Crise na Venezuela: qual é a situaçãobet77 betMaduro após tentativa frustradabet77 bettirá-lo do poder?:bet77 bet

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Qual é a situação é Maduro após o último levante?
A Venezuela e o resto do mundo estão se perguntando qual é a situação do presidente venezuelano agora e se ele será capazbet77 betsuportar novos ataques.

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Um ex-líder chavista afirmou à BBC News Mundo, serviçobet77 betespanhol da BBC, que "Maduro é mais forte do que muitos pensam e, apesar das pressões, está com toda disposição".
No entanto,bet77 betacordo com essa fonte, "o presidente venezuelano sabe que o jogo não está ganho". E, embora seja ele quem toma as decisões no governo e no Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), faz isso levandobet77 betconta as reações das diferentes correntes do chavismo para evitar o riscobet77 betuma cisão.
Nas palavrasbet77 betIvan Briscoe, analista do International Crisis Group, "Maduro sobrevive, mas dá a impressãobet77 betque faz isso a um custo muito alto".
Geoff Ramsey, do Washington Office of Latin America (WOLA), avalia que "embora tenha ficado claro que a oposição não tem força para derrubá-lo, Maduro tem cada vez menos capacidadebet77 betgovernar".
Na mesma linha, o jornalista venezuelano Vladimir Villegas declarou recentemente que a deterioração da situação chegou a um pontobet77 betque a Venezuela "não tem gestão pública, apenas uma encenação".
O fatobet77 betnão ter prendido Juan Guaidó, líder da oposição que se autoproclamou presidente interino e desafiabet77 betautoridade, é para muitos um sinal da fraquezabet77 betMaduro e causa desconforto entre as alas chavistas mais radicais.
Na última quarta-feira, no entanto, o deputado da oposição Edgar Zambrano, vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, foi preso sob acusaçãobet77 betconspiração, rebelião e traição à pátria. Zambrano apareceu ao ladobet77 betGuaidó e Leopoldo López no vídeobet77 betque convocaram uma revolta militar contra o governobet77 bet30bet77 betabril.
De acordo com todos os analistas, quem pode decidir o destino finalbet77 betMaduro é o Exército, cujo apoio é reivindicado por Guaidó.
Não é à toa que o chavista multiplicou nos últimos dias os atos públicos com a presençabet77 betmilitares - a ideia é mostrar que são leais a ele.

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Alguns, no entanto, começam a ver fissuras.
Briscoe diz que "a liderançabet77 betMaduro está pagando um preço alto porbet77 betmá administração da economia, o que gera um alto nívelbet77 betfrustração nas Forças Armadas".
E tudo indica que no episódiobet77 betduas semanas atrás houve a deserção do general Manuel Ricardo Cristopher Figuera, diretor do Serviço Bolivarianobet77 betInteligência (Sebin), órgão-chave da segurança do Estado.

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Para Michael Shifter, presidente da Inter-American Dialogue, uma notícia como essa "gera muita desconfiança no entornobet77 betMaduro".
No entanto, um político chavista consultado pela BBC News Mundo, bastante familiarizado com a cultura dos militares venezuelanos, destaca que "o que as Forças Armadas Nacionais decidirem fazer será feito como bloco; ninguém do alto comando vai se atrever a dar um passo sozinho".
Outro analista, o venezuelano Luis Vicente León, concorda que "o setor militar é altamente corporativista".

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Fora da Venezuela, nem sempre se pondera o bastante a relação entre os militares venezuelanos e o Estado, fortalecida pelo falecido presidente Hugo Chávez
Um apego que vai além do viés ideológico e emocional.
Briscoe acredita que "eles poderiam estar dispostos a mudarbet77 betlíder, mas não se isso significar acabar com o projeto ideológico do chavismo, que é o que protege seus interesses".
Para Leon, a fratura das Forças Armadas "não ocorreu porque elas não receberam nenhuma oferta confiávelbet77 bet'cogoverno' e proteçãobet77 betmassa".
Como Maduro sobreviveu outras vezes?
O presidente venezuelano tem mostrado uma notável capacidadebet77 betsobrevivência política, apesar das fortes pressões que sofreu desde que chegou ao poder.
Combet77 betlegitimidade questionada por numerosas vozes que colocarambet77 betxeque a constitucionalidade do método adotado por Chávez, mortobet77 bet2013, para designá-lo como seu sucessor, uma ondabet77 betprotestos promovida pela oposição se espalhou por todo o país assim que começou seu mandato.

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Henrique Capriles Radonski, líder opositor venezuelano, denunciou irregularidades nas eleiçõesbet77 bet2013, na qual Maduro o derrotou por uma margem estreitabet77 betvotos.
Em 2014, ele enfrentou o que parte da oposição chamoubet77 bet"a saída", uma sériebet77 betprotestos nas ruas que resultoubet77 betdezenasbet77 betmortos e na prisão, entre outros, do líder antichavista Leopoldo López, libertado agora com a ajudabet77 betGuaidó ebet77 betparte do Serviço Bolivarianobet77 betInteligência.
O descontentamento e o início da grave crise econômica permitiram que a oposição vencesse as eleições parlamentaresbet77 bet2015 e pressionasse por um referendo para revogar o mandatobet77 betMaduro, que nunca chegou a ser realizado por causa do bloqueio do Conselho Nacional Eleitoral, acusado pela oposiçãobet77 betatuarbet77 betacordo com o que é ditado pelo Executivo.

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Em 2017, novos protestos foram desencadeadosbet77 betresposta à decisão do Supremo Tribunalbet77 betJustiçabet77 bettirar os poderes do Parlamento, controlado pela oposição desde as eleições legislativasbet77 bet2015.
Assim como o levante liderado por Guaidó agorabet77 bet2019, todas essas manifestações nas ruas tiveram como objetivo final expulsar Maduro do poder.
O governobet77 betMaduro tem sido alvobet77 betacusações pelo excessobet77 betviolência usado pelas forças policiais, o que consta no relatório mais recente do alto comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para direitos humanos.
Qual o impacto das sanções dos EUA?
Sob Donald Trump, o governo americano mantém uma estratégiabet77 betpressão crescente contra Maduro que não exclui, como tem reiterado Washington, a possibilidadebet77 betinvasão militar.
O principal instrumento dessa política, que tem como objetivo declarado derrubar Maduro, tem sido as sanções contra o governo venezuelano e interesses econômicos estratégicos, como a estatal petrolífera venezuelana, a PDVSA.
Phil Gunson, do International Crisis Group, avalia que isso limita ainda mais a margembet77 betmanobra do governante bolivariano, já que assim "não pode fazer nada contra a deterioração da economia", principal causa dabet77 betperdabet77 betpopularidade.

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As sanções também buscam sufocar os principais líderes chavistas para que abandonem o barco. O assessorbet77 betSegurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, chegou a dizer que Maduro agora vive "em uma jaulabet77 betescorpiões".
Shifter indica que "a história mostra que as sanções por si só não são suficientes para propiciar mudanças políticas" e destaca que as principais vítimas serão os venezuelanos, que "já sofrem uma séria crise humanitária".
Ramsey sugere, porbet77 betvez, que o governo "não se importa com a situação da população", por isso não acredita que as sanções levem-no a mudarbet77 betrumo.
A Rússia pode apoiar Maduro?
Os Estados Unidos são contrários a Maduro, mas a Rússia, assim com Cuba e China, é a grande aliada do governo chavista.
Moscou é o principal parceiro militar da Venezuela - e a última visita do ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, ao país, pouco depois do levante da oposição na semana passada, alémbet77 betreafirmar os laços diplomáticos, serviu para o Kremlin advertir Washington novamente contra suas tentativasbet77 betremover Maduro do poder por vias que a Rússia considera ilegais.
De acordo com Shifter, os apoios que o governo mantém na cena global, especialmente o russo, "estão dando a ele oxigênio".

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No entanto, Basem Tajaldine, analista que trabalhou durante anos na diplomacia venezuelana, acredita que o papel da Rússia não deve ser ampliado.
"Os Estados Unidos sempre subestimaram a força do governo venezuelano. Na verdade, a Rússia não está fazendo nadabet77 betextraordinário, apenas mantendo relacionamentos saudáveis e conforme o direito internacional como o único governo que pode garantir cooperação na área armamentista e petroleira".
Para Shifter, a Venezuela oferece ao presidente russo, Vladimir Putin, a possibilidadebet77 bet"jogar no quintal dos EUA", mas ele tampouco acredita que seja um fator decisivo. "O suportebet77 betMaduro não é a Rússia, são as Forças Armadas."
O que pode acontecer agora?
Está ficando claro que nem a oposição tem força para derrubar Maduro, como tampouco o presidente tem o que é necessário para se livrarbet77 betseus adversários.
Ramsey acredita que ao custo atual "Maduro vê cada vez menos atrativo para seguir no poder", o que poderia levar a uma negociaçãobet77 betque "o entorno do presidente terábet77 betaceitar que não haverá garantias perfeitas para seus interesses políticos".
Mas o ex-líder chavista que conversou com a BBC News Mundo vê esse cenário como prematuro.
Segundo essa fonte, não será aberta uma negociação verdadeira com a oposição até que haja uma revolta social generalizada ou uma intervenção militar dos EUA, que não precisa ser necessariamente grande.
Guaidó não conseguiu promover até agora nenhum desses dois cenários.
Por enquanto, a única coisa que está clara é que Maduro continua no Paláciobet77 betMiraflores, Guaidóbet77 betliberdade e a crise a todo vapor.

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