Pastores da Universalbet7 apostasAngola rompem com Edir Macedo e pedem expulsãobet7 apostasbispos brasileiros:bet7 apostas

Crédito, Divulgação/IURD
'Nepotismo, racismo e amiguismo'
A Universal inicioubet7 apostas1992 suas operaçõesbet7 apostasAngola, ex-colônia portuguesa no oeste africano com cercabet7 apostas30 milhõesbet7 apostashabitantes. Desde então, abriu maisbet7 apostas230 templos no país. A igreja diz ter como fiéis 2,7% da população angolana.
Na quinta-feira, houve tumulto quando os pastores revoltosos tentaram entrar no principal templo da Universal na capital angolana, Luanda, para ler o manifesto contra os líderes brasileiros. Policiais e seguranças impediram o acesso do grupo.
Em reportagem transmitida pela Televisão Públicabet7 apostasAngola (TPA), principal emissora do país, um dos pastores barrados, que não teve o nome divulgado, acusou os líderes da Universalbet7 apostaspraticar "nepotismo, racismo e 'amiguismo'", privilegiando religiosos brasileiros e dificultando a ascensãobet7 apostasangolanos.
O manifesto dos pastores diz que, embora a subsidiária da Iurdbet7 apostasAngola seja uma "instituição religiosabet7 apostasdireito angolano", registrada no Ministério da Justiça e regida pelas leis locais, brasileiros exercem forte controle sobre a igreja no país.
Esse domínio, segundo o texto, "é visívelbet7 apostastodos os quadrantes da igreja, desde os púlpitos à área administrativa, que tem se traduzidobet7 apostasatos discriminatórios, onde na maior parte das vezes o principal critério para se atribuir certas responsabilidades eclesiásticas e/ou administrativas é a nacionalidade brasileira".
O manifesto diz que, há alguns anos, líderes brasileiros da Universal começaram a tomar atitudes reprovadas por bispos e pastores angolanos, "tais como a evasãobet7 apostasdivisas para exterior".
Segundo os religiosos, sob orientaçãobet7 apostasMacedo, os gestores da Universal no país africano decidiram "vender mais da metade do patrimônio da Igreja Universal do Reinobet7 apostasDeusbet7 apostasAngola, sem prévia consulta aos bispos, pastores, obreiros e membros angolanos".
"O referido patrimônio inclui residências e terrenos que foram adquiridos e/ou construídos com os dízimos, ofertas e doações dos bispos, pastores, obreiros e membrosbet7 apostasAngola", segue o comunicado.

Crédito, Reprodução/TPA
Os pastores afirmam ainda que, nos últimos 12 meses, "a anterior e atual liderança brasileira, por orientação do Bispo Edir Macedo, tem forçado os pastores solteiros e casados a submeterem-se a um procedimento cirúrgicobet7 apostas'esterilização', tecnicamente conhecido como vasectomia".
O grupo diz que a prática constitui "clara violação dos direitos humanos, da lei e da Constituição da Repúblicabet7 apostasAngola", alémbet7 apostasser estranha "aos costumes da nossa realidade africana e angolana".
Procurada pela BBC News Brasil, a Igreja Universal enviou uma nota na qual diz que a subsidiáriabet7 apostasAngola segue atrelada à matriz. "Continuamos unidos, bispos, pastores, obreiros, evangelistas e jovens, com o firme propósitobet7 apostaslevar o Reinobet7 apostasDeus e expandir o evangelho aos quatro cantos do mundo", diz o comunicado.
A nota diz que "a Igreja Universalbet7 apostasAngola continua mais forte do que nunca" e atribui o movimento revoltoso a "ex-pastores desvinculados da instituição por desvio moral, ebet7 apostascondutas até criminosas com o único objetivobet7 apostasterembet7 apostasganância saciada". A igreja afirma que sempre se pautou pela "moralidade, respeito às autoridades constituídas e à legislação vigente"bet7 apostasAngola.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil não se pronunciou sobre a ameaçabet7 apostasexpulsãobet7 apostasreligiosos brasileiros no país africano.
Revoltabet7 apostasSão Tomé e Príncipe
No iníciobet7 apostasnovembro, a BBC News Brasil publicou uma reportagem sobre um levante popular que provocou a depredaçãobet7 apostasvários templos da Universal e a mortebet7 apostasum adolescentebet7 apostasSão Tomé e Príncipe, um dos 23 países africanos onde a denominação brasileira está presente.
A crise teve início após o pastor são-tomense da Universal Iudumilo Veloso ser preso na Costa do Marfim, onde trabalhava havia 14 anos para a igreja. Ele era acusadobet7 apostasdivulgarbet7 apostasredes sociais mensagens que denunciariam supostos abusos da Universal contra funcionários africanos.
A detenção do pastor gerou uma revoltabet7 apostasSão Tomé e Príncipe — muitos são-tomenses avaliaram que a Universal havia arquitetado a prisão do pastor para evitar a divulgaçãobet7 apostaspráticas discriminatórias da igreja no país.
Já a Iurd disse que havia apenas denunciado a autoridades marfinenses mensagens que continham "mentiras absurdas e calúnias" sobre a Universal, mas que coube à polícia local identificar e prender o autor.
Em meio à turbulência, políticos são-tomenses cogitaram expulsar a Iurd do país. A ameaça ficoubet7 apostassuspenso após a solturabet7 apostasVeloso, obtida após uma ofensiva diplomática que mobilizou o Itamaraty e membros da bancada evangélica no Congresso brasileiro, entre os quais o deputado federal (e bispo da Iurd) Márcio Marinho (Republicanos-BA).
Procurado pela BBC News Brasil nesta sexta-feira, Marinho não se pronunciou sobre os acontecimentos recentes envolvendo a Universalbet7 apostasAngola.
Entre as acusações atribuídas ao pastor Iudumilo Veloso estava abet7 apostasque a Universal impedia clérigos africanosbet7 apostasse casar ou os obrigava a fazer vasectomia para que não tivessem filhos — assim, poderiam se dedicar integralmente à igreja.

Crédito, Reprodução
Na ocasião, a Universal disse à BBC News Brasil que a acusação era "facilmente desmentida pelo fatobet7 apostasque muitos bispos e pastores da Universal,bet7 apostastodos os níveisbet7 apostashierarquia da igreja, têm filhos".
"O que a Universal estimula é o planejamento familiar, debatidobet7 apostasforma responsável por cada casal", disse a igreja.
No Brasil, a Justiça já condenou a Universal a indenizar pastores submetidos a vasectomias. Em agosto,bet7 apostasum dos últimos casos julgados, a juíza Glaucia Alves Gomes, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), condenou a Iurd a pagar R$ 200 mil a um pastor que trabalhou por seis anos na entidade e realizou vasectomia no período.
Em nota sobre o julgamento, a assessoria tribunal disse que "duas testemunhas indicadas pelo trabalhador e uma pela Igreja Universal comprovaram ser comum o incentivo à práticabet7 apostasvasectomia pelos pastores". "Segundo uma delas, a recusabet7 apostasrealizar o procedimento pode reduzir a possibilidadebet7 apostaspromoção ou acarretar a transferência para um local indesejado", afirma a nota.
'Dia do Fim'
A crise atual é o segundo grande revés que a Iurd enfrentabet7 apostasAngolabet7 apostasmenosbet7 apostasuma década.
Em 2013, o governo angolano suspendeu as atividades da Universal por 60 dias após 16 pessoas morrerem pisoteadasbet7 apostasum culto da igreja,bet7 apostasLuanda.
O incidente ocorreubet7 apostasum evento realizadobet7 apostasum estádio e batizadobet7 apostas"O Dia do Fim", no qual fiéis eram instados a "dar um fim a todos os problemas que estão nabet7 apostasvida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas etc".
Segundo investigadores, 152 mil pessoas se dirigiram para o estádio, que tinha capacidade para 30 mil. Uma comissãobet7 apostasinquérito concluiu que a superlotação foi causada por "publicidade enganosa". Na época, vários pastores da Iurd foram detidos pela polícia.
A suspensão também se aplicou a outras seis igrejas evangélicas — ao menos três das quais brasileiras, como a Igreja Mundial do Poderbet7 apostasDeus, do pastor Valdemiro Santiago — por, segundo o governo, recorrerem "às mesmas práticas que as da Iurd" e operarem sem licença.
Numa reviravolta, porém, a suspensão acabou sendo interpretada como benéfica à Universal. Isso porque, terminado o prazo da punição, a Universal foi a única das sete igrejas suspensas a receber autorização para voltar a operar.
As demais foram barradas por não gozarbet7 apostas"personalidade jurídica e por falta do reconhecimento oficial do Estado angolano", o que, segundo analistas, reduziu a concorrência enfrentada pela Universal e permitiu que ela absorvesse parte dos fiéis que frequentavam as outras denominações.
*Reportagem atualizada às 14h55 (29/11/2019).

Crédito, Getty Images
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