A sagamaquina caca niqueluma mãe que estudou Direito e virou espiã nas redes até achar assassinomaquina caca niquelfilho:maquina caca niquel

O criminoso, conhecido como Vitinho, entrou no local após ser impedido pela portaria, por estar armado com uma pistola 380. Testemunhas relataram à Polícia Civil que o rapaz teria iniciado uma discussão com participantes da festa e Maik teria tentado apartar a confusão.
Maik - que comemoravamaquina caca niquelreabilitação, após fraturar o fêmur durante um acidentemaquina caca niqueltrabalho - foi empurrado, caiu no chão e levou três tiros. Ele morreu ali mesmo, três dias antesmaquina caca niquelcompletar 20 anos. "Eu perdi o meu chão", diz Patrícia.
Logo após disparar contra a vítima, Vitinho atirou na pernamaquina caca niquelum amigomaquina caca niquelMaik e fugiu para destino desconhecido. Abalada com a morte do filho mais novo, Patrícia Gusmão vivenciou intensamente o luto nas primeiras semanas. Porém, percebeu que as investigações sobre o homicídio do filho pouco evoluíam.
"A Polícia Civil estava muito empenhada, mas sei que há outros diversos casos. Como era eu que tinha perdido meu filho e era a mais interessada nisso, decidi ir atrás do assassino."

A comerciante passou a investigar o caso por conta própria. Ela utilizou um perfilmaquina caca niquelFacebook antigo da irmã, adicionou parentesmaquina caca niquelVitinho e passou a acompanhar a rotina deles, por meiomaquina caca niquelpublicações na rede social. A primeira pista que teve foi por meiomaquina caca niqueluma prima do rapaz. "Essa moça sempre marcava o assassino nas publicações e também interagia com a namorada dele, como se estivesse passando recados, então passei a ficar atenta nisso."
A descoberta sobre o paradeiromaquina caca niquelVitinho veio após a prima dele comemorar a descobertamaquina caca niqueluma gravidez. "Ela publicou a fotomaquina caca niquelum exame e anunciou que estava grávida. Nisso, ela marcou muita gente, incluindo o assassino do meu filho. Depoismaquina caca niquelver essa postagem, tive certeza que eu estava pertomaquina caca niqueldescobrir para onde ele havia ido."
Patrícia conta que a publicação da primamaquina caca niquelVitinho mostrava o nome da clínica na qual fora feito o exame. Com base nisso, a comerciante procurou a delegada responsável pelo caso.
"Pedi que ela me ajudasse a descobrir onde ficava aquele lugar, porque seria uma ajuda importante para as investigações", relata. A Polícia Civil fez um levantamento e descobriu que a clínica estava localizada no municípiomaquina caca niquelAraputanga (MT). "Eles foram até lá e pediram, com mandado judicial, o endereço da prima do assassino."
A prisão
Depoismaquina caca niquelmonitorar a residência da jovem grávida, a Polícia Civil localizou Vitinho. O rapaz estava no local desde que fugiumaquina caca niquelCuiabá. Ele foi presomaquina caca niquel20maquina caca niqueljunho do ano passado. Durante interrogatório, confessou o crime. Depois foi encaminhado à Penitenciária Centralmaquina caca niquelMato Grosso e foi indiciado por homicídio qualificado, por ter dificultado a defesa da vítima, e motivação fútil. Em razão do tiro na perna do outro jovem, ele foi indiciado também por crimemaquina caca niquellesão corporal.

Responsável pelo inquérito policial do crime, a delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegaciamaquina caca niquelHomicídios e Proteção à Pessoamaquina caca niquelCuiabá, considera a participação da mãe da vítima como extremamente relevante para as investigações. "Ela trazia ao nosso conhecimento todas as informações que ouvia sobre o crime. Ela era como um catalizadormaquina caca niquelinformações."
A delegada frisa que a comerciante foi orientada a não tomar nenhuma atitude por conta própria. "A investigação é uma atividade que exige qualificação e muita segurança, por isso ela nunca foi incentivada a praticar os atos por si. Isso foi muito importante, porque desta forma conseguimos estabelecer uma parceria produtiva", afirma.
A prisão do rapaz representou a conclusão do capítulo inicial da buscamaquina caca niquelPatrícia por justiça. "Eu fiquei mais aliviada, mas depois que ele foi preso, fiquei acompanhando todo o caso, para ter certezamaquina caca niquelque ele não seria solto", comenta a mãe.
Condenação
O rapaz permaneceumaquina caca niquelprisão preventiva até a data do júri popular,maquina caca niquel25maquina caca niquelsetembro deste ano. Patrícia acompanhou o julgamento. "Eu queria que ele ficasse preso pelo resto da vida, para que não fizesse com outra pessoa o que fez com o meu filho."
Vitinho não possuía antecedentes criminais e argumentou à Justiça que cometeu os disparos como legítima defesa. A tese não foi acolhida pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminalmaquina caca niquelCuiabá. "Provas colhidas durante a instrução processual e ratificadas hojemaquina caca niquelplenário revelam que Elton desfechou três disparos contra Maik, dois deles, inclusive, quando ele já estava caído ao solo, circunstância apta a demonstrar o firme desejo homicida do réu", assinalou a magistrada.
A juíza reafirmou que o crime teve motivação fútil e os disparos contra Maik foram feitosmaquina caca niquelrazãomaquina caca niquelo jovem ter intervindomaquina caca niqueluma briga protagonizada pelo réu. "O comportamento da vítima não influenciou na prática delitiva, uma vez que era um dos responsáveis pelo evento e pretendia apenas evitar que ocorressem entreveros naquele local."

O Tribunal do Júri condenou Vitinho pelos crimes cometidosmaquina caca niquel1ºmaquina caca niquelmaio do ano passado. A magistrada determinou que ele continue recluso por 16 anos e cinco meses,maquina caca niquelregime inicialmente fechado. A advogada do réu chegou a solicitar que ele cumprisse a penamaquina caca niquelliberdade vigiada, mas o pedido não foi acolhido pela juíza.
Patrícia Gusmão ficou insatisfeita com a pena. "A decisão não foi o que eu esperava, pois acredito que ele estará na ruamaquina caca niquelum tempo muito menor do que 16 anos. Mas como eu já me desgastei muito com tudo isso, preferi aceitar, porque nada que seja decidido pela Justiça vai trazer meu filhomaquina caca niquelvolta."
A defesa do réu recorreu e pediu reduçãomaquina caca niquelpena. Agora o caso tramita no Tribunalmaquina caca niquelJustiçamaquina caca niquelMato Grosso e aguarda uma nova decisão.
Acalentando a perda
Desde que o filho morreu, Patrícia busca formas para seguirmaquina caca niquelfrente. O estudo foi uma das alternativas que encontrou. "Eu tinha prometido ao meu filho que um dia iria fazer Direito, por isso me dedico tanto à universidade. Ainda não sei o que farei depoismaquina caca niquelformada, porque isso nunca foi um sonho pra mim. Mas é uma forma que encontrei para homenageá-lo", diz.
Logo após a mortemaquina caca niquelMaik, a comerciante mudoumaquina caca niquelcasa - junto com os outros dois filhos e o marido - porque as lembrançasmaquina caca niquelMaik estavam por todos os lados. "Eu sempre ficava na janela olhando, porque eu acreditava que ele fosse voltar. Meus outros filhos não entendiam, mas eu tinha essa sensação."
Na nova residência, ela guardou um quarto somente para o jovem, onde colocou tudo o que pertencia a ele. O cômodo se tornou o refúgio da comerciante, que não conseguiu se desfazermaquina caca niquelnenhum item relacionado ao filho. "É aqui que venho quando não estou bem ou estou com muita saudade dele", diz, enquanto senta na camamaquina caca niquelMaik.
Em meio às lembranças, ela revela que ummaquina caca niquelseus maiores alentos é justamente ter conseguido localizar o assassino do filho. "Eu não gostariamaquina caca niquelviver tudo isso novamente, porque é muito triste. Mas eu sei que se eu não tivesse encontrado o assassino, ainda estaria buscando, até que ele fosse encontrado."








