Dia da Mulher: o muro erguido para conter protestosbet pix com8bet pix commarço e que virou tributo às vítimasbet pix comfeminicídio no México:bet pix com

Para manifestar descontentamento, um grupobet pix commulheres transformou, no sábado (06/03) à noite, o "muro da paz" no que agora chamambet pix com"muro da memória".

Com letras brancas, as manifestantes escreveram os nomesbet pix comcentenasbet pix commulheres vítimasbet pix comfemicídio.

"Não se esqueça desses nomes, Senhor Presidente", postou no Twitter Las Brujas del Mar, um dos grupos feministas que apoia a iniciativa.

"Não há como silenciar as justas reivindicações das mulheres, por mais que tentem", acrescentaram.

A advogada feminista Patricia Olamendi, que trabalha com questõesbet pix comigualdade, publicou uma foto da cerca acompanhada da mensagem: "Eles têm tanto medobet pix comnós?"

Outras vozes também expressaram suas críticas por considerarem que o governo protege os edifícios históricos melhor do que protege as mulheres.

'Não sou machista'

O presidente López Obrador publicou no domingo um vídeo no qual responde às críticas relacionadas ao episódio.

"Não é por medo das mulheres, é por precaução", disse o presidente referindo-se à instalação. "Não sou contra o feminismo, sou contra a corrupção, a manipulação, o autoritarismo", diz López Obrador no vídeo.

"Não sou machista, sou a favor dos direitos das mulheres e sou a favor da igualdade".

Além disso, o presidente justificou a instalação do muro argumentando que "é melhor colocar uma cerca na frente das mulheres que vão protestar do que colocar policiais, como era antes".

Barreiras semelhantes também foram instaladas no entornobet pix comoutros prédios emblemáticos da capital, como o Paláciobet pix comBellas Artes, onde concentrações são esperadas.

Violênciabet pix comgênero no México

Durante seu governo, López Obrador recebeu duras críticas por suas declarações sobre questõesbet pix comgênero.

O presidente disse que o movimento feminista no México é manipulado. Algumas organizações o acusam que não ser sensível à violência sofrida pelas mulheres.

Depois do Brasil, o México é o segundo país da América Latina com mais crimes contra a mulher com base no gênero, segundo dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.

Nos últimos anos, no México, os númerosbet pix comfeminicídios e violência contra as mulheres têm aumentado,bet pix comacordo com a Agência Efe. A situação é agravada por um alto índicebet pix comimpunidade para esses crimes.

O país fechou 2020 com 3.723 mortes violentasbet pix commulheres, somando feminicídios e homicídios dolosos.

"Dizer que apenas um pouco maisbet pix com900 desses casos foram classificados como feminicídios, quando há milharesbet pix comhomicídios dolososbet pix commulheres, é querer maquiar o dado", disse Arussi Unda, porta-voz do coletivo feminista Las Brujas del Março,bet pix comentrevista recente à BBC Mundo, serviçobet pix comespanhol da BBC.

Em 2020, o número e a gravidade dos feminicídios fizeram com que milharesbet pix compessoas saíssem às ruas para protestar e exigir uma ação real do governo contra esses crimes.

bet pix com Manifestaçõesbet pix com8bet pix com bet pix com M bet pix com arço

Para este Dia Internacional da Mulher,bet pix comvários países estão previstas manifestações, algumas delasbet pix commeio a restrições devido à pandemia do coronavírus.

Na América Latina,bet pix compaíses como Venezuela, Colômbia e Chile, são esperados protestos contra a violência contra as mulheres.

No Brasil, até a manhã desta segunda (08/03), havia previsãobet pix comeventos virtuais para marcar a data.

Na República Dominicana, dezenasbet pix compessoas, a maioria mulheres, se manifestaram recentemente pedindo a descriminalização do aborto nos casosbet pix comque a vida da criança ou da mãe estábet pix comrisco, quando a gravidez é produtobet pix comestupro ou incesto, ou quando o feto não tem chancebet pix comsobrevivência. No Equador, também houve manifestações exigindo ações do governo contra a violênciabet pix comgênero.

Em outros locais, como Madri, que foi palcobet pix comgrandes manifestaçõesbet pix comanos anteriores, as autoridades proibiram protestos e celebrações neste ano, devido à alta incidência do coronavírus.

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