à mente da outra pessoa e consegue reconhecer que a outra pessoa realmente se preocupa com você", afirma Epley. E isso pode formar uma trocabet635palavras comovente, mesmo se você nunca mais encontrar aquela pessoa novamente.
5. Valorize a honestidade respeitosa e não a gentileza descuidada
Imagine por um momento que você seja levado a conversar com total honestidadebet635todas as suas interações sociais. Como você se sairiabet635seus relacionamentos?
Há alguns anos, Emma Levine, professorabet635ciências do comportamento da Universidadebet635Chicago, e Taya Cohen, professorabet635comportamento organizacional da Universidade Carnegie Mellon (ambas nos Estados Unidos), decidiram transformar essa inspiradora experiênciabet635realidade.
Elas recrutaram 150 participantes, que foram divididosbet6353 grupos. Pediu-se ao primeiro grupo que fosse "completamente honesto"bet635todas as conversas,bet635casa e no trabalho, pelos três dias seguintes. O segundo grupo foi instruído a ser gentil, cuidadoso e atencioso pelo mesmo período, enquanto o terceiro grupo foi incentivado a comportar-se normalmente.
A maioria das pessoas imaginaria que o grupo gentil teria a melhor experiência - enquanto o grupo honesto lutaria para manter seus relacionamentos. Mas os participantes honestos apresentaram o mesmo desempenhobet635avaliaçõesbet635prazer e conexão social ao longo dos três dias que os que foram instruídos a ser gentis, muitas vezes encontrando muito significado nas trocas sociais.
"Aparentemente, isso seria horrível", conta Cohen. "Mas os participantes relataram que ficaram felizes por ter as conversas honestas, mesmo nos momentos difíceis."
Nos experimentos seguintes, Cohen pediu a paresbet635amigos, colegas ou cônjuges que se abrissem sobre questões pessoais - como a última vezbet635que eles choraram ou problemasbet635seus relacionamentos atuais. Em todos os casos, a comunicação honesta resultou ser muito mais construtiva que o previsto - e os benefícios das revelações sinceras sobre o bem-estar geral perduraram por pelo menos mais uma semana.
"Essas conversas tiveram efeitos positivos duradouros sobre os relacionamentos", afirma Cohen. "Foi uma experiência valiosa."
É desnecessário ressaltar que a honestidade é mais bem recebida quando acompanhadabet635uma dose saudávelbet635diplomacia. Cohen afirma que é preciso pensar cuidadosamente sobre o momentobet635emitir comentários, a forma como eles são expressos e se a pessoa terá a oportunidadebet635fazer uso das informações.
"Cinco minutos antes do casamento, você não precisa dizer à noiva que a aparência dela é terrível, certo?" Não existe razão para ser inoportuno, mesmo se você achar que seus insultos são verdadeiros.
Ao praticar cada um desses cinco hábitos, você deverá sempre estar consciente sobre o estadobet635espírito e o bem-estar da outra pessoa - e esteja preparado para se afastar quando as suas táticasbet635conversação não forem bem recebida. Mas, com um poucobet635tato, sensibilidade e interesse verdadeiro pelas pessoas àbet635volta, você pode frequentemente descobrir que o aumento das suas conexões sociais está facilmente ao seu alcance.
David Robson é escritorbet635ciências residentebet635Londres. O seu próximo livro, "O efeito da expectativa: como o seu pensamento pode transformar abet635vida" (em tradução livre do inglês) será publicado pela editora britânica Canongate/Henry-Holt no iníciobet6352022. Sua conta no Twitter é @d_a_robson.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC WorkLife.

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