A 'bomba-relógio' que obriga moradores a deixar vilarejo idílico nas montanhas da Suíça:aposta deposito 1 real
Em algumas delas, inscrições como "do horror, fui reconstruída" ou "o que foi destruídoaposta deposito 1 realum momento não pode voltar. Agora olhamos para a frente com esperança" refrescam a memória sobre o que ali aconteceu.
Mas o que háaposta deposito 1 realtão especial nesse pacato vilarejo?
No meio da rua únicaaposta deposito 1 realMitholz, Ida Steiner,aposta deposito 1 real87 anos, se lembra.
"Tinha 12 anos", diz ela. "Eu, minha mãe e minha avó estávamos dormindo. Houve uma grande explosão, vimos fogo por toda parte e mamãe disse: 'Temos que sair!'
"Corremos noite adentro, nevava muito. Minha mãe carregou minha avó nas costas."
A explosão veioaposta deposito 1 realum vasto depósitoaposta deposito 1 realmunições do Exército suíço da Segunda Guerra Mundial enterrado na montanha acimaaposta deposito 1 realMitholz.
Era para ser um local seguro, mas,aposta deposito 1 realdezembroaposta deposito 1 real1947, 3 mil toneladasaposta deposito 1 realmunição explodiram no que foi, na época, a maior explosão não nuclear do mundo.

Crédito, Departamento Federalaposta deposito 1 realDefesa da Suíça (@vbs)
A explosão foi ouvida a 160 kmaposta deposito 1 realdistânciaaposta deposito 1 realZurique, as casasaposta deposito 1 realMitholz foram destruídas, a neve escureceu. Nove pessoas morreram, muitas mais ficaram feridas.
As fotos do dia seguinte mostram a escola local, paredes e janelas quebradas, projéteisaposta deposito 1 realartilharia sobre as carteiras dos estudantes.

Crédito, Departamento Federalaposta deposito 1 realDefesa da Suíça (@vbs)

Crédito, Departamento Federalaposta deposito 1 realDefesa da Suíça (@vbs)

Hoje, a montanha acimaaposta deposito 1 realMitholz permanece com uma enorme cicatriz, uma vez que parte dela foi destruída pela força da explosão. O vilarejo ainda se encontra abaixo dela; as casas destruídas foram cuidadosamente reconstruídas no estilo alpino tradicional dentroaposta deposito 1 realum ano.


Calmaria enganosa
Tudo voltou, aparentemente, ao normal. A maioria das famílias que viveaposta deposito 1 realMitholz hoje está aqui há gerações. Mas Sven Meier, que passou a primeira parteaposta deposito 1 realsua vida na agitada Zurique, mudou-se para cáaposta deposito 1 realbuscaaposta deposito 1 realpaz e tranquilidade.
"A vida é diferente aqui, mais relaxada, sem estresse", explica. "Sento-me no meu jardim e posso ver as belas montanhas, o pequeno rio — natureza, sem edifícios, sem ruas."

Infelizmente, tudo isso está prestes a mudar. Três mil toneladasaposta deposito 1 realmunição podem ter explodidoaposta deposito 1 real1947, mas outras 3,5 mil toneladas ainda permanecem guardadas no depósito. "Eles nos dizem que precisam removê-las da montanha, então todos temos que ir embora", diz Sven.
A notícia chocante veio depois que uma nova pesquisa geológica realizada pelo Ministério da Defesa da Suíça revelou que a munição restante, afinal, representava um risco. Funcionários do ministério viajaram para Mitholz para dar a má notícia aos moradores.
Milharesaposta deposito 1 realbombas e projéteis teriam que ser removidos individualmente.
E, por questõesaposta deposito 1 realsegurança, os moradores vão ter que se mudar — por pelo menos 10 anos.

Crédito, Departamento Federalaposta deposito 1 realDefesa da Suíça
Ou seja, Mitholz se tornará uma cidade fantasma.
Então o que acontece agora? Ninguém parece ter certeza. As casas estão sendo avaliadas para serem compradas pelo Estado, enquanto as autoridades locais estãoaposta deposito 1 realbuscaaposta deposito 1 realterrenos seguros para construir alojamentos.

Mas ninguém recebeu qualquer centavo por seu imóvel, ou um novo lugar para morar.
Claudia Schmid, outra moradora, tenta se manter otimista, mas perder a casa que ela descreve como "seu sonho" é, sem dúvida, difícil.
"Investimos muito dinheiro aqui", diz ela. "Pouco antesaposta deposito 1 realnos dizerem que teríamosaposta deposito 1 realsair, instalamos uma cozinha totalmente nova."
Mas enquanto Claudia aceita a justificativa das autoridades com certa resignação — "eles (Exército) não tinham a tecnologia para retirar o armamento com segurança antes" — nem todos pensam como ela.
"As pessoas ficaram furiosas quando descobriram", diz Sven. "Pensamos, 'isso é horrível, não pode ser verdade'."
"Eles nos disseram que era seguro", lembra Ida. "Achávamos que todas as munições tinham acabado. Agora sabemos que não. Não prestamos atenção suficiente."
A casaaposta deposito 1 realClaudia Schmid ficaaposta deposito 1 realfrente para a montanha onde as munições foram armazenadas
Montanha explodida

Não é a primeira vez que a Suíça tem que remover explosivos perigososaposta deposito 1 realespaços públicos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o país dinamitou muitos túneis importantes, passagens alpinas e pontes,aposta deposito 1 realuma tentativaaposta deposito 1 realimpedir qualquer invasão. A prática continuou durante a Guerra Fria, e por décadas os explosivos permaneceram onde estavam, aparentemente esquecidos.
Em 2001, 11 pessoas morreram no Túnelaposta deposito 1 realSão Gotardo quando um incêndio começou após uma colisão entre dois caminhões. Descobriu-se mais tarde que grandes quantidadesaposta deposito 1 realexplosivos armazenados anos atrás ainda estavamaposta deposito 1 realum depósito próximo à entrada do túnel.
Há boatosaposta deposito 1 realque os bombeiros locais, tendo ouvido falar sobre o material guardado ali, relutaramaposta deposito 1 realentrar no túnel para combater o incêndio. Depoisaposta deposito 1 realterem apagado o fogo com sucesso, o Exército chegou, com equipamentosaposta deposito 1 realeliminaçãoaposta deposito 1 realbombas.

Decisões difíceis
O Ministério da Defesa diz estar fazendo o possível para tranquilizar os moradoresaposta deposito 1 realMitholz garantindo que eles terão voz ativa no que acontecer daqui para frente na medida do possível. Mas isso não é uma grande compensação por perderaposta deposito 1 realcasa.
Mãeaposta deposito 1 realduas crianças,aposta deposito 1 realseis e quatro anos, Claudia Schmid diz ter esperançaaposta deposito 1 realque, depoisaposta deposito 1 real10 anos, possa voltar para a casa dos seus sonhos.
Mas ela ainda não sabe se o Exército cuidará das propriedades vazias durante a década que levará para descartar as munições.
Sven Meier está determinado a aproveitar ao máximo cada diaaposta deposito 1 realMitholz enquanto pode.
"Tenho mais alguns anos antesaposta deposito 1 realter que me mudar", diz ele. "Estou relaxado, tento não pensar nisso todos os dias."
Mas para Ida Steiner,aposta deposito 1 real87 anos, é mais difícil. Ela viveuaposta deposito 1 realMitholz toda aaposta deposito 1 realvida.
"Vou ter que ir embora. Em 2025, todos nós teremos que sair. Terei que ir para um asiloaposta deposito 1 realidosos. Prefiro não estar mais aqui, do que ter que ir embora."
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