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Os 9 errosaz1xbethigiene mais comuns na cozinha que são risco à saúde:az1xbet
Crédito, Getty Images
No finalaz1xbet2021, a equipeaz1xbetcientistas decidiu entender mais a fundo como alguns hábitos comuns entre brasileiros na horaaz1xbetarmazenar e cozinhar os alimentos contribuem para esse cenário. Eles elaboraram um questionário online, que foi respondido por 5 mil pessoas espalhadas por todos os Estados do país.
"Cercaaz1xbet46% dos participantes disseram lavar carnes na pia da cozinha, 31% só higienizam as verduras com água corrente e 24% consomem carnes malcozidas", resume.
"Esses números nos mostram que existe muita coisa errada que fazemos na cozinha e que aumenta o riscoaz1xbetuma infecção", interpreta o microbiologista.
A seguir, você confere os erros mais comuns na higiene deste ambiente e como é possível, por meioaz1xbetmudanças simples, diminuir a probabilidadeaz1xbetcontaminação. As orientações estão baseadas nas entrevistas feitas pela BBC News Brasil eaz1xbetuma cartilha publicada recentemente pelos próprios pesquisadores da FoRC-USP e disponível para download.
1. Lavar o frango na pia
De acordo com o levantamento recente, esse é o erro mais frequente entre os brasileiros. Muitos pensam que lavar a carne cruaaz1xbetágua corrente elimina impurezas e aquela fina camada gosmenta que recobre a superfície desse alimento.
O hábito é errado e perigoso à saúde: o grande problema é que o jatoaz1xbetágua que sai da torneira e bate no frango costuma respingaraz1xbettudo que está próximo.
Imagine, por exemplo, que do lado da pia você deixou um panoaz1xbetprato e algumas louças, panelas e talheres para secar. As gotículasaz1xbetágua que respingaram no frango (e foram contaminadas por bactérias presentes no alimento) podem parar nesses objetos que, teoricamente, estavam limpos.
Ou seja: você pode botar na boca uma colher lavada, mas que recebeu pequenos jatosaz1xbetmicro-organismos que fazem mal ao intestino.
Crédito, Getty Images
"O frango possui naturalmente uma certa quantidadeaz1xbetbactérias e a melhor maneiraaz1xbeteliminá-las é por meio do processoaz1xbetcozimento", ensina Pinto.
A recomendação, portanto, é não lavar o frango antesaz1xbettemperar ou botar na panela (ou no forno).
Agora, se mesmo assim você fizer muita questãoaz1xbetpassar essa carne na água, tente fazer isso com todo o cuidado, sem muitos respingos ou objetos próximos.
Cozinhar bem as carnes e os ovos, aliás, é outro ponto sensível por aqui. O ideal é que o núcleo dos alimentos atinja uma temperatura de, no mínimo, 70 ºC. Isso garante que a maior parte dos micro-organismos foi eliminada.
Uma maneiraaz1xbetobservar isso é utilizar termômetros específicos para culinária, ou checar no olho mesmo se o centro da carne já não está mais vermelho ou com aquele aspectoaz1xbetcru.
2. Usar apenas água para higienizar vegetais que serão consumidos crus
Eis outro erro comum nos lares brasileiros: só passar um poucoaz1xbetáguaaz1xbetfrutas, verduras e legumes consumidos crus e com casca, como é o casoaz1xbettomate, alface e maçã.
Mesmo que essa limpeza superficial ajude a tirar impurezas maiores, ela não é capazaz1xbeteliminar completamente os micro-organismos que se acumulam na superfície desses alimentos.
A recomendação é mergulhá-los numa bacia que tenha uma misturaaz1xbetágua e hipocloritoaz1xbetsódio por cercaaz1xbet15 minutos. Depois, basta lavaraz1xbetágua corrente e secar antesaz1xbetguardar na despensa ou na geladeira, dependendo do alimento.
"Para cada litro d'água deve-se acrescentar uma colheraz1xbetsopaaz1xbethipoclorito", diz Pinto.
Você pode encontrar esse produto à vendaaz1xbetfeiras livres, supermercados, farmácias e hortifrutis. Ele também está disponível gratuitamenteaz1xbetalguns postosaz1xbetsaúde.
Outra opção aqui é a água sanitária comum, diluídaaz1xbetágua. Mas sempre leia atentamente o rótulo — para higienizar os alimentos, az1xbet nunca utilize água sanitária que traga outras substâncias além do próprio hipoclorito. Outros ingredientes que podem apareceraz1xbetformulaçõesaz1xbetágua sanitária, como os alvejantes, podem ser tóxicos se consumidos.
Esse ritoaz1xbetlimpeza não precisa ser seguido à risca nos vegetais que são descascados e cozidos, como a batata e a mandioca. O próprio fogo já vai eliminar os micro-organismos potencialmente danosos.
3. Não limpar as mãos antesaz1xbetmexer nos alimentos
Agora,az1xbetnada adianta ter um alimento limpo se as mãos que você utiliza para manipulá-los estão sujas.
Nesse caso, patógenos que foram parar nas unhas e nos dedos podem "pular" para a comida,az1xbetum processo que os especialistas chamamaz1xbetcontaminação cruzada.
Antesaz1xbetiniciar qualquer receita (ou simplesmente pegar uma maçã para comer), é importante lavar as mãos com água e sabão.
Caso não tenha uma pia por perto, o álcool gel pode ser um ótimo substituto para fazer essa higiene básica antesaz1xbetqualquer refeição.
4. Usar os mesmos utensílios para ingredientes crus e cozidos
Falandoaz1xbetcontaminação cruzada, imagina o risco que você corre ao cortar uma carne crua e, na sequência, utilizar a mesma tábua e a mesma faca para destacar as folhasaz1xbetuma alface.
Os micro-organismos que estavam na carne podem passar diretamente para a verdura, que será consumida crua numa salada.
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"Também é importante sempre lavar as mãos depoisaz1xbetmexer com qualquer alimento cru e, na sequência, for manipular algo que já está cozido ou pronto para consumo", acrescenta a professoraaz1xbetmicrobiologia Mariza Landgraf, do FoRC e da Faculdadeaz1xbetCiências Farmacêuticas da USP, que também colaborou na criação da cartilha.
5. Esperar a comida esfriar antesaz1xbetcolocar na geladeira
Cada micro-organismo possui uma temperatura ideal para se multiplicar. Algumas bactérias, por exemplo, se replicam mais rapidamente nos 25 ºC. Outras preferem 30, 35ºC e assim por diante.
Essa explicação nos ajuda a entender por que esperar o alimento esfriar para conservá-lo na geladeira não é uma boa ideia.
Se, depois da refeição, as sobras ficam na pia ouaz1xbetcima da boca do fogão por muito tempo, isso pode representar a oportunidade perfeita para algumas bactérias se multiplicarem ali.
A temperatura da panela ou da travessa cai aos poucos depois que o fogão ou o forno é desligado, até chegar nos parâmetros ideais para que esses seres microscópicos proliferem.
Se a comida vai direto para a geladeira, a temperatura mais baixa impede a reprodução acelerada dos patógenos.
Landgraf conta que esse hábitoaz1xbetdeixar o alimento esfriar na temperatura ambiente vem do passado, quando as geladeiras eram menos eficientes e botar algo quente dentro delas representava até um gasto extraaz1xbetenergia elétrica.
"Com a evolução desses eletrodomésticos, isso deixouaz1xbetser um problema tão grave como antes", compara a especialista.
6. Não colocar os alimentos no local mais adequado da geladeira
Prateleiras superiores, gavetas, compartimentos na porta… A temperatura pode variar consideravelmenteaz1xbetacordo com cada espaço do eletrodoméstico.
E isso, mais uma vez, pode influenciar na multiplicação dos micro-organismos — alimentos frescos ou que já passaram pela cocção precisam ficar mais protegidos no frio, enquanto conservas, bebidas e temperos não necessitamaz1xbettemperaturas tão baixas.
Crédito, Getty Images
É por isso que os fabricantes das geladeiras e a cartilha do FoRC-USP recomendam que as pessoas coloquem os produtos nos lugares mais adequados, como você confere na lista a seguir:
- Primeira prateleira (a mais alta): ovo, iogurte, leite e derivados;
- Segunda prateleira (a do meio): sobrasaz1xbetalimentos;
- Terceira prateleira (aaz1xbetbaixo,az1xbetcima da gaveta): alimentosaz1xbetprocessoaz1xbetdescongelamento;
- Gaveta: verduras, legumes e frutas;
- Porta: bebidas, temperos, geleias, conservas, suco e água.
Também vale ficaraz1xbetolho no tempo que alguns alimentos devem permanecer armazenados. Depois disso, eles costumam estragar e podem até comprometer a qualidade dos outros produtos estocados ali:
- Pescados, carnes e frios: 3 dias;
- Molhos: 20 a 30 dias;
- Sobrasaz1xbetcomida: 1 a 2 dias;
- Frutas, legumes e verduras: 3 a 7 dias;
- Leite: 2 a 5 dias;
- Produtosaz1xbetpanificação e confeitaria: 5 dias;
- Ovos: 7 dias.
7. Deixar carnesaz1xbetembalagens sem vedação
Que fique claro: a geladeira não impede completamente o processoaz1xbetmultiplicação dos micro-organismos. Eles vão continuar lá — e é natural que existam nos alimentos —, mas vão demorar muito mais para crescer e criar colônias.
E um dos maiores riscos nesse ambiente mais frio está na forma com que guardamos as carnes cruas.
Geralmente, elas vêm dos açougues e dos supermercadosaz1xbetsaquinhos ou bandejasaz1xbetisopor e filme plástico e trazem um poucoaz1xbetlíquido ou sangue que carrega bactérias.
Se a embalagem possui qualquer rasgo, esse material pode escapar e respingaraz1xbetoutros alimentos.
Para evitar que isso se torne realidade, o ideal é trocar a carneaz1xbetrecipiente — colocá-la num poteaz1xbetplástico ouaz1xbetvidro que tenha uma tampa é uma boa sugestão.
Isso vale, claro, se você for consumir esse alimento nos próximos dois ou três dias. Caso ele só vá para a panela depois desse tempo, o mais adequado é estocá-lo no congelador - que, inclusive, é o tema do nosso próximo tópico.
8. Descongelar alimentos na temperatura ambiente
O freezer é o local onde ficam as comidas prontas, as carnes cruas, os sorvetes e o gelo.
Ali, a temperatura é tão baixa que praticamente inviabiliza a sobrevivência dos micro-organismos.
O perigo acontece na horaaz1xbetque esses alimentos são descongelados.
A pesquisa do FoRC-USP descobriu que 39% dos respondentes descongelam a comidaaz1xbettemperatura ambiente e 16% colocam o produto numa bacia cheia d'água para acelerar o processo.
Os dois métodos representam um perigoaz1xbetcontaminação: conforme o alimento é descongelado, ele solta água e cria o ambiente perfeito para a proliferação das bactérias.
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"O adequado é sempre descongelar na geladeira. E isso não só por causa dos micro-organismos, mas pela própria textura do alimento", avalia Landgraf.
"Se ele descongelar aos poucos, vai absorvendo aquela água e não perde textura", complementa.
Outra opção, caso você esteja com mais pressa, é utilizar o micro-ondas, que geralmente tem uma função específica para fazer o descongelamento.
9. Não limpar a geladeiraaz1xbettemposaz1xbettempos
Por fim, não podemos nos esqueceraz1xbetfazer a faxina periódica desse eletrodoméstico.
O objetivo é eliminar manchas, cascas e restos que invariavelmente caem dos recipientes e das travessas. Todo esse material pode serviraz1xbetcomida para os micro-organismos.
O primeiro passo é desligar a geladeira da tomada e retirar todos os alimentos. Aproveite para checar a dataaz1xbetvalidade nas embalagens e jogar fora aqueles que já passaram do ponto.
Retire as peças removíveis, como prateleiras, gavetas e compartimentos. Lave tudo com água e detergente neutro. Depois, deixe secar naturalmente.
O terceiro passo é esfregar uma esponja umedecida com água e detergente neutro na parte inteira da geladeira. Use um pano úmido para enxaguar e,az1xbetseguida, seque com um pano limpo.
Para finalizar, coloque todas as partes removíveisaz1xbetvolta e retorne os alimentos aos locais adequados.
A cartilha do FoRC-USP recomenda que essa faxina na geladeira seja feita ao menos uma vez por mês.
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