Crise na Venezuela: 5 cenários possíveis para o fim do conflito:superbet7

Nicolás Maduro e Juan Guaidó

Crédito, AFP

Legenda da foto, O presidente Nicolás Maduro e o presidente autodeclarado Juan Guaidó disputam o poder no país

"O governo controla as armas e tem aliados internacionais importantes, mas não tem apoio popular. A oposição tem um respaldo internacional mais amplo e o apoiosuperbet7uma população cansada, mas não conseguiu persuadir grandes deserções nas Forças Armadas nem mobilizar protestos massivos que se sustentem", diz ela, que é especialistasuperbet7América Latina.

Desde que Juan Guaidó foi reconhecido por meia centenasuperbet7países como presidente da Venezuela,superbet723superbet7janeiro, as forças políticas do país, com o apoiosuperbet7diferentes atores internacionais, entraramsuperbet7um braçosuperbet7ferrosuperbet7pressões.

Um briga cheiasuperbet7simbolismos – concertos na fronteira, disputas por ajuda humanitária e constantes protestossuperbet7massa – , que, na prática, não parecem tem mudado nada.

Nicolás Maduro segue no poder; a Assembleia Nacional (majoritariamente opositora) continua sem poder legislar e os atores políticos continuam sem reconhecer um ao outro.

Funcionáriosuperbet7um mercado inspeciona os danos causados a uma loja saqueadasuperbet7Caracas

Crédito, Reuters

Legenda da foto, A crise política e economica deixou os venezuelanos literalmente às escuras, com uma sériesuperbet7apagões no país

Enquanto isso, a dramática crise econômica no país continua, a população sofre com escassezsuperbet7alimentos e produtos básicos, apagões deixam o país no escuro durante dias e a hemorragiasuperbet7migrantes para países vizinhos está próxima a uma crisesuperbet7refugiados.

Como o país pode sair desse entrave? Quais os cenários possíveis daqui para a frente? Veja abaixo cinco cenários possíveis.

1. Negociação

Para os especialistas, as forças na Venezuela terão que passar, mais cedo ou mais tarde, por uma negociação.

Eles preveem que, se isso funcionar, será um processo lento e complexosuperbet7diálogo que deverá contar com um mediador imparcial e com a disposição genuínasuperbet7ambas as partes para dialogar e fazer concessões.

As tentativassuperbet7diálogo anteriores,superbet72014 e 2017, não foram para a frente,superbet7geral porque o chavismo tinha todo o poder do Estado e amplo reconhecimento internacional.

Mas nos últimos meses, sobretudo depois desta semana, o cenário mudou: ficou claro que há rachaduras consideráveis no chavismo, dezenassuperbet7funcionários do governo sofreram sanções dos Estados Unidos e da União Europeia, e Maduro já não é reconhecido como presidente legítimo por grandes potências e parceiros comerciais cruciais para o país.

E as sanções econômicassuperbet7Washington agravam a crise econômica.

José Luis Rodríguez Zapatero e Nicolás Maduro

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Tentativassuperbet7diálogo anteriores foram mediadas pelo ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapatero

A oposição desconfia do chavismo,superbet7parte, porque se sentiu enganada nas tentativassuperbet7diálogos anteriores e porque, segundo eles, o chavismo "destruiu a democracia".

Uma negociação pode tratarsuperbet7aspectos maissuperbet7fundo, como eleições livres com supervisão internacional, a renovação dos poderes judiciais e eleitorais e a libertaçãosuperbet7políticos presos. Mas também pode tratarsuperbet7questões mais pontuais e urgentes, como a resoluçãosuperbet7problemas na produção e distribuiçãosuperbet7eletricidade.

Os especialistas concordam que ambas as partes precisam partirsuperbet7uma premissa central:superbet7que o outro lado é um ator político legítimo com qual é preciso se relacionar para evitar a violência.

"Tem que haver uma divisãosuperbet7poder negociada entre as partes", afirma Dimitris Pantoulas, cientista político grego baseadosuperbet7Caracas.

"Então deveriam buscar eleições gerais disputadas por todos, com várias garantias políticas e jurídicas."

2. Implosão do chavismo

A falha no corposuperbet7inteligência que permitiu a "fuga"superbet7López confirmou que tanto no chavismo quanto nas Forças Armadas há dissidências importantes.

Nos últimos meses, vários chavistas proeminentes – ex-ministros, ex-promotores, ex-militares – desertaram ou manifestaramsuperbet7intençãosuperbet7criar um chavismo sem Maduro.

Rafael Ramírez

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O ex-ministrosuperbet7Chávez Rafael Ramírez é um dos chavistas que não estão com Maduro

"Uma solução negociada não inclui necessariamente Maduro", diz McCoy. "Atores importantessuperbet7seu entorno poderiam deixá-lo,superbet7favorsuperbet7um governosuperbet7transição que represente os interessessuperbet7todos, reforma as instituições e promova eleições."

No entanto, uma implosão do chavismo também poderia ocorrersuperbet7um cenáriosuperbet7violência e confrontos, sobretudo se o impasse político se mantiver.

Os chamados "coletivos", por exemplo, são grupos armadossuperbet7civis chavistas que também sofrem com a crise econômica e têm manifestado descontentamento com Maduro.

São grupos contrários à oposição, que veem como uma extrema direita apoiada pelos Estados Unidos. Mas também são atores herméticos e heterogêneos com poder militar e territorial que podem agravar a violênciasuperbet7vários sentidos, inclusivesuperbet7enfrentamentos com militares, como aconteceusuperbet7diversos episódios nos últimos anos.

3. Implosão da oposição

Alguns acreditam que a oposição pode voltar a se dividir e perder impulso, como aconteceu nos protestossuperbet72014 e 2017.

"Podem prender Guaidó e, se não houver reação do público ou reação internacional, Maduro se reestabeleceria com um sistema totalmente autoritário e todos os problemas que conhecemos", diz Pantoulas.

Se a oposição política está cheiasuperbet7divisões, a que está nas ruas é ainda mais fragmentada, motivada por interesses diversos, que vão desde a profunda insatisfação com a situação econômica até a delinquência e o crime.

Três homens encapuzados com armas

Crédito, AFP

Legenda da foto, Em meio à crise, coletivos armadossuperbet7civis chavistas têm demonstrado descontentamento com Maduro

Em um país onde conseguir uma arma é relativamente fácil, existe a possibilidadesuperbet7que frações da oposição se organizemsuperbet7uma espéciesuperbet7guerrilha urbana que, aos olhossuperbet7Maduro – esuperbet7Cuba e Rússia – seriam focossuperbet7luta financiados pelos Estados Unidos.

Ou seja, a implosão do chavismo ou da oposição pode se dar tanto com um governosuperbet7transição pacífico quanto com um cenário anárquico parecido com ossuperbet7Líbia ou Síria.

superbet7 4 superbet7 . Golpesuperbet7Estado

A Venezuela tem uma longa históriasuperbet7golpessuperbet7Estado que mantém aberta essa possibilidade cada vez que há um desenvolvimento político no país.

O último golpe,superbet72002, tirou Hugo Chávez do poder por 48 horas e não apenas dividiu o país, mas empoderou e radicalizou o chavismo, aproximando-osuperbet7Fidel Castro.

Os chamados da oposição às Forças Armadas para que elas se juntem àsuperbet7causa têm crescido nos últimos anos, até que Guaidó, neste ano, os converteusuperbet7umasuperbet7suas principais estratégias. Ele os repetiusuperbet7março, rodeadosuperbet7uma dezenasuperbet7militares.

É difícil saber quantos militares estariam dispostos a se rebelar contra Maduro, mas Guaidó diz que são "muitos". Vários especialistas nas Forças Armadas venezuelanas relatam um descontentamento generalizado.

Padrino

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, é uma figura chavesuperbet7qualquer cenário no país

No entanto, a disposição a se rebelar não significa necessariamente apoio à oposição.

O chefe das Forças Armadas, Vladimir Padrino, se mostrou até agora leal ao presidente. A Força Armada Nacional Bolivariana se declara "essencialmente anti-imperialista" há quase uma década, e muitossuperbet7seus membros desconfiamsuperbet7uma oposição alinhada com Washington.

A este cenário se soma o poder dos "coletivos", originalmente criados para "defender a revolução".

Um golpesuperbet7Estado pode acabar com o impasse político, mas não garantirá a paz nem soluções para crise geral do país, dizem os observadores.

5. Intervenção internacional (real ou hipotética)

Não são poucos os observadores que acreditam que a única formasuperbet7destravar o cenário político na Venezuela é acabar com o chavismo atravéssuperbet7uma intervenção militar internacional.

Citam, por exemplo, o caso da invasão do Panamá pelos EUAsuperbet71989, quando a Operação Justa Causa, deflagrada pelo Pentágono, derrubou o governo militarsuperbet7Manuel Noriega e se iniciou (embora sob tutela dos EUA) um momento democrático no país, que continua até hoje.

Mike Pompeo

Crédito, AFP

Legenda da foto, O diretor da CIA, Mike Pompeo, não descarta uma intervenção militar dos EUA no país latino americano

Os críticos dessa solução, no entanto, dizem que a Venezuela é um país mais complexo, onde há Forças Armadas maiores, coletivos armadossuperbet7todo o território e um apoio político ao governosuperbet7grandes potências, como China e Rússia.

Com os acontecimentos dos últimos meses, a Venezuela se tornou um cenáriosuperbet7disputa entre grandes potências que dificulta a situação, e, sobretudo, relativiza o sucessosuperbet7qualquer tiposuperbet7intervenção.

Já os EUA,superbet7Donald Trump, afirmam que "todas as opções estãosuperbet7jogo". Mas qualquer intervençãosuperbet7teoria deveria ser aprovada pela ONU, onde a China e a Rússia têm podersuperbet7veto.

Uma intervenção também poderia ser aprovadasuperbet7outros cenários, como na Organização dos Estados Americanos (OEA), onde o debate sobresuperbet7conveniência pode se prolongar por meses sem que haja soluções.

Enquanto nenhum desses cinco possíveis cenários se concretiza, a Venezuela continua no que muitos chamamsuperbet7"impasse catastrófico".

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