Empresa alemã enfrenta passadofreebet veren siteler 2024colaboração com nazismo buscando herdeiros para devolver obrasfreebet veren siteler 2024arte confiscadas:freebet veren siteler 2024

freebet veren siteler 2024 Joerg Schillinger está me mostrando o extravagante vestíbulo da sede da empresafreebet veren siteler 2024pizzas congeladas e alimentos processados Dr. Oetker — com direito a uma sinuosa escadafreebet veren siteler 2024mármore e um enorme relógio vitoriano —, quando aponta para o bustofreebet veren siteler 2024bronzefreebet veren siteler 2024um ex-presidente da empresa.

"Este é o Dr. Richard Kaselowsky", diz o gerente, antesfreebet veren siteler 2024acrescentar, com uma certa vergonha: "Infelizmente, ele era um nazista convicto".

A empresafreebet veren siteler 2024126 anos, um nome familiar na Alemanha e mundo afora, fez mais do que a maioria para enfrentar o que o Sr. Schillinger chamafreebet veren siteler 2024"sombra escura"freebet veren siteler 2024suas atividades nas décadasfreebet veren siteler 20241930 e 1940.

Alguns anos atrás, a empresa familiar recrutou historiadores renomados para escrever um livro sobre o relacionamento entre Rudolf-August Oetker — um dos grandes nomes da família empreendedora e membro da Waffen SS (braço armado da Schutzstaffel, organização paramilitar ligada ao nazismo) — e o Terceiro Reich.

Ele revelou como a Dr Oetker havia apoiado o esforçofreebet veren siteler 2024guerra fornecendo misturasfreebet veren siteler 2024pudim e munições para soldados nazistas, e como a empresa usava trabalho escravofreebet veren siteler 2024algumasfreebet veren siteler 2024suas instalações.

Agora,freebet veren siteler 2024uma atitude ainda mais inusitada, a empresa está jogando luz sobre lembranças mais tangíveisfreebet veren siteler 2024antigos pecados:freebet veren siteler 2024vasta coleção particularfreebet veren siteler 2024arte.

Em uma grande biblioteca na sede da Dr Oetker, na cidadefreebet veren siteler 2024Bielefeld, no Estadofreebet veren siteler 2024Renânia do Norte-Vestfália, a historiadora da arte Monika Bachtler revela umfreebet veren siteler 2024seus tesouros — um resplandecente cálicefreebet veren siteler 2024prata do século 17.

"É uma peçafreebet veren siteler 2024ourives tipicamente alemã", diz a curadora da coleção da Oetker, "feitafreebet veren siteler 2024Augsburg,freebet veren siteler 20241612".

O item originalmente pertencia a Emma Budge, uma rica socialite judia que viviafreebet veren siteler 2024Hamburgo. Budge era uma filantropista e amante da arte, masfreebet veren siteler 2024impressionante coleção foi levada a leilão pelos nazistas no início da décadafreebet veren siteler 202430. Ela incluia figurasfreebet veren siteler 2024porcelanafreebet veren siteler 2024autoriafreebet veren siteler 2024Kaendler e pinturasfreebet veren siteler 2024van Loo.

A origem problemática da peçafreebet veren siteler 2024prata foi descoberta como consequênciafreebet veren siteler 2024uma auditoria voluntária da coleção da Oetker.

A coleção, que inclui cercafreebet veren siteler 20244.500 peçasfreebet veren siteler 2024valor inestimável, espalhadas por vários locais secretos, foi adquirida principalmente por Rudolf-August Oetker, que era um renomado entusiasta da arte.

O conselho da empresa, que inclui membros da família Oetker, ordenou a auditoriafreebet veren siteler 20242015. Até agora, somente quatro obrasfreebet veren siteler 2024arte foram devolvidas a seus herdeirosfreebet veren siteler 2024direito — incluindo o cálicefreebet veren siteler 2024formatofreebet veren siteler 2024moinho.

A Oetker não revela o valor exato do cálice — pelo qual herdeirosfreebet veren siteler 2024Budge escolheram receber uma compensação financeira —, mas outros itens da coleção Budge chegam a valer R$ 1 milhão,freebet veren siteler 2024acordo com Lothar Fremy, um dos advogados na Alemanha que representam herdeirosfreebet veren siteler 2024obrasfreebet veren siteler 2024arte confiscadas por nazistas.

Fremy, que representou os herdeiros Budge, diz que poucos casos são resolvidos assim, sem muitos problemas.

"Às vezes é como um grande quebra-cabeça que você deve resolver", explica. "Entre 1933 e 1945, milharesfreebet veren siteler 2024itens foram vendidos, o mercado estava inundadofreebet veren siteler 2024artefatos."

Traçar suas origens é um processo que pode levar "facilmente 10, 20 ou 30 anos", diz.

No caso das peças saqueadasfreebet veren siteler 2024Emma Budge, graças à meticulosa documentação deixada por burocratas nazistas, existe um catálogo abrangente do leilão da coleção — com imagens da maioria dos itens.

Isso permitiu que o Fremy inserisse os detalhesfreebet veren siteler 2024maisfreebet veren siteler 2024mil itens do catálogo no lootedart.com, um registro online que visa mediar a devoluçãofreebet veren siteler 2024objetosfreebet veren siteler 2024arte roubados.

Mas, embora muitos itens da coleção Budge tenham sido encontradosfreebet veren siteler 2024galerias, é mais raro que coleções particulares — e muito menos asfreebet veren siteler 2024empresas —, examinem voluntariamente seu inventário para combiná-lo com bancosfreebet veren siteler 2024dados online.

Os princípios para o retornofreebet veren siteler 2024objetos saqueados por nazistas, delineados após uma conferênciafreebet veren siteler 2024Washingtonfreebet veren siteler 20241998, são amplamente focadosfreebet veren siteler 2024instituições públicas.

Os colecionadores privados, diz Fremy, geralmente não se sentem inclinados a se aprofundar sobre as origensfreebet veren siteler 2024seus estimados bens.

No entanto, o retornofreebet veren siteler 2024itens roubados da coleção Budge efreebet veren siteler 2024outras, ele diz, está se tornando mais comum.

"Há dez ou 12 anos não foi uma recepção acolhedora", diz Fremy, relembrando as primeiras abordagens a indivíduos que poderiam possuir arte saqueada, "masfreebet veren siteler 2024geral está ficando melhor".

De volta a Bielefeld, os pesquisadores da Dr Oetker dizem que pode levar décadas para determinar quantos outros itensfreebet veren siteler 2024sua coleção devem ser restituídos.

Mas Joerg Schillinger espera que outras empresas alemãs, entre as quais a possefreebet veren siteler 2024grandes coleçõesfreebet veren siteler 2024arte não é incomum, sigam o exemplo da empresafreebet veren siteler 2024alimentos congelados.

"É uma pena que ainda haja empresas que não mergulham emfreebet veren siteler 2024história", diz ele. "Estávamos bastante atrasados, 70 anos depois da guerra, mas estamos muito felizes por termos feito isso".

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"Tomem essa atitude,, pela empresa e pelos investidores."