Coronavírus: uso1xbet nacionaldados1xbet nacionalgeolocalização contra a pandemia põe1xbet nacionalrisco1xbet nacionalprivacidade?:1xbet nacional

Geolocalização

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Legenda da foto, Ao mesmo tempo que práticas1xbet nacionalgeolocalização têm se mostrado muito eficientes para conter a expansão do coronavírus, também geram questionamentos sobre os riscos à privacidade

Na Europa, cientistas1xbet nacionaldiferentes universidades e empresas estão buscando desenvolver uma tecnologia menos invasiva1xbet nacionalrastreamento1xbet nacionalcontato entre pessoas usando o bluetooth dos celulares — um método que não implicaria na identificação da identidade dos indivíduos e dos lugares onde eles estiveram.

Além das iniciativas europeias, as gigantes Google e Apple também anunciaram uma parceria inédita para desenvolver uma tecnologia com esse mesmo princípio.

1xbet nacional Polêmica 1xbet nacional no Brasil

No Brasil, um uso1xbet nacionaldados1xbet nacionalgeolocalização considerado por especialistas ainda menos invasivo já tem provocado polêmica — é a análise1xbet nacionalinformações1xbet nacionalgeolocalização agregadas e anônimas1xbet nacionaldiversos cidadãos para monitorar qual o percentual1xbet nacionalpessoas1xbet nacionaldeterminada região está seguindo a orientação1xbet nacionalpermanecer1xbet nacionalcasa o máximo possível.

Sob a justificativa1xbet nacionalque os riscos à privacidade precisam ser mais bem avaliados, o presidente Jair Bolsonaro determinou que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) interrompesse tratativa com operadoras1xbet nacionaltelefonia para uso dessas informações pelo governo federal.

Apesar da oposição1xbet nacionalBolsonaro, o ministro Marcos Pontes defendeu a parceria com o setor ao responder no Instagram a uma seguidora temerosa: "Em momento algum os seus dados pessoais estão sendo analisados. O sistema aponta aglomeração por mapa1xbet nacionalcalor... nada mais que isso! Essas informações são importantes para dar celeridade nas pesquisas científicas que poderão te proteger desse vírus. Juntos somos mais fortes! Acredite no Brasil", argumentou Pontes.

Pessoas mostram seu celular a autoridades na China

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Legenda da foto, Governo chinês adotou um aplicativo que dá atribui um código1xbet nacionalcores aos usuários

Estados e municípios já usam o monitoramento

Enquanto o governo federal reluta, alguns Estados e municípios já têm usado essa ferramenta. O governo1xbet nacionalSão Paulo e a prefeitura do Rio1xbet nacionalJaneiro, por exemplo, firmaram parcerias com empresas1xbet nacionaltelefonia.

A maioria, no entanto, tem usando os dados da In Loco, companhia brasileira1xbet nacionalsegurança digital que está presente1xbet nacionalcerca1xbet nacional60 milhões1xbet nacionalcelulares por meio1xbet nacionalaplicativos que usam1xbet nacionaltecnologia.

É o caso dos governos1xbet nacionalAlagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além das prefeituras do Recife,1xbet nacionalTeresina e1xbet nacionalAracaju.

Além disso, a empresa tem disponibilizado1xbet nacionalseu site diariamente o índice1xbet nacionalisolamento médio nacional e1xbet nacionalcada Estados do país. Para realizar esse cálculo, a In Loco dividiu o território brasileiro1xbet nacionalhexágonos com raio1xbet nacional450 metros, área capaz1xbet nacionalabranger algumas ruas1xbet nacionalum bairro, por exemplo. O índice mede o percentual1xbet nacionalmoradores que saíram dessa área delimitada no dia.

O objetivo, diz a empresa, é que os governos, sabendo as regiões da cidade ou do Estado que estão com menor ou maior adesão ao isolamento social, possam direcionar melhor suas políticas1xbet nacionalsaúde, conscientização e segurança.

A ferramenta permite, por exemplo, a contagem1xbet nacionalvisitas anonimizadas (sem identificação pessoal) a hospitais, clínicas e postos1xbet nacionalsaúde, para "possibilitar que órgãos responsáveis aloquem1xbet nacionalforma inteligente pacientes e profissionais1xbet nacionalsaúde, evitando superlotação".

Os números da In Loco mostram que o a adesão ao isolamento social atingiu um pico1xbet nacional70% na média nacional1xbet nacional221xbet nacionalmarço (patamar considerado ideal por epidemiologistas para a contenção da doença), mas desde então recuou, tendo oscilado na última semana (de 13 a 181xbet nacionalabril) entre 46% e 51%.

Apesar1xbet nacionalabaixo do ideal, o índice mostra que as pessoas têm saído1xbet nacionalcasa bem menos que o normal. Segundo os dados da primeira metade1xbet nacionalfevereiro da In Loco, portanto antes da chegada do coronavírus ao país, o percentual1xbet nacionalpessoas que não deixavam1xbet nacionalregião1xbet nacionalmoradia num dia útil normal no Brasil costumava ficar entre 16% e 21%.

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Legenda da foto, Especialista defende solução menos invasiva como o 'mapa1xbet nacionalcalor'

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O especialista1xbet nacionalsegurança1xbet nacionalsistemas Diego Aranha, professor do departamento1xbet nacionalEngenharia da Aarhus University, na Dinamarca, diz que é importante estar atento às novas formas1xbet nacionalcontrole que vão surgir nesse momento1xbet nacionalenfrentamento da pandemia.

"A estrutura1xbet nacionalvigilância, depois1xbet nacionalmontada, é muito difícil1xbet nacionalser revertida. Por mais que seja justificada a necessidade1xbet nacionalse instalar agora, para esse caso específico, é muito tentador para governos rapidamente encontrarem outras formas1xbet nacionalusar aquela mesma infraestrutura1xbet nacionalvigilância, que fica normalizada e pode se tornar permanente", alerta. "Foi o que aconteceu com o reconhecimento facial na China", exemplifica.

Apesar disso, ele não vê um risco alto no uso1xbet nacionaldados anônimos e agregados para medir o isolamento social durante a pandemia.

"Eu fiquei bem surpreso com a reação aos mapas1xbet nacionalcalor, que me parece uma solução pouco invasiva se corretamente implementada, ter gerado algum tipo1xbet nacionalcontrovérsia e politização. É uma solução menos invasiva, inclusive, que muitos outros acessos1xbet nacionaldados que as pessoas já fornecem ao governo e a empresas", ressalta.

"Dada alguma garantia1xbet nacionalque essa infraestrutura seja eliminada ao final da crise, eu vejo como um bom compromisso entre privacidade e controle", disse ainda.

O Data Privacy Brasil, centro1xbet nacionalestudos sobre privacidade, decidiu não adotar uma postura contra ou a favor do uso1xbet nacionaldados para políticas1xbet nacionalcontenção à pandemia. A organização produziu um documento com orientações1xbet nacionalsalvaguardas que os governos devem adotar caso optem por essas ferramentas.

"É preciso ter um acordo formal, um contrato, e todas as informações sobre finalidade devem estar bem delimitadas, por quanto tempo vai ser utilizado e quais as técnicas1xbet nacionalsegurança (para proteger a privacidade) vão ser implementadas", detalha Mariana Rielli, pesquisadora do Data Privacy Brasil.

O que diz a lei brasileira?

A decisão1xbet nacionalBolsonaro1xbet nacionalsuspender a conversa entre governo e operadoras foi tomada a despeito1xbet nacionala Advocacia Geral da União ter dado sinal verde para o acordo1xbet nacionalcooperação.

São Paulo

Crédito, Fernanda Carvalho/Fotos Públicas

Legenda da foto, Adesão ao isolamento social atingiu um pico1xbet nacional70% na média nacional1xbet nacional221xbet nacionalmarço, mas desde então vem1xbet nacionalqueda

Segundo parecer do órgão1xbet nacional21xbet nacionalabril, o compartilhamento1xbet nacionaldados pelas empresas1xbet nacionaltelefonia "na forma anônima e agregada" para "fins1xbet nacionalcombate ao covid-19" está1xbet nacionalacordo com a legislação brasileira.

À BBC News Brasil, o advogado Ronaldo Lemos, diretor do Instituto1xbet nacionalTecnologia e Sociedade do Rio1xbet nacionalJaneiro (ITS Rio), explicou que a Lei Geral1xbet nacionalTeles permite que as companhias compartilhem dados agregados, desde que o formato não permita a identificação direta ou indireta do indivíduo.

Essa permissão também está prevista na Lei Geral1xbet nacionalProteção1xbet nacionalDados (LGDP), aprovada1xbet nacional2018, mas que ainda não entrou1xbet nacionalvigor. Apesar disso, a lei já tem servido1xbet nacionalparâmetro legal nessa questão, ressalta Lemos.

"O medo (sobre desrespeito à privacidade) é justificável e eu compartilho dele. Mas é exatamente por isso que a LGDP foi criada. É uma lei que o Congresso levou oito anos debatendo e o Brasil acabou seguindo o modelo europeu, o mais elevado do mundo1xbet nacionalproteção1xbet nacionaldados", afirma.

Segundo Lemos, a LGDP permite até mesmo o uso1xbet nacionaldados pessoais individualizados, como a Coreia do Sul está fazendo,1xbet nacionalsituações excepcionais como "proteção à vida", "execução1xbet nacionalpolíticas públicas previstas1xbet nacionallei" e "para tutela1xbet nacionalsaúde", o que incluiria, na1xbet nacionalavaliação, a situação atual1xbet nacionalpandemia. Ele ressalta, no entanto, que não significa "carta branca" para uso desses dados.

"Mesmo nos casos das exceções, a lei é muito clara1xbet nacionaldizer que a finalidade1xbet nacionaluso tem que ser totalmente estrita para o combate à emergência. Mais do que isso, (o dado) não pode ser vendido, não pode ser cedido a terceiros", explica.

"O uso também tem que respeitar o princípio da proporcionalidade e necessidade, ou seja, não pode coletar mais dado do que precisa. E, passada a emergência, o dado tem que ser completamente deletado", acrescenta.

Mas, ainda que a legislação brasileira permita ao governo1xbet nacionalsituações excepcionais acessar dados pessoais do brasileiro, Lemos não vê sentido1xbet nacionalisso ser feito agora.

Ele lembra que a estratégia1xbet nacionalrastrear potenciais pessoas contaminadas pelo coronavírus só funciona se houver testagem1xbet nacionalmassa da população — o Brasil, no entanto, tem conseguido testar uma parcela pequena da população devido à falta1xbet nacionalinsumos.

O diretor do ITS Rio questiona se1xbet nacionalfato Bolsonaro está preocupado com a privacidade dos brasileiros quando impede o uso dos dados1xbet nacionalcelular para conter a pandemia. Ele nota que o governo não tem feito esforços para implementar a nova legislação.

"A lei prevê a criação da Autoridade Nacional1xbet nacionalProteção1xbet nacionalDados, o órgão que protege a privacidade das pessoas, e o governo federal não moveu um dedo para fazer isso acontecer1xbet nacionalverdade", crítica.

1xbet nacional ' 1xbet nacional É possível ter localização e privacidade 1xbet nacional ' 1xbet nacional , afirma In Loco

A In Loco, empresa brasileira que está fornecendo dados para Estados e municípios, desenvolveu uma tecnologia própria1xbet nacionalgeolocalização1xbet nacionalalta precisão (entre um e três metros).

Essa tecnologia detecta quando o dispositivo móvel permanece por períodos prolongados1xbet nacionaldeterminada localidade e envia os dados1xbet nacionalgeolocalização para os servidores da In Loco, onde são criptografados e armazenados.

Segundo a empresa, "não há coleta1xbet nacionaldados que permita vinculação direta da geolocalização à identidade1xbet nacionalum indivíduo usuário do aplicativo".

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Legenda da foto, A despeito da resistência1xbet nacionalBolsonaro, governos estaduais têm usado ferramentas1xbet nacionalgeolocalização

Entre seus clientes, há bancos e grandes varejistas, que usam essa tecnologia1xbet nacionalseus aplicativos para detectar possíveis operações suspeitas e evitar fraudes.

No caso do repasse1xbet nacionaldados ao poder público, a In Loco diz que está usando "as mais avançadas técnicas1xbet nacionalanonimização", para que os usuários não possam ser identificados.

Segundo o CEO da empresa, André Ferraz, estão sendo coletados apenas dados1xbet nacionalpessoas que consentiram por meio dos aplicativos com o uso das informações, o que já soma quase 40 milhões1xbet nacionalaparelhos celulares.

"Queremos mostrar para o mundo que é possível ter localização e privacidade, que é possível fazer uso consciente e ético1xbet nacionaldados", disse Ferraz.

Outro cuidado adotado pela empresa é repassar para os governos apenas dados do dia anterior, para evitar que a polícia possa1xbet nacionaltempo real reprimir grupos que estejam descumprindo a quarentena.

"Temos dentro da empresa uma mini-Constituição1xbet nacionalprivacidade, e um dos princípios é que nosso dado nunca pode ser usado para prejudicar o usuário final (do aplicativo que leva a tecnologia da empresa)", disse.

"Nós consideramos a possibilidade1xbet nacionalidentificar as aglomerações1xbet nacionaltempo real, para ajudar a dispersar esses grupos e evitar novas infecções. Mas aí pensamos: e se alguém for preso, como vamos dormir? Então, decidimos não fazer isso", explicou ainda.

Europa quer rastreamento1xbet nacionalcontatos

Enquanto o governo Bolsonaro preferiu interromper qualquer uso1xbet nacionaldados1xbet nacionalcelular no enfrentamento ao coronavírus, a Comissão Europeia divulgou na quarta-feira (15/04) um guia com parâmetros que os países membros da União Europeia devem seguir ao desenvolver tecnologias1xbet nacionalrastreamento1xbet nacionalcontato.

O órgão entende que aplicativos que permitam rastrear o contato entre as pessoas e emitir a alertas quando uma delas for diagnosticada com covid-19 "podem desempenhar um papel fundamental1xbet nacionaltodas as fases do gerenciamento1xbet nacionalcrises, especialmente quando o momento for favorável para retirar gradualmente as medidas1xbet nacionaldistanciamento social".

Ou seja, a ideia é que essa tecnologia permita reduzir as restrições1xbet nacionalcirculação que hoje paralisam as economias — algo que Bolsonaro tem priorizado em1xbet nacionalresposta à pandemia ao ponto1xbet nacionallevá-lo a demitir o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, defensor do distanciamento social.

O documento da Comissão Europeia estabelece, no entanto, que essas tecnologias devem estar totalmente1xbet nacionalacordo com a legislação1xbet nacionalproteção1xbet nacionaldados da União Europeia.

O órgão diz também que o aplicativo deve ser usado1xbet nacionalforma voluntária e ser desabilitado quando não mais necessário. Além disso, estabelece que o mecanismo deve preservar a identidade da pessoa infectada. O documento destaca que essa tecnologia provavelmente seria baseada1xbet nacionalbluetooth.

Diego Aranha, da Aarhus University, explicou à BBC News Brasil como funcionaria esse sistema1xbet nacionaldesenvolvimento na Europa. A ideia é que o mecanismo, após ser habilitado pelo indivíduo1xbet nacionalseu celular, geraria chaves numéricas que seriam detectadas através do bluetooth por outros celulares próximos que também tivessem a ferramenta habilitada.

Assim, se um desses indivíduos for diagnosticado com covid-19, poderia emitir um alerta que chegaria a todos os celulares que tenham memorizado essas chaves numéricas emitidas pelo aparelho do infectado.

Google e Apple se uniram para desenvolver um sistema com esse princípio que possa ser usado1xbet nacionalaplicativos1xbet nacionalgovernos já1xbet nacionalmaio. Nos próximos meses, a intenção das duas empresas é desenvolver uma solução mais robusta, que permita a participação1xbet nacionalmais indivíduos.

"Privacidade, transparência e consentimento são1xbet nacionalextrema importância nesse esforço, e esperamos criar essa funcionalidade1xbet nacionalconsulta com as partes interessadas. Publicaremos abertamente informações sobre nosso trabalho para outras pessoas analisarem", disse a Apple, ao anunciar a parceria.

A proposta, porém, enfrentará desafios, como a possibilidade1xbet nacionalindivíduos emitirem falsos alertas1xbet nacionalcontaminação. Outra questão é que a conexão por bluetooth pode ter certa lentidão, deixando1xbet nacionalidentificar contatos rápidos, mas potencialmente contagiosos.

Por outro lado, também há a possibilidade1xbet nacionalregistrar aproximações com distância1xbet nacionalmais1xbet nacionaldois metros, que não representariam risco1xbet nacionaltransmissão do vírus.

Especialistas da Universidade1xbet nacionalOxford, no Reino Unido, que estão aconselhando o NHS (sistema1xbet nacionalsaúde britânico) estimaram que 80% da população precisaria usar um aplicativo com essa funcionalidade para interromper a pandemia. Mesmo assim, um percentual menor já poderia ajudar reduzir a velocidade1xbet nacionalcontágio.

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