Coronavírus: por que países da África podem esperar meses para iniciar vacinação contra a covid-19:roleta on line gratis

Um voluntário recebe uma injeçãoroleta on line gratisum profissionalroleta on line gratissaúde durante o primeiro teste clínico humano do país para uma potencial vacina contra o novo coronavírus, no Baragwanath Hospitalroleta on line gratisSoweto, África do Sul, 24roleta on line gratisjunhoroleta on line gratis2020

Crédito, Reuters

Legenda da foto, África do Sul tem participadoroleta on line gratistestesroleta on line gratishumanos para várias vacinas potenciais para covid-19

Até agora, nenhuma das principais vacinas ocidentais chegou à África, quase dois meses depois que as primeiras doses foram administradas na Europa. E os pouquíssimos países do continente que aplicam doses atualmente utilizam vacinas que não foram aprovadas por nenhum orgão ocidental ou entidade multilateral, como a OMS.

Uma coalizãoroleta on line gratisorganizações e ativistas apelidadaroleta on line gratisThe People's Vaccine Alliance descobriu que "as nações ricas que representam apenas 14% da população mundial compraram mais da metade (53%)roleta on line gratistodas as vacinas mais promissoras". Isso incluiu todas as vacinas da Moderna para 2021 e 96% da produção esperada da Pfizer.

O Canadá liderou a lista,roleta on line gratisacordo com os dados da empresaroleta on line gratisanálises Airfinity, "com doses suficientes para vacinar cada canadense cinco vezes". Grande parte dessa demanda deve ser atendida antes que os paísesroleta on line gratisrenda mais baixa tenham alguma chance.

Centenasroleta on line gratisativistas anti-Aids da Aids Therapeutic Treatment Now (ATTN) marcham para protestar contra a inacção do governo sul-africanoroleta on line gratisfornecer medicamentos antirretrovirais a pessoas infectadas com o vírus HIV, 3roleta on line gratisAgostoroleta on line gratis2003roleta on line gratisDurban.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Uma campanha combinada resultou na disponibilizaçãoroleta on line gratismedicamentos contra a Aids acessíveis na África

'Não busque superlucros'

Na África, a situação reacende memórias da décadaroleta on line gratis1990, quando o tratamento antirretroviral (ARV) para HIV/Aids foi feito nos Estados Unidos. Embora o continente tivesse uma população muito maiorroleta on line gratispessoas infectadas com HIV, demorou pelo menos seis anos para que o tratamento que salvasse vidas pudesse estar disponível para os africanos.

Doze milhõesroleta on line gratispessoas morreram na Áfricaroleta on line gratiscomplicações relacionadas à Aidsroleta on line gratisuma década, mesmo com a mortalidade nos Estados Unidos caindo drasticamente,roleta on line gratisacordo com análises dos Centros Africanos para Controle e Prevençãoroleta on line gratisDoenças (CDC).

Winnie Byanyima, diretora-executiva da UNAids, o braço da ONU para o combate da Aids, tem estado na vanguarda daqueles que pedem maior equidade dos fabricantesroleta on line gratisvacinas para covid-19.

"Não estamos pedindo a eles que tenham prejuízos", diz ela à BBC.

Com os antirretrovirais, foi a pressão das pessoas que vivem com HIV e dos defensores do direito à vida que levou os governos a permitir a produçãoroleta on line gratistratamentos genéricos muito mais acessíveis.

"O preço (do tratamento anti-retroviral por pessoa) caiuroleta on line gratisUS$ 10 mil por ano (por pessoa) para apenas US$ 100 por ano".

Ela quer que o mesmo ocorra com a vacina da covid-19, exortando a indústria farmacêutica "a não ser movida pelo desejoroleta on line gratissuperlucros".

Byanyima acrescenta que as fabricantes ainda podem ter ganhos, mesmo se compartilharem suas fórmulas.

Um membro da equipe médica do Departamentoroleta on line gratisSaúde da África do Sul trabalharoleta on line gratisum computadorroleta on line gratisuma unidade móvelroleta on line gratisteste no Aeroporto Internacional O.R Tamboroleta on line gratisEkurhuleniroleta on line gratis30roleta on line gratisdezembroroleta on line gratis2020, onde os passageiros que apresentam sintomasroleta on line gratisCOVID-19 na chegada são testados

Crédito, AFP

Legenda da foto, África do Sul participouroleta on line gratistestesroleta on line gratisvacinasroleta on line gratishumanos, mas ainda não começou a vacinar pessoas

'Furando fila'

Tedros Ghebreyesus, da OMS, também clama por equidade: "Mesmo falando a linguagem do acesso equitativo, alguns países e empresas continuam priorizando negócios bilaterais, contornando a Covax, elevando os preços e tentando ir para a frente da fila", disse.

A Covax é uma iniciativa da OMS e da Vaccine Alliance para distribuir as vacinas para a covid-19roleta on line gratismaneira equitativaroleta on line gratistodo o mundo.

"A maior parte do suprimento das principais vacinas foi pré-encomendado por países ricos, mesmo antesroleta on line gratisos dadosroleta on line gratissegurança e eficácia serem disponibilizados", diz Richard Mihigo, cheferoleta on line gratisimunização e desenvolvimentoroleta on line gratisvacinas no escritório da OMS na África.

Questionado sobre por que a Covax não fez o mesmo, ele disse que garantir financiamento foi a primeira tarefaroleta on line gratisque a iniciativa se envolveu. Até agora, US$ 6 bilhões foram levantadosroleta on line gratisuma metaroleta on line gratisUS$ 8 bilhões para 92 paísesroleta on line gratisrenda média e baixa,roleta on line gratisacordo com Thabani Maphosa da Vaccine Alliance, Gavi.

Até agora, a iniciativa garantiu dois bilhõesroleta on line gratisdoses para esse gruporoleta on line gratispaíses, que inclui toda a África. Cercaroleta on line gratis600 milhões são para o continente.

A União Africana fez acordos para que os Estados membros solicitem financiamentoroleta on line gratisUS$ 7 bilhõesroleta on line gratiscredores, que cobriria até 270 milhõesroleta on line gratisvacinas,roleta on line gratisacordo com seu atual presidente, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Pessoas no Quênia passam dianteroleta on line gratisum grafiteroleta on line gratisum muro retratando o coronavírus

Crédito, SOPA Images

Legenda da foto, África terá que esperar "semanas, senão meses" antesroleta on line gratisreceber as vacinas aprovadas pela OMS, dizem autoridades

'Operação Mammoth'

Mas não é apenas a compraroleta on line gratisvacinas que precisaroleta on line gratisfinanciamento. Os países também vêm investindoroleta on line gratiscadeiasroleta on line gratisfrio enquanto se preparam pararoleta on line gratischegada. Isso é especialmente importante para a vacina Pfizer, que deve ser mantida a -70°C.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que normalmente lida com a distribuiçãoroleta on line gratisvacinas infantis, cuidará da logísticaroleta on line gratisentrega das vacinas Covid-19 nas instalações da Covax.

A agência se prepara para transportar pelo menos o dobroroleta on line gratissua capacidade normal — o que chamaroleta on line gratis"uma operação logística gigantesca e histórica".

Mas antes que isso possa ser feito, os países precisam ter infraestrutura pronta para receber e administrar as doses. Benjamin Schreiber, que está coordenando as instalações da Covax para a Unicef, diz que está "preocupado por não termos recursos suficientes para a implantação e preparação".

"Pelo que estamos vendo na implantaçãoroleta on line gratisalguns dos paísesroleta on line gratisalta renda, essa operação é complicada, necessitaroleta on line gratisrecursos e deve ser planejadaroleta on line gratismaneira adequada. Não houve recursos globais suficientes para os paísesroleta on line gratisbaixa renda", diz ele à BBC.

Apesar das deficiências, Schreiber traça um quadro mais otimista da capacidade do continenteroleta on line gratisintroduzir novas vacinas.

"A África tem muito mais experiência do que muitas outras regiões — fizemos muitos lançamentosroleta on line gratisvacinas nos últimos 10 anos e há boa experiência para organizar campanhasroleta on line gratisvacinação direcionadas."

Ele acrescenta que alguns países que lidaram com o vírus ebola também têm expertise e infraestruturaroleta on line gratiscadeiasroleta on line gratisultra-frio. Mesmo antesroleta on line gratisa pandemia começar, a organização diz que tem apoiado a infraestrutura da rederoleta on line gratisfrioroleta on line gratispaísesroleta on line gratisbaixa renda, incluindo a instalaçãoroleta on line gratis70 mil geladeiras, metade das quais movidas a energia solar.

A situação atualroleta on line gratiscada país ainda não está disponível. Maphosa, da Gavi, disse que os países estão enviando documentos para informá-la sobreroleta on line gratiscapacidade para distribuir vacinas.

Uma médica retira da embalagem a vacina chinesa Covid-19 produzida pela Sinopharm no Hospital Seychellesroleta on line gratisVictoria,roleta on line gratis10roleta on line gratisjaneiroroleta on line gratis2021

Crédito, AFP/Getty Images

Legenda da foto, Seychelles é um dos dois países africanos que já iniciaram vacinação

Apenas uma vacina aprovada pela OMS

Mas mesmo que estivessem prontos, questões regulatórias são outro entrave. Nas instalações da Covax, apenas vacinas aprovadas pela OMS podem ser compradas. Até agora, apenas a da Pfizer foi listada para uso emergencial pela organização. O processoroleta on line gratisaprovação das vacinas Moderna e Astrazeneza estároleta on line gratisandamento.

"As vacinas que estão sendo recomendadas para usoroleta on line gratisemergência precisam absolutamente atender aos padrões mínimosroleta on line gratissegurança e eficácia", diz Mihigo.

Já Estados Unidos e UE têm agências regulatórias que "complementam" o trabalho da OMS e, portanto, podem lançar vacinas sem a aprovação do órgão.

No entanto, no mundoroleta on line gratisdesenvolvimento, muitos países contam com a OMS para fazer a devida diligência, acrescenta Mihigo.

Essa garantiaroleta on line gratisqualidade tem um impacto direto na vontade das pessoasroleta on line gratistomar vacinas. Um estudo conduzido pelo CDC africano e pela Escolaroleta on line gratisHigiene e Medicina Tropicalroleta on line gratisLondres no último trimestreroleta on line gratis2020 descobriu que a maioria dos africanos — quatroroleta on line gratiscada cinco — estaria disposta a tomar uma vacina para covid-19 "se ela fosse considerada segura e eficaz".

Vários países, entretanto, lançaram vacinas que ainda não foram aprovadas pela OMS.

"Nossa recomendação é que os países confiem não apenas na pré-qualificação do órgão, mas tambémroleta on line gratisqualquer outra entidade reguladora competente", diz Mihigo.

Seychelles, Marrocos e Egito estão administrando a vacina chinesa Sinopharm e a Guiné, a russa Sputnik V.

O diretor do CDC africano, John Nkengasong, disse que não há negociaçõesroleta on line gratisandamento para a compra dessas duas vacinas, mas que o órgão regional está "em negociações" com os países produtores.

Mais e mais nações africanas estão demonstrando interesse por essas duas vacinas, enquanto a espera pelas que estão sendo administradas no Ocidente continua.

Um membro da equipe médica do Departamentoroleta on line gratisSaúde da África do Sul obtém uma amostra nasalroleta on line gratisum passageiroroleta on line gratisuma unidade móvelroleta on line gratisteste no Aeroporto Internacional O.R. Tamboroleta on line gratisEkurhuleniroleta on line gratis30roleta on line gratisdezembroroleta on line gratis2020, onde os passageiros que apresentam sintomasroleta on line gratisCOVID-19 na chegada são testados

Crédito, AFP

Legenda da foto, África do Sul tem o maior númeroroleta on line gratisinfecções na África

Lições 'não aprendidas'

A BBC não conseguiu obter uma data específica do funcionário envolvido sobre quando as vacinas Covax poderiam ser entregues no continente. A estimativa mais otimista seria fevereiro, mas o prazo pode se estender até o fimroleta on line gratismarço para as remessas iniciais da instalaçãoroleta on line gratisCovax.

"Queremos distribuir as primeiras doses o mais rápido possível", diz Schreiber, da Unicef.

As 270 milhõesroleta on line gratisdoses garantidas diretamente pela União Africana devem ser entregues a partirroleta on line gratisabril.

Nenhuma dose das vacinas aprovadas pela OMS está atualmente disponível para distribuição no continente.

"Essa lição (do tratamento anti-retroviral do HIV) ainda não foi aprendida", diz Byanyima, da UNAids.

Línea

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