O rato gigante que ameaçacasemiro betwayextinção espéciecasemiro betwayalbatroz:casemiro betway

Crédito, Ben Dilley
Gough é uma ilha remota que faz parte do território do Reino Unido, considerada uma das mais importantes colôniascasemiro betwaypássaros do mundo, com maiscasemiro betway10 milhões deles.
É também chamadacasemiro betwayIlhacasemiro betwayGonçalo Álvares pelos portugueses,casemiro betwayhomenagem ao explorador que teria sido um dos primeiros a chegar ao local, no início do século 16.

Crédito, J Cleeland
Os ratos chegaram à ilha vulcânicacasemiro betway91 km² trazidos pelos navios que aportavam ali no século 19, e se adaptaram às condições naquele pequeno pedaçocasemiro betwayterra alimentando-secasemiro betwayovos ecasemiro betwayfilhotescasemiro betwayaves.
Câmeras já registraram gruposcasemiro betwayaté nove ratos comendo os filhotescasemiro betwaypássaros.
A estratégia adaptativa deu tão certo que os ratos acabaram se tornaram "gigantes". São 50% maiores do que um rato doméstico.
"Muitas das aves da ilha são pequenas e fazem seus ninhoscasemiro betwayburacos", diz Anthony Caravaggi, da University College Cork, na Irlanda.
"Os filhotes são menores e não têm como fugir, então, para um rato oportunista, eles são presa relativamente fácil. Como ficaram maiores, os ratos agora atacam todos os pássaros, mesmo os filhotescasemiro betwayalbatroz-de-tristão, que são maiores do que outras aves".

Crédito, Ben Dilley
De acordo com o estudocasemiro betwayCaravaggi, ao menos dois milhõescasemiro betwayfilhotes estão sendo perdidos anualmente.
A preocupação principal são as espécies rarascasemiro betwayGough, especialmente o albatroz-de-tristão.
Só restam 2 mil casais. As aves vivemcasemiro betwaycasal a vida toda e produzem só um ovo por ano.
Há registroscasemiro betwaypais que voltam para o ninho com comida e encontram os filhotes mortos. A extinção dessa espécie é dada certacasemiro betwayalgumas décadas, caso a situação não seja revertida.
"Num curto espaçocasemiro betwaytempo, o albatroz-de-tristão desaparecerá, assim como várias outras espécies", diz Caravaggi.
"Apesar da ave ser a que mais chama atenção, há outras espécies aqui, como a grazina-de-barriga-branca e faigões, que serão os próximos (a entraremcasemiro betwayextinção), se os ratos não forem removidos."
Dado que os ratos se adaptaram à oportunidade que as aves representam, por que elas também não reagiram à ameaça?

Crédito, Ben Dilley
"Essas espécies evoluíram para viver na ilha livrescasemiro betwaypredadores. É por isso que tem tantas aves lá", diz Alex Bond, do Natural History Museum, que também assina a pesquisa.
"Surgem novas geraçõescasemiro betwayratos umas duas vezes por ano, mas, para aves como a albatroz-de-tristão, que ficam os primeiros dez anos no mar, demora muito para esses mecanismos comportamentais terem efeito."
A RSPB, junto com o governo do arquipélagocasemiro betwayTristão da Cunha, que são os responsáveis pela ilha, fizeram um plano para erradicar os ratos da ilha.
A operação deve começarcasemiro betway2020. Por causa da localização da ilha, é um grande desafio logístico.
É preciso enviar um navio da África do Sul, que vai levar dois helicópteros e um carregamentocasemiro betwaybolinhascasemiro betwaycereal munidascasemiro betwayum anticoagulante que,casemiro betwaytese, mataria os ratoscasemiro betway24 horas.
Ao chegarem à ilha, os helicópteros espalhariam as bolinhas pelo território. Há alguns anos a RSPB vem fazendo campanhas para levantar recursos para viabilizar a força-tarefa.
"Eliminar essa espécie invasiva é algo que já foi feitocasemiro betway700 ilhas pelo mundo", diz Bond.
"Não é uma novidade o que estamos fazendo, é uma técnica testada que pode trazer a solução que precisamos."










