As 4 opções não militares para enfrentar o desafio da Coreia do Norte:bonus pokerstars

bonus pokerstars O último teste nuclear anunciado pela Coreia do Norte no domingo passado voltou a alarmar não apenas Washington mas também países vizinhos na Ásia.
Depoisbonus pokerstarsos norte-coreanos terem anunciado que acionaram uma bomba que, segundo a mídia oficialbonus pokerstarsPyongyang, seriabonus pokerstarshidrogênio e poderia ser transportada por um míssilbonus pokerstarslongo alcance, o presidente dos EUA, Donald Trump, convocou assessores militares para discutir as opções disponíveis.
Depois da reunião, o secretáriobonus pokerstarsDefesa americano, James Mattis, ameaçou "uma resposta militarbonus pokerstarsmassa" se o líder norte-coreano Kim Jong-un atacasse território americano ou algumbonus pokerstarsseus aliados na Ásia.
Nas últimas semanas, por maisbonus pokerstarsuma vez os EUA ameaçaram a Coreia do Norte com ações militares que não se materializaram.
Muitos analistas destacam os perigosbonus pokerstarsuma intervenção militar contra Pyongyang e os efeitos devastadores quebonus pokerstarsresposta poderia ter.
O caminho adotado, ao menos por enquanto, parece se limitar à pressão política e diplomática. Há pelo menos quatro opções para lidar com os testes nucleares da Coreia do Norte sem recorrer ao uso da força.

bonus pokerstars 1. Endurecimento das sanções

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Como acontece com certa frequência, sempre que a Coreia do Norte anuncia ter feito seus ensaios nucleares e contraria as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), o Conselhobonus pokerstarsSegurança se reúne para responder a ameaça.
A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, instou os Estados membros do Conselhobonus pokerstarsSegurança a adotarem "as medidas mais rigorosas possíveis". A diplomacia americana apesentará um novo projetobonus pokerstarsresolução que, provavelmente, vai incluir uma nova rodadabonus pokerstarssanções contra Pyongyang.
Há dúvidas, contudo, se sanções terão algum efeito. A ONU adotou sete rodadas anterioresbonus pokerstarssanções, além das impostas pelos Estados Unidos ou a União Europeia e seus Estados membros. Mas nenhuma delas fez com que Kim Jong-un desistissebonus pokerstarsseu programabonus pokerstarsdesenvolvimento nuclear.
A Coreia do Norte tem se mostrado resistente mesmo depois que a China, um grande avalisador dos nortes-coreanos, mudoubonus pokerstarspolíticabonus pokerstars2006 e começou a votar a favor das sanções contra o vizinho no Conselhobonus pokerstarsSegurança.
As poucas informações disponíveis indicam que a economia norte-coreana está crescendo graças às medidas liberalizadoras implementadas por Kim Jong-un desde que assumiu o cargobonus pokerstars2011.
Eficientes ou não, os EUA insistembonus pokerstarscastigos adicionais. "Trata-sebonus pokerstarsesgotar todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais", disse Haley.

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Ainda à espera das negociações na ONU, Rússia e China reiteraram que condenam os exercícios militaresbonus pokerstarsPyongyang, mas enfatizaram que querem evitar uma escalada dos confrontos que possam mergulhar a regiãobonus pokerstarsuma guerra.
Os representantes das duas potências na ONU adotaram um tom diferente do imposto pelos EUA. O embaixador chinês, Liu Jieyi, afirmou que seu país "nunca permitirá caos e guerra na península" e reiterou que as negociações diplomáticas são o único meio para resolver a crise.
Na mesma linha, a Rússia manifestou a necessidadebonus pokerstars"manter a cabeça fria" e não reagirbonus pokerstarsforma precipitada. O presidente Vladimir Putin conversou por telefone com o líder da Coreia do Sul, Mun Jae-in, e insistiubonus pokerstarsapostar no diálogo para reduzir a tensão.
Tanto a China quanto a Rússia veem o arsenal nuclearbonus pokerstarsPyongyang e a presença militar dos EUA na região do mar da China com o mesmo zelo.

bonus pokerstars 2. bonus pokerstars Embargo comercial

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Por trás do último movimentobonus pokerstarsKim Jong-um, o presidente Trump recorreu ao Twitter para introduzir um novo elemento à tensão entre os dois países. "Os Estados Unidos estão considerando, entre todas as opções, descontinuar todo o comércio com países que fazem negócios com a Coreia do Norte", disse.
Até o momento, as ameaças e repreensões se limitavam à Coreia do Norte e à China, acusada por muitosbonus pokerstarsnão atuar com firmeza.
Agora mira-se tambémbonus pokerstarsoutros alvos comerciais, ainda que colocarbonus pokerstarsprática uma medida como a anunciada por Trump traria importantes consequências para os EUA.
Na listabonus pokerstarsquem troca bens e serviços com a Coreia do Norte, estão alguns dos aliados estratégicos dos americanos como a Alemanha e França e países com enorme peso na balança comercial dos EUA, como China e México.
Especialistas acreditam que a economia americana poderia acabar pagando caro caso tome realmente tal medida.
Karishma Vaswani, correspondente da BBC na Ásia, estima que 1 milhãobonus pokerstarspostosbonus pokerstarstrabalho estariambonus pokerstarsrisco nos EUA.
Além disso, o analista avalia que, se Trump tentasse colocarbonus pokerstarsprática a ameaça postada no Twitter, ele enfrentaria o bloqueio do Congresso americano.
A China, principal parceiro comercial da Coreia do Norte, responde, segundo o Foro Econômico Mundial, por 85%bonus pokerstarstudo que os norte-coreanos importam e por 83% do que eles exportam. Interromper esse fluxo comercial representaria o colapso da economia norte-coreana.
Nas últimas semanas, as autoridades chinesas foram mais rigorosasbonus pokerstarsaplicar as sanções e proibiram a entradabonus pokerstarscarvão norte-coreano no país. Mas,bonus pokerstarsacordo com Stephen McDonell, da BBCbonus pokerstarsPequim, muito mais poderia ser feito.
"A maioria dos observadores sabe que, se (a China) realmente quisesse, poderia paralisar a economia da Coreia do Norte e interromper o fornecimentobonus pokerstarsgás e petróleo", assinala McDonell.
Há ainda a supeitabonus pokerstarsque o regimebonus pokerstarsPyongyang utiliza bancos chineses para lavar dinheiro. Também seriam por meio desses bancos que emigrantes norte-coreanos enviariam moeda para o país.
Se a Coreia do Norte depende da força econômica chinesa, os EUA também. Pequim é o principal parceiro comercial dos norte-americanos e a interrupção das transações provocaria efeitosbonus pokerstarsambas economias.
Somentebonus pokerstars2016, os EUA importaram bens e serviços chineses no valorbonus pokerstarscercabonus pokerstarsUS$ 450 bilhões, quatro vezes mais do que exportou para a China. Os valores ilustram o forte desequilíbrio da balança comercial.
Além disso, a China é principal financiador da economia americana e um dos maiores credoresbonus pokerstarstítulos da dívida pública dos EUA.
Não foi à toa que a principal rivalbonus pokerstarsTrump na disputa pelo comando da Casa Branca, Hillary Clinton, indicoubonus pokerstars2009 a dificuldadebonus pokerstarsqualquer administração ser firme contra Pequim. "Como você negocia com mão pesada diantebonus pokerstarsseu banco?", questionou.

bonus pokerstars 3.Acordo entre EUA e China

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Um acordo entre as duas superpotências para reunificar a península da Coreia aparenta ser a única opção que levaria a uma solução definitiva para acabar com a tensão na região. Mas tal acordo parece muito distante.
Ainda que o líder chinês Xi Jimping tenha motivos para estar perdendo a paciência com seu vizinho, são fortes as razões para que não aumente extremamente a pressão contra a Coreia do Norte.
Enquanto os EUA continuem mantendo uma esmagadora presença militar na área e atuandobonus pokerstarsfato como força militar a favor da Coreia do Sul e Japão, Pequim tem interessebonus pokerstarsver a rebelde Coreia do Norte atuando como um freiobonus pokerstarssegurança.
Em março passado, o lançamento bem sucedidobonus pokerstarsum novo tipobonus pokerstarsfoguete pelos norte-coreanos foi colocado na agenda do encontrobonus pokerstarsXi Jimping com o secretáriobonus pokerstarsEstado dos EUA, Rex Tillerson,bonus pokerstarsPequim.
O teste realizadobonus pokerstarsPunggye-Ri no domingo aconteceu apenas algumas horas antes do presidente chinês dicursar na abertura da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), que aconteceu na China.
De acordo com Stephen McDonell, a China vai evitar fazer tudo o que os EUA querem, a menos que os dois países cheguem a um acordo para reunir as duas Coreias. Isso levaria à retiradabonus pokerstarsum grande númerobonus pokerstarsmilitares atualmentebonus pokerstarsprontidão nas portas do gigante asiático.

bonus pokerstars 4.Não fazer nada

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Às vezes, ficar parado também é um movimento diplomático.
Quando não é possível melhorar as coisas, talvez o mais sensato seja simplesmente não piorá-las.
Como falou o economista Joseph Alois Schumpeter, "uma formabonus pokerstarsencarar o problema, e não piorar a situação, é ignorá-lo".
O Conselhobonus pokerstarsSegurança se reuniu para tentar evitar que a Coreia do Norte entrasse para o grupo das potências com capacidade para desenvolver mísseis balísticos intercontinentais com carga nuclear.
Mas há indíciobonus pokerstarsque talvez seja tarde demais e a Coreia do Norte conte com tecnologia para devastar alvos muito distantesbonus pokerstarsseu território, como os EUA.
"Se a Coreia do Norte não testou uma bombabonus pokerstarshidrogênio, como disse que foi feito desta vez, o farábonus pokerstarsbreve", disse, ao Washington Post, a analista Sue Mi Terry, da CIA, a agênciabonus pokerstarsinteligência dos EUA.
É pouco provável que o consenso na ONU vá além da condenação já aplicada pelo último testebonus pokerstarsPyongyang. Se isso acontecer, haverá alguma mudança política.
As sete rodadasbonus pokerstarssanções não pareceram ser suficientes para fazer Kim Jong-un desistirbonus pokerstarssua aposta atômica e, a cada declaração dos EUA, o líder norte-coreano responde com mais um teste. Uma outra opção possível, mesmo que seja difícil para Washington admitir, é confiar que Pyongyang acalme os ânimos.
O regime norte-coreano comemora no próximo sábado o aniversário dabonus pokerstarsfundação e, no dia 10bonus pokerstarsoutubro, celebra a criação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o partido único.
Há esperança para os estrategistas ocidentais que, após essas datas, Kim Jong-un abandone ou, pelo menos, reduza suas investida bélicas.








