O que a queda nas vendasganhar no crashmacarrão instantâneo diz sobre as mudanças sociais na China:ganhar no crash

Mulher come macarrão instantâneo

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Legenda da foto, A China continua a ser o maior mercado mundialganhar no crashmacarrão instantâneo

Então, o que está acontecendo? Aqui estão algumas teorias, que sugerem que o macarrão instantâneo pode ser,ganhar no crashmuitas formas, um grande indicadorganhar no crashcomo a China está mudando.

Aspiração: consumidores querem comidas melhores

O preparo do macarrão instantâneo é bastante simples: basta acrescentar água fervendo, um sachêganhar no crashtempero, e alguns pequenos pacotesganhar no crashvegetais desidratados e carne.

Para alguns, isso pode soar apetitoso, mas para outros passou a ser apenas uma lembrançaganhar no crashtempos mais "duros". Pois um dos motivos apontados para a queda nas vendas é que os consumidores chineses estão elevando suas expectativas alimentares.

"O declínio das vendasganhar no crashmacarrão instantâneo mostra uma mudança nos padrõesganhar no crashconsumo da China", diz Zhao Ping, da Academia do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, para o China Daily.

"Hoje, os consumidores estão mais interessados na qualidadeganhar no crashvida do queganhar no crashapenas encher a barriga".

Prateleirasganhar no crashsupermercado repletasganhar no crashmacarrão instantâneo

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Legenda da foto, Vendasganhar no crashmacarrão instantâneo caíram 17% entre 2013 e 2016

Mudança na população: trabalhadores rurais estão indo para casa

Um dos grandes grupos consumidoresganhar no crashmacarrão instantâneo - segundo a teoria - é o dos trabalhadores migrantes. Eles estão longeganhar no crashcasa, geralmente vivendoganhar no crashcondições precárias, com poucas possibilidadesganhar no crashcozinhar e ansiososganhar no crasheconomizar ao máximo para poderem enviar mais dinheiro para suas famílias.

Até 2014, o númeroganhar no crashchineses que saíam do campo para as cidades estavaganhar no crashcrescimento.

Mas essa tendência se reverteu por dois anos consecutivos (e espera-se que as estatísticas do finalganhar no crash2017 revelem a continuidade desse movimento).

Em 2016, houve 1,7 milhãoganhar no crashtrabalhadores migrantes a menos vivendoganhar no crashcidades do que no ano anterior - o que certamente pode ter corroído as vendasganhar no crashmacarrão instantâneo.

Homem come macarrão instantâneo sentado no chão

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Legenda da foto, Mudanças demográficas e na renda da população chinesa ajudam a explicar queda nas vendasganhar no crashmacarrão instantâneo

Viagem: melhorias na infraestrutura e mudançasganhar no crashhábito

Ao viajar pela China 20 anos atrás, enchi meu estômago comendo embalagem após embalagemganhar no crashmacarrão instantâneo, durante jornadasganhar no crashtrem pelo país que algumas vezes duravam três dias ou mais.

Maisganhar no crashuma vez, a combinação do vagão sacudindo com a faltaganhar no crashjeito geral fazia gotasganhar no crashmolho apimentadoganhar no crashmacarrão instantâneo caírem no meu olho. E isso doía.

Mas os trens e estações chineses melhoraram. As viagens são mais rápidas e as opçõesganhar no crashcomida são mais internacionais - o que significa que as vendasganhar no crashmacarrão instantâneo nas ferrovias também caíram.

Além disso, há um grande crescimento na aviação, à medida que chinesesganhar no crashclasse média passaram a preferir gastarganhar no crashvoos domésticos e internacionaisganhar no crashferiados,ganhar no crashvezganhar no crashusarem trens. Quase 500 milhõesganhar no crashviagens aéreas foram realizadasganhar no crash2016,ganhar no crashacordo com a Administração da Aviação Civil da China.

Mas considerando que um terço dos voos domésticos atrasaram no ano passado (de acordo com a Iata), isso significa um grande númeroganhar no crashpassageiros esperando. Então, talvez, os aeroportos possam se tornar um novo lugar para aumentar a vendaganhar no crashmacarrão instantâneo.

Smartphones e a internet: há uma outra opçãoganhar no crash'comida rápida'

Cercaganhar no crash730 milhõesganhar no crashpessoas na China agora têm acesso à internet,ganhar no crashacordo com dados do governo. Eganhar no crashtornoganhar no crash95% delas usam o smartphone para se conectar.

E apps que oferecem entregaganhar no crashcomidaganhar no crashcasa, escritório ouganhar no crashqualquer lugar onde você esteja, são um negócioganhar no crashgrande expansão.

Os menus são, sem sombraganhar no crashdúvidas, mais caros do que uma embalagemganhar no crashmacarrão instantâneo. Mas essas refeições podem, ainda assim, ser baratas. E indiscutivelmente mais saborosas.

Otimismo

Mas na comparação com outros países, a China continua a ser o maior consumidorganhar no crashmacarrão instantâneo.

Quase três vezes mais embalagens foram vendidas na Chinaganhar no crash2016 do que no seu rival mais próximo, a Indonésia.

Na verdade, o total da China é equivalente à somaganhar no crashIndonésia, Japão, Vietnã, Índia, Estados Unidos, Coreia do Sul e Filipinas.

Isso significa que os fabricantesganhar no crashmacarrão instantâneo dificilmente vão virar as costas para o mercado chinês.

O fabricante japonêsganhar no crashmacarrão instantâneo Nissin Foods, por exemplo, planeja ter ações negociadas na bolsaganhar no crashHong Kong. Espera levantar cercaganhar no crashUS$ 145 milhões.

Isso é um fato raro para uma empresa japonesa, mas a Nissin está incrementando seus negócios na China, onde já é a quinta maior marca.

"Alguns consumidores pararamganhar no crashcomprar macarrão instantâneo, mas a maioria quer aumentar a qualidade (da comida que consomem)", afirmou o executivo-chefe Kiyotaka Ando para a CNBC, na semana passada.

"Nós podemos oferecer produtosganhar no crashgrande qualidade, então temos possibilidadeganhar no crashdesenvolver nossos negócios."