'Não sabemos o que fazer', diz jogador brasileiro que vive na Ucrânia:esporte

"A nossa solução é ir para a Polônia, que fica há seis horasesportedistânciaesportecarro. Estamos preparando algumas coisas, porque não dá para sair e ir para a Polôniaesportevez sem saber como fica nossa situação. Aqui está mais tranquilo do queesporteKiev, eu imagino. Compramos os mantimentos e vamos esperar. Eu não tenho carro aqui, então, teria que correr atrás para alugar um ou pegar um com o clube", afirma Talles.

Assim como jogadoresesporteoutros clubes da Ucrânia, à exemplo do Shakthar Donetski, o Rukh Vynnyky fazia um períodoesportepreparação na Turquia até a semana passada. Eles voltaram à Ucrânia no último domingo (20/2) e as atividades teriam sequência com normalidade, apesar da iminência da invasão.

Embora a embaixada não tenha entradoesportecontato, segundo o jogador, o embaixador brasileiroesporteKiev, Norton Rapesta, disse à BBC News Brasil que os brasileiros que estãoesporteregiões afetadas pelo conflito na Ucrânia serão evacuados.

"Nós vamos evacuar os brasileiros. Jogadoresesportefutebol. Todo mundo", afirmou o embaixador por telefone.

Jogadores fazem apeloesportehotel

Na manhãesportequinta, jogadores brasileiros do Shakhtar Donetsk e do DínamoesporteKiev, dois dos maiores clubes da Ucrânia, gravaram um vídeo pedindo socorro para deixar o país. Além dos jogadores, estão familiares, como mulheres e filhos, no mesmo hotel.

"Estamos todos reunidos aqui, com nossas famílias. […] A gente está aqui pedindo a ajudaesportevocês para promover esse vídeo devido à faltaesportecombustível que existe na cidade, fronteira fechada, espaço aéreo fechado. A gente não tem como sair. A gente pede muito apoio ao governo do Brasil, que possa nos ajudar", diz um dos jogadores.

"A gente realmente não tem o que fazer. As informações não chegam até nós, a não ser as do Brasil. A gente faz um apelo para vocês, até por causa das crianças. Cada um saiu correndo daesportecasa correndo para o hotel, cada um com uma peçaesporteroupa. Não sabemos se vai ter comida", complementou uma das esposas.

Um dos jogadores que está no hotel, que preferiu não se identificar por questõesesportesegurança, afirmou que acordou às 3h da manhã com barulhosesportebombasesporteKiev. Segundo ele, não havia grande alarme sobre a possibilidadeesporteinvasão.

O clube, inclusive, afirmava que não haveria invasão e que, se houvesse, seria somente na regiãoesportefronteira. Agora, os jogadores cobram dos clubes um posicionamento e uma solução para sair do país.

A Embaixada do BrasilesporteKiev anunciou que permanece aberta e "dedicada, com prioridade, desde o agravamento das tensões, à proteção dos cercaesporte500 cidadãos brasileiros na Ucrânia".

"Solicita-se aos cidadãos brasileirosesporteterritório ucraniano,esporteparticular aos que se encontrem no leste do país e outras regiõesesportecondiçõesesporteconflito, que mantenham contato diário com a Embaixada. Caso necessitemesporteauxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condiçõesesportesegurança o permitam", informou o Ministério das Relações Exteriores.

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