Expulsões após envenenamento no Reino Unido geram debate: o que separa um diplomatanovibet trabalhe conoscoum espião?:novibet trabalhe conosco

Crédito, Getty Images
novibet trabalhe conosco Depois que o Reino Unido acusou a Rússianovibet trabalhe conoscoenvolvimento no envenenamento do ex-espião Serguei Skripal e da filha dele, Yuilia, a primeira-ministra britânica decidiu expulsar 23 diplomatas russos argumentando que eles eram "oficiaisnovibet trabalhe conoscointeligência não declarados".
Maisnovibet trabalhe conosco25 países decidiram acompanhar a medida. Ao todo, maisnovibet trabalhe conosco120 funcionáriosnovibet trabalhe conoscoembaixadas russas estão sendo convidados deixar países como EUA, Canadá, Austrália, França, Noruega, Ucrânia e outros, boa parte deles da União Europeia.
A expulsãonovibet trabalhe conoscomassanovibet trabalhe conoscorussos tem gerado discussão sobre a possibilidadenovibet trabalhe conoscoespiões estarem atuando travestidosnovibet trabalhe conoscodiplomatas, ou seja, usando cargosnovibet trabalhe conoscorepresentações oficiais como fachada para executar missões obscuras e secretas.
"Toda embaixada no mundo tem espiões", diz o professor Athony Glees, diretor do Centronovibet trabalhe conoscoSegurança e Inteligência da Universidadenovibet trabalhe conoscoBuckingham, no Reino Unido.
Segundo ele, governos normalmente fecham os olhos para o que acontece dentro das embaixadas justamente porque todo país tem espiões trabalhandonovibet trabalhe conoscosuas representações diplomáticasnovibet trabalhe conoscooutras nações. É,novibet trabalhe conoscoacordo com o professor, uma espécienovibet trabalhe conoscoacordo tácito.
Mas esse acordo tem um limite – ultrapassado quando se identifica ações claramente ilegais. "É por isso que o envenenamentonovibet trabalhe conoscoSergei Skripal e da filha dele é um problema", afirma Glees.
Nem todo funcionárionovibet trabalhe conoscoembaixada, obviamente, atua como espião ou comete ilegalidadesnovibet trabalhe conoscooutros países. Esses profissionais podem coletar informações, fazer contatos e negociar acordos usando métodos legais,novibet trabalhe conoscoacordo com regras estabelecidas a partir da Convençãonovibet trabalhe conoscoViena sobre as relações diplomáticas,novibet trabalhe conosco1961.

Em linhas gerais, o trabalho da diplomacia pode ser divididonovibet trabalhe conoscotrês áreas centrais. O governo britânico, por exemplo, descreve essas ações assim,novibet trabalhe conoscoforma sucinta:
novibet trabalhe conosco Política - monitorar o desenvolvimento do país onde a embaixada está baseada e representar o Reino Unido no governo e na mídia.
novibet trabalhe conosco Comercial - ajudar as empresas britânicas a negociar no exterior e a promover o investimento britânico.
novibet trabalhe conosco Consular - ajudar cidadãos britânicosnovibet trabalhe conoscooutros países e processar pedidosnovibet trabalhe conoscovisto.
Para o professor Athony Gless, quem atua nessas áreas são "diplomatas genuínos".
"Mas algumas pessoas identificadas como diplomatas são, na verdade, oficiaisnovibet trabalhe conoscointeligência. Todo país faz isso", observa.

Crédito, Getty Images
Seriam esses profissionais responsáveis por, secretamente, atuar na áreanovibet trabalhe conoscointeligência e contatar agentes para fazer serviçosnovibet trabalhe conoscoespionagem, na avaliação do professor.
"O trabalho atualnovibet trabalhe conoscoespionagem é feito por um agente que pode estar sendo pago, sendo chantageado ou atuando por razões ideológicas. Os oficiais das embaixadas são responsáveis por gerenciar esses agentes. Eles não sujam as próprias mãos", afirma.
O espião envenenado que vendia informações
No casonovibet trabalhe conoscoSergei Skripal, o ex-espião envenenado na Inglaterra no inícionovibet trabalhe conoscomarço, também houve pagamento por informações.
Ele atuava como um agente duplo – foi acusado pelo serviçonovibet trabalhe conoscosegurança russo (conhecido pela sigla FSB)novibet trabalhe conoscopassar informações classificadas como se fossem segredosnovibet trabalhe conoscoEstado e era pago pelo MI6, o serviço secreto britânico.
Além do Exército, Skripal também trabalhou para o Departamento Centralnovibet trabalhe conoscoInteligência da Rússia (GRU, na siglanovibet trabalhe conoscorusso) e foi condenado a 13 anosnovibet trabalhe conoscoprisão por ter, segundo os russos, recebido US$ 100 mil do MI6.
Skripal declarou-se culpado e colaborou com a investigação,novibet trabalhe conoscoacordo com relatórios da época.

Crédito, Moscow District Military Court/TASS
Ele chegou a ser preso e a cumprir parte da penanovibet trabalhe conoscoMoscou. Em 2010, foi perdoado pelo então presidente Dmitry Dedvedev. E,novibet trabalhe conoscoseguida, liberado com outras três pessoas que também cumpriam pena na Rússia para serem todos trocadas por dez russos que haviam sido presos pelo FBI, a polícia federal americana.
Depois que o ex-espião duplo foi encontrado desacordadonovibet trabalhe conoscoum banconovibet trabalhe conoscoum centro comercial no interior da Inglaterra, ao lado da filha, e descobriu-se que os dois haviam sido envenenados por um agente químico, o Reino Unido decidiu se voltar contra diplomatas russos.
A primeira-ministra Theresa May deixou claro que acredita que o ataque foi uma açãonovibet trabalhe conoscoespiões, e a Rússia reagiu à expulsãonovibet trabalhe conoscoseus diplomatas também mandando agentes britânicos emboranovibet trabalhe conoscoseu território.

Crédito, Getty Images
Diferentes países do mundo endossaram a iniciativanovibet trabalhe conoscoMay e fizeram o mesmo. Espera-se que a Rússia reaja da mesma forma com as nações que decidiram seguir o Reino Unido e expulsar diplomatas russos.
"Eu fico me perguntando se nós estamos mais seguros no Reino Unido por causa dessas expulsões", diz Anthony Gleen, embora avalie que a operaçãonovibet trabalhe conoscointeligência russa tenha recebido um duro golpe.
"Mas sempre haverá agentes esperando outra pessoa chegar e guiá-los. Esses nós não vamos capturar", avalia Gleen.









