Armas são eficazes para defesa pessoal? Por que este professor americano sustenta que esse discurso é mito:casas de apostas saque rapido

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"O que sabemos com certeza é que uma armacasas de apostas saque rapidocasa é usada muito mais frequentemente não contra alguém que invadiucasas de apostas saque rapidocasa, mas contracasas de apostas saque rapidoprópria família", ressalta.
Segundo o especialista, diversos estudos indicam que os riscoscasas de apostas saque rapidoter uma armacasas de apostas saque rapidocasa superam os benefícios. Entre esses riscos estão oscasas de apostas saque rapidoacidentes fatais, suicídios, intimidação ecasas de apostas saque rapidomulheres e crianças serem mortas.

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"Ter uma arma triplica o riscocasas de apostas saque rapidosuicídio", salienta.
Váriascasas de apostas saque rapidosuas pesquisas concluíram que Estados onde há mais lares com armas têm taxascasas de apostas saque rapidosuicídio mais altas, particularmente suicídios por armacasas de apostas saque rapidofogo.
A diferença seria explicada pelo acesso mais fácil ao instrumento, já que essas residências não apresentavam mais problemascasas de apostas saque rapidosaúde mental ou mais casoscasas de apostas saque rapidopensamentos suicidas do aquelas sem armas.
Em análises da relação entre disponibilidadecasas de apostas saque rapidoarmascasas de apostas saque rapidofogo e mortes não-intencionais, homicídios e suicídioscasas de apostas saque rapidomulheres e crianças, o centrocasas de apostas saque rapidoHarvard concluiu quecasas de apostas saque rapidoEstados com mais armas há mais mortes violentas nesses grupos.
Outra análise, comparando 25 paísescasas de apostas saque rapidoalta renda, revelou que, onde há mais armas, há mais homicídioscasas de apostas saque rapidomulheres, com os EUA no topo da lista.
Uso raro
Hemenway é autorcasas de apostas saque rapidovários estudos que contestam a ideiacasas de apostas saque rapidoque armas seriam usadas para defesa pessoal milhõescasas de apostas saque rapidovezes por ano nos EUA.
A estimativacasas de apostas saque rapido2,5 milhõescasas de apostas saque rapidoepisódios por ano frequentemente mencionada pelos que defendem uma legislação mais flexível para possecasas de apostas saque rapidoarmas foi calculada nos anos 1990 a partircasas de apostas saque rapidoum levantamento com 5 mil pessoas, diz ele, que relataram 66 casoscasas de apostas saque rapidousocasas de apostas saque rapidoarmas para se defender no ano anterior.
Esse resultado foi então usado para estimar a incidênciacasas de apostas saque rapidocasoscasas de apostas saque rapidoautodefesacasas de apostas saque rapidotoda a população americana. Hemenway e outros críticos apontaram problemas nessa metodologia - que, segundo eles, teriam resultadocasas de apostas saque rapidoum grande númerocasas de apostas saque rapidofalsos positivos e superestimado a frequência com que armas seriam usadas para autodefesa.
Os críticos argumentam ainda que, se armas realmente fossem usadas nesses casos milhõescasas de apostas saque rapidovezes por ano, isso significaria que cidadãos teriam atingido centenascasas de apostas saque rapidomilharescasas de apostas saque rapidocriminosos com tiros.
Mas dadoscasas de apostas saque rapidodepartamentoscasas de apostas saque rapidoemergênciacasas de apostas saque rapidohospitais não comprovam esses números, apesarcasas de apostas saque rapidopesquisas com detentoscasas de apostas saque rapidoprisões ao redor do país indicarem que criminosos quase sempre vão ao hospital quando são feridos a tiros.

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Outro problema destacado seria o fatocasas de apostas saque rapidoque menoscasas de apostas saque rapido1% dos supostos 2,5 milhõescasas de apostas saque rapidousoscasas de apostas saque rapidoarmas para autodefesa por ano aparecemcasas de apostas saque rapidorelatórios policiais - percentual que seria muito baixo, ainda que nem todos os incidentes fossem relatados às autoridades.
Diversos estudos conduzidos por Hemenway indicam que o usocasas de apostas saque rapidoarmas para defesa pessoal é raro nos EUA. Em uma análisecasas de apostas saque rapido14 mil incidentes nos quais a vítima estava presente, no períodocasas de apostas saque rapido2007 a 2011, apenas 127 (0,9%) envolveram usocasas de apostas saque rapidoarmas com esse fim.
"Infelizmente, dados sobre usocasas de apostas saque rapidoarma para autodefesa não são confiáveis", diz umcasas de apostas saque rapidoseus artigos, sobre "riscos e benefícioscasas de apostas saque rapidoter uma armacasas de apostas saque rapidocasa", que resume a literatura científica disponível sobre o tema.
"Diferentementecasas de apostas saque rapidomortes ou ferimentos, onde há definições claras e é necessário apenas contar os corpos, o que constitui um usocasas de apostas saque rapidoarma para defesa pessoal, e se ele é bem-sucedido ou não, dependecasas de apostas saque rapidoquem está contando a história. Por exemplo, criminosos que usam uma arma costumam alegar que estavam agindocasas de apostas saque rapidoautodefesa."
Mais pesquisas
As pesquisas sobre violência relacionada ao usocasas de apostas saque rapidoarmas nos EUA sofrem com restrições desde 1996, quando uma lei proibiu o usocasas de apostas saque rapidofinanciamento do governo federal para "promover controlecasas de apostas saque rapidoarmas".
Essa lei foi aprovada com apoiocasas de apostas saque rapidosetores pró-armascasas de apostas saque rapidoreação a um estudocasas de apostas saque rapido1993, segundo o qual a presençacasas de apostas saque rapidouma armacasas de apostas saque rapidocasa quase triplicaria o riscocasas de apostas saque rapidomorte por armas e aumentariacasas de apostas saque rapidocinco vezes o riscocasas de apostas saque rapidosuicídio.

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Esse estudo tinha apoio do Centers for Disease Control and Prevention (Centroscasas de apostas saque rapidoControle e Prevençãocasas de apostas saque rapidoDoenças, ou CDC, na siglacasas de apostas saque rapidoinglês), maior agênciacasas de apostas saque rapidopesquisacasas de apostas saque rapidosaúde pública do país, ligada ao Departamentocasas de apostas saque rapidoSaúde.
Após a aprovação da lei, o CDC paroucasas de apostas saque rapidopesquisar ecasas de apostas saque rapidofinanciar estudos sobre o tema, o que afetou pesquisadorescasas de apostas saque rapidotodo o país, já que faltam dados precisos ecasas de apostas saque rapidoalcance nacional para analisar padrõescasas de apostas saque rapidocasoscasas de apostas saque rapidoviolência com armas.
Nesse cenário, Hemenway e outros especialistas ressaltam que ainda há muitas perguntas sem resposta e que são necessárias mais pesquisas.
Mas, segundo ele, há evidências suficientes para contestar a ideiacasas de apostas saque rapidoque maior acesso a armamentos deixaria a sociedade mais segura. De acordo com o pesquisador, mais armas levam a mais casoscasas de apostas saque rapidoviolência.
"Nos EUA, vemos que Estados com mais armas e leis mais fracas sobre armas se saem bem pior que aqueles com leis mais rígidas e menos armas", salienta.
Brasil
No Brasil, que no ano passado registrou 63 mil homicídios, uma das bandeiras do presidente eleito, Jair Bolsonaro, é flexibilizar o Estatuto do Desarmamento, facilitando a compracasas de apostas saque rapidoarmas para que a população possa se defender.
Entre as mudanças propostas - que precisamcasas de apostas saque rapidoaprovação do Congresso -, estão a redução da idade mínima para possecasas de apostas saque rapido25 para 21 anos e o fim da exigênciacasas de apostas saque rapidodeclarar efetiva necessidade da arma (atualmente essa avaliação fica a cargo da Polícia Federal).
Também seria permitida posse para quem responde a inquérito policial ou processo criminal, desde que não tenha sido condenado por crime doloso.
O porte, atualmente restrito a profissionaiscasas de apostas saque rapidosegurança pública, seria permitido para maiorescasas de apostas saque rapido25 anos que cumpram os requisitoscasas de apostas saque rapidoposse.
O Brasil não pode ser comparado aos EUAcasas de apostas saque rapidotermoscasas de apostas saque rapidoviolência, já que tem uma economia menos avançada e maior desigualdade, entre outras diferenças. Mas Hemenway acredita que mesmo um país como o Brasil pode aprender com a experiência dos EUA, que tem a maior taxacasas de apostas saque rapidoarmas por habitante do mundo.
"Armas não parecem ter qualquer efeito benéficocasas de apostas saque rapidoreduzir crimes", afirma. "Mas, quando há mais armas,casas de apostas saque rapidoqualquer tipocasas de apostas saque rapidointeração hostil, aumentam as chancescasas de apostas saque rapidoque alguém seja morto."
Ele cita o exemplocasas de apostas saque rapidobrigas no trânsito. "Você tem duas pessoas se agredindo. Se não há armas, elas empurram e gritam uma com a outra. Se há uma arma, é possível que alguém seja morto."
Hemenway observa ainda que, para usar uma arma, é necessário treinamento contínuo. "Você precisa ser muito bem treinado. Mesmo policiais, que são treinados, muitas vezes usam suas armascasas de apostas saque rapidomaneira inapropriada", diz.
Outro risco é ocasas de apostas saque rapidoque as armas sejam roubadas e acabem nas mãocasas de apostas saque rapidocriminosos.
"Há estudos que sugerem que não ter uma arma reduz as chancescasas de apostas saque rapidosua casa ser roubada, já que os ladrões gostamcasas de apostas saque rapidoroubar armas."
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