As casas impressasbwinapp3D que ficam prontasbwinapp48 horas:bwinapp

A BBC fez uma visita a uma dessas casasbwinappAustin, no Texas, durante o festival South by Southwest.

O objetivo final é construir uma versãobwinapp60 metros quadrados e reduzir consideravelmente os custosbwinappprodução, atualmentebwinappUS$ 33 mil (R$ 109 mil) para a casabwinapp35 metros quadrados (para efeitobwinappcomparação, moradias do Minha Casa Minha Vida custam entre R$ 62,5 mil e R$ 300 mil, dependendo da região, do tamanho da casa e da faixabwinapprenda dos compradores, e parte desse montante é financiado pelo governo brasileiro).
A ideia é utilizar uma combinaçãobwinappeconomiabwinappescala para imprimir as casas: o concreto seria compradobwinappgrandes quantidades e o tempobwinappconstruçãobwinappum unidade diminuiria, ficando entre 12 e 24 horas.
No fim deste ano, o projeto viajará a El Salvador para construir moradias-piloto. O plano é erguer 100 casasbwinappuma pequena comunidadebwinapp2019.
"Se funcionar, isso literalmente mudará a forma como as casas são construídas", diz Brett Hagler, presidente-executivo e cofundador da New Story.
Como se imprime uma casa?
O processobwinappimpressão 3Dbwinappuma casa é parecido ao modelo que imprime objetosbwinapppequenas escala: ele funciona camada por camada, mas com material mais resistente - uma argamassa semelhante ao concreto tradicional.

A altura e largura da casa são limitadas pelo tamanhobwinappuma enorme estrutura metálica que funcionabwinappforma autônoma quando as instruçõesbwinappimpressão são dadas.
"Podemos imprimir até 3,35 metros com esta máquina", explica Alex Le Roux, presidente-executivo da construtora Icon. "A impressão funcionabwinapptrilhos, como um trem. Você pode construir muitas casas, parede a parede, ou fazer apenas uma bastante longa."
A máquina segue os planos criadosbwinappum softwarebwinappdesenho, como o Autocad. Isso significa que os proprietários podem criar suas próprias plantas ou escolher um modelobwinappcasa a partirbwinappum bancobwinappprojetos.
O protótipo visitado pela BBC era uma estrutura pequena, mas confortável. Certamente não era apenas uma cabana, mas sim uma edificação que parecia suportar climas extremos e desgaste pelo tempobwinappuso.
Durante a visita, um pequeno exércitobwinappoperários da construção trabalhava ruidosamentebwinappuma partebwinappmadeira, nas janelas e outros detalhes.

Nas horas seguintes, a construção foi finalizada e a casa, mobiliada. Depois, a instalação elétrica foi providenciada.
A estética do concreto, todavia, era visível - dependendo do gosto, o morador pode achar o local frio ou, pelo contrário, elegantemente minimalista.
A moradia pode ser atrativa para quem vivebwinappcidades superpopulosas, onde o preço do aluguel costuma ser muito alto.
'Respeito e dignidade'
O projetobwinappEl Salvador será financiado por doaçõesbwinappempresáriosbwinapptecnologia do Vale do Silício, nos Estados Unidos.
As casas, no entanto, não serão doadas.

"As famílias vão pagar uma hipotecabwinapp10 anos, mas o projeto não visa lucro", explica Hagler. A prestação custará U$ 30 (cercabwinappR$ 100) por mês. Segundo o Ministério da Economia salvadorenho, o salário mensal médiobwinappzona ruraisbwinappEl Salvador ébwinappU$ 360 - ou R$ 1.160.
"Esse dinheiro (das prestações) não voltará para nós, irá para um fundo comunitário", alega Hagler.
Esse fundo será destinado à manutenção das moradias e também a financiar mais casas no futuro. Hagler afirma que o modelobwinapphipoteca vai criar "respeito" e "dignidade" dentro da comunidade.
'Empregos mais fáceis'
O modelo também poderia ter impacto no mercadobwinapptrabalho da construção civil. Porém, Hagler argumenta que é "preciso ter uma visão mais ampla" sobre o tema.
"O que vimos no passado é que, quanto mais rápido você levabwinappfamília para uma moradia digna, mais rápido você pode obter rendimento ou um microempréstimo para iniciar um negócio", diz o empresário.
Hagler acredita que as máquinas poderão ser operadas por trabalhadores da construção civil e espera-se que o custo mais baixobwinappcada unidade aumente a demanda por mais obras.
E quanto à pequena casabwinappAustin, Hagler diz que só há uma coisa a fazer: "colocá-la no AirBnB", diz,bwinappreferência ao sitebwinappaluguelbwinappimóveis.








