Oito razões pelas quais o plástico conquistou o mundo:casas de aposta aviator

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A versatilidade do plástico o tornou amplamente usado
casas de aposta aviator O plástico é hoje um conhecido vilão do meio ambiente casas de aposta aviator . Ele demora a se decompor e vem poluindo cada vez mais os oceanos, sendo uma ameaça à vida marinha - a pontocasas de aposta aviatordiversas cidades, como Riocasas de aposta aviatorJaneiro, "declararem guerra" aos canudos ou a outros itens plásticoscasas de aposta aviatoruso único.
E como será que esse material se tornou tão presente no nosso cotidiano?
O cientistacasas de aposta aviatormateriais e apresentador Mark Miodownik analisa a complicada relação humana com o plástico ecasas de aposta aviatorimportância na vida moderna:
1. Os primeiros plásticos substituíram o marfim

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Precursor do plástico buscava um material para substituir o marfim na fabricaçãocasas de aposta aviatorbolascasas de aposta aviatorsinuca
Surpreendentemente, o primeiro plástico comercial foi feitocasas de aposta aviatoralgodão.
Em 1863, o marfimcasas de aposta aviatorelefantes, então amplamente usado para produtos cotidianos, como candelabros, guarda-chuvas, bolascasas de aposta aviatorsinuca e teclascasas de aposta aviatorpiano, estava se tornando escasso. Para enfrentar a carência do material, um fabricante americanocasas de aposta aviatorbolascasas de aposta aviatorsinuca ofereceu US$ 10 mil a qualquer inventor capazcasas de aposta aviatorencontrar uma alternativa.
O inventor amador John Wesley Hyatt aceitou o desafio e começou a experimentar materiais feitoscasas de aposta aviatorlãcasas de aposta aviatoralgodão e ácido nítrico.
Acabou inventando o nitrocelulose, que chamoucasas de aposta aviator"celuloide", um material amarelado maleável capazcasas de aposta aviatortomar formas distintas.
No entanto, as bolas feitascasas de aposta aviatorceluloide eram levemente explosivas e produziam um barulho alto quando se chocavam entre si.
De qualquer modo, a invençãocasas de aposta aviatorHyatt acabou tendo milharescasas de aposta aviatorusos distintos - tanto que a celuloide comercial acabou permitindo o desenvolvimento do filme cinematográfico. O que nos leva para o item 2...
2. O plástico pavimentou o caminho do cinema

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Celuloide aumentou a praticidade da indústria cinematográfica
O primeiro carretelcasas de aposta aviatorfilme para cinema era, na verdade, feitocasas de aposta aviatorpapel.
A maleabilidade e a força da celuloide faziam dela o material perfeito para aumentar a praticidade da produção cinematográfica.
Esse plástico inflamável se destacava porque poderia ser confeccionadocasas de aposta aviatorlongas tiras e pintado com químicos que mudavam conforme a presença da luz.
Por isso, a celuloide acabou permitindo a ampla produção e distribuiçãocasas de aposta aviatorfilmes da indústriacasas de aposta aviatorHollywood.
3. Baquelite: Um materialcasas de aposta aviatormil usos

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Baquelite abriu as portas para os plásticos moldáveis e duradouros
Em 1907, entroucasas de aposta aviatorcena o baquelite, uma resina sintética que era subproduto da queimacasas de aposta aviatorcarvão.
Era um material quebradiço ecasas de aposta aviatorcoloração marrom-escura, mas com benefícios: podia ser moldadocasas de aposta aviatorformatos distintos e era muito duradouro.
Além disso,casas de aposta aviatorpropriedade como isolante elétrico o tornava perfeito para instalações, tomadas e soquetescasas de aposta aviatorluz.
O baquelite abriu caminho para o desenvolvimentocasas de aposta aviatoroutros plásticos sintéticos que viriam nos 50 anos seguintes.
4. O plástico influenciou a Segunda Guerra Mundial

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Nylon substituiu seda nos paraquedas, e plástico teve diversas aplicações militares
Nos anos 1930 e 1940, cientistas petroquímicos criaram diversos plásticos novos, inclusive o polietileno, que teve um papel vital na Segunda Guerra Mundial: era usado para isolar as longas linhas elétricas usadas pelos radares aéreos das forças aliadas (formadas primordialmente por Reino Unido, Estados Unidos, União Soviética e China), ajudando-os, por exemplo, a proteger a frota naval britânica no oceano Atlântico.
"(O plástico) deu aos nossos (militares) uma vantagem, e há quem diga que ele contribuiu para o desfecho da guerra", diz Susan Lambert, curadora do Museu do Designcasas de aposta aviatorPlástico na Universidadecasas de aposta aviatorArtescasas de aposta aviatorBournemouth, na Inglaterra.
O material teve incontáveis usos militares: o nylon serviu para substituir a seda na fabricaçãocasas de aposta aviatorparaquedas; o acrílico foi usado nas janelascasas de aposta aviatorcompartimentoscasas de aposta aviatortiro dos tanques e capacetescasas de aposta aviatorplástico tomaram o lugar doscasas de aposta aviatormetal, que eram mais pesados.
A invençãocasas de aposta aviatornovas utilidades também coincidiu com um crescimento exponencial da indústria plástica.
5. A música pôde ser gravada

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O plástico permitiu que a música fosse gravada e reproduzida
Até meados do século 19, só era possível escutar música que fosse tocada diretamente dos instrumentos musicais.
Isso mudou com o clindro fonográfico, inventado por Thomas Edisoncasas de aposta aviator1877.
Feitoscasas de aposta aviatorcera, os primeiros cilindros permitiram a gravação e a reprodução do som, mas a mudança para o plástico aumentou drasticamente a vida útil das gravações, permitindo que elas fossem tocadas por anos e anos.
Vieram depois os discoscasas de aposta aviatorvinil, as gravaçõescasas de aposta aviatorcassete e os CDs, tornando a música acessível ao públicocasas de aposta aviatorgrande escala - tudo graças ao plástico.
6. Hospitais se tornaram mais higiênicos

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Mais higiênico e prático, plástico é indispensável na rotina hospitalar
Ao adicionar químicos extras ao plástico, inventores descobriram que conseguiam deixá-lo mais elástico e maleável.
Essas propriedades o tornaram perfeito para equipamentos hospitalares e, assim, garrafascasas de aposta aviatorvidro e tuboscasas de aposta aviatorborracha - difíceiscasas de aposta aviatorserem esterilizados e suscetíveis a rachaduras - foram substituídos por bolsascasas de aposta aviatorsangue e tubos plásticos.
Além disso, seringas descartáveis facilitaram a higienecasas de aposta aviatorhospitais e ajudaram a salvar vidas.
7. Descarte conveniente

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Plástico descartável é conveniente, mas cobra seu preço do meio ambiente
Depois da Segunda Guerra Mundial, a indústria petroquímica viveu grande expansão, desenvolvendo dezenascasas de aposta aviatornovos materiais plásticos. Foi a chamada "revolução do plástico".
Economiascasas de aposta aviatorescala tornaram o material muito barato quando fabricadocasas de aposta aviatorgrandes quantidades.
Por volta dos anos 1960, surgiu o plásticocasas de aposta aviatoruso único - canudos, copinhos, colheres e etc -, que conquistou consumidores por ser completamente descartável e livrá-los da tarefacasas de aposta aviatorter que lavar louças após a festacasas de aposta aviatoraniversário.
Nasceu aí a cultura do descartável, que cobraria um alto preço do meio ambiente.
8. Plástico reduz o desperdíciocasas de aposta aviatorcomida

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Embalagens plásticas foram cruciais no transporte e armazenamentocasas de aposta aviatoralimentos
Segundo a FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura, a América Latina e o Caribe perdem ou desperdiçam anualmente 15% dos seus alimentos disponíveis.
E um aliado contra o desperdício é a embalagem plástica.
"Uma das grandes vantagens dessas embalagens é a quantidadecasas de aposta aviatortempo adicional que elas dão às pessoas para levar o alimento (produzido) no campo até a gôndola do supermercado", diz o cientistacasas de aposta aviatormateriais Phil Purnell. "Isso nos permite proteger alimentos no transporte."
O que deu errado?

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O descartecasas de aposta aviatorplástico está foracasas de aposta aviatorcontrole, como mostra essa fotocasas de aposta aviatorum rio nas Filipinas
Hoje, porém, nossa dependênciacasas de aposta aviatorprodutos plásticos baratos, rapidamente descartáveis e extremamente duradouros gerou um problema ambiental grave, sobretudo nos oceanos, onde vai parar grande parte dos produtos descartados - e onde eles permanecem por décadas ou séculos.
Os oceanos recebem, a cada minuto, o equivalente a um caminhão cheiocasas de aposta aviatorplástico. É crucial, portanto, mudar a forma como usamos e valorizamos esse material.
O mantra que tem guiado isso é reduzir o consumo, reutilizar o que já existe e reciclar o que precisar ser descartado.






