Quanto apoio o Hezbollah tem no Líbano?:hu poker
Não consigo me lembrar, como libanês, do númerohu pokerdebates acalorados sobre o Hezbollah,hu pokerinfluência política e seu arsenal militar, que presenciei ao longo dos anos.
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Fim do Matérias recomendadas
Diferentes perspectivas
Há muitos aspectos a serem considerados ao definir as posições das pessoashu pokerrelação ao grupo militar mais poderoso do país — e também umhu pokerseus atores políticos mais proeminentes.
O Líbano é um país multissectáriohu pokerque a identidade religiosa tem forte impacto na política das pessoas.
Muitos dos apoiadores do Hezbollah são muçulmanos xiitas, e um grande númerohu pokerseus críticos e oponentes são pessoas não xiitas, incluindo muçulmanos sunitas e cristãos.
Mas isso só é verdade até certo ponto.
Há grupos importantes com diferentes afiliações religiosas e ideológicas que se opõem totalmente ao Hezbollah.
A maioria deles considera o grupo como um representante do Irã, que dita se o Líbano estáhu pokerguerra ouhu pokerpaz — e enfraquece o governo do país. Eles pedem o desarmamentohu pokerseu poderoso exército.
Mas há também outros que discordam do Hezbollahhu pokervárias questões, mas apoiam que o frupo mantenha seu arsenal.
Até recentemente, umhu pokerseus principais aliados políticos era o então maior partido cristão, o Movimento Patriótico Livre (FPM, na siglahu pokeringlês). Durante anos, os dois grupos tiveram um acordo pragmáticohu pokerapoio mútuo.
Com o acordo, o FPM obteve um valioso aliado político xiita, enquanto o Hezbollah conquistou um aliado cristão que não pedia seu desarmamento imediato.
Embora o acordo tenha sido desfeito desde então, ele ilustra como diferentes grupos no Líbano podem criar alianças entre linhas religiosas.
Exército com poucos recursos
Enquanto alguns pedem o desarmamento do Hezbollah, outros apoiam mais o partido porquehu pokerforçahu pokercombate é muito poderosa.
A força militar do Hezbollah e a relativa fraqueza do Exército nacional do Líbano significam que muitas pessoas — inclusive aquelas fora dahu pokerbase principal — acreditam que é necessário que ele continue armado.
Israel invadiu o Líbanohu poker1982, ocupou o sul do país até 2000, e ainda ocupa parte dele.
O exército do Hezbollah é a única força no Líbano que tem sido eficaz no combate às forças israelenses.
O Exército libanês está mal armado e depende muito dos EUA ehu pokeroutros países ocidentais para obter armas e munições, que estão obsoletas.
Diante desta situação, muitas pessoas no Líbano continuam a apoiar o Hezbollah na manutençãohu pokersua forçahu pokercombate — embora,hu pokergeral, não simpatizem com o partido.
A 'frente solidária'
A já complexa redehu pokersolidariedade, antagonismo e alianças no Líbano pode mudar ainda mais durante uma crise, como as trocashu pokerdisparos na fronteira com Israel que se intensificaram nos últimos dias.
Nesta situação, muitas pessoas deixam suas diferençashu pokerlado.
Mesmo muita gente que criticou a decisão do Hezbollahhu pokerlançar ataques contra Israelhu pokerapoio a Gaza, e acusou o grupohu pokerarrastar o país para uma crise dispendiosa, demonstrou solidariedade às vítimas dos recentes ataques com pagers e walkie-talkies que tiveram como alvo seus membros.
O ataquehu pokermassa — no qual milhareshu pokerpessoas foram mutiladas, feridas e mortashu pokerdecorrência da explosãohu pokerseus dispositivoshu pokercomunicação sem fio — foi amplamente atribuído a Israel, embora o país não tenha assumido a responsabilidade.
Esta solidariedade só aumentou após o lançamentohu pokeruma intensa campanha aérea israelense no sul do Líbano e no vale do Bekaa, acompanhada pelo ataque a Dahiyeh, um subúrbio ao sulhu pokerBeirute bastante populoso.
Os bombardeios levaram à mortehu pokercivis — entre eles, muitas crianças — e ao desalojamentohu pokermuitas pessoas.
"Havia uma solidariedade natural", afirmou Jamil Mouawad, professorhu pokerciências políticas da Universidade Americanahu pokerBeirute.
"Está claro para mim que há um sentimento anti-Israel generalizado no país, mesmo entre os grupos que são contra o Hezbollah."
"Muitas pessoas estão dizendo que as divisões devem ser deixadashu pokerlado no momento. Este não é um pontohu pokervista ideológico ou político, mas é éticohu pokerfunção das atrocidades que Israel vem cometendo", acrescentou.
Mas as divisõeshu pokerrelação ao Hezbollah continuam significativas — e Israel parece estar tentando alimentá-las.
Enquanto os caças israelenses bombardeavam cidades libanesas no sul e no Vale do Bekaa, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dissehu pokeruma mensagem ao povo libanês:
"A guerrahu pokerIsrael não é com vocês. É com o Hezbollah."
A quantidadehu pokerapoio que o Hezbollah consegue manter no Líbano pode ser um fator importante para determinar se a crise na fronteira vai se agravar ou dissipar.