Guerra na Ucrânia: as mulheres que se voluntariam para a linhacasino dal vivo onlinefrente do conflito:casino dal vivo online

Crédito, Yaryna Arieva
Mas muitas mulheres também ficaram para lutar, incluindo Zelenska, apesar do extremo risco que suas vidas correm.
A BBC conversou com cinco mulheres ucranianas na linhacasino dal vivo onlinefrente da guerra.
Kira Rudik — 'É assustador, mas estou com raiva'

Crédito, Kira Rudik

"Eu nunca tinha tocadocasino dal vivo onlineuma arma até que a guerra começou", disse a parlamentar Kira Rudik. "Nunca precisei."
"Mas quando a invasão começou e havia a possibilidadecasino dal vivo onlineconseguir uma arma, fiquei tão chocada com tudo que decidi pegar uma. Ela é pesada e cheira a metal e óleo."
Rudik montou uma unidadecasino dal vivo onlineresistênciacasino dal vivo onlineKiev que está treinando para defender a capital ucraniana.
Ela mantémcasino dal vivo onlinesegredo acasino dal vivo onlinelocalização, porque, segundo ela, os serviçoscasino dal vivo onlineinteligência a avisaram que ela está na "listacasino dal vivo onlineassassinatos" do presidente russo Vladimir Putin.
Apesar disso, ela continua seu trabalho como líder do partido Voz no parlamento da Ucrânia, enquanto também patrulha seu bairro comcasino dal vivo onlineunidade.
Uma fotocasino dal vivo onlineRudik comcasino dal vivo onlinearma rapidamente viralizou, e ela diz que isso levou a uma ondacasino dal vivo onlineoutras mulheres pegandocasino dal vivo onlinearmas.
"Recebi tantas mensagenscasino dal vivo onlinemulheres me dizendo que estão lutando", disse ela à BBC.
"Não temos ilusõescasino dal vivo onlinecomo será esta guerra, mas sabemos que todos temos que lutar para proteger nossa dignidade, nossos corpos, nossos filhos. É assustador, mas também estou com raiva e esse é provavelmente o melhor sentimento que posso ter para lutar pelo meu país."

Das 44 milhõescasino dal vivo onlinepessoas que vivem na Ucrânia, 23 milhões são mulheres, segundo o Banco Mundial, e o país tem uma das maiores proporçõescasino dal vivo onlinemulheres servindocasino dal vivo onlinesuas forças armadas.
O Exército ucraniano diz que 15,6%casino dal vivo onlineseus soldados são mulheres — um número que mais que dobrou desde 2014.
Este número pode ser ainda maior após um anúnciocasino dal vivo onlinedezembro convocando todas as mulherescasino dal vivo online18 a 60 anoscasino dal vivo onlineboas condições físicas a se registrarem para o serviço militar.
As que foram recrutadas ou optaram por ficar na Ucrânia podem acabar enfrentando enormes perigos.
Não se sabe exatamente quantas pessoas morreram nos combates desde a invasão russa, mas as autoridades ucranianas afirmam que maiscasino dal vivo onlinemil mortescasino dal vivo onlinecivis ocorreram desde 24casino dal vivo onlinefevereiro.
Não é possível confirmar este número, mas a ONU afirma que, até 8casino dal vivo onlinemarço, 516 civis haviam sido mortos.
Além disso, acredita-se que milharescasino dal vivo onlinecombatentescasino dal vivo onlineambos os lados tenham morrido à medida que vai se tendo mais notícias sobre o conflito. E é provável que exista um número muito maiorcasino dal vivo onlineferidos.
O presidente Zelensky disse que 1,3 mil soldados ucranianos morreram nas duas primeiras semanas da guerra.
Muitos ucranianos próximos aos combates agora vivem no subsolocasino dal vivo onlineporões e estaçõescasino dal vivo onlinemetrô para se proteger dos mísseis e ataques aéreos que atingem suas cidades.
Os bombardeios também têm sido indiscriminados, com novas imagens todos os diascasino dal vivo onlinecasas destruídas, hospitais arrasados e corredores humanitários ignorados.
Esta é a realidade para aqueles que optam por ficar na zonacasino dal vivo onlineguerra da Ucrânia.

Marharyta Rivachenko — 'Eu não tinha para onde fugir'

Crédito, Marharyta Rivachenko

Ao ladocasino dal vivo onlinepolíticos, mulheres comuns também estão se voluntariando para o esforçocasino dal vivo onlineguerra.
Alguns dias antes do início da invasão, Marharyta Rivachenko comemorou seu 25º aniversáriocasino dal vivo onlineBudapeste, na Hungria, com amigos.
Agora, ela aprendeu a dormir com o som das sirenescasino dal vivo onlineataque aéreocasino dal vivo onlineabrigos enquantocasino dal vivo onlinecidade é bombardeada por forças russas.
"Quando a guerra começou, minha família estavacasino dal vivo onlineKharkiv e eu estava sozinhacasino dal vivo onlineKiev. Eu não tinha para onde fugir", disse a gerentecasino dal vivo onlinerelações públicas à BBC. "Eu não queria ir embora, queria fazer alguma coisa, então decidi me juntar à defesa."
Rivachenko fez cursoscasino dal vivo onlineprimeiros socorros para se tornar médicacasino dal vivo onlineseu batalhão e agora é voluntária como auxiliarcasino dal vivo onlineenfermagem.
"Eu estou com muito medo", disse ela. "Eu amo minha vida e quero viver, mas minha vida depende desta guerra, então eu preciso fazer algo para ajudar a acabar com ela."
Yustyna Dusan — 'A minha prioridade é sobreviver'

Crédito, Yustyna Dusan

Nem todos podem ingressar nas unidadescasino dal vivo onlinedefesa territorial porque elas já têm voluntários demais e nem todos têm experiência suficiente.
A consultoracasino dal vivo onlinerecrutamentocasino dal vivo onlineTI Yustyna Dusan está fazendo tudo o que pode para ajudar seu país.
"Eu estou na reserva e pronta para lutar", disse ela. "Fui retirada para Leópolis, pois sem arma ou carro, eu não poderia ajudar muitocasino dal vivo onlineKiev. Então, estou me voluntariandocasino dal vivo onlineuma zona segura por enquanto para ajudar a organizar o enviocasino dal vivo onlineequipamentos e ajuda humanitária à linhacasino dal vivo onlinefrente".
Antes da guerra, Dusan era ativista dos direitos dos animais. Mas, ela diz que não tem mais a estofo emocional para se preocupar com os animais.
"É uma catástrofe que os animais sejam abandonados nas cidades para morrer", disse ela. "Mas minha prioridade é sobreviver, para poder ajudar nossas forças armadas que permanecerão firmes até o fim. Nossos filhos estão morrendo e querem matar todos os ucranianos e nos sentimos tão sozinhos nessa situação. Eu só quero não ser morta."
Olena Biletskyi — 'Eu quero que minha filha nasçacasino dal vivo onlineuma Ucrânia livre'

Crédito, Ukraine Women's Guard
A casa da ex-advogada Olena Biletskyicasino dal vivo onlineKiev tornou-se a principal sede da Guarda Feminina da Ucrânia.
Ela está grávidacasino dal vivo onlineseis meses e decidiu ficar na capital com o marido e as duas filhas,casino dal vivo online11 e 16 anos, para ajudar na defesa da cidade.
"Estamos organizando mulheres na resistênciacasino dal vivo onlinetodo o país", explicou. "Foi uma decisão familiar ficar e lutar, porque não queremos viver sob ocupação. É uma questão entre escravidão e liberdade e esse é o sentimento das mulherescasino dal vivo onlinetodo o país. Então vamos ficarcasino dal vivo onlineKiev enquanto pudermos."
Ela e seu marido Oleksandr coordenam o trabalho fisicamente e psicologicamente desgastantecasino dal vivo onlinepreparar civis para a guerra.
Seus esforços incluem treinamento sobre como fazer coquetéis Molotov, como usar rifles e publicar informaçõescasino dal vivo online33 idiomascasino dal vivo onlineseu site.
A organizaçãocasino dal vivo onlineBiletskyi também trabalha para interromper as marcas ultravioletas que eles acreditam serem feitas pelas forças russas para servir como alvos para mísseis e paraquedistas — incluindo uma quecasino dal vivo onlinefamília encontroucasino dal vivo onlineseu próprio jardim.
"Nos primeiros dias, o medo e a ansiedade foram avassaladores", disse ela. "Mas agora não há medo, apenas o desejocasino dal vivo onlinederrotar o inimigo. Eu não queria fugir e não pretendo. Eu não sei se sobreviveremos, mas quero viver, e eu sonhocasino dal vivo onlineter minha terceira filhacasino dal vivo onlineuma Ucrânia livre e independente."
Yaryna Arieva — 'Eu não tenho medo por mim'

Crédito, Mikhail Palinchak
Na manhãcasino dal vivo onlineque Putin se mudou para invadir a Ucrânia, Yaryna Arieva tinha uma coisacasino dal vivo onlinemente — ela decidiu se casar. Ela viviacasino dal vivo onlinecasas separadascasino dal vivo onlineSvyatoslav Fursin, agora seu marido, e os dois queriam ficar juntos durante todo o conflito.
Os recém-casados juntaram-se à defesa territorial para ajudar a defender Kiev.
"Eu farei tudo o que puder para proteger meu país e minha cidade", disse ela.
"Meu imóvel está aqui, meus pais estão aqui, meu gato está aqui. Tudo que eu amo está aqui, então não posso deixar Kiev e eu vou lutar se for preciso."
Arieva é deputada no conselho da cidadecasino dal vivo onlineKiev, o que significa que ela recebeu uma arma e um colete à provacasino dal vivo onlinebala. Ela se mudou para a basecasino dal vivo onlinedefesa territorial com o marido, mas ainda não tem experiência suficiente para participarcasino dal vivo onlinecombate.
Em vez disso, ela espera — rezando, fumando e trabalhando — po notíciascasino dal vivo onlineseu marido, que está lutando na linhacasino dal vivo onlinefrente.
"Antes da guerra eu tinha muito medo. Eu tinha medocasino dal vivo onlinecachorros, da escuridão", diz a jovemcasino dal vivo online21 anos. "Mas agora, o único medo que tenho é perder meu marido — não estou com medo por mim."

Crédito, Yaryna Arieva

Trabalho perigoso
Voluntários estão morrendo na linhacasino dal vivo onlinefrente, incluindo muitas mulheres.
Em 24casino dal vivo onlinefevereiro, no primeiro diacasino dal vivo onlineque os tanques russos cruzaram a Ucrânia, a veteranacasino dal vivo online52 anos e mãecasino dal vivo onlinecinco filhos, Iryna Tsvila, foi mortacasino dal vivo onlineKiev.
Ela trabalhava como voluntária para defender a cidade ao ladocasino dal vivo onlineseu marido Dmytro, que também morreu no mesmo dia.
Uma semana depois, um carro que transportava pessoas que entregavam comida a abrigoscasino dal vivo onlineanimais pertocasino dal vivo onlineKiev foi alvejado, matando Anastasiia Yalanskaya,casino dal vivo online26 anos, e outras duas pessoas.
Os cães estavam sem comida há três dias e testemunhas dizem que ela se recusou a deixar Kiev para poder ajudá-los.
Outra jovem voluntária, Valeriia "Lera" Matsetska, foi baleada por um tanque russo enquanto dirigia para buscar remédios paracasino dal vivo onlinemãe,casino dal vivo onlineacordo a USAID, entidade para a qual ela trabalhava. Ela estava a poucos diascasino dal vivo onlineseu aniversáriocasino dal vivo online32 anos.

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