Museus deveriam exibir restos mortais humanos?:japão futebol

Restos humanos ancestrais devolvidos pelo Museujapão futebolHistória Naturaljapão futebolViena aos povos maori e moriori da Nova Zelândia

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Indígenas maori e moriori da Nova Zelândia receberam restos humanos ancestrais devolvidos pelo Museujapão futebolHistória Naturaljapão futebolViena, na Áustria

Seu crânio foi enviado como troféu colonial para o museu particularjapão futeboluma fábricajapão futebolarmasjapão futebolBirmingham, no Reino Unido. Mas a fábrica foi demolida nos anos 1960 e o crâniojapão futebolJandamarra desapareceu.

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7
7 The Descent (2005) - Monster Revelation. ...

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Os anciões bunubas e pesquisadores vêm tentando encontrar o crânio do célebre combatente da liberdade há décadas, mas seu paradeiro é desconhecido até hoje. Jandamarra se tornou uma figura reverenciada entre os bunubas.

Museusjapão futeboltodo o mundo abrigam os restos físicosjapão futebolinúmeras outras pessoas – e muitas delas são anônimas.

Os museus vêm avaliando cada vez maisjapão futebolresponsabilidade pela exibição ou manutenção desses restos. Em alguns casos, eles consideram a possibilidadejapão futeboldevolvê-los, já que os descendentes das suas comunidades, entre outros interessados, passaram a pedir tratamento mais digno dos restos humanos.

O que conta como restos humanos

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A definiçãojapão futebolrestos humanos nos museus – e o próprio uso da expressão "restos humanos" – não é claramente estabelecida.

No Reino Unido, por exemplo, a Lei do Tecido Humano não se aplica às unhas e aos cabelos. Ela também só exige consentimentojapão futebolusojapão futebolrestos humanosjapão futebolpessoas que morreram nos últimos 100 anos.

Mas alguns museus britânicos adotam uma definição mais ampla. E os padrões internacionais também são variáveis.

Quando o Grupojapão futebolTrabalho sobre Restos Humanos da Associação Alemãjapão futebolMuseus redigiu suas primeiras orientações,japão futebol2013, "para as nossas recomendações, realmente não importava se uma pessoa morreu 100 ou 1 mil anos atrás", afirma a etnóloga Wiebke Ahrndt, presidente do grupojapão futeboltrabalho.

Os restos humanos foram definidos como todos os restos físicosjapão futebolHomo sapiens, incluindo cabelos, dentes ou unhas, que podem não ter ficado unidos à pessoa no momento da coleta.

Ahrndt explica que certos itens foram excluídos por razões práticas, como objetosjapão futeboltúmulos e fotografiasjapão futebolseres humanos, mesmo que, para algumas culturas, estes itens também tragam significado especial.

Foi por isso que o Museu Nacional da Escócia retirou todas as imagensjapão futebolrestos humanos (não embalados) do seu bancojapão futeboldados online.

Museu Pitt Rivers, no Reino Unido

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Muitas instituições pelo mundo iniciaram o processojapão futeboldescolonização das suas exibições, como o Museu Pitt Rivers, no Reino Unido

Culturas diferentes também mantêm diferentes crenças sobre como tratar os restos humanos. Ahrndt menciona os exemplosjapão futebolinstrumentos musicais tibetanos feitos com ossos humanos e crânios incrustadosjapão futebolobjetos religiosos, nas tradições vodu do Haiti.

Mas,japão futebolmuitas tradições culturais, separar ou remover partes do corpo é algo profundamente negativo.

Outra questão discutida é se é aceitável exibir corpos humanos, se estiverem totalmente embalados.

Um bom exemplo são as múmias egípcias, muitas vezes "observadas mais como artefatos do que como pessoas", segundo o curador Lewis McNaught, que já trabalhou no Departamentojapão futebolAntiguidades Egípcias do Museu Britânico.

Embora as múmias sejam antigas e, muitas vezes, não tenham partes do corpo expostas,japão futebolexibição é um objetojapão futeboldiscussão permanente.

A exibição continua tratando esses seres humanos como objetos, sem aumentar a verdadeira compreensão do público.

A BBC entroujapão futebolcontato com o Museu Britânico pedindo comentários, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Mudançajapão futebolcomportamento

O advogado Edward Halealoha Ayau defende há 35 anos a repatriaçãojapão futebolancestrais nativos do Havaí que se encontramjapão futebolinstituições culturais.

Quando ele e seus colegas começaram seu trabalho, os museus que exibem restos humanos não consideravam a questão ética envolvida.

Mas uma imensa mudança ocorreu desde então, segundo Ayau.

Para ele, "houve uma [mudança da] maturidadejapão futebolopiniõesjapão futebolrelação aos restos humanos".

Wiebke Ahrndt é diretora do Museu Ultramarinojapão futebolBremen, na Alemanha. Quando ela chegou à instituição, 20 anos atrás, cabeças encolhidas da América do Sul eram exibidas sem explicação, nem respeito pelajapão futebolcondição sensível.

Ahrndt teve a impressãojapão futebolque as cabeças estavam ali apenas como espetáculo. Elas foram "a primeira coisa que coloquei no depósito".

Depois, foi a vez da coleçãojapão futebolmúmias peruanas com crânios visíveis. O museu expôs suas razões para deixarjapão futebolexibir aqueles restos humanos e não houve contestação.

Alguns museus receiam que essas medidas levem a um perigoso caminhojapão futebolquestionamento e renúnciajapão futebolobjetos, que poderia acabar praticamente esvaziando suas coleções. Mas esta certamente não foi a experiência do Museu Ultramarino, segundo Ahrndt.

Ejapão futebolnova política sobre os restos humanos não prejudicou a quantidadejapão futebolvisitantes, nem o financiamento do museu, segundo ela.

Agora,japão futebolmeio a discussões sobre responsabilidades e legados coloniais, existe ainda mais pressão do público e da imprensa alemã para acelerar a repatriaçãojapão futebolrestos humanos adquiridosjapão futebolcontextos coloniais.

"O que percebemos na última década é que o comportamento dos visitantesjapão futebolrelação ao material sensível mudou", afirma Ahrndt.

Museu Americanojapão futebolHistória Natural

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O Museu Americanojapão futebolHistória Natural anunciou que irá retirar todos os restos humanos hojejapão futebolexposição. Instituição vai rever procedimentosjapão futebolrepatriação

Os visitantes atuais dos museus às vezes não compreendem por que a repatriação pode levar tanto tempo.

É verdade que alguns museus usaram brechas legais para retardar o processo.

Mas,japão futeboloutros casos, é preciso mais tempo para respeitar os processosjapão futeboltomadajapão futeboldecisão dos grupos originários.

Ahrndt explica que as comunidadesjapão futebolorigem enfrentam decisões emocionais muito complexas sobre o que fazer com os restos devolvidos.

Um exemplo é ojapão futebolduas cabeças maori tatuadas, chamadas Toi moko, oferecidas pelo Museu Ultramarinojapão futebol1999 para o Museu Te Papa Tongarewa,japão futebolWellington, na Nova Zelândia. Elas foram entregues somentejapão futebol2006.

Uma consideração importantejapão futebolrelação aos restos humanos nos museus é a formajapão futebolque eles entraram na coleção.

Ahrndt acredita que eles não devam ser apresentados ao públicojapão futebolnenhuma forma, quando foram sabidamente adquiridos ilegalmente oujapão futebolforma antiética.

No caso do Museu Ultramarinojapão futebolBremen, os restos humanos repatriados não foram coletados inicialmentejapão futebolboa-fé.

"Eles foram contra a vontade das pessoas", conta Ahrndt. "Eles foram roubados, foram desenterrados na calada da noite."

Na opiniãojapão futebolAyau, como é impossível presumir o consentimento, os museus têm a responsabilidadejapão futebolnunca exibir pessoas mortas.

Ele relembra que, quando nossos familiares morrem, por exemplo, eles não são enterrados com a intençãojapão futebolque, um dia, sejam colocadosjapão futebolexposição pública.

Atualmente, existe também maior questionamento sobre o real valor científico ou acadêmicojapão futebolse manter restos humanos.

E, nos casosjapão futebolque possa haver algum argumentojapão futebolfavor do mérito científico, ele é cada vez mais ponderadojapão futebolrelação a outras questões, como a dignidade da pessoa e os desejos da comunidadejapão futebolorigem.

Muitos dos corpos humanosjapão futebolmuseus ocidentais acabaram ali como justificativa para o colonialismo e o racismo científico. Os exemplos são numerosos e incluem incidentes até do início do século 20.

Na Suécia, as mulheres dos povos tradicionais sâmi foram esterilizadas à força. Foram também realizadas pesquisas eugênicas. Com isso, ossos e crânios sâmis permanecem guardadosjapão futeboldiversos museus do país.

Restos humanos também foram retirados das colônias alemãs e transportados para museus, na falsa crençajapão futebolque eles demonstrariam a superioridade branca.

No início do século 20, um antropólogo do Museu Nacionaljapão futebolHistória Natural (NMNH, na siglajapão futebolinglês)japão futebolWashington DC, nos Estados Unidos, coletou centenasjapão futebolpartes do corpojapão futebolpessoas pobres e vulneráveis dos Estados Unidos e do exterior, para o que ele chamoujapão futebol"coleçãojapão futebolcérebros raciais" e "coleção racialjapão futebolpélvis".

Um representante do Instituto Smithsonian, administrador do NMNH, fez a seguinte declaração à BBC:

"O Instituto Smithsonian vem devolvendo restos humanos desde 1984. Desde então, nos concentramosjapão futeboldevolver restosjapão futebolpovos originários, segundo a Lei do Museu Nacional do Indígena Americanojapão futebol1989. Em 2024, nosso foco são os restos que não sãojapão futebolpovos originários", declarou o representante.

"Em maio do ano passado, o Smithsonian indicou 13 membros parajapão futebolforça-tarefa sobre restos humanos, dedicada a elaborar recomendações que abordem o futuro da coleçãojapão futebolrestos humanos do Instituto. A força-tarefa estájapão futebolfase finaljapão futebolelaboração das suas recomendações para a Secretaria, que irá emitir uma política revisada sobre restos humanos nos próximos seis a 12 meses."

Até 2020, o Museu Pitt Riversjapão futebolOxfordshire, no Reino Unido, mantinhajapão futebolexposição tsantsa sul-americanas – às vezes denominadas cabeças encolhidas.

Lewis McNaught é o editor do website sobre restituição cultural Returning Heritage. Ele descreve a instituição como tendo sido um "museu com ambiente muito vitoriano" no passado.

O museu já retiroujapão futebolexibição 120 restos humanos, incluindo as tsantsa.

Elas podem ter vindo originalmentejapão futeboltrês povos jívaros, incluindo o grupo étnico shuar, originário da região amazônica do Peru e do Equador.

Segundo o website do Museu Pitt Rivers, "a decisãojapão futebolretirar as tsantsa da exibição pública foi tomada porque se percebeu que a forma da exposição não ajudava suficientemente os visitantes a compreenderem as práticas culturais relativas àjapão futebolelaboração, levando as pessoas a pensar na cultura shuarjapão futebolformas racistas e estereotipadas".

As tsantsa (cabeças encolhidas) do grupo étnico shuar, que vive na região amazônica do Peru e do Equador

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As tsantsa (cabeças encolhidas) do grupo étnico shuar, que vive na região amazônica do Peru e do Equador, foram retiradasjapão futebolexposição no Museu Pitt Rivers, no Reino Unido

É claro que muitos museus adquiriram partes humanas sob premissas pseudocientíficas. Mas alguns defendem que existem razões cientificamente válidas para continuar a exibi-las.

O Museu Britânico, por exemplo, mantémjapão futebolexibição os delicados ossosjapão futeboluma criança do antigo Egito, portadora do transtorno genético conhecido como osteogenesis imperfecta ("ossosjapão futebolvidro"). Perto deles, uma placa aborda a importância dos restos humanos para o estudojapão futeboldoenças antigas.

Já o Museujapão futebolHistória Natural do Reino Unido permanece aberto a receber restos humanos. A instituição defende, por exemplo, que as assinaturas químicas dos ossos e dentes podem ajudar a esclarecer movimentos populacionais do passado.

Análisesjapão futebolesqueletos também podem ajudar a aprimorar as técnicasjapão futebolidentificação usadas pelos antropólogos forenses.

E alguns curadores acreditam que avanços tecnológicos futuros podem trazer mais aplicações científicas para as partes do corpo que se encontramjapão futebolmuseus hojejapão futeboldia.

Um representante do Museujapão futebolHistória Natural afirmou que "a Lei do Tecido Humanojapão futebol2004 exige o consentimento das pessoas cujos restos são objetojapão futebolpesquisa, caso elas tenham morrido nos últimos 100 anos. E as propostasjapão futebolexibição públicajapão futebolrestos são sujeitas a aprovação, depoisjapão futebolconsideradas as questões legais, normativas, éticas e outras relevantes."

Uma solução é retirar uma exibição humana controversa da visão do público, mas manter os restos no depósito para possível uso científico.

McNaught é cético sobre os argumentosjapão futebolfavor da manutenção indefinida dos corpos, já que é possível retirar amostrasjapão futebolDNA para que o corpo possa ser respeitosamente devolvido ou enterrado.

Mas nem todos concordam com este procedimento.

O Museu Hunterianojapão futebolLondres guarda najapão futebolcoleção os restosjapão futebolCharles Byrne (1761-1783), um homem irlandês com gigantismo.

Conta-se que, antes da morte, Byrne fezjapão futeboltudo para evitar que seu corpo fosse comprado por anatomistas. Até que veio a intervenção do cirurgião John Hunter (1737-1821), que originou o nome do museu.

Os restosjapão futebolByrne foram retiradosjapão futebolexibição antes que o museu reabrissejapão futebol2023, depoisjapão futeboluma reforma.

Segundo o website da instituição, o esqueleto "ficará retido como parte integrante da Coleção Hunteriana e estará disponível para pesquisasjapão futebolboa-fé sobre as condições da acromegalia e gigantismo".

Como tratar restos humanos com dignidade

"Passou realmente a ser prática comum analisar e considerar a devoluçãojapão futebolrestos humanos", segundo McNaught.

Esta prática ganhou mais terrenojapão futebolalguns países ocidentais que, na visãojapão futebolMcNaught, têm muito mais visibilidade, devido à escala da pilhagem e retiradajapão futebolrestos humanos ocorrida no passado. Mas este é um desafio maiorjapão futebolalgumas das antigas potências coloniais do oeste europeu.

A legislação francesa, por exemplo, historicamente dificulta a devoluçãojapão futebolparte das coleções das instituições públicas.

Na experiênciajapão futebolAyau ao buscar a repatriação dos ancestrais nativos havaianos, "o país provavelmente mais difícil é a França".

Espera-se que mudanças recentes da legislação possam acelerar este processo.

Museu com exposição egípcia

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As coleçõesjapão futebolmuitos museus ocidentais foram determinadas pelo colonialismo

Além disso, alguns museus enfrentam dificuldades comjapão futebolprópria catalogação e registros, o que pode complicar a situação.

"Existem ainda muitos restos humanosjapão futebolcoleções públicas que não conseguimos sequer identificarjapão futebolonde vieram, que dirá devolvê-los àjapão futebolterrajapão futebolorigem", explica McNaught.

"Acho que ainda estamos arranhando a superfície."

De fato, sobre o rastreamentojapão futebolrestos ancestrais, Ayau comenta que "sempre que achamos que acabou, descobrimos mais".

Devoluções emotivas

Quando realmente acontece alguma devoluçãojapão futebolrestos humanos, ela pode ser uma formajapão futebolcurar feridas oujapão futebolreconciliação.

Ayau já viu este processo despertar fortes emoções entre os representantesjapão futebolmuseus e não só nas comunidadesjapão futebolorigem.

"A emoção da repatriação causa impactos a todos", ele conta.

As cerimônias públicasjapão futeboldevolução do Museu Ultramarino incluem a assinatura dos documentos oficiais da entrega e do "Livrojapão futebolOuro" histórico, na prefeiturajapão futebolBremen. Já houve pedidosjapão futeboldesculpasjapão futebolAhrndt, como diretora do museu, e do prefeito da cidade.

"Eles levaram a reconciliação muito a sério", relembra Ayau sobre a cerimônia da qual ele participou, que foi transmitida ao vivo. "Foi um grande exemplo para os demais."

Esse tipojapão futebolpedidojapão futeboldesculpas não é algo difícil para Ahrndt.

"A questão foi mais sobre o que realmente ocorreujapão futebolseguida."

Idealmente, a repatriação não é o fim do relacionamento entre os museus e as comunidadesjapão futeboldescendentes.

Em 2017, por exemplo, após a devoluçãojapão futebolrestos maori e moriori pelo Museu Ultramarino, os parceiros da Nova Zelândia expressaram o desejojapão futeboltrabalharjapão futebolprojetos culturais conjuntos no futuro.

Ahrndt concordou, mas não achava provável, devido a limitações financeiras.

Mas, cinco anos depois, o Museu Ultramarino conseguiu financiamento para uma nova exibiçãojapão futebolparceria com o Museu da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa.

"Foi muito tocante para os dois lados", relembra Ahrndt. "Agora, posso dizer, cinco anos depois, que a repatriação não é o fim. Na verdade, é o começojapão futebolalgo novo."

O Museu Ultramarinojapão futebolBremen continua exibindo múmias egípcias enfaixadas. No momento, suas cabeças encolhidas da América do Sul permanecem no depósito, onde ficam disponíveis para pesquisadores com fortes razões científicas para terem acesso a elas.

Para Ahrndt, é preciso ter uma boa razão para exibir pessoas.

"Você deve sempre pensar: 'eu conseguiria contar minha história sem os restos humanos?'"

Esta situação estájapão futebolconstante mutação. Em meio às contínuas controvérsias, o Museu Britânico e o Instituto Smithsoniano estão agora revendo suas políticas sobre restos humanos.

"Daqui a dois anos, os colegas virão dizer que precisamosjapão futebolnovas orientações e outra geração irá depois reescrevê-las por completo", afirma Ahrndt. "Tenho certeza absoluta disso."

Para manterjapão futebolrelevância, os museus estãojapão futebolconstante mutação, seguindo a evolução da ciência e da sociedade.

Para McNaught, "estamosjapão futebolum períodojapão futeboltransição entre o museu colonial antigo, que foi construído para celebrar a nossa história colonial e trazia troféus da Índia, da África ejapão futeboloutros lugares, e o museu do futuro, onde não haverá restos humanosjapão futebolexibição."

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.