Guerra na Ucrânia: que diferença fazem as armas enviadas por outros países?:roleta de pinga

Justin Bronk, pesquisadorroleta de pingapoder aéreo do Royal United Services Institute, no Reino Unido, diz que houve confirmaçãoroleta de pingapelo menos 20 aeronaves russas abatidas na Ucrânia até agora — isso inclui helicópteros e jatos.

O número é significativamente menor do que o alegado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, que diz ter derrubado 48 aviões russos e 80 helicópteros até agora.

No entanto, mesmo considerando a diferença nas informações, todas as versões indicam que a Rússia está sofrendo para ganhar a supremacia nos céus.

Desde o início do conflito, a Ucrânia também sofreu perdas. Mas o secretárioroleta de pingaDefesa do Reino Unido, Ben Wallace, disse à BBC que a Rússia até agora não teve sucessoroleta de pingadestruir as defesas aéreas do país.

Antes do início da guerra, a proporçãoroleta de pingaaeronaves militares eraroleta de pingapelo menos três para uma a favor da Rússiaroleta de pingarelação à Ucrânia.

Wallace avalia que a capacidade da Ucrâniaroleta de pingamanter algumasroleta de pingasuas defesas aéreas intactas já está forçando as aeronaves russas a voar somente à noite para evitar um contra-ataque.

Mísseisroleta de pingadefesa aérea lançados pelo ombroroleta de pingauma pessoa, também conhecidos como Manpads (Sistema portátilroleta de pingadefesa aérea) são apenas uma das armas que algumas nações têm fornecido à Ucrânia. Os envios também incluem o Míssil Stinger, fabricado nos Estados Unidos, que foram um flagelo aos aviões soviéticos durante a ocupação do Afeganistão na décadaroleta de pinga1980.

Por ora, é difícil encontrar números exatos sobre equipamentos doados à Ucrânia. Na semana passada, Wallace disse à BBC que os outros países já haviam enviado "milhares"roleta de pingaarmas antitanque e "maisroleta de pingamil" Stingers.

A CNN, citando um oficialroleta de pingadefesa americano, informou que um totalroleta de pinga17 mil armas antitanque e 2 mil Stingers foram enviados pelos EUA e pelos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Vale destacar que o Reino Unido e os Estados Unidos forneceram armas à Ucrânia antes do início da invasão no dia 24roleta de pingafevereiro.

Só o Reino Unido entregou 2 mil unidades da Nova Geraçãoroleta de pingaArmas Leves Antitanque (NLAW). Ao comentar sobre relatosroleta de pingaque eles já estavam sendo usados ​​para destruir colunasroleta de pingablindadas russas, Wallace disse que "temos evidências anedóticas para confirmar isso".

Fuzis e munições

A maioria dos países, porém, só começou a despachar as armas à Ucrânia depois que a invasão russa começou. Ao todo, 14 nações forneceram equipamentos militares. Na lista, estão Suécia e Finlândia, que têm uma longa históriaroleta de pinganeutralidade e não são membros da Otan. Mesmo assim, ambos enviaram milharesroleta de pingaarmas antitanque.

A Alemanha forneceu mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger. Os países bálticos também entregaram milharesroleta de pingaequipamentos, incluindo mísseis Stinger e Javelin, uma das armas antitanque mais eficazes do mundo, com alcanceroleta de pinga2,5 quilômetros. A Ucrânia diz que já destruiu com sucesso vários tanques russos T-72.

As entregas recentesroleta de pingaarmas também incluem dezenasroleta de pingamilharesroleta de pingariflesroleta de pingaassalto, metralhadoras, minas antitanque e centenasroleta de pingatoneladasroleta de pingamunição, bem como capacetes, equipamentosroleta de pingaproteção e suprimentos médicos.

Como as armas estão chegando?

O Reino Unido diz que tenta "facilitar" a entrega dessas armas. Outras nações, no entanto, não dão muitos detalhesroleta de pingacomo os suprimentos estão chegando até a Ucrânia.

Mas não é segredo que, embora as operações militares da Rússia tenham se concentrado no leste da Ucrânia, o fluxoroleta de pingapessoas e suprimentos no oeste do país continuou a fluir através dos países vizinhos.

A BBC conversou com os ministérios da defesaroleta de pingaEstônia, Suécia e Dinamarca, que confirmaram que os suprimentosroleta de pingaarmas foram rastreados e chegaram com sucesso à Ucrânia nas últimas semanas.

Mas será que todas remessas estão fazendo alguma diferença?

As armas fornecidas podem ter algum papel no conflito, mas somente se a Ucrânia continuar a ter forças capazesroleta de pingautilizá-las.

Bronk diz que o fatoroleta de pingaa Ucrânia manter algunsroleta de pingaseus sistemasroleta de pingadefesa aérea mais antigos, da era soviética — que possuem um alcance maior —, forçou as aeronaves russas a voar mais baixo.

E isso, por outro lado, as torna mais vulneráveis ​​aos mísseis terra-arroleta de pingacurto alcance fornecidos pelos outros países.

Sem esses sistemasroleta de pingadefesa aérearoleta de pingalongo alcance, as aeronaves russas poderiam voar mais alto para, assim, evitar os perigos das defesas aéreasroleta de pingacurto alcance.

Enquanto isso, os Estados Unidos e os aliados europeus procuram aumentar os suprimentosroleta de pingaarmas para a Ucrânia. E isso representa uma oportunidade limitada, pois a Rússia pode tentar atingir qualquer linharoleta de pingasuprimentoroleta de pingaarmas.

O secretárioroleta de pingaEstado dos EUA, Antony Blinken, declarou que mantém conversas com a Polônia sobre o fornecimentoroleta de pingacaças Mig fabricados na Rússia para a Força Aérea Ucraniana. Mas, mesmo que isso vire realidade, a Ucrânia ainda precisariaroleta de pingapilotos treinados para pilotá-los.

Ou seja: o suprimentoroleta de pingaarmas e equipamentos ajuda a Ucrânia, mas é preciso que o país tenha um exército que saiba como usá-las.

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