Por que há uma guerra civil na Síria: 7 perguntas para entender o conflito:eslot casino

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eslot casino Um levante pacífico contra o presidente da Síria que teve início há sete anos transformou-seeslot casinouma guerra civil que já deixou maiseslot casino350 mil mortos, devastou cidades e envolveu outros países.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) calcula que maiseslot casino5 milhões já deixaram o país.
Entenda a seguir a origem desse conflito e suas consequências até agora.
1. Como a guerra começou?

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Mesmo antes do conflito começar, muitos sírios reclamavam dos altos índiceseslot casinodesemprego, corrupção e faltaeslot casinoliberdade política sob o presidente Bashar al-Assad, que sucedeu seu pai, Hafez, apóseslot casinomorte,eslot casino2000.
Em marçoeslot casino2011, protestos pró-democracia eclodiram na cidadeeslot casinoDeraa, ao sul do país, inspirados pelos levantes da Primavera Árabeeslot casinopaíses vizinhos.
Quando o governo empregou força letal contra dissidentes, houve manifestaçõeseslot casinotodo o país exigindo a renúncia do presidente.
O climaeslot casinorevolta se espalhou, e a repressão se intensificou. Apoiadores da oposição pegarameslot casinoarmas, primeiro para defender a si mesmos e depois para expulsar forçaseslot casinosegurança das áreas onde viviam. Assad prometeu acabar com o que chamoueslot casino"terrorismo apoiado por estrangeiros".
Seguiu-se uma rápida escaladaeslot casinoviolência, e o país mergulhoueslot casinouma guerra civil.
2. Quantas pessoas já morreram?

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O Observatório Sírioeslot casinoDireitos Humanos, uma ONG britânica que monitora o conflito com baseeslot casinouma redeeslot casinofontes locais, registrou 353.900 mortes até marçoeslot casino2018, incluindo 106 mil civis.
Os dados não incluem 56.900 pessoas que estão desaparecidas e consideradas mortas. O grupo também estima que 100 mil mortes não foram documentadas.

Enquanto isso, o Centroeslot casinoDocumentaçãoeslot casinoViolações, que recorre a ativistas na Síria, registrou o que avalia ser violações às leiseslot casinodireitos humanos internacionais, inclusive ataques contra civis.
Foram documentadas 185.980 mortes relacionadas ao conflito, entre elas aseslot casino119.200 civis, até fevereiroeslot casino2018.

3. Do que se trata a guerra?

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Agora é mais um conflito entre aqueles a favor e contra Assad.
Muitos grupos e países, cada um com suas próprias agendas, estão envolvidos, tornando a situação muito mais complexa e prologando a guerra.
Eles foram acusadoseslot casinocultivar o ódio entre os grupos religiosos na Síria, colocando a maioria muçulmana sunita contra o secto xiita alauíta do presidente.
Essas divisões fizeram com que ambos os lados cometessem atrocidades, dividindo comunidades e tornando mais tímida a esperançaeslot casinopaz.
Também permitiram que grupos jihadistas como o autodenominado Estado Islâmico e a al-Qaeda florescessem.
Os curdos sírios, que querem ter o direitoeslot casinogovernar a si próprios mas não combatem as forçaseslot casinoAssad, acrescentam outra dimensão ao conflito.
4. Quem está envolvido?

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Os principais apoiadores do governo são a Rússia e o Irã, enquanto os Estados Unidos, a Turquia e a Arábia Saudita apoiam os rebeldes.
A Rússia já tinha bases militares na Síria e lançou uma campanha militar aéreaeslot casinoapoio a Assadeslot casino2015 que foi crucial para virar o andamento da guerra a favor do governo.
Os militares russos dizem que os ataques têm como alvo "terroristas", mas ativistas afirmam que regularmente morrem rebeldes e civis.
Acredita-se que o Irã tenha enviado centenaseslot casinosoldados e gasto bilhõeseslot casinodólares para ajudar Assad.
Milhareseslot casinomuçulmanos xiitas que integram milícias armadas, treinadas e financiadas pelo Irã - a maioria é do Hezbollah no Líbano, mas também do Iraque, Afeganistão e do Iêmen - têm lutado ao lado o Exército sírio.
Os Estados Unidos, Reino Unido, França e outros países ocidentais forneceram variados grauseslot casinoapoio para o que consideram ser rebeldes "moderados".
Uma coalizão global liderada por eles também realiza ataques contra militantes do Estado Islâmico na Síria desde 2014 e ajudou uma aliança entre milícias árabes e curdas chamada Forças Democráticas Sírias (FDS) a assumir o controleeslot casinoterritórios antes dominados por jihadistas.
A Turquia apoia há tempos os rebeldes, mas concentrou esforçoseslot casinousá-los para conter a milícia curda que domina a FDS, acusando-aeslot casinoser uma extensãoeslot casinoum grupo rebelde curdo banido do território turco.
A Arábia Saudita foi um elemento-chave para conter a influência iraniana e também armou e financiou os rebeldes.
Ao mesmo tempo, Israel tem se preocupado muito com o envioeslot casinoarmas iranianas para o Hezbollah na Síria e tem realizado ataques aéreos para interromper isso.
5. Como o país tem sido afetado?

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Alémeslot casinocausar centenaseslot casinomilhareseslot casinomortes, a guerra incapacitou 1,5 milhõeseslot casinopessoas, entre ela 86 mil que perderam membros do corpo.
Ao menos 6,1 milhõeseslot casinosírios tiverameslot casinodeixar suas casas para buscar abrigoeslot casinoalguma outra parte do país, enquanto outros 5,6 milhões se refugiaram no exterior.

Líbano, Jordânia e Turquia, onde 92% destes sírios refugiados vivem hoje, têm enfrentado dificuldades para lidar com um dos maiores êxodos da história recente.
A ONU estima que 13,1 milhõeseslot casinopessoas necessitarãoeslot casinoalgum tipoeslot casinoajuda humanitária na Síriaeslot casino2018.
Os dois lados do conflito pioraram essa situação ao se recusar a permitir o acessoeslot casinoagências com fins humanitários a quem precisaeslot casinoauxílio. Quase 3 milhõeseslot casinopessoas vivemeslot casinoáreas alvoseslot casinocerco eeslot casinodifícil acesso.

Os sírios também têm acesso limitado a serviçoseslot casinosaúde.
A organização Médicos por Direitos Humanos registrou 492 ataques a 330 instalações médicas até dezembroeslot casino2017, o que resultoueslot casino847 profissionaiseslot casinosaúde mortos.

Grande parte do patrimônio cultural da Síria também foi destruído. Todos os seis locais considerados pela Unesco como patrimônio da humanidade sofreram danos significativos.
Bairros inteiros foram arrasadoseslot casinotodo o país.
6. Como o país está dividido?

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O governo reassumiu o controle das maiores cidades sírias, mas grandes partes do país ainda estão sob o comandoeslot casinogrupos rebeldes e da FDS.
O principal redutoeslot casinooposição é a provínciaeslot casinoIdlib, no nordeste do país, onde vivem maiseslot casino2,6 milhõeseslot casinopessoas.

Apesareslot casinodesignada como uma zona onde não deveria haver hostilidades, Idlib é alvoeslot casinouma ofensiva do governo, que diz estar combatendo jihadistas ligados à Al-Qaeda.
Ataques por terra também estãoeslot casinocursoeslot casinoGhouta Oriental. Seus 393 mil residentes estão sob o cerco do governo desde 2013 e enfrentam intensos bombardeios, assim como uma grave faltaeslot casinocomida eeslot casinosuprimentos médicos.
Enquanto isso, a FDS controla a maioria do território a leste do rio Eufrates, incluindo a cidadeeslot casinoRaqqa. Até 2017, esta era a capital do "califado" que o Estado Islâmico disse ter instaurado, mas, agora, o grupo controla apenas alguns bolsões na Síria.
7. A guerra vai acabar algum dia?

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Não há qualquer sinaleslot casinoque o conflito chegará ao fimeslot casinobreve, mas todos os lados envolvidos concordam que uma solução política é necessária.
O Conselhoeslot casinoSegurança da ONU pediu a implementaçãoeslot casinoum governoeslot casinotransição "formado com baseeslot casinoconsentimento mútuo".
Mas nove rodadaseslot casinoconversaseslot casinopaz mediadas pela ONU desde 2014 obtiveram poucos progressos.
Assad parece cada vez menos disposto a negociar com a oposição. Rebeldes ainda insistem que ele renuncie como parteeslot casinoqualquer acordo.
As potências ocidentais acusam a Rússiaeslot casinominar as conversaseslot casinopaz ao estabelecer um processo político paralelo, conhecido como processo Astana, com a Rússia sediando um "Congressoeslot casinoDiálogo Nacional"eslot casinojaneiroeslot casino2018.
No entanto, a maioria dos representantes da oposição se recusaram a participar.










