Assédio sexual: os relatos das profissionaissuper bet 88saúde molestadas por pacientes:super bet 88

super bet 88 Irritada com o assédio sexual que sofre há anos dos pacientes, uma médica canadense resolveu desabafar nas redes sociais.

"Não comente nos meus perfis profissionais nas redes sociais sobre como você me acha atraente ou gostosa", afirmou no fórum online Reddit. "Eu só quero ir trabalhar e, no pior dos casos, lidar com o assédiosuper bet 88sempre, mas o sexual não dá mais."

Sua postagem,super bet 88que diz amar seu trabalho, mas não conseguir se livrar do assédio sexual, rendeu milharessuper bet 88comentários, que incluíam dicas, conselhos e relatos semelhantes.

"É exaustivo. Eu sousuper bet 88médica e preciso me aproximarsuper bet 88você para fazer meu trabalho e garantir que você esteja saudável. Não me pergunte se essa é a parte do examesuper bet 88que transaremos, não me adicionesuper bet 88rede social, não me mande mensagem dizendo que quer me conhecer melhor", escreveu ela.

A BBC decidiu entrevistar duas profissionais da áreasuper bet 88saúde que responderam ao post para entender as situações pelas quais passam e como reagem.

Medo e repugnância

Jennifer, uma técnicasuper bet 88laboratório que vive nos Estados Unidos, realiza testes e usa amostrassuper bet 88sanguesuper bet 88pacientes.

Ela afirmou à BBC que, ao longosuper bet 8812 anos trabalhandosuper bet 88um hospital, foi abordada por muitos pacientes do sexo masculino que eram "geralmente idosos ou bêbados".

"Eles costumam ficar encarando meus seios. Um homem bêbado fez isso na emergência,super bet 88frente a um policial, enquanto estava algemado."

Jennifer diz que considerar seu trabalho incrivelmente gratificante e adorar ajudar as pessoas, mas ela tem tanto medo quanto repugnância por parte do comportamento que teve que aguentarsuper bet 88seus pacientes.

"Um paciente agarrou meus seios com tanta força que me machucou", disse ela. "A maioria deles alegou que não sabia o que estava fazendo enquanto sorria e olhava para os meus seios."

Ela afirma não sentir faltasuper bet 88coletar sanguesuper bet 88pacientes por causasuper bet 88todos aqueles "homens velhos que fingiam ter demência para tentar escapar impunes do assédio".

'Não sei se seria capazsuper bet 88me controlar'

Lesley, médica da família que trabalhasuper bet 88clínicas e hospitaissuper bet 88Alberta (Canadá), considera seu trabalho muito gratificante, mas à BBC afirmou sofrer "quase todos os dias, graus variadossuper bet 88comportamento impróprio tantosuper bet 88pacientes quanto colegassuper bet 88trabalho".

Um dos comentários mais abusivos que Lesley recebeu foisuper bet 88um homem mais velho que lhe disse que "essas suas pernas são fantásticas. Se eu fosse um homem mais jovem que eu não sei se seria capazsuper bet 88me controlar."

Faltasuper bet 88apoio

Como muitos pacientes podem tersuper bet 88fato demência, problemas neurológicos ou estar sob medicação pesada, a técnicasuper bet 88laboratório Jennifer afirmou à BBC que não há muito a ser feito para lidar com o comportamento inadequado dos pacientes.

Ela critica, no entanto, a faltasuper bet 88apoiosuper bet 88seus pares e superiores. "Um gestor disse que lamentava que isso acontecesse, mas não havia nada que eles pudessem fazer sobre isso. 'É apenas parte do trabalho', disse."

Uma solução encontrada foi designar uma equipe formada apenas por homens para coletar sangue desses pacientes, mas Jennifer afirma que nem sempre há um homem disponívelsuper bet 88todos os turnossuper bet 88trabalhos.

"Legalmente, não poderíamos nos recusar a fornecer atendimento", disse ela. "E nada mais foi feito."

O que é possível fazer no dia a dia?

Para Jennifer, a solução é se impor e chamar ajuda.

"Faça contato visual e falesuper bet 88alto e bom som para tirar a mãosuper bet 88seu corpo. Isso gera duas coisas. A primeira é que você mostra ao paciente que não aceitará passivamente o abuso. Segundo, vai alertar seus colegassuper bet 88trabalho que você precisasuper bet 88ajuda."

Ela afirma que é importante tentar manter a calma, na medida do possível, e não deixar que a situação tome grandes proporções.

De certo modo, Lesley afirma que passou anos e anossuper bet 88carreira até conseguir se portar desse jeito. "Mas eu ainda me sinto desprezível."

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