O que são as bombascasino 22betfragmentação proibidas que a Rússia é acusadacasino 22betusar na Ucrânia:casino 22bet
- Letícia Mori
- Da BBC News Brasilcasino 22betSão Paulo

Crédito, Getty Images
casino 22bet A Rússia está sendo acusadacasino 22betusar bombascasino 22betfragmentaçãocasino 22betataques na Ucrânia. Esses armamentos são formados por um dispositivo que abre e libera um grande númerocasino 22betexplosivos menores (submunições).
Imagens gravadascasino 22betum ataque russocasino 22betKharkiv, a segunda maior cidade do país, mostram explosões características desse tipocasino 22betarma. Além disso, a entidade Human Rights Watch afirma que uma bombacasino 22betfragmentação russa atingiu um hospitalcasino 22betVuhledar, na regiãocasino 22betDonestk, matando 4 civis e deixando pelo menos 10 feridos.
Uma das características desse tipocasino 22betartefato bélico é o grande númerocasino 22betvítimas. Isso porque as submunições liberadas pelas bombascasino 22betfragmentação se espalham para todos os ladoscasino 22betgrande velocidade e atingem uma grande áreacasino 22betvezcasino 22betacertar um alvo preciso.
Costumam ser atiradascasino 22betmédias e grandes altitudes e podem se desviar do alvo. Elas podem sercasino 22betdiversos tipos - anti-infantaria, anti-tanque, incendiárias, entre outras.
As submunições são feitascasino 22betmodo a explodiram no ar oucasino 22betcontato com o alvo, mas elas têm um alto índicecasino 22betnão acionamento - ou seja, muitas não explodem imediatamente.
Isso acaba criando uma espéciecasino 22betcampo minado na área atingida, com grande númerocasino 22betbombas não acionadas que têm o potencialcasino 22betexplodir anos depois, ferindo e matando civis.
Devido ao grande númerocasino 22betvítimas e dos terríveis efeitoscasino 22betpopulações civis, esse tipocasino 22betarmamento é profundamente criticado por entidadescasino 22betdireitos humanos e oficialmente condenado por maiscasino 22bet100 nações.

Crédito, Reuters
Prédio residencial destruído na capital ucraniana, Kiev, após disparoscasino 22betmísseis e a derrubadacasino 22betuma aeronave russa
A maior parte das vítimas dessas bombas são civis, segundo o relatório anualcasino 22bet2021 do grupo Landmine & Cluster Munition Monitor (monitoramentocasino 22betminas terrestres e muniçãocasino 22betfragmentação).
Em 2020, todas as vítimascasino 22betbombascasino 22betfragmentação registradas - durante e depois do conflito - foram civis. E crianças foram quase metade (44%) das mortescasino 22betque se sabia a idade das vítimas, segundo dados do relatório.

Crédito, Russia Today
Soldado russo ao lado do que parece ser uma bombacasino 22betfragmentação RBK-500,casino 22bet2016
Proibição internacional
Em 2008, um tratado internacional que proíbe todo uso e produção desse tipocasino 22betarmamento foi criado na Convençãocasino 22betMuniçõescasino 22betDispersão.
Ao todo, 110 Estados aderiram à convenção, entre eles Japão, Reino Unido, Alemanha, Austrália, África do Sul, França e Canadá. O documento entroucasino 22betvigorcasino 22bet2010 e foi considerado um "triunfocasino 22betvalores humanitários".
"Este novo instrumento é um grande avanço para as agendas humanitárias ecasino 22betdesarmamento globais e nos ajudará a combater a insegurança e o sofrimento generalizados causados por essas armas terríveis, principalmente entre civis e crianças", dissecasino 22bet2010 o então secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
No entanto, o fatocasino 22betpotências como EUA, Rússia e China não terem assinado o tratado diminuicasino 22betforçacasino 22betevitar o uso desse tipocasino 22betbomba.

Crédito, Reuters
Muitas submunições não explodem imediatamente e criam um 'campo minado'
Históricocasino 22betUso
As bombascasino 22betdispersão foram desenvolvidas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas seu histórico maiorcasino 22betuso começa na Guerra do Vietnã (1955-1975).
Ao longo dos 20 anoscasino 22betguerra, os EUA lançaram bombas que dispersaram outros 260 milhõescasino 22betexplosivos (submunições). Como cercacasino 22bet80 milhões deles não explodiram, algumas áreas se tornaram campos minados, com grande númerocasino 22betcivis feridos décadas depois da guerra.
Esse tipocasino 22betarmamento foi utilizadocasino 22betguerras subsequentes por pelo menos 25 países,casino 22betacordo com o monitoramento do grupo Landmine & Cluster Munition Monitor. Entre eles, Estados Unidos, Israel, Rússia e Arábia Saudita.

Um alto oficial do governo dos EUA, Stephen Mull, dissecasino 22bet2008 que as bombascasino 22betfragmentação fazem parte da estratégiacasino 22betguerra americana.
Alguns dos países que usaram esse tipocasino 22betarmamento durante o século 20 posteriormente assinaram o tratadocasino 22betproibição - entres eles a França e o Reino Unido.
O usocasino 22betbombascasino 22betfragmentação por Israelcasino 22bet2006, durante a guerra entre o Estado e o grupo Hezbollah no Líbano, foi o que desencadeou um aumentocasino 22betcampanhas pela proibição do armamento - o que levou à convençãocasino 22bet2008.
A ONU estima que Israel dispersou cercacasino 22bet4 milhõescasino 22betbombas no sul do Líbano durante os três últimos dias da guerra - depoiscasino 22betum acordocasino 22betcessar-fogo.
Há registrocasino 22betusocasino 22betbombascasino 22betfragmentação também na guerra das Malvinas (1982), na guerra do Afeganistão (2001), na Geórgiacasino 22bet2008,casino 22betambas as guerras do Iraque (1993 e 2003-2006), na guerra da Síria (2012-), na Etiópiacasino 22bet2021, entre outros conflitos.
A invasão da Rússia também não é a primeira vez que elas são usadas na Ucrânia. Em 2014, a Human Rights Watch acusou o governo da Ucrâniacasino 22betusar bombascasino 22betfragmentaçãocasino 22betDonetsk, áreacasino 22betdisputa com a Rússia - o que o governo da Ucrânia nega.

Crédito, Mykhailo Markiv/REUTERS
Fumaça é vista nos arredorescasino 22betKiev após bombardeio à cidade no domingo (27/2)
Brasil produz e exporta bombascasino 22betfragmentação
O Brasil é um dos cercacasino 22bet16 países que produzem bombascasino 22betfragmentação, diz o Landmine & Cluster Munition Monitor.
O país não assinou a Convençãocasino 22betMuniçõescasino 22betDispersão e, à época, a posição do Itamaraty foicasino 22betque as bombascasino 22betfragmentação "são necessárias para a defesa do país".
Em 2016, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita usou bombascasino 22betfragmentação produzidas no Brasil durante a guerra no Iêmen, segundo a Human Rights Watch. Em dezembro, os explosivos atingiram duas escolas na cidadecasino 22betSaada e mataram dois civis. Pelo menos 6 pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança.
Na época, a Human Rights Watch disse que o Brasil deveria assinar o tratado que proíbe o armamento e cessar totalmente a produção e exportaçãocasino 22betbombascasino 22betfragmentação.
"As bombascasino 22betfragmentação são armas proibidas que nunca devem ser usadascasino 22betnenhuma circunstância devido aos danos infligidos a civis", disse Steve Goose, membro da Human Rights Watch e então líder da Coalização Contra Muniçõescasino 22betDispersão.

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