Coronavírus: por que a covid-19 afeta tanto os profissionaisquina loteria da caixasaúde?:quina loteria da caixa

Profissionaisquina loteria da caixasaúde descansam na calçadaquina loteria da caixanova york

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Profissionaisquina loteria da caixasaúde estão desproporcionalmentequina loteria da caixarisco na pandemiaquina loteria da caixacoronavírus

quina loteria da caixa Na luta contra o novo coronavírus, profissionaisquina loteria da caixasaúde ao redor do mundo têm pagado um alto preço: milhares foram infectados e há um número crescentequina loteria da caixamortos entre eles.

Apesar dos equipamentosquina loteria da caixaproteção e das máscaras (escassosquina loteria da caixamuitos países), médicos, enfermeiros e outros profissionais da área parecem tender a contrair mais o vírus que a maioria das pessoas, e talvez a desenvolver sintomas mais graves.

Mas por que isso ocorre?

Carga viral

Para especialistas, grande parte da explicação passa pela quantidadequina loteria da caixavírus à qual eles são expostos, além também da faixa etária equina loteria da caixaeventuais condições pré-existentes, como diabetes e doenças cardíacas.

Depois que o vírus Sars-CoV-2 entra no corpo, ele invade as células e faz cópiasquina loteria da caixasi mesmo, como é padrão para os vírus. O volume dessas cópias só cresce ao longo dos dias.

Uma maior carga viral, termo usado para tratar da concentraçãoquina loteria da caixavírus, significa que a gravidadequina loteria da caixauma doença tende a ser pior e a capacidadequina loteria da caixatransmissão para outras pessoas, maior.

Profissionaisquina loteria da caixasaúdequina loteria da caixasalaquina loteria da caixacirurgia

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Em razão do impacto da carga viral sobre a infecção, profissionaisquina loteria da caixasaúde tendem a ficar mais doentes

"Quanto mais vírusquina loteria da caixamim, maior a probabilidadequina loteria da caixaeu transmiti-lo para você", explica a professora Wendy Barclay, do departamentoquina loteria da caixadoenças infecciosas do Imperial Collegequina loteria da caixaLondres.

Profissionaisquina loteria da caixasaúde estão frequentementequina loteria da caixacontato com outras pessoas com quadros graves da doença e, portanto, com grande quantidadequina loteria da caixavírus no corpo.

Em geral, uma pessoa infectada com o novo coronavírus transmite o patógeno para até três pessoas. Mas um pacientequina loteria da caixaatendimentoquina loteria da caixaum hospital da cidade chinesaquina loteria da caixaWuhan, por exemplo, passou o vírus para ao menos 14 profissionaisquina loteria da caixasaúde antes mesmoquina loteria da caixater febre, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo Barclay, mesmo que a pessoa seja saudável, o sistema imunológico dela terá muita dificuldade para lutar contra todos esses vírus.

"O tamanho da carga viral quase sempre determina o resultado da batalha entre o vírus e o sistema imunológico. Em experimentos com diferentes dosesquina loteria da caixavírusquina loteria da caixaanimais, por exemplo, os animais que recebem a maior carga viral são aqueles que ficarão mais doentes."

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quina loteria da caixa Como o S quina loteria da caixa ars quina loteria da caixa -CoV-2 entra no corpo

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Se uma pessoa tem o novo coronavírus no corpo, ele pode estar localizado no trato respiratório superior, pronto para ser espalhado por meio da respiração, da tosse ouquina loteria da caixaum espirro, por exemplo.

"Todas as vezes que respiramos ou falamos, nós emitimos no ar gotículas oriundasquina loteria da caixanosso nariz e nossa garganta", explica Barclay.

Algumas delas podem contaminar superfícies, e é por isso que se recomenda tanto que as pessoas lavem as mãos com frequência.

Não está claro ainda quantas partículas uma pessoa precisa receber para ficar doente. "Com a influenza, vírus que conhecemos bem, sabemos que apenas três partículas são suficientes para desencadear uma infecçãoquina loteria da caixauma pessoa."

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Linhaquina loteria da caixafrentequina loteria da caixarisco

Ainda não sabemos exatamente quanto essa exposição frequente ao vírus pode afetar a saúde das equipesquina loteria da caixasaúde que estão na linhaquina loteria da caixafrente do combate ao novo coronavírus, que desde dezembro infectou maisquina loteria da caixa860 mil pessoas e matou 42 mil.

Mas dadosquina loteria da caixaoutra epidemiaquina loteria da caixacoronavírus, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars),quina loteria da caixa2002 e 2003, que era mais letal e menos transmissível, indicavam que 21% dos casos da época envolviam profissionaisquina loteria da caixasaúde, segundo a OMS.

Na pandemia atual, maisquina loteria da caixa6.200 profissionais da área foram infectados na Itália, onde maisquina loteria da caixa100 mil pessoas contraíram o vírus.

Na Espanha, o novo coronavírus atingiu cercaquina loteria da caixa6.500 profissionaisquina loteria da caixasaúde, ou 12% dos casos confirmados até o momento deste levantamento.

mulher com máscara

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Na Espanha, estima-se que os profissionaisquina loteria da caixasaúde representem 12% dos infectados até o momento

Na China, até o inícioquina loteria da caixamarço, o governo divulgou que quase 3.300 membros dessa linhaquina loteria da caixafrente contraíram o vírus.

De acordo com esses levantamentos feitosquina loteria da caixaestágios específicos da pandemiaquina loteria da caixacada país, os profissionaisquina loteria da caixasaúde representam algo entre 4% e 12% dos casos confirmados. Mas esses números pode variar bastante, e não se deve tirar conclusões precipitadas a partir deles.

Para se ter uma ideia, uma autoridade do sistemaquina loteria da caixasaúde do Reino Unido afirmou que há hospitais nos quais algumas áreas têm maisquina loteria da caixa50% da equipe doente.

Sem medidasquina loteria da caixacontrole, hospitais podem se tornar também centrosquina loteria da caixadisseminação da doença.

Alguns médicos afirmaram à BBC, sob condiçãoquina loteria da caixaanonimato, que deram alta antecipada para diversos pacientes com outras doenças a fimquina loteria da caixaevitar que eles contraíssem coronavírus nas instalações hospitalares.

Desprotegidos

Dois profissionais com equipamentosquina loteria da caixasaúde

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Profissionaisquina loteria da caixasaúde no Zimbábue fizeram protestos contra a faltaquina loteria da caixaequipamentosquina loteria da caixaproteção

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Esse risco associado à exposição constante ao vírus ajuda a explicar as cobranças furiosasquina loteria da caixaprofissionaisquina loteria da caixasaúdequina loteria da caixadiversos países por causa da faltaquina loteria da caixaequipamentosquina loteria da caixasegurança necessários para exercerem seus trabalhos.

Na França, médicos foram à Justiça contra o governo sob acusaçãoquina loteria da caixafalhas no aumento da produçãoquina loteria da caixamáscaras, algo que eles alegam colocar suas saúdesquina loteria da caixarisco.

No Zimbábue, enfermeiros e médicos fizeram paralisações contra a faltaquina loteria da caixaequipamentosquina loteria da caixaproteção,quina loteria da caixameio à quarentenaquina loteria da caixatrês semanas adotada no país para tentar conter o avanço da pandemia ali.

Para Neil Dickson, executivo-chefequina loteria da caixauma entidade britânicaquina loteria da caixaprofissionaisquina loteria da caixasaúde, a falta desses equipamentos abalou a confiançaquina loteria da caixamédicos e enfermeiros, ainda que o governo tenha passado a usar os militares para distribuir máscaras.

Segundo ele, outro grande problema enfrentado nesse segmento é que grande parte da produção estáquina loteria da caixapaíses asiáticos como a China, cuja capacidade produtiva foi reduzidaquina loteria da caixarazão do avanço do vírus.

O governo britânico também está sob intensa pressão para ampliar os testes para detectar a presença do coronavírus ouquina loteria da caixaanticorpos contra ele (o que indicaria que a pessoa já teve a infecção e se recuperou)quina loteria da caixaprofissionaisquina loteria da caixasaúde.

Segundo entidades do setor, médicos, enfermeiros e outros especialistas acabaram se autoisolando por terem tido contato com pessoas infectadas, mas depois se descobriu que apenas 15% deles tinham contraído o vírus.

*Com reportagemquina loteria da caixaDeborah Cohen, jornalistaquina loteria da caixasaúde do Newsnight

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