O 'pior campojeux crash 1xbetrefugiados do mundo', onde até crianças tentam o suicídio:jeux crash 1xbet

Legenda do vídeo, A vida no 'pior campojeux crash 1xbetrefugiados do mundo'
Sara Khan e dois filhos
Legenda da foto, Sara Khan e seus filhos não conseguem dormir por medojeux crash 1xbetbrigas

Khan explica quejeux crash 1xbetfamília passa o dia todo tentando conseguir comida e a noite todajeux crash 1xbetalerta, com medo das brigas constantes.

Algumas pessoas vivemjeux crash 1xbetcontêineres, outrasjeux crash 1xbetbarracasjeux crash 1xbetcamping ou embaixojeux crash 1xbetlonas impermeáveis.

Em apenas uma das barracas vivem quatro famílias, cercajeux crash 1xbet17 pessoas.

O campo foi projetado para receber 2 mil pessoas, mas hoje há maisjeux crash 1xbet8 mil vivendo no local.

Uma mãe contou à BBC News que às vezes há fezes no chão do abrigojeux crash 1xbetque ela mora com o filho recém-nascido.

Violência extrema

Alémjeux crash 1xbetproblemas sanitários, a superlotação e a faltajeux crash 1xbetorganização geram violência constante.

Em maio, centenasjeux crash 1xbetcurdos fugiram após um briga entre eles e os árabes.

Pixação diz 'movimentojeux crash 1xbetliberdade'
Legenda da foto, O campo foi abertojeux crash 1xbet2015 como um lugarjeux crash 1xbetpassagem

Alí, que abandonou o campo, disse que encontrou muitos problemas do tipo quando chegou a Moria comjeux crash 1xbetfamília.

"Descobrimos que havia sectarismo e racismo entre sunitas e xiitas, entre curdos, árabes e afegãos", conta.

"É como a guerra na Síria, inclusive pior. Ouvimos falarjeux crash 1xbetestupros e assédio sexual", diz ele.

Ataquesjeux crash 1xbetpânico

No diajeux crash 1xbetque a BBC estava gravandojeux crash 1xbetMoria, teve início uma brigajeux crash 1xbetuma das filas para receber alimento.

Duas pessoas foram apunhaladas, e outras tiveram ataquesjeux crash 1xbetpânico ao verem o que aconteceu.

Criança com camiseta que diz: 'somos o futuro'
Legenda da foto, Crianças são as principais vítimas da superlotação do local

A Médicos Sem Fronteiras é uma das organizações que deixaram o localjeux crash 1xbetformajeux crash 1xbetprotesto. A entidade abriu uma clínica nas portas do acampamento para poder continuar atendendo as pessoas.

Muitas das crianças tratadas ali têm problemasjeux crash 1xbetpele causados pelas péssimas condições sanitárias.

Elas também têm desenvolvido doenças respiratórias por causa do gás lacrimogêneo jogado pela polícia no campo para dispersar as brigas.

Políticajeux crash 1xbet'contenção'

Há também muitos problemasjeux crash 1xbetsaúde mental, já que as crianças costumam ficar traumatizadas.

Luca Fontana, coordenador dos Médicos Sem Fronterasjeux crash 1xbetLesbos
Legenda da foto, Médicos Sem Fronteiras têm feito pressão para que as crianças sejam movidas para Atenas, diz Luca Fontana

Luca Fontana, coordenador do Médicos Sem Fronteirasjeux crash 1xbetLesbos, diz que tem reportado as condições do campojeux crash 1xbetMoria ao Ministério da Saúde da Grécia e ao Acnur, o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados.

"Temos pressionado para que as crianças sejam transferidas para Atenas o mais rápido possível, mas nada está acontecendo. Elas continuam aqui", diz Fontana.

"Temos crianças que tentaram o suicídio. Criançasjeux crash 1xbet10 anos. E não há psicólogos para crianças na ilha", afirma.

O campo foi inauguradojeux crash 1xbet2015 e projetado como um abrigo provisório para receber refugiadosjeux crash 1xbettrânsito por apenas alguns dias.

Agora, o país está executando a "políticajeux crash 1xbetcontenção" da União Europeia, que determina que os refugiados não sejam levado à Grécia continental.

A regra faz partejeux crash 1xbetum acordo entre a União Europeia e a Turquia, que estabeleceu que milharesjeux crash 1xbetpessoas sejam devolvidas ao país,jeux crash 1xbetonde partiram.

Em tese, os refugiados deveriam ficarjeux crash 1xbetMoria provisoriamente antesjeux crash 1xbetvoltar para a Turquia, mas existem alguns que já moram no local há anos.

Entre maiojeux crash 1xbet2016 e julhojeux crash 1xbet2018, cercajeux crash 1xbet71,6 mil refugiados chegaram à Grécia pelo mar, e apenas 2,2 mil foram devolvidos à Turquia, segundo números da União Europeia.

Barracos e roupas estendidas no campojeux crash 1xbetrefugiadosjeux crash 1xbetMoria,jeux crash 1xbetLesbos, Grécia
Legenda da foto, Governo grego diz não ter recursos para melhorar condiçõesjeux crash 1xbetvida no campojeux crash 1xbetrefugiados

Crise financeira

George Matthaiou, representante do governo gregojeux crash 1xbetMoria, reconhece que as condições são horríveis, mas culpa a União Europeia.

"Não temos dinheiro. E você conhece a situação (financeira) da Grécia", disse ele à imprensa. "Eu queria ajudar, mas não há nada que possa fazer, porque a União Europeia fechou as fronteiras", afirma.

A Grécia sofre uma grave crise financeira desde 2008.

Luca Fontana, dos Médicos Sem Fronteiras, diz que já trabalhoujeux crash 1xbetzonasjeux crash 1xbetconflitosjeux crash 1xbetdiferentes parte do mundo e nunca viu um campojeux crash 1xbetrefugiados com condições tão ruins.

"Nunca tinha visto um níveljeux crash 1xbetsofrimento como o que testemunhamos aqui todos os dias", afirma. "Até onde há surtosjeux crash 1xbetebola as pessoas têm a esperançajeux crash 1xbetsobreviver e o apoio da família. Aqui, a esperança é arrancadajeux crash 1xbetvocê pelo sistema."

*Colaborou Leo Sands.