3 motivos que explicam por que casoshttps pin up betcovid-19 voltaram a crescer no Brasil:https pin up bet

Quase 40 países, incluindo o Brasil, registraram recordes diárioshttps pin up betinfecções por coronavírus na semana passada, o dobro do verificado na semana anterior, segundo a Reuters.

Na última sexta-feira (24/07), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo registrou 284.196 novos casoshttps pin up betum único dia, um recorde.

A alta foi puxada por Estados Unidos e Brasil, que responderam por quase a metade das novas infecções. A marca anterior erahttps pin up bet259.848https pin up bet18https pin up betjulho.

No mundo, já são maishttps pin up bet15,7 milhõeshttps pin up betcasos confirmadoshttps pin up betcovid-19 e 640 mil mortes.

O númerohttps pin up betcasos vem aumentando não apenashttps pin up betpaíses como Estados Unidos, Brasil e Índia, mas na Austrália, Japão, Hong Kong, Bolívia, Sudão, Etiópia, Bulgária, Bélgica, Uzbequistão e Israel, entre outros.

No Brasil, o númerohttps pin up betnovas infecções por dia atingiu um picohttps pin up bet45.665 no último sábado, considerando a média dos sete dias anteriores. Na semana anterior, esse número era aproximadamente 30% menor, 33.573.

https pin up bet Mas por que isso vem acontecendo?

Três pontos principais têm chamado a atenção dos especialistas:

1) Interiorização

Alguns Estados onde as capitais registraram uma redução no númerohttps pin up betcasos passaram a verificar um aumento no númerohttps pin up betcasoshttps pin up betseu interior.

É o casohttps pin up betSão Paulo, Riohttps pin up betJaneiro e Ceará, por exemplo.

"O agravamento dessa interiorização pode ser vista por volta do dia 20https pin up betjulho nesses três Estados", diz Alves.

Alves assinala que a média móvelhttps pin up betóbitos nessas unidades da federação permanece "em alta" nas últimas semanas.

Ele diz acreditar que os casos do interior devem começar "a suplantar os da capital". Esse efeito, segundo Alves, também tem o potencialhttps pin up betvoltar a afetar as capitaishttps pin up betmédio prazo.

"Chamamos issohttps pin up bet'efeito bumerangue'. Além disso, as quedas no númerohttps pin up betcasos nas capitais desses Estados não são estáveis."

Alves argumenta que não se pode falar aindahttps pin up bet"imunidadehttps pin up betrebanho" (também chamada "imunidadehttps pin up betgrupo" ou "imunidade coletiva").

Ela ocorre quando uma parte suficientemente grandehttps pin up betuma população está imune (protegida) contra essa doença e contribui para que esta não se dissemine. Como ainda não há uma vacina contra a covid-19, essa imunidadehttps pin up betrebanho só seria alcançada por uma imunidade "natural" desenvolvida por uma parte importante da população, depoishttps pin up better sido infectada.

Mas muitos especialistas advertem que a imunidadehttps pin up betrebanho não seria a melhor estratégia para vencer o coronavírus.

Além disso, ainda restam muitas dúvidas quanto à imunidade que desenvolvemos contra essa doença. Um estudo recente da Universidade King's Collegehttps pin up betLondres, no Reino Unido, mostrou que pacientes que se recuperamhttps pin up betcovid-19 possivelmente perdem a imunidadehttps pin up betum prazohttps pin up betmeses.

"O que aconteceu foi um fenômeno conhecido como 'bolhashttps pin up betproteção'. Essas bolhas podem estourar nas próximas semanas, devido ao relaxamento das medidashttps pin up betisolamento social com a reabertura, e podemos começar a ver um agravamento da situação", acrescenta.

Um estudo recente realizado por pesquisadores da iniciativa Ação Covid-19, dedicados a estudar a evolução da doença, mostrou que o ritmohttps pin up betdesaceleração do númerohttps pin up betcasoshttps pin up betcoronavírus estaria relacionado à formaçãohttps pin up bet"bolhashttps pin up betproteção"https pin up betcidades como São Paulo.

"Se formaram bolhashttps pin up betproteção na cidadehttps pin up betSão Paulo,https pin up betque grupos com muitos infectados e grupos quase sem infecções não interagem. Isto explica por que o ritmo da doença desacelerou na cidade, sem chegar à imunidade comunitária. Também mostramos que um eventual aumento da circulação pode estourar essas bolhas", dizem os autores do estudo.

2) Aumentohttps pin up betcasos no Sul e Centro-Oeste

Nas últimas semanas, houve um aumento expressivohttps pin up betnovos casoshttps pin up betcoronavírus no Sul e no Centro-Oeste, até então regiões que tinham conseguido controlar o contágio da doença.

Em Santa Catarina, por exemplo, a média móvel dos novos casos chegou a 3274 no último dia 28https pin up betjulho, uma altahttps pin up bet254% comparada à do dia 1https pin up betjulho.

O mesmo aconteceu no Paraná e no Rio Grande Sul.

Em Curitiba, onde maishttps pin up bet90% dos leitos UTI (Unidadehttps pin up betTerapia Intensiva) estão ocupados, os casos estão aumentando exponencialmente. Ainda assim, academias e shopping centers seguem reabertos. A cidade está "no olho do furacão", destaca a física Patricia Magalhães, pesquisadora da Universidadehttps pin up betBristol, no Reino Unido.

Já na região Centro-Oeste, Goiás vem registrando uma forte alta no númerohttps pin up betnovos casos desde o último dia 21https pin up betjulho.

3) Aumentohttps pin up betcasoshttps pin up betMinas Gerais

O Estado vinha controlando o contágio da doença, mas, a partirhttps pin up betjunho, tem registrado um aumento no númerohttps pin up betcasos e óbitos.

Bastaram, por exemplo, apenas vinte dias para que Minas Gerais dobrasse a marcahttps pin up betmil mortes pelo novo coronavírus.

Apesarhttps pin up beta médiahttps pin up betmortes por 100 mil habitantes ser mais baixa do que seus vizinhos do Sudeste, o Estado apurou, nos primeiros 20 diashttps pin up betjulho,https pin up betmédia 52 mortes por dia e 2.339 novos casos.

Segundo Alves,https pin up betBelo Horizonte, que até então, tinha sido bem-sucedidahttps pin up betcontrolar a pandemia, o númerohttps pin up betcasos aumentou — e a taxahttps pin up betocupação das UTIs (Unidadeshttps pin up betTratamento Intensivo) voltou a subir, atingindo 92%, patamar semelhante ao início deste mês.

Já Uberlândia, a segunda cidade mais populosa do Estado, com quase 700 mil habitantes, é um dos epicentros da pandemia no Estado.

Cercahttps pin up bet90% dos 853 municípios mineiros já registraram casoshttps pin up betcoronavírus.

Segunda onda?

Apesar dos aumentos no númerohttps pin up betcasos, Alves diz acreditar que não está havendo uma segunda onda.

"O que temos visto é consequência ainda da primeira onda. As curvas do Brasil e dos países que realizaram confinamentohttps pin up betmassahttps pin up betsua população ou até mesmo mantiveram-sehttps pin up betportas abertas, como é o caso da Suécia, não são comparáveis", ressalva.

"O que tem acontecido no Brasil é muito mais parecido ao que acontece nos Estados Unidos", conclui.

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